617 resultados para KIDNEYS


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OBJETIVO: Investigar, em ratos, o efeito da S(+)cetamina na histologia renal após hemorragia intra-operatória. MÉTODOS: Vinte ratos Wistar machos, anestesiados com pentobarbital sódico, foram divididos, aleatoriamente, em 2 grupos: G1 - controle (n=10) e G2 - S(+)cetamina (n=10), submetidos a hemorragia de 30% da volemia em 3 momentos (10% a cada 10 min) 60 min após anestesia. G2 recebeu S(+)cetamina, 15 mg. kg-1, i.m., 5 min após anestesia e 55 min antes do 1.º momento de hemorragia (M1). Foram monitorizadas a pressão arterial média (PAM), temperatura retal (T) e freqüência cardíaca. Os animais foram sacrificados (M4) 30 min após o 3.º momento de hemorragia (M3). Os rins e o sangue das hemorragias foram utilizados para estudo histológico e do hematócrito (Ht). RESULTADOS: Houve redução significativa da PAM, T e Ht. Na histologia, G1=G2 na dilatação tubular, congestão e necrose. A soma total dos escores foi significativamente diferente e G2>G1. CONCLUSÃO: Hemorragia e hipotensão determinaram alterações na histologia renal. O aumento da concentração sangüínea de catecolaminas provavelmente determinou escores mais altos de alterações histológicas com o uso de S(+)cetamina.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A insuficiência renal aguda peri-operatória é responsável por elevada taxa de morbidade e mortalidade. Os fármacos alfa2-agonistas aumentam o débito urinário e promovem boa estabilidade hemodinâmica nesse período. O objetivo desta pesquisa foi estudar os efeitos renais e sobre a concentração plasmática do hormônio antidiurético (HAD) provocados pela dexmedetomidina no cão anestesiado. MÉTODO: Trinta e seis cães adultos, anestesiados com propofol, fentanil e isoflurano, foram divididos aleatoriamente em três grupos que receberam, de modo encoberto: G1 - injeção de 20 mL de solução de cloreto de sódio a 0,9%, em 10 minutos, seguida de injeção de 20 mL da mesma solução em uma hora; G2 - injeção de 20 mL de solução de cloreto de sódio a 0,9% contendo dexmedetomidina (1 µg.kg-1), em 10 minutos, seguida de injeção de 20 mL da mesma solução, com a mesma dose de dexmedetomidina (1 µg.kg-1), em uma hora e G3 - injeção de 20 mL de solução de cloreto de sódio a 0,9% contendo dexmedetomidina (2 µg.kg-1) em 10 minutos, seguida de injeção de 20 mL da mesma solução, com a mesma dose de dexmedetomidina (2 µg.kg-1), em uma hora. As variáveis renais, hemodinâmicas e a concentração plasmática do HAD foram estudadas em quatro momentos: M1 (controle) - imediatamente após o período de estabilização; M2 - após a injeção inicial de 20 mL da solução em estudo, em 10 minutos, coincidindo com o início da injeção da mesma solução, em uma hora; M3 - 30 minutos após M2 e M4 - 30 minutos após M3. RESULTADOS: A dexmedetomidina reduziu a freqüência cardíaca e promoveu estabilidade hemodinâmica, mantendo constante o débito cardíaco. Houve elevação do débito urinário no G2 e G3, em comparação com o G1. A osmolalidade urinária no G2 e G3 foi menor no M3 e M4 em relação ao M1 e M2. A depuração de água livre aumentou no G3. A concentração plasmática do HAD diminuiu no G3, apresentando valores mais baixos que os observados no G1 e G2 em M2 e M4. CONCLUSÕES: Os cães anestesiados com baixas doses de dexmedetomidina promovem diurese hídrica por inibir a secreção do hormônio antidiurético, havendo potencial para proteção renal em eventos isquêmicos.

