856 resultados para Ensino História


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A partir de breve retomada da história dos cursos de graduao em Letras no Brasil, este artigo tem por objetivo discutir as circunstncias da consolidao dos estudos literrios na universidade. Esto no centro dessa discusso as caractersticas de duas modalidades de crtica literria. A primeira delas, conhecida como impressionista, era publicada nos rodaps de jornais nas primeiras dcadas do sculo passado. A segunda, conhecida como crtica de ctedra (Rocha, 2011), ganhou corpo aps a criao dos cursos de Letras, quando docentes universitrios, ento chamados de catedrticos, passaram a publicar textos crticos com base emnovas teorias, quase sempre assimiladas ou adaptadas do pensamento irradiado por outros pases, como o new criticism, de origem norte-americana, ou mais tarde o estruturalismo, de origem europeia. Mtodos e abordagens situavam-se em campos antagnicos, fato que se modificou mas no se extinguiu. Em diferentes configuraes, embates entre posturas antagnicas por exemplo, entre a que privilegia componentes artsticos e a que supervaloriza componentes ideolgicos persistem at o presente, refletindo-se na pesquisa e no ensino de literatura.

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Este trabalho tem como objetivo ressaltar a importncia dos contedos da disciplina História da Lngua Portuguesa para a formao do graduando do curso de Letras. O ensino de Lngua Portuguesa se d, por questes didticas, de forma recortada, sendo cada um de seus recortes (Morfologia, Fontica, Sintaxe etc.) trabalhado em semestres diferentes. A forma fragmentada de estudar a lngua parece induzir o graduando a uma viso tambm fragmentada (e fragmentria) de seu objeto de estudo, prejudicando a formao do futuro professor/pesquisador da lngua. A anlise dos fenmenos lingusticos sob a tica da diacronia em que uma alterao fontica pode, por exemplo, resultar em alteraes morfolgicas e sintticas possibilita a viso da lngua em seu funcionamento como um todo, com suas partes interagindo e se interpenetrando. Essa viso mais ampla, segundo cremos, poder capacitar o aluno para conectar as informaes de diferentes recortes, a fim de alcanar conhecimentos novos e mais complexos. Procuramos evidenciar os benefcios da abordagem diacrnica apresentando o contedo programtico da disciplina História da Lngua Portuguesa e tecendo comentrios que apontam a relevncia de cada contedo para a formao do graduando. Acrescentamos, algumas vezes, sugestes de atividades didticas com o intuito de granjear o interesse do aluno para a disciplina

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Esta tese objetiva a anlise de provas discursivas de Lngua Portuguesa de vestibulares, na perspectiva da leitura, focando a compreenso de texto, suas estratgias e os conhecimentos prvios necessrios ao egresso do Ensino Mdio. So analisadas as provas discursivas de Lngua Portuguesa da UERJ, UNIRIO, UFF e UFRJ, realizadas nos vestibulares 2006, 2007 e 2008. Parte-se das seguintes hipteses: as provas solicitam conhecimentos prvios baseados nos programas, habilidades e competncias a serem desenvolvidos no nvel mdio; a dificuldade apresentada na realizao das questes est relacionada no s ao conhecimento disciplinar de lngua portuguesa, mas tambm capacidade/estratgia de leitura dos enunciados e dificuldade de seleo e interao de diferentes conhecimentos especficos relacionados ao seu uso pragmtico. A partir de tais hipteses, propem-se os seguintes objetivos: levantar os conhecimentos especficos relativos ao ensino de lngua portuguesa; compreender a relao do processo de leitura na ativao do conhecimento prvio; relacionar o processo de avaliao do vestibular ao contexto da educao bsica; buscar explicao para as questes com nota mdia baixa. Para atingir os objetivos, contextualiza-se o ensino de Lngua Portuguesa no Ensino Mdio; aborda-se a leitura, no vis da compreenso de texto, focalizando principalmente conhecimentos prvios e inferncias; faz-se uma breve história do vestibular, seus objetivos e seu papel; a seguir, analisam-se as provas indicadas, levantando-se conhecimento prvio, habilidades e competncias envolvidas no processo de compreenso de texto. As principais concluses so: as questes das provas analisadas esto de acordo com os programas publicados pelas universidades e com os PCNs; o nvel de exigncia graduado, conforme as competncias e habilidades variadas; o conhecimento prvio organizado e esquematizado fundamental para a realizao de inferncias adequadas

