927 resultados para Enfermagem Ensino auxiliado por computador


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Trata-se de uma reviso bibliogrfica na modalidade integrativa, enfocando estudos que abordam a temtica relacionada consulta de enfermagem permeada em aes educativas pacientes com insuficincia cardaca (IC). Foi delimitado o problema de pesquisa: qual seria a contribuio da consulta de enfermagem visando o controle e gerenciamento dos sinais e sintomas nos pacientes portadores de IC? Os objetivos propostos pelo estudo foram descrever as caractersticas da produo encontrada que abordam a consulta de enfermagem baseada na educao em sade no paciente com IC, e avaliar as intervenes mediante as estratgias utilizadas na consulta. A estratgia de busca ocorreu atravs do Portal Capes nas bases de dados Lilacs, Scielo, Scopus, Pubmed e Web of Science. O levantamento bibliogrfico abrangeu as publicaes nacionais e internacionais, de janeiro de 1995 a julho de 2012. Foram identificados 769 artigos, sendo excludos 739 por diferentes motivos, restando 30 artigos que compuseram a amostra final do estudo. A anlise dos estudos permitiu identificar que os mesmos foram publicados com maior frequncia pela comunidade internacional (63,33%) e que as publicaes se intensificaram a partir de 2003. Em relao identificao dos autores, 66,6% so enfermeiros, 20,0% so mdicos e enfermeiros e 13,3% so mdicos. Houve um predomnio de estudos quantitativos (86,6%). As principais estratgias de ensino identificadas e direcionadas pacientes com IC foram: orientao individual, monitorizao telefnica, visita domiciliar, impressos, orientaes em grupo e recurso audiovisual. Dentre as principais abordagens envolvendo a educao em sade e aes de enfermagem pacientes com IC destacamos a educao para o conhecimento da doena, monitorizao dos sinais e sintomas de descompensao, orientao para o uso de medicamentos e educao para aderncia de medidas no farmacolgicas. Conclumos que a consulta de enfermagem permeada em aes educativas nos pacientes com IC aumenta a aderncia ao tratamento, reduz as taxas de morbimortalidade incluindo as reinternaes, diminui os custos com a sade e melhora a qualidade de vida dos pacientes.

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A prevalncia de dor lombar e cervical na adolescncia to elevada quanto nos adultos e seu incio, na adolescncia, aumenta o risco de desenvolver dor crnica na vida adulta. Existem poucos estudos que tenham investigado como so os hbitos posturais dos adolescentes durante o tempo que esto em atividades passivas em casa e se esses hbitos esto associados dor lombar e dor cervical. Objetivo: Investigar a prevalncia de dor lombar (DL) e de dor cervical (DC) em adolescentes e suas associaes com hbitos posturais domiciliares enquanto esto assistindo a TV e/ou usando o computador. Mtodos: Estudo transversal com adolescentes de uma escola pblica de ensino mdio do Rio de Janeiro. Os estudantes responderam questes relativas a variveis sociodemogrficas, ao estilo de vida, aos hbitos posturais (ilustraes), ao tempo assistindo a TV, ao tempo usando o computador, ao tempo usando o videogame e sobre a presena da DL e da DC. Foi utilizada regresso logstica multivariada para analisar a associao entre hbitos posturais domiciliares e dor lombar e cervical. Resultados: Foram 1102 participantes. A prevalncia de DL foi de 46,8% (18,2% dor lombar crnica [DLC] e 28,6% dor lombar aguda [DLA]. A prevalncia de dor cervical aguda (DCA) foi de 32,9%. Posturas slump (excessivamente relaxadas) ao assistir a TV e ao usar o computador de mesa estiveram associadas com DLC (RC [razo de chances] 3,22, IC 95% 1,38 7,5 e RC 1,7, IC 95% 1,06 2,73). Participantes que assistiam a TV sentados na cama tiveram uma RC de 2,14 (IC 95% 1,06 4,32) para DLA e os que usavam o notebook em decbito ventral na cama tiveram uma RC de 2,26 (IC 95% 1,02 5,01) para DLA. Os participantes que assistiam a TV em decbito dorsal por 2 horas ou mais tiveram uma RC de 6,21 (IC 95% 1,45 26,52) para DCA. Aqueles que disseram que mudavam de postura com frequncia, ao usar o computador de mesa por 2 horas ou mais, tiveram uma RC de 0,34 (IC 95% 0,14 0,85) para DCA. Concluso: Os nossos achados apoiam a elevada prevalncia de DL e de DC na adolescncia e adicionam a associao com os hbitos posturais domiciliares.

