610 resultados para Hemangioma hepático
Resumo:
INTRODUÇÃO: A trombose de veia porta foi considerada contraindicação ao transplante de fígado no passado em razão da elevada morbi-mortalidade. Diversos avanços permitiram melhora dos resultados. OBJETIVO: Revisão dos avanços e das estratégias cirúrgicas utilizadas para realização do transplante de fígado na vigência de trombose de veia porta. MÉTODO: Revisão da literatura nas bases de dados Medline, Scielo, Lilacs cruzando os descritores: portal vein thrombosis, liver transplantation, vascular complications, jump graft, graft failure, multivisceral transplant. Foram estudados a epidemiologia, fatores de risco, classificação, diagnóstico, estratégias cirúrgicas e resultados. CONCLUSÃO: A trombose de veia porta deixou de ser contraindicação para o transplante hepático. O cirurgião dispõe atualmente de uma série de estratégias para realização do transplante, variando conforme o grau da trombose. Apesar de implicar em maior morbidade e taxas de re-trombose, os resultados do transplante na presença de trombose portal são semelhantes aos observados nas séries habituais.
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OBJETIVO: Descrever uma apresentação atípica de abscesso hepático em paciente pediátrico e realizar uma revisão da literatura no que diz respeito às diferenças observadas na etiopatogenia do quadro, quando considerados os países desenvolvidos e aqueles em desenvolvimento. DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente de 13 anos, do sexo masculino, foi trazido ao pronto-socorro pediátrico devido à febre diária e à perda de peso, sem alterações ao exame físico. Na investigação realizada, o ultrassom abdominal evidenciou área heterogênea nodulariforme relativamente definida, compatível com abscesso hepático. Foi realizada drenagem cirúrgica e antibioticoterapia. No material da drenagem houve crescimento de Staphylococcus aureus sensível à oxacilina. COMENTÁRIOS: O caso demonstra a importância de o pediatra conhecer as principais causas da febre de origem indeterminada, saber desenvolver a abordagem investigativa e, frente ao diagnóstico de abscesso hepático, aferir a possibilidade de o agente etiológico ser o Staphylococcus aureus, principalmente quando houver relato de rotura da pele.
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OBJETIVO: Identificar os estilos de manejo familiar durante a experiência do transplante hepático da criança, de acordo com o Family Management Style Framework. MÉTODOS: Estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado mediante uma análise secundária de nove entrevistas semiestruturadas, previamente coletadas com oito famílias que tiveram uma criança que atravessava a experiência de transplante hepático. RESULTADOS: Pela análise, foi possível identificar cinco estilos de manejo: família ajustada, família em adaptação, família lutando, família em conflito e família em espera. CONCLUSÃO: O modelo mostrou-se útil na avaliação de famílias no contexto do transplante pediátrico e seu uso é encorajado neste e em outros cenários de doença crônica.
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OBJETIVO: A falência hepática é uma consequência da inflamação sistêmica após pancreatite aguda. Avaliou-se o efeito da reposição volêmica com soluções salinas fisiológicas ou hipertônica na produção hepática de citocinas e na expressão de proteínas ativadas por choque térmico e proteínas ligadas à apoptose durante a pancreatite aguda. MÉTODOS: Ratos Wistar foram divididos em quatro grupos: C - animais controles não submetidos à lesão e nem ao tratamento; NT - animais submetidos à indução de pancreatite aguda e não tratados; SN - animais submetidos à indução de pancreatite aguda e tratados com solução salina normal (NaCl 0,9%); SH - animais submetidos à pancreatite aguda e tratados com solução salina hipertônica (NaCl 7,5%). A pancreatite aguda foi induzida por infusão retrógrada transduodenal de taurocolato de sódio 2,5% no ducto pancreático. Após 4, 12 e 24 horas da indução da pancreatite aguda, analisaram-se, no fígado, TNF-α, IL-1β, IL-6 e IL-10, caspase-2, caspase-7, APAF-1, AIF, HSP60 e HSP90. RESULTADOS: A caspase-2 diminuiu nos grupos SN e SH (p<0,05 versus C) após 12 horas. APAF-1, AIF e HSP90 permaneceram inalterados. Após 4 horas da indução, a capsase-7 aumentou no grupo NT (p<0,01 versus C), embora se mantendo em níveis basais nos grupos reperfundidos. A HSP60 aumentou em todos os grupos após 4 horas (p<0,001 versus C). No entanto, o grupo SH mostrou menor expressão de HSP60 que o grupo SN (p<0,05). A solução salina hipertônica manteve a produção de citocinas em níveis normais. A reperfusão com volume com solução salina normal ou hipertônica, modulou significativamente a expressão de caspase-7. CONCLUSÃO: A reposição volêmica com solução salina normal ou hipertônica foi efetiva em reduzir a caspase-7. Entretanto, somente a solução salina hipertônica foi capaz de regular a produção de citocinas e a expressão de HSP60 em todos os momentos analisados.