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Se a escrita pessoal precisa sobreviver como habilidade individual perante as novas tcnicas de produo textual, parece-nos necessria uma anlise da escrita manual sob uma nova perspectiva. Num universo regido pelas mdias tecnolgicas, no qual o computador pode ser visto como uma verdadeira extenso do homem, qual o lugar da escrita manual na atualidade? E, ainda: acreditando que o design pode auxiliar o educador, de que forma o mesmo pode interferir na aquisio da escrita manual e na formao de uma escrita legvel e funcional? O presente projeto de pesquisa procura lanar luzes sobre este tema a partir de uma sntese dos principais modelos de escrita adotados na educao fundamental no Brasil durante o sculo XX. Para tanto, vamos elenc-los e analis-los buscando relaes e pontos comuns entre esses modelos e apontando para uma reflexo futura, calcada no campo do design e, em especial, da tipografia, tendo a aquisio da escrita como pano de fundo.

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A partir da leitura crtica de Mafalda, obra do cartunista argentino Quino, e alicerados no conceito de hegemonia de Gramsci, sobretudo na noo de contra-hegemonia, buscamos analisar as possibilidades de se construir coletivamente sentidos contra-hegemnicos no ensino de História a partir do que chamamos de crtica aos elementos caractersticos da sociedade burguesa (a democracia, o individualismo, o estmulo ao consumo, a propriedade privada, a naturalizao das diferenas, a competio, dentre outros). As contribuies de Gramsci ao campo da Educao, como o vnculo dialtico entre as relaes hegemnicas e pedaggicas, sua concepo da escola como um destacado aparelho privado de hegemonia, alm das reflexes sobre os intelectuais e sua ao pedaggica na construo/difuso/legitimao de consensos, constituem pilares fundamentais das anlises. esforo fundamental da pesquisa identificar em que medida os professores, conscientes de seus vnculos de classe e compromissados com as classes dominadas, podem atuar como educadores-intelectuais orgnicos estas classes, no mbito da escola, tornando-a uma trincheira sob o conceito gramsciano de guerra de posio contra a hegemonia burguesa. Em termos metodolgicos, foram selecionadas quinze tiras de Mafalda (divididas em onze temas os elementos que caracterizam a sociedade burguesa), presentes na obra Toda Mafalda (2002), no intuito de subsidiar as reflexes aqui esboadas. Obviamente, todo recorte ideolgico e nenhuma escolha neutra. As tiras escolhidas, longe de sintetizarem o olhar do artista argentino a respeito da burguesia, atendem aos objetivos deste trabalho.

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Esta tese versa sobre a história da implantao de uma reforma de ensino implementada durante dois governos petistas no municpio de Chapec, Santa Catarina. No desenvolvimento do texto busco, a partir das falas coletadas em entrevistas realizadas com professoras, analisar os efeitos produzidos no cotidiano docente a partir da referida reforma. Inicio o trabalho apresentando diversos momentos da história poltica e educacional brasileiros nos quais diferentes reformas de ensino foram realizadas, apontando as inter-relaes existentes entre as polticas governamentais e as polticas de educao. Em seguida, apresento o cenrio especfico Chapec no qual ocorreu a reforma estudada. Neste ponto procuro apresentar a constituio poltica do municpio e discutir a novidade que um governo, considerado progressista, pode trazer para o campo da educao. Ao final analiso as entrevistas apontando e discutindo os efeitos que a reforma do ensino provocou, a partir das consideraes feitas pelas professoras. Partindo de uma perspectiva transdisciplinar busco, auxiliada por referncias das cincias humanas e sociais (poltica, história, sociologia, economia, psicologia) e da filosofia da diferena, compor um dispositivo metodolgico que abarque a complexidade da temtica proposta. Concluo o trabalho considerando que os efeitos produzidos pela citada reforma de ensino foram variados e s devem ser considerados em sua provisoriedade.

