999 resultados para Hepatite C - Aspectos genéticos
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Pós-graduação em Odontologia Preventiva e Social - FOA
Resumo:
Background There are limited studies on the prevalence and risk factors associated with hepatitis C virus (HCV) infection. Objective Identify the prevalence and risk factors for HCV infection in university employees of the state of São Paulo, Brazil. Methods Digital serological tests for anti-HCV have been performed in 3153 volunteers. For the application of digital testing was necessary to withdraw a drop of blood through a needlestick. The positive cases were performed for genotyping and RNA. Chi-square and Fisher’s exact test were used, with P-value <0.05 indicating statistical significance. Univariate and multivariate logistic regression were also used. Results Prevalence of anti-HCV was 0.7%. The risk factors associated with HCV infection were: age >40 years, blood transfusion, injectable drugs, inhalable drugs (InDU), injectable Gluconergam®, glass syringes, tattoos, hemodialysis and sexual promiscuity. Age (P=0.01, OR 5.6, CI 1.4 to 22.8), InDU (P<0.0001, OR=96.8, CI 24.1 to 388.2), Gluconergam® (P=0.0009, OR=44.4, CI 4.7 to 412.7) and hemodialysis (P=0.0004, OR=90.1, CI 7.5 – 407.1) were independent predictors. Spatial analysis of the prevalence with socioeconomic indices, Gross Domestic Product and Human Development Index by the geoprocessing technique showed no positive correlation. Conclusions The prevalence of HCV infection was 0.7%. The independent risk factors for HCV infection were age, InDU, Gluconergan® and hemodialysis. There was no spatial correlation of HCV prevalence with local economic factors.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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A infecção pelo HEV é reconhecida como um considerável problema de saúde pública em diversas regiões do mundo. Embora caracterizada como uma infecção benigna com um curso evolutivo autolimitado, recentes estudos têm mostrado sua evolução para cronicidade em indivíduos imunocomprometidos. Além disso, tem sido verificado que nesses indivíduos a infecção crônica pelo HEV pode evoluir para fibrose hepática progressiva, culminando com o desenvolvimento de cirrose. Não existem dados acerca da prevalência da infecção pelo HEV em pacientes infectados pelo HIV no Brasil, onde a circulação deste vírus tem sido demonstrada em diversos grupos de indivíduos imunocompetentes e, até mesmo, em alguns animais provenientes de diferentes regiões do país. Com base nisso, este trabalho teve como objetivo estimar a prevalência de marcadores sorológicos e moleculares da infecção pelo HEV, bem como a padronização de uma PCR em tempo real para a detecção e quantificação da carga viral do HEV na população de soropositivos da cidade de São Paulo. Foram incluídos neste estudo soro e plasma de pacientes infectados pelo HIV (n=354), que foram divididos em grupos de acordo com a presença ou ausência de coinfecção pelos vírus das hepatites B (HBV) e C (HCV). Essas amostras foram coletadas entre 2007 e 2013. Anticorpos anti-HEV IgM e IgG foram pesquisados pela técnica de ELISA (RecomWell HEV IgM/ IgG - MIKROGEN®), e, em alguns casos, confirmados por Immunoblotting (RecomLine HEV IgM/ IgG - MIKROGEN®). Todas as amostras foram submetidas à pesquisa de HEV RNA através da PCR em tempo real padronizada. Cerca de 72% dos indivíduos avaliados pertenciam ao sexo masculino. A média de idade entre a população analisada foi de 48,4 anos. Os anticorpos anti-HEV IgM e IgG foram encontrados em 1,4% e 10,7% dos indivíduos dessa população, respectivamente. Apenas dois pacientes apresentaram positividade simultânea para anti-HEV IgM e IgG. Não houve diferença estatisticamente relevante quanto à presença de marcadores sorológicos nos grupos de estudo. Além disso, foi detectado o HEV RNA em 10,7% das amostras analisadas, entre as quais, seis apresentaram simultaneamente algum marcador sorológico (5 anti-HEV IgG e 1 IgM). A presença deste marcador foi predominante no grupo de pacientes com coinfecção pelo HCV. Através deste trabalho pôde-se constatar, portanto, que o HEV é circulante entre a população de infectados pelo HIV em São Paulo, e que o seguimento desses pacientes se faz necessário dado a possibilidade de progressão para infecção crônica e cirrose
Resumo:
Na parte média do litoral do Estado de Santa Catarina, distante aproximadamente 40 km de Itajaí em direção ao norte, ocorre um corpo de rocha ultramáfico composto principalmente por piroxenito e anfibolito, associado aos migmatitos bandados e hornblenda gnaisses regionais. O interesse geológico para o conhecimento pormenorizado de corpos de rochas ultrabásicas ou ultramáficas, principalmente de suas associações com rochas adjacentes, foi despertado há muito tempo, quando os pesquisadores verificaram várias ocorrências de áreas mineralizadas associadas a estes tipos de litologias de particular significado. Na bibliografia especializado existem importantes pesquisas neste campo. Além dos mapeamentos geológicos e estudos de mineralização, vêm sendo pesquisados os aspectos genéticos, estruturais e outros de interesse geológico, cujos trabalhos são desenvolvidos por especialistas do País e do exterior. O grande corpo ultramáfico exposto no litoral de Santa Catarina já era conhecido por Leinz e Bigarella, que em 1967 comunicaram a Bartorelli e ao autor a sua existência. Fazendo sucinta descrição dos afloramentos, localização da área e com informações de idades radiométricas, o primeiro trabalho em forma de comunicação e de cunho marcadamente preliminar foi publicado em 1969 (Bartorelli et al.), dando ênfase principalmente à variação litológica e mineralógica da unidade ultramáfica. No trabalho a que nos propusemos desenvolver nesse campo de investigação, e agora apresentado, serão tratados os aspectos geomorfológicos, petrográficos, estruturais e outros pertinentes, com breve descrição de ocorrência de uma incipiente mineralização de ferro. Complementando os objetivos, é sintetizada uma interpretação da evolução dos prováveis eventos geológicos que ocorreram na área, com apoio nas observações de campo e auxílio de idades geocronométricas. Com esses objetos à vista, o nosso interesse concentrou-se em um estudo que abrangesse as características geológicas gerais da área levantada, com ênfase ao corpo de rochas ultramáficas, e suas relações de campo,a fim de se poder interpretar possível mineralização eventualmente ocorrida e com prováveis considerações associadas à sua gênese.