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Introdução: vários fatores estão associados à lesão de isquemia fria (IF) e referfusão quente (RQ) no transplante hepático (TxH), tais como infiltrado de neutrófilos e linfo-plasmocitário, liberação de citoquinas inflamatórias e apoptose. Porém, pouco se conhece sobre o papel da IF/RQ em enxertos esteatóticos. Objetivo: avaliar o papel da lesão de IF/RQ no TxH em humanos comparando enxertos esteatóticos e não esteatóticos. Métodos: entre maio/02 e março/07 foram realizadas 84 biópsias pós reperfusão (2hs após RQ) e 18 pré reperfusão, totalizando-se 84 TxH em 82 pacientes. As biópsias foram agrupadas em 5 grupos, de acordo com o grau de macro e microesteatose: GEL – leve (<30%), GEM – moderada (30-59%), GEG - grave (≥60%), GEA - sem esteatose, GPR-pré-reperfusão. Nas 102 biópsias foram analisadas: porcentagens de macro e microesteatose, graus de exudato de neutrófilos (0-3) e infiltrado linfo-plasmocitário portal (0-3), índices de apoptose (métodos de Túnel e Caspase- 3) e de ICAM-1. As esteatoses macro (n=49) e microvesicular (n=74) foram individualmente analisadas e classificadas em graus leve (G1), moderado (G2) e grave (G3) e ausente (G4). Resultados: o índice de apoptose (TUNEL) foi: GEL=0.262±0.111, GEM=0.278±0.113, GEG=0.244±0.117, GEA=0,275±0.094 e GPR=0.181±0.123, p-0.07. No grupo macroesteatose índice de apoptose (TUNEL) foi: G1=0.284± 0.106, G2+3=0.160±0.109, G4=0,275±0.094, p-0.05; e no grupo microesteatose, G1=0.222±0.123, G2+3=0.293±0.108, G4=0.275±0.094, p-0.049. O GEG expressou o ICAM-1 em 83% dos casos de forma difusa. Não existiu diferença estatística entre os grupos ao analisarmos os índices de apoptose (caspase-3) e ICAM-1. Conclusão: o GEG e o grupo macroesteatose (moderado e grave) apresentaram significante redução no índice de apoptose, enquanto o grupo microesteatose (moderado e grave), significante aumento. E o GEG apresentou expressão de ICAM-1 difusamente, podendo ser estes marcadores envolvidos na lesão de I/R hepática dos enxertos esteatóticos.