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O presente estudo tem como tema central o trabalho docente em instituies privadas de ensino superior, em um contexto em que os trabalhadores esto subsumidos ordem do capitalismo flexvel e s suas diversas formas de dominao. Analisam-se os modos de organizao do trabalho no campo educacional, e suas repercusses na educao superior. Realizam-se consideraes sobre os sentidos de esfera pblica e esfera privada, no mbito do atual Estado burgus. Destacam-se alguns momentos da história da educao superior brasileira, e a trajetria de desenvolvimento desse nvel de ensino no Brasil e em especial no Maranho, estado que foi escolhido para ser o campo emprico da tese. Nesse percurso, d-se nfase para alguns dispositivos legais ps-LDB (1996) que facilitaram a expanso do setor privado/mercantil. O referencial terico-metodolgico assenta-se nas teorizaes marxianas e marxistas, portanto, na articulao com a pesquisa emprica, fazendo-se necessrio ultrapassar os limites das manifestaes fenomnicas, para buscar as suas razes, que, por sua vez, no so imediatamente observveis. Utiliza-se, tambm, para essa finalidade a Teoria Social do Discurso, elaborada por Norman Fairclough. A partir do estudo de campo realizado possvel identificar um contexto de intensa precarizao nas relaes de trabalho dos professores nessas instituies, com a combinao de muitos elementos, objetivos e subjetivos, no complexo cotidiano desse trabalhador, entre eles: controles e presses no cumprimento de prazos, salrios rebaixados, cobranas, constrangimentos, sofrimentos, dores, ausncia de democracia e de reconhecimento por parte dos superiores hierrquicos, sobrecarga de trabalho, desnimo, mas, tambm, transgresses de regras e normas, enfretamentos, satisfaes, prazeres, momentos de criatividade e motivao, esses ltimos componentes vividos, especialmente na relao com os alunos. Essas situaes e sentimentos que transitam entre a dualidade prazer-sofrimento geram muitas e diferentes repercusses na sade dos professores e para essa discusso lana-se mo de autores da Psicodinmica do Trabalho. Conclui-se que para se pensar a possibilidade de uma educao humanizadora e avessa perspectiva pragmtica e mercantilista, to em voga na atualidade, tornam-se necessrios a superao do modelo neoliberal, a retomada da esfera pblica como central e estratgica e a defesa do trabalho docente, permeado por dignidade, sentido e reconhecimento.

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O presente trabalho buscou fazer um levantamento histrico do Instituto Superior de Educao do Rio de Janeiro ISERJ sob o enfoque poltico-pedaggico alm de trazer conceitos e aes prticas de formao continuada dos(as) professores(as). Dentro dessa proposta, a pesquisa aborda questes relativas as Novas Tecnologias de Informao e Comunicao como uma possibilidade complementar de formao continuada dos(as) professores(as) no Colgio de Aplicao CAP-ISERJ. O estudo foi realizado a partir da metodologia de pesquisa-ao pois acredita-se que este tipo de pesquisa favorece as discusses e a produo de conhecimentos entre todos os envolvidos pesquisador(a) e participantes. Essa pesquisa propicia uma relao profunda entre as aes e as resolues de problemas num mbito coletivo, cooperativo e participativo (THIOLLENT, 1997). A pesquisa foi realizada dentro do campus de trabalho da pesquisadora o que favoreceu a interlocuo dos atores envolvidos permitindo o retorno ao meio pesquisado, no se limitando ao meio acadmico. Desta forma, foi proposto ao final do trabalho, a criao de um ambiente virtual de aprendizagem, o Campus Online, baseado nas propostas do Ensino Online (SANTOS, 2006) que difere da tradicional Educao a Distncia. A implementao do Campus Online implica em vrias questes polticas, financeiras e pedaggicas contudo motivada pelo desejo e necessidade de transformao das prticas pedaggicas.