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O presente trabalho estudou a intoxicação acidental por arsênico em um lote de 24 vacas Girolando, as quais tiveram acesso a pasto pulverizado com herbicida à base de metano arsonato ácido monossódico (MSMA). Os bovinos apresentaram apatia, anorexia e diarreia profusa. Foram necropsiados na fazenda dois animais de 14 que morreram. Os principais achados macroscópicos foram úlceras abomasais e congestão renal. No exame microscópico, as principais lesões observadas foram abomasite e omasite necro-hemorrágica multifocal acentuada e, nos rins, necrose tubular difusa. As concentrações médias de arsênico em vacas com sinais clínicos foram 1,19±0,40, 10,52±2,16 e 76,06±48,37ppm no sangue, leite e fezes, respectivamente. Os níveis de arsênico encontrados em dois animais necropsiados foram 25,58 e 23,85ppm em fígado, e 28,71 e 35,94ppm em rins, respectivamente. No feto de uma vaca necropsiada, os níveis de arsênico mensurados no fígado e rim foram 9,0 e 8,92ppm, respectivamente. A concentração de arsênico no capim do piquete pulverizado foi 111,58ppm. No Brasil, o uso MSMA na composição de pesticidas e herbicidas é permitido somente para uso agrícola, mas não pecuário. A utilização desse ou de outros produtos à base de arsênico na pecuária pode causar altos índices de mortalidade no rebanho, além de diminuição da produção e contaminação de produtos de origem animal.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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The aim of the present study was to investigate the presence of Trypanosoma cruzi in the heart, liver, lung, and kidneys, using hemoculture and PCR analysis, of mice infected with different parasite strains during the acute and chronic phases of infection. Parasitemia curves revealed strain-specific biological behaviors. For the Y and JLP strains, the acute phase of infection started at days six and ten post-infection, parasitemia peaked at days seven and 15 post-infection, the chronic phase started at days nine and 28 post-infection, and animals started dying at days 19 and 120 post-infection, respectively. When the two strains were compared, the JLP strain exhibited reduced and slower replication rates associated with a delayed peak of parasitism and reduced parasite burdens. However, parasites were detected in all studied organs using PCR analysis. The capacity of both strains to infect different organs likely influences disease pathogenesis.

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The unfavorable evolution of a young ovine during hyperimmunization process with Crotalus durissus terrificus venom was investigated in order to differentiate its origin between ophidic envenomation and copper toxicosis. Clinical, laboratory, necroscopic and histological exams as well as evaluation and measurement of heavy metals (copper) in the kidneys and in the liver were carried out. Blood counts revealed anemia and serological tests showed high levels of blood urea nitrogen, creatinine, aspartate aminotransferase, creatine phosphokinase, total bilirubin and indirect bilirubin; which indicates liver, kidney and skeletal muscle damages. At necropsy, the animal presented hepatopathy and nephropathy. Histological examination revealed renal and hepatic features that may imply copper intoxication. Copper levels were 237.8 mu g/g in the liver and 51.2 mu g/g in the kidneys. Although the amount of metal found in both organs was below the level that can cause death, according to the literature, anatomopathological signs were suggestive of copper intoxication. Therefore, the hypothesis of metal toxicosis during the hyperimmunization process became more consistent than the crotalic envenomation one.

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A variety of chemicals can adversely affect the immune system and influence tumor development. The modifying potential of chemical carcinogens on the lymphoid organs and cytokine production of rats submitted to a medium-term initiation-promotion bioassay for carcinogenesis was investigated. Male Wistar rats were sequentially initiated with N-nitrosodiethylamine (DEN), N-methyl-N-nitrosourea (MNU), N-butyl-N-(4hydroxybutyl)nitrosamine (BBN), dihydroxy-di-n-propylnitrosamine (DHPN), and 1,2-dimethylhydrazine (DMH) during 4 weeks. Two initiated groups received phenobarbital (PB) or 2-acetyl amino fluorene (2-AAF) for 25 weeks and two noninitiated groups received only PB or 2-AAF. A nontreated group was used as control. Lymphohematopoietic organs, liver, kidneys, lung, intestines, and Zymbal's gland were removed for histological analysis. Interleukin (IL)-2, IL-12, interferon gamma (IFN-gamma), tumor necrosis factor alpha (TNF-alpha), IL-10, and transforming growth factor betal (TGF-beta1) levels were determined by ELISA in spleen cell culture supernatants. At the fourth week, exposure to the initiating carcinogens resulted in cell depletion of the thymus, spleen and bone marrow, and impairment of IL-2, IL-12, and IFN-gamma production. However, at the 30th week, no important alterations were observed both in lymphoid organs and cytokine production in the different groups. The results indicate that the initiating carcinogens used in the present protocol exert toxic effects on the lymphoid organs and affect the production of cytokines at the initiation step of carcinogenesis. This early and reversible depression of the immune surveillance may contribute to the survival of initiated cells facilitating the development of future neoplasia. (C) 2003 Elsevier B.V. All rights reserved.