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Jogos educacionais constituem em uma importante ferramenta de ensino na rea de Engenharia de Software, onde, muitas vezes, os alunos no passam por nenhum mecanismo de treinamento prtico. Um jogo educacional de qualidade tem que ter objetivos educacionais bem definidos, motivar os alunos e efetivar a aprendizagem dos contedos. A aplicao de jogos no Ensino de Engenharia de Software deve ser realizada de forma sistemtica e controlada com base em avaliao. A tcnica Estatstica de Experimentao permite a medio e a anlise das variveis envolvidas no processo de aplicao de jogos para que estes possam ser aplicados com qualidade. Para definir melhor os experimentos no uso de jogos para o ensino de Engenharia de Software, este trabalho prope diretrizes para o planejamento de experimentos em jogos educacionais, de forma que permita verificar a influncia e a significncia da utilizao desses jogos no ensino e aprendizado dos conceitos de Engenharia de Software. Um experimento com o SimulES-W foi realizado seguindo essas diretrizes, onde foi possvel ser demonstrada sua aplicabilidade e simplicidade em sua definio. A experincia de uso do SimulES-W mostra que aprender com jogos de computador divertido, interativo e que, apesar dos resultados obtidos no serem significativos estatisticamente, de certa forma contribui para o ensino da Engenharia de Software, no sendo necessariamente um conhecimento prvio do contedo.

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Este estudo refere-se s evidncias de necessidades de autocuidado de militares com hipertenso sistmica da Marinha do Brasil. A hipertenso arterial uma das doenas crnicas mais frequentes, de maior prevalncia no mundo e a sua evoluo leva a complicaes que comprometem todos os sistemas orgnicos. Neste sentido o problema apresentado : como se caracterizam as necessidades de autocuidado de militares hipertensos da Marinha do Brasil. Para tanto, o objetivo geral da pesquisa foi: Discutir as necessidades de cuidado no processo sade/adoecimento do militar da Marinha do Brasil e os objetivos especficos: Descrever as caractersticas sociodemogrficas e de autocuidado dos militares atendidos no ambulatrio de cardiologia do HNMD; Identificar atravs dos depoimentos dos militares, as necessidades de autocuidado e; Propor estratgias de autocuidado em sade aos militares. O referencial terico utilizado foi o Modelo de Promoo de Sade de Nola J Pender. Trata-se de um estudo misto de carter exploratrio e descritivo, realizado no ambulatrio de Cardiologia do Hospital Naval Marcilio Dias, no municpio do Rio de Janeiro, no perodo de julho a agosto de 2014. Os sujeitos do estudo foram 20 militares hipertensos da Marinha do Brasil com idade acima dos 25 anos. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada, em seguida, submetidos anlise de contedo de Bardin, emergindo trs categorias e subcategorias assim denominadas: Primeira: Evidncias de necessidades de autocuidado. Segunda: Identificao situacional da sade dos militares com a subcategoria: A experincia do autocuidado para o militar com HAS. Terceira: Interesse pelo autocuidado com duas subcategorias: Interesse pelo aprendizado e Estratgias para o aprendizado do autocuidado. O perfil dos participantes caracterizou-se da seguinte maneira: Dos 20 militares, 19 so homens e 1 mulher, sendo 3 da ativa e 17 da reserva, a maioria so casados, idosos, de etnia parda e crena religiosa crist, possuem ensino mdio completo, com remunerao acima de 4 salrios mnimos, residindo em local com saneamento bsico. Quanto ao autocuidado referido pelos participantes: a maioria controla o uso de sal, ingesta hdrica adequada, utilizam alimentao balanceada, praticam algum tipo de exerccio dirio, a maioria referiu uso regular de anti-hipertensivos, e procura pelos servios de sade, quando necessrio. Conclui-se que apesar do autocuidado referido, estes esto aqum s necessidades de sade e no atendem s demandas de autocuidado necessria manuteno da vida. Apesar de diversos fatores contriburem para desmotivar os militares em relao ao autocuidado, eles apresentam interesse em aprender novas tecnologias de cuidar para adequao de sua sade atual e melhora da qualidade de vida. Para atender s necessidades de autocuidado identificadas, sugere-se planejamento das aes estratgicas de promoo sade conjunta, com a equipe multiprofissional, instituindo a consulta de enfermagem, avaliao do autocuidado, preveno dos fatores de risco e acompanhamento regular para anlise das mudanas efetivas dos hbitos de vida saudveis.