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Esta tese procura compreender o processo de incluso escolar dos alunos com deficincia intelectual a partir das suas histórias de vida e da percepo que eles tm da escola, considerando a relao entre deficincia, escola e construo do conhecimento. A pesquisa foi realizada em uma escola do campo, pertencente rede pblica estadual do municpio de Terespolis no Rio de Janeiro. Objetivo principal foi compreender o processo de incluso das pessoas com deficincia intelectual na escola regular a partir das histórias de cinco jovens inseridos na rede regular de ensino. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa norteada pelo mtodo da história de vida, segundo os pressupostos de Glat (2009), Augras (2009), Ferrarotti (1993) e outros. O referencial terico adotado no estudo pautou-se na abordagem psicossocial da deficincia, ressaltando a relao que a pessoa com deficincia estabelece com o meio social e cultural do qual faz parte. A partir das histórias de vida dos sujeitos foi possvel compreender como os jovens narram sua trajetria escolar, com destaque para as seguintes categorias: 1) trajetria escolar, 2) o papel da escola; 3) relao com os professores e as disciplinas; 4) relao com os colegas dentro e fora da escola; 5) perspectivas de futuro e transio para a vida adulta. O estudo revelou as contradies e a complexidade do processo de incluso de alunos com deficincia intelectual em escolas comuns, particularmente quando se trata da insero de jovens no segundo segmento do Ensino Fundamental e no Ensino Mdio. Percebemos que mesmo aps anos de discusses e pesquisas sobre a incluso escolar de alunos com deficincia intelectual suas trajetrias ainda so marcadas pela cultura da incapacidade e do descrdito em relao ao que esses alunos podem fazer. As polticas de incluso, embora bastante avanadas do ponto de vista de suas concepes tericas, na prtica no se traduzem na superao de prticas homogeneizadoras de ensino e organizao do espao escolar. Esperamos que esta pesquisa contribua significativamente para o contexto da educao brasileira, seja no mbito da escola comum ou da Educao Especial, de maneira que as falas que aqui foram apresentadas ecoem e signifiquem um ponto de reflexo sobre como os sistemas educacionais e ns mesmos estamos compreendendo o processo de incluso de alunos com deficincia e outras necessidades especiais na escola e na sociedade.

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Analisar a viagem que Rocha Pombo realizou aos estados do norte do Brasil como uma estratgia de legitimao no campo intelectual o horizonte do presente trabalho. Defende-se que a travessia realizada aos estados do norte do pas representou um momento excepcional na trajetria profissional do viajante, influenciando a reviso de sua escrita historiogrfica, no movimento de luta por legitimao como autor de livros de História no campo intelectual. Da viagem, o intelectual paranaense trouxe capital simblico e cultural fundamental para a escrita de seus livros de cunho histrico, consagrando-se como autoridade para falar de temas relacionados história. A viagem modificou a maneira como o intelectual paranaense passou a escrever seus livros de história, sobretudo no que tange ao lugar dos estados do dito norte do Brasil, bem como, em livros de história regional. A excurso por diferentes estados foi interpretada como uma ao reveladora de redes de sociabilidade, apoio, prestgio, no movimento construdo pelo intelectual em busca de projeo, visibilidade e distino frente aos concorrentes do campo. Se muitos foram os viajantes que percorreram o Brasil, defende-se que uma das singularidades do viajar na experincia de Rocha Pombo foi motivao em relao ampliao do mercado consumidor e leitor das obras do autor, publicadas por diferentes editores. A excurso de um autor auxilia no entendimento das tenses e competies do mercado editorial no perodo, com especial ateno ao pblico escolar. A travessia realizada por Rocha Pombo pelo Brasil afora permite vislumbrar a existncia de diferentes experincias de instruo pelo pas, evidenciando a circulao de livros didticos e de prticas e concepes de educao no perodo, para alm da esfera da capital tida como lcus intelectual e vitrine do progresso e da modernidade. A anlise do registro e da prtica da viagem em Rocha Pombo o circunscreve no movimento coletivo de diferentes sujeitos e debates acerca da necessidade de projetos de educao para o povo, na constituio de um pas que se pretendia grande, encontrando na diversidade a constituio enquanto povo e nao.