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The lymphoproliferative response and T lymphocyte subsets were evaluated at different stages of carcinogenesis in male Wistar, rats sequentially initiated with N-diethylnitrosamine (DEN), N-butyl-N-4(hydroxybutyl)nitrosamine (BBN), N-methyl-N-nitrosourea (MNU), dihydroxy-di-N-propylnitrosamine (DHPN) and N,N'-dimethylhydrazine (DMH) (DMBDD initiation). One group was evaluated at the 4th week and other initiated group at the 30th week. Two initiated groups were also exposed through diet to 7-acetylaminofluorene (2-AAF) or phenobarbital (PB), from the 6th until the 30th week. Two groups received only 2-AAF or PB until the 30th week. Five groups were studied to evaluate the effects of each initiator. The lymphoproliferative response was induced in vitro by concanavalin A and the percentage of T lymphocyte subsets was determined by flow cytometry, All groups submitted to initiation only, initiation plus promotion, or promotion only, developed significantly more preneoplastic: lesions than the untreated control group. The main target organs for tumor development were the liver, colon, urinary bladder, kidneys and Zymbal glands, mainly in the group treated with DMBDD + 2-AAF, There were no alterations of the lymphoproliferative response and of the T lymphocyte subsets percentage in the DMBDD-treated group at the 4th and 30th weeks. At the 30th week, the T lymphocyte subsets percentage was also not affected in the initiated groups after treatments with 2-AAF or PB. The lymphoproliferative response, however, was decreased in the DMBDD + 2-AAF group and in the groups treated only with 2-AAF or PB, the present results indicate that the initiating chemicals used in the DMBDD initiation protocol do not exert any influence on the immune system. The alteration of lymphoproliferative response induced at the advanced stage of carcinogenesis without alteration of T lymphocyte subsets may indicate that the influence of 2-AAF and PB on the immune system is functional and not toxic. (C) 2000 Elsevier B.V. Ireland Ltd. All rights reserved.

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The present study aimed to estimate the number of CD8(+) T and natural killer (NK) infiltrating cells and the expression of interleukin-10 (IL-10) and transforming growth factor beta 1 (TGF-beta1) in chemically induced neoplasms in an initiation-promotion bioassay for carcinogenesis. Male Wistar rats were treated with N-nitrosodiethylamine, N-methyl-N-nitrosourea, N-butyl-N-(4-hydroxybutyl) nitrosamine, dihydroxy-di-N-propylnitrosamine, and 1,2-dimethylhydrazine for 4 weeks. Two groups were subsequently exposed through diet to phenobarbital (0.05%) or 2-acetylaminofluorene (0.01%) for 25 weeks. An untreated group was used as a control. Immune cells and cytokines were immunohistochemically evaluated in neoplasms and in surrounding normal tissues at the liver, kidneys, lung, and small and large intestines. When compared to the respective normal tissues, an increased number of NK cells was verified infiltrating the colon, lung, and kidney neoplasms, while the number of CD8+ T cells decreased in the intestine and lung neoplasms. Expression of IL-10 was found mainly in kidney tumors. TGF-beta1 was expressed mainly in the liver and kidneys tumors. The results indicate that the differential occurrence of immune cells between neoplastic and normal tissues could be dependent upon tumor microenvironment.