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Estudo possui como objeto a contribuio da residncia em enfermagem para a formao de especialistas na percepo de egressos de uma instituio publica. O problema do estudo foi elaborado a partir das seguintes questes norteadoras: qual a contribuio da residncia em enfermagem para a formao de especialistas na viso dos egressos? Os egressos da residncia em enfermagem vm aplicando os conhecimentos e as competncias obtidas durante a residncia na sua rea de atuao? Quais as contribuies da residncia em enfermagem para a identidade do enfermeiro especialista? Os objetivos do estudo foram: Identificar a contribuio da residncia em enfermagem para a formao de especialistas na viso de egressos; descrever a aplicao dos conhecimentos e competncias obtidas pelo residente de enfermagem na rea de atuao; e analisar as contribuies da residncia em enfermagem para a identidade do enfermeiro especialista. Metodologia: estudo qualitativo, descritivo, exploratrio, tendo como campo um uma instituio de ensino superior, situada no municpio do Rio de Janeiro. Participaram do estudo 25 egressos do curso de residncia de uma instituio pblica a partir dos critrios de incluso estabelecidos. O projeto atendeu as exigncias do Comit de tica em Pesquisa em ateno a Resoluo 466/12. A coleta de dados ocorreu no primeiro semestre de 2014. No tratamento dos depoimentos foi aplicada a tcnica de Anlise de Contedo, cujos resultados foram discutidos a luz do suporte terico adotado. Os resultados evidenciaram que a residncia na concepo dos egressos uma opo do recm-graduado de capacitao e ingresso no mercado de trabalho no intuito de aprofundar os conhecimentos tericos e prticos em determinada rea do saber. Para o grupo a residncia configura-se como uma estratgia relevante em termos de desenvolvimento de competncias de cunho tcnico e gerencial, diminuindo a defasagem dos contedos no obtidos na graduao, principalmente no que dizem respeito ao cuidado de pacientes de alta complexidade e manuseio de tecnologias de ponta. Neste sentido, a residncia contribuiu para outros fatores de ordem subjetiva como identidade e realizao profissional como tambm em relao a satisfao e reconhecimento pelo trabalho realizado junto aos pacientes e instituies onde atuam. Por outro lado os egressos apontaram problemas de ordem institucional vivenciados no perodo em que realizaram o curso, principalmente no tocante a precarizao da fora de trabalho em termos de pessoal e inadequao das condies de trabalho. Concluiu-se que apesar das inestimveis contribuies da residncia para o aprimoramento tcnico, gerencial e relacional do enfermeiro recm-formado e sua insero no mundo do trabalho com maior segurana e conhecimento do que ser enfermeiro, h necessidade de ampliar a discusso sobre fatores de ordem estrutural que interferem no processo de formao. E, dentre eles, a precarizao da fora de trabalho e condies de trabalho inadequadas que interferem no processo de capacitao. Todo esforo deve ser realizado pelas instituies responsveis pelos programas de residncia no intuito de fornecer condies adequadas de formao, o que pode repercutir na motivao, satisfao e maior adeso a esta forma de capacitao em servio.