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Este trabalho tem como temtica as polticas curriculares circunscritas anlise de processos articulatrios no campo disciplinar da História. Defendo que a Teoria do Discurso de Ernesto Laclau mais potente para a compreenso de como sujeitos atuam na produo de polticas e de como seus significados so discursivamente produzidos e hegemonizados. Articulo os aportes terico-metodolgicos da Teoria do Discurso aos do Ciclo Contnuo de Produo de Polticas de Stephen Ball, retomando sua defesa de currculo como texto, mas questionando o risco de reintroduo de uma centralidade no processo de significao das polticas. De igual modo, articulo Teoria do Discurso os aportes da História das Disciplinas Escolares de Ivor Goodson, recuperando sua defesa de que significados disciplinares so negociados nos processos de hegemonizao, mas questionando o risco de essencializao dos sujeitos bem como sua subjetivao anterior articulao poltica. Com essa construo terica hbrida, defendo a concepo de currculo como poltica cultural discursiva e a delimitao de um campo discursivo disciplinar da História como campo ressignificador das polticas curriculares. Reforo os argumentos sobre as potencialidades da Teoria do Discurso a partir de analogias com a linguagem, conferindo centralidade aos conceitos imbricados de metonimizao e metaforizao e de lgica do significante. A partir de uma das ferramentas da Lingustica de Corpus, o programa Wordsmith Tools 5, submeto anlise, por um de seus instrumentos o Concord , o material emprico selecionado. Assim, identifico nas edies da Revista Brasileira de História e da Revista História Hoje publicaes da Associao Nacional de História (ANPUH); em Pareceres, Diretrizes, Orientaes e Parmetros Curriculares, dentre outros textos chancelados pelo Estado brasileiro no perodo compreendido entre os anos de 1960 e 2010; e, em seis entrevistas, a forma como nesses textos se significa conhecimento histrico, destacando a superposio de sentidos. Por fim, defendo, como nos processos de significao, sentidos se deslocam e se condensam simultaneamente, tornando hegemnica a concepo embutida na metfora de História como construo. Identifico processos de subjetivao nos quais atores sociais, defendendo a centralidade do conhecimento histrico, constituem uma identidade da História, antagonizando-se a outros que constituem uma identidade pedaggica na luta pela hegemonizao de sentidos nas polticas curriculares.

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O presente trabalho tem por objetivo problematizar a concepo de Ensino Mdio Integrado que fundamentou a revogao do Decreto n. 2.208/07 do governo Fernando Henrique Cardoso pelo de n. 5.154/04, promulgado durante a gesto presidencial de Luis Incio Lula da Silva. Para isto, situa o tema no contexto das reformas educacionais dos anos de 1990 e 2000 luz das transformaes que marcam o capitalismo contemporneo. Em seguida, considerando que a concepo de Ensino Mdio Integrado afirma estar fundamentada sobre os conceitos de educao politcnica, escola unitria e formao omnilateral, busca resgatar os autores originais dessas ideias, quais sejam, Karl Marx, Antonio Gramsci e, no Brasil, principalmente Dermeval Saviani. Alm disso, com base em Karl Marx e Gyrgy Lukcs, prope uma breve discusso das premissas filosficas sobre as quais o pensamento educacional desses autores se sustenta, a saber, a concepo de homem como ser social que se produz pela mediao do trabalho; e a concepo de cincia e/ou conhecimento como teleologias secundrias que se constituem na história como condio sine qua non para o contnuo desenvolvimento do gnero humano e da sociedade. Por fim, com base em textos oficiais do Ministrio da Educao e em alguns textos acadmicos de autores que estiveram diretamente envolvidos com este ministrio, problematiza a concepo de Ensino Mdio Integrado que atravessou o debate poltico sobre a revogao do Decreto n. 2.208/97. guisa de concluso, prope algumas reflexes a respeito dos limites e possibilidades do Ensino Mdio Integrado enquanto proposta de travessia para uma sociedade que tenha superado a diviso de classes, bem como suas virtudes e tenses frente proposta de educao politcnica.