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We studied the effects of islet of Langerhans transplantation (IT) on the kidney lesions of rats with alloxan-induced diabetes. Forty-five inbred male Lewis rats were randomly assigned to 3 experimental groups: group Gl included 15 non-diabetic control rats (NC), group GIT included 15 alloxan-induced diabetic rats (DC), and group III included 15 alloxan-induced diabetic rats that received pancreatic islet transplantation prepared by nonenzymatic method from normal donor Lewis rats and injected into the portal vein (IT). Each group was further divided into 3 subgroups of 5 rats which were sacrificed at 1, 3, and 6 months of follow-up, respectively. Clinical and laboratorial parameters were recorded in the mentioned periods in the 3 experimental groups. For histology, the kidneys of all rats of each subgroup were studied and 50 glomeruli and 50 tubules of each kidney were analyzed using light microscopy by two different investigators in a double blind study. The results showed progressive glomerular basement membrane thickening (GBMT), mesangial enlargement (ME), and Bowman's capsule thickening (BCT) in the 3 experimental groups throughout the follow-up. These alterations were significantly more severe in DC rats at 6 months when compared to NC rats (p < 0.01). However, the degree of GBMT, ME, and BCT observed in DC rats was not statistically different from IT rats at 1, 3, and 6 months. In addition, Armanni-Ebstein lesions of the tubules (AE) and tubular lumen protein (PRO) observed in DC rats were also observed in IT rats all over the study. These lesions were never present in NC rats. We conclude that IT did not prevent progression of kidney lesions in alloxan-induced diabetic rats within 6 months after transplantation.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Objetivo: descrever caso clínico de um lactente com insuficiência renal crônica terminal, causada por hiperoxalúria primária.Método: após revisão da literatura, verifica-se a raridade da doença; na França, a prevalência é de 1,05/milhão, com taxa de incidência de 0,12/milhão/ano. Pesquisa abordando centros especializados mundiais detectou, em 1999, 78 casos em lactentes; destes, em 14% o quadro inicial foi de uremia. A gravidade e a raridade da doença sugerem o relato deste caso.Resultados: criança de sexo feminino, com quadro de vômitos e baixo ganho de peso desde os primeiros meses de vida, desenvolveu insuficiência renal terminal aos 6 meses de idade, sendo mantida em tratamento dialítico desde então. Aos 8 meses, foi encaminhada para esclarecimento diagnóstico, apresentando déficit pôndero-estatural grave e os seguintes exames laboratoriais: uréia= 69 mg/dl, creatinina=2,2 mg/dl e clearance de creatinina= 12,5 ml/min/1.73m²SC. O exame de urina foi normal, a ultra-sonografia renal revelou tamanho normal e hiperecogenicidade de ambos os rins. A dosagem de oxalato urinário foi de 9,2mg/kg/dia ou 0,55 mmol/1.73m²SC, e a relação oxalato:creatinina, de 0,42. A biópsia renal diagnosticou presença de grande quantidade de depósitos de cristais de oxalato de cálcio no parênquima renal. A radiografia de ossos longos evidenciou sinais sugestivos de osteopatia oxalótica, e a fundoscopia indireta, sinais de retinopatia por oxalato. A criança foi mantida em diálise peritoneal ambulatorial contínua, tendo sido iniciado tratamento com piridoxina.Conclusões: a hiperoxalúria primária deve ser considerada como um dos diagnósticos diferenciais de insuficiência renal crônica em lactentes, especialmente na ausência de história sugestiva de outras patologias.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Cinqüenta camundongos suíços, brancos, com quatro semanas de idade, foram inoculados com 5x10(5) formas leveduriformes, viáveis de Paracoccidiodes brasiliensis (cepa 18). Dez destes animais tinham sido previamente imunizados com antígeno particulado de P. brasiliensis, durante quatro semanas, por injeção intradérmica. Os controles consistiram de 10 animais que foram somente imunizados e 10 inoculados com solução salina estéril. Os animais foram sacrificados após 2, 4, 7, 11 e 16 semanas. Estudamos: 1) resposta de hipersensibilidade retardada medida pelo teste do coxim plantar, 24 horas antes do sacrifício; 2) anticorpo- gênese específica avaliada pelo teste de imunodifusão dupla em gel de ágar; 3) histopatologia dos pulmões, fígado, baço, supra-renal e rins. Observamos: 1) os animais imunizados desenvolveram resposta imunecelular mais intensa que os infectados; 2) a infecção deprimiu a resposta imunecelular dos animais imunizados; 3) a histopatologia da infecção endovenosa revelou inflamação granulomatosa sistêmica e progressiva. Os animais infectados após imunização prévia apresentaram inflamação pulmonar menos extensa, com granulomas menores e com reduzido número de fungos. O presente modelo murino de paracoccidioidomicose mimetiza alguns achados da forma humana subaguda da micose (doença sistêmica com depressão da imunidade celular). O esquema de imunização extrapulmonar utilizado foi capaz de induzir certo grau de proteção do pulmão contra um desafio infeccioso pelo P. brasiliensis.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)