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El trasplante hepático de donante vivo adulto constituye una alternativa válida para pacientes seleccionados que se encuentren en lista de espera de trasplante hepático y sus resultados cumplen con los estándares de calidad dictados por la comunidad científica. La complicación más frecuente en el donante durante los tres primeros meses postoperatorios fue la biliar, afectando al 17% de ellos. A pesar de que la mayor parte de las complicaciones aparecidas en el donante no constituyeron por definición una amenaza para su vida, el 16% de ellos sufrieron algún tipo de complicación mayor. Dos terceras partes de los receptores de un injerto hepático de donante vivo presentaron algún tipo de complicación durante los tres primeros meses postoperatorios. Pese a la morbilidad inherente a la técnica, que afectó en forma de complicación mayor al 51.6% de los receptores, la tasa de mortalidad peroperatoria fue aceptable de acuerdo con los estándares de calidad aceptados...
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Os hemangiomas infantis são os tumores mais comuns da infância, ocorrendo em cerca de 3 a 10% das crianças com ida- de inferior a um ano de idade, com predomínio no sexo feminino. Apesar da frequência destes tumores, a sua patogénese permanece pouco compreendida e a melhor abordagem terapêutica é controversa. Têm uma história natural de crescimento rápido durante a primeira infância, seguida de involução gradual, muitas vezes levando à regressão completa. Devido à sua involução espontânea, a maioria dos hemangiomas infantis não requerem qual- quer intervenção. No entanto, em 10 a 15% dos casos é necessário tratamento devido às possíveis complicações locais, compromisso fisiológico ou estético a longo prazo elevado ou risco de vida.
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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
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Hemangioma is the most common benign tumor of the liver and it is often asymptomatic. Spontaneous rupture of liver hemangiomas is a rare but potentially lethal complication. Emergent hepatic resection has been the treatment of choice but carries high operative morbidity and mortality. Recently, preoperative transcatheter arterial embolization (TAE) has been used successfully for the management of bleeding ruptured liver tumors and non-operative treatment of symptomatic giant liver hemangiomas. We report a case of spontaneous rupture of a giant hepatic hemangioma that presented with thoracic and abdominal pain and shock due to hemoperitoneum. Once proper diagnosis was made the patient was successfully managed by TAE, followed by conservative hepatic resection.
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Introducción: el trasplante hepático (TH) es el único tratamiento definitivo para la enfermedad hepática terminal crónica y patologías que no cuentan con otra alternativa terapéutica. El sangrado y el consumo de hemocomponentes se ha vinculado al descenso de la sobrevida del injerto y del paciente. Objetivo: evaluar los resultados en el consumo de hemocomponentes con la utilización de medidas y técnicas tendientes a minimizar el sangrado. Estimar la sobrevida. Material y método: se realiza un estudio descriptivo, observacional, retrospectivo de los primeros 31 pacientes sometidos a TH. Para la búsqueda de asociación entre variables de tipo cualitativo se utilizó test de chi cuadrado para un nivel de significación ?= 0,05, para el análisis de sobrevida fue utilizado Kaplan-Meyer. Resultados: se diseñó un score para analizar el consumo de hemocomponentes; en cinco pacientes (16,1%) no se transfundieron unidades de sangre desplasmatizada (u SD) y en 58,1% se consumieron de 1 a 4 u SD, con un promedio de 3,7 ± 0,6. Un solo paciente (3,2%) se trasplantó sin transfusión de hemocomponentes. A los seis meses la sobrevida corresponde a 81,3%, con un total de cinco eventos, permaneciendo vivos al final del estudio 26 pacientes. Conclusiones: las medidas para disminuir el sangrado y los requerimientos transfusionales fueron efectivos. Los resultados fueron aceptables, cercanos a los publicados a nivel internacional.
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O hemangioma infantil é um tumor endotelial benigno caracterizado por um rápido crescimento nos primeiros meses de vida e regressão espontânea nos anos subsequentes. Desde 2008, o uso do propranolol oral tem sido crescente com eficácia superior à corticoterapia sistémica e ótimo perfil de segurança, assumindo uma posição de primeira linha no tratamento do hemangioma infantil em idade pediátrica. Na presente revisão, os autores propõem uma atualização sobre as mais recentes recomendações para a abordagem dos doentes com hemangioma infantil e indicação para tratamento com propranolol oral.