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Esta dissertao apresenta uma narrativa sobre o Setor de Psicologia Social da Universidade Federal de Minas Gerais, pretendendo resgatar a constituio do ensino da Psicologia Social nesta Universidade e o seu desenvolvimento como teoria e prtica profissional. Este estudo enfocar o perodo de 1964, incio do Setor, at o ano de 1992, data em que foi aprovado o Mestrado em Psicologia na UFMG, momento em que vrios integrantes do Setor mudaram para outros Departamentos ou Universidades, compreendendo-se assim, como momento final do grupo. Este trabalho, utiliza-se da metodologia histrica, a partir de anlise de documentos e entrevistas, visando a compreenso das condies da emergncia do grupo, o desenvolvimento de suas atividades prticas e tericas, seu percurso e os motivos pelos quais este grupo no permaneceu.

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Admitindo a produo esttica como uma importante condio da existncia humana, no difcil entender a importncia de se dar voz juventude que tem uma produo potica rica, ainda desconhecida e pouco explorada seu favor. Dar voz, aqui, sobretudo s suas imagens visuais, criar oportunidades de explorar a eloquncia e as significaes dessa literacia visual especfica (Gil, 2011) e dar ouvidos ao que nos gritam tais imagens. A pagada aqui defendida se estende aos gadgets, s telas de celular, computadores, videoclipes, games, mangs, entre tantas outras fontes visuais e comportamentais. Assim, no permanente processo de ressignificao da escola, nos parece promissor o mximo aproveitamento das imagens que constituem a cultura visual que envolve o cotidiano dos estudantes. Esperamos que esta pesquisa mostre um pouco da riqueza, fora ou energia cultural que existe no universo da pichao e a pertinncia de sua reflexo em sala de aula como um caminho de elucidao no apenas dos seus aspectos estticos e plsticos mas, tambm redefinir o papel poltico da afirmao de padres esttico-culturais e assim fortalecer o dilogo com os jovens estudantes periferizados

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A presente dissertao se prope a contribuir para as anlises dos processos ligados implementao das leis 10639/03 e 11645/08. Questionamo-nos acerca dos desdobramentos do imperativo das leis nos livros didticos de história, sobretudo, no uso do conceito de colonizador no processo de explicao da relao entre diferentes povos e culturas nas colees da disciplina história. Como esto descritas essas relaes? H mudanas institucionalizadas pelo PNLD ou pelas leis: que descries de significados culturais, polticos os sujeitos implicados nos eventos de ocupao do territrio americano so apresentados nos manuais de ensino de história? Buscamos entender quais as relaes de colonialidade do saber se estabelecem na sistematizao dos contedos de história, tendo em vista que os atos de colonizao envolvem dinmicas que se chocam com as premissas hierrquicas simplificadas nos processos de ensino de história na escola de acordo com as descries dos livros didticos. As maneiras pelas quais o colonizador rotulado como conquistador, supervalorizando a dimenso europeia do processo e subvalorizando os referenciais da cultura local representados nos povos pr-colombianos so problematizadas nessa dissertao sob duas perspectivas: (1) a superficializao das relaes hierrquicas nos processos de colonizao, dessa forma, inscrita no feixe de possibilidades que corrobora com as estratgias de perpetuao das simplificaes das funes dos atores sociais no perodo colonial descritas nos manuais didticos de história; (2) ou como reao prtica ou simplista, como estratgia que modifica a realidade histrica social ao sabor das convenincias polticas, suas relaes de poder e desenvolvimento de polticas pblicas. A pesquisa fundamentou-se na anlise de uma coleo de livro didtico de história para o ensino mdio (1 ao 3 anos) mais usadas efetivamente nas escolas pblicas do municpio de Cabo Frio, Estado do Rio de Janeiro. A pesquisa delimita dois eixos, o primeiro, por meio da anlise do histrico das legislaes 10639/03 e 11645/08, leis nas quais so baseadas as regulamentaes sobre o ensino tnico-racial e grande parte das discusses sobre aes afirmativas no Brasil; um segundo, no qual se estabeleceu investigao aos sentidos atribudos ao que se define como colonizador e a percepo de quais so as descries classificadas como colonialidade do saber histrico nos livros didticos. Tal discusso sobre o colonizador pode contribuir na reflexo crtica sobre a institucionalizao do saber histrico escolar do livro didtico e de normalizao nacional como os PNLDs, quanto s disputas de poder que ocorrem entre os atores polticos no processo de justificativa histrica das polticas pblicas como as aes afirmativas.