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v. 45, n.2, p.152-160, abr/.jun. 2016.
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Resposta sistematizada para pergunta feita por agente comunitário de saúde, originada de teleconsultoria, sobre formas de transmissão, sinais e sintomas das hepatites virais A, B e C. Traz informações sobre os agentes causadores das hepatites virais, doenças que têm em comum o fato de infectarem as células do fígado, mas que apresentam características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais distintas. Explica como ocorre a transmissão dos vírus e fornece detalhes sobre as manifestações clínicas dos três tipos de hepatite.
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Universidade Estadual de Campinas . Faculdade de Educação Física
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A parede celular de Mycobacterium tuberculosis (Mtb) é constituída por 60% de lipídios, impedindo a passagem de uma grande quantidade de substâncias, além de desempenhar um importante papel na imunopatogênese. A apresentação desses antígenos aos linfócitos se dá por meio de moléculas do tipo CD1.Por sua vez a Apolipoproteína-E (ApoE), glicoproteína amplamente distribuída nos tecidos, pode facilitar a apresentação de lipídios pelo CD1. A ApoE possui três principais alelos ApoE- 2, 3 e 4, que codificam três isoformas de proteínas, tipos 2, 3 e 4, que possuem diferentes estruturas e funções. A presença de determinadas isoformas da ApoE está associada a doenças infecciosas, como herpes labial, dano hepático severo causado pelo vírus da hepatite C, diarréia infantil e tuberculose pulmonar. Neste contexto, avaliamos a participação da ApoE na atividade microbicida in vitro frente ao Mtb. Para tanto, foram arrolados 13 indivíduos PPD-, 17 indivíduos PPD+ e 4 indivíduos com tuberculose pulmonar ativa. O uso de plasma humano depletado de ApoE nos experimentos de atividade microbicida in vitro mostraram um aumento significante (p=0,02) no número de micobactérias (431.5 ± 81.92 UFC) quando comparado ao grupo controle (313.0 ± 74.61 UFC). Esses resultados foram confirmados por um modelo experimental utilizando esplenócitos de camundongos de camundongos C57BL/6 (815.9 ± 76.32 UFC) e animais APOE nocaute (1133 ± 86.85 UFC) (p = 0.021). Quanto à produção de IL-10, no grupo PPD+, observamos que o grupo com depleção de ApoE (866.7 ± 447.8) apresentou uma produção menor desta citocina com relação ao controle infectado (1089 ± 481.3) (p=0,023). Já em relação ao IFN-, em ambos os grupos observou-se, após 72 horas, uma tendência à diminuição da produção dessa citocina no grupo com depleção, com relação ao grupo controle. Esses dados sugerem que a ApoE tem papel distinto na ativação da resposta imune e sua ausência pode prejudicar a resposta imune frente à tuberculose
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Objectivo do estudo - Avaliar o desempenho de dois testes rápidos, um para detecção do antigénio de superfície do vírus da Hepatite B (AgHBs) e outro para detecção de anticorpos contra o vírus da Hepatite C (anti-HCV).
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OBJETIVO: Para prevenir a aquisição de infecções sangüíneas (Aids, hepatites B e C) por profissionais de saúde, recomenda-se não reencapar agulhas. Entretanto, esses profissionais não adotam essa recomendação com freqüência. O objetivo do estudo foi aplicar o modelo de crenças em saúde (MCS) para explicar este problema, relacionando o comportamento individual às crenças de suscetibilidade, severidade, benefícios e barreiras, e aos estímulos recebidos para adotar a recomendação. MÉTODOS: Por meio de questionário respondido por profissionais de enfermagem de um hospital, foram identificados: a freqüência com que reencaparam agulhas (mês anterior) e as crenças do MCS. Para mensurar as crenças, foram construídas escalas tipo Likert, submetidas à validação de conteúdo (juízes) e de constructo (análise fatorial exploratória) e à análise da confiabilidade (coeficientes alfa de Cronbach e de correlação de duas metades). A relação entre crenças e adesão à recomendação de não reencapar agulhas foi obtida pela análise de regressão. RESULTADOS: Da amostra de profissionais de enfermagem obtida por adesão (n=319), cerca de 75% relataram reencapar agulhas pelo menos alguma vez. Os profissionais de enfermagem que aderiram mais freqüentemente à recomendação de não reencapar agulhas tinham menos de dois anos de experiência profissional, percebiam menor número de barreiras e maior número de benefícios para adotar a recomendação. Esses resultados possibilitaram discutir a reformulação do treinamento oferecido pela instituição hospitalar.
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OBJETIVO: O treinamento de profissionais de saúde é uma estratégia para garantir a qualidade da atenção à saúde que deve respeitar a adequação técnica dos conteúdos e o universo conceitual dos treinandos. Efetuou-se estudo piloto para explorar a consistência da informação dos profissionais da atenção básica acerca da transmissão transfusional das hepatites virais. MÉTODOS: Aplicou-se questionário anônimo e voluntário a 190 profissionais de curso de especialização em saúde pública, entre 2003 e 2004. Os dados foram analisados segundo dois grupos ocupacionais: médicos, enfermeiros e dentistas (com 115 sujeitos;) e outros profissionais da saúde (com 66 indivíduos), comparando-se as freqüências das respostas certas e erradas de cada subgrupo pelo chi2. Nove sujeitos não informaram a ocupação. RESULTADOS: Dos profissionais avaliados, 80% eram mulheres, de 22 a 60 anos, procedentes das regiões: Nordeste (27,4%), Sudeste (35,3%) e Centro-Oeste (37,3%). A hemotransfusão foi associada às hepatites B e C por 57,5% dos respondentes; hemofilia foi associada às hepatites B e C por 55,7% dos respondentes. Dos respondentes, 74% discordaram da proposição de que as "hepatites virais não se transmitem, atualmente, por transfusão de sangue" e 16,4% concordaram. O número de respostas corretas em relação à hemotransfusão foi maior entre médicos, enfermeiros e dentistas do que entre os demais profissionais (chi2=1,2; p=0,2741). CONCLUSÕES: Os resultados foram comparados com os dados atuais sobre a transmissão das hepatites virais e a consistência das respostas acerca dos diferentes fatores de risco. A apropriação de conhecimentos sobre a transmissão transfusional desses agravos foi pouco consistente para garantir a efetivação de programas de prevenção e controle.
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Estudo transversal para verificar a prevalência de anticorpos contra hepatite em pacientes dialisados e fatores associados. Foi realizada revisão de prontuários de todos os pacientes dialisados (n=1.261) de Porto Alegre, RS, de agosto a dezembro de 2003. Os testes estatísticos aplicados foram o qui-quadrado e o teste de tendência linear. A medida de efeito foi a razão de prevalências. A análise de regressão logística múltipla foi realizada por regressão de Cox. A prevalência de anticorpos contra hepatite foi 29,1%, com prevalência maior entre pacientes atendidos em hemodiálise onde não havia separação dos soropositivos e existia reutilização do dialisador. Essa associação permaneceu mesmo após controle para fatores de confusão. Pacientes que receberam transfusão sangüínea tiveram acréscimo linear na prevalência de anticorpos. O tempo de diálise mostrou associação do tipo dose-resposta com os anticorpos contra hepatite.
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OBJETIVO: Estimar a prevalência do vírus da hepatite C (HCV) e fatores de risco associados com a co-infecção em pessoas soropositivas para HIV. MÉTODOS: Estudo do tipo transversal, descritivo e analítico, com 343 portadores do HIV atendidos em um hospital universitário de Recife (PE), no período de março a dezembro de 2003. Os pacientes foram submetidos a um questionário padronizado sobre os fatores de risco. Nas amostras de soro foram pesquisados o anti-HCV pelo ELISA, o HCV-RNA por meio da RT-PCR e a identificação dos genótipos foi realizada no equipamento ABI377 (PE Biosystems®). As análises estatísticas utilizadas foram a univariada, a multivariada e a regressão logística múltipla. RESULTADOS: A prevalência encontrada para o HCV foi de 4,1% (14/343) pelo ELISA e de 3,2 % (11/343) quando utilizada a RT-PCR. Os genótipos mais freqüentes foram 1b (45%), 3 (33%) e 1a (22%). A faixa etária com maior proporção de co-infectados foi a de 30 a 39 anos, com predomínio do sexo masculino (64,3%). Após regressão logística múltipla, apenas a variável transfusão sangüínea permaneceu como fator de risco para o HCV (OR=4,28; IC 95%: 1,44;12,73). CONCLUSÕES: A prevalência da co-infecção HIV/HCV foi baixa, a transfusão sangüínea foi um fator de risco e o genótipo 1b do HCV foi o mais freqüente.