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Este estudo, de cunho histrico-social qualitativo, com abordagem na histria do tempo presente, tem por objeto o processo de implantao do Curso de Especializao em Enfermagem Obsttrica na Modalidade de Residncia da Secretaria Municipal de Sade do Rio de Janeiro/Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) no perodo de 2004 a 2006, sendo o marco inicial o ano que a primeira turma comeou o Curso, e o marco final o ano de concluso da referida turma. Os objetivos da pesquisa so: descrever as circunstncias de implantao do Curso de Especializao em Enfermagem Obsttrica na Modalidade de Residncia na cidade do Rio de Janeiro; analisar as estratgias desenvolvidas pelos professores, preceptores e residentes para a implantao do curso na Faculdade de Enfermagem da UERJ e nos campos clnicos. O estudo foi pautado nos conceitos de poder simblico, espao social, campo social, capital, luta simblica e habitus do socilogo Pierre Bourdieu. O mtodo utilizado foi histria oral temtica. A anlise foi realizada mediante a ordenao, classificao e articulao dos documentos escritos e orais com o referencial terico. Os resultados da pesquisa apontam que no perodo estudado havia um contexto favorvel implantao do curso de Especializao em Enfermagem Obsttrica na modalidade de Residncia, pois houve, em 2005, a promulgao da lei que instituiu Residncia em rea Profissional de Sade, como modalidade de ensino de ps-graduao lato sensu, voltada para a educao em servio e destinada s categorias profissionais que integram a rea de sade, excetuada a mdica. Desse modo, essa modalidade de ensino constitui-se em um programa de cooperao intersetorial para favorecer a insero qualificada dos jovens profissionais da sade no mercado de trabalho, particularmente em reas prioritrias do Sistema nico de Sade, como era o caso da rea da sade da mulher. Assim, os professores que estavam envolvidos com o direcionamento poltico pedaggico do Curso escolheram estrategicamente os campos de prtica que tivessem enfermeiras obsttricas inseridas no cuidado ao parto e nascimento e sustentaram as disciplinas de Histria da Obstetrcia; Gnero, Sexualidade e Enfermagem, e Enfermagem Obsttrica como norteadoras conceituais do projeto poltico-pedaggico, a fim de atualizar o habitus dos residentes. As preceptoras diretamente inseridas no campo clnico contriburam para garantir a presena contnua de uma supervisora enfermeira nos setores de realizao das prticas pelos residentes, visando a reproduo do modelo humanizado, alm de contribuir tambm com a complementao do contedo terico. Seguindo o direcionamento poltico-pedaggico do curso, a principal estratgia desenvolvida pelos residentes foi a busca pela ampliao do capital cientfico com intuito de adquirir maior poder no campo. Conclui-se que as estratgias utilizadas por todos os agentes implantaram o Curso de Especializao em Enfermagem Obsttrica na Modalidade de Residncia. Esse curso, reconfigurou o ensino da enfermagem obsttrica na Faculdade de Enfermagem da UERJ, pois aproximou a academia com os servios, gerando uma corresponsabilidade dos agentes envolvidos na formao. Essa corresponsabilidade, por sua vez, facilitou a insero dos egressos nos campos obsttricos do Sistema nico de Sade.

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Trata-se de um estudo cujo objeto foi a caracterizao sociodemogrfica e ocupacional dos egressos da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ENF/UERJ). Objetivos: a) Caracterizar os egressos do curso de graduao em enfermagem da ENF/UERJ com relao s situaes sociodemogrfica e ocupacional e b) analisar os resultados acerca das caracterizaes sociodemogrfica e ocupacional dos egressos de enfermagem da ENF/UERJ. Mtodo: Pesquisa quantitativa, transversal e observacional, cujo projeto foi aprovado pelo Comit de tica e Pesquisa sob o nmero 360.021. A coleta de dados ocorreu no perodo de dezembro de 2013 a maio de 2014 e foi realizada com egressos das turmas graduadas entre o primeiro semestre de 2000 e o segundo semestre de 2010. Para coleta de dados foram utilizadas as estratgias presencial e on-line, atravs de um questionrio autoaplicvel. Aps aplicao do questionrio, no formato impresso ou por meio do envio aos e-mails dos egressos, obtiveram-se 147 questionrios respondidos. Para anlise dos dados, aplicou-se o teste exato de Fisher, considerando valor de p significativo ≤ 0,05. A populao foi dividida em dois grupos (G1 e G2), tomando-se por base a diviso equilibrada das 22 turmas pesquisadas (11 turmas no G1 e 11 no G2). Resultados: Populao com o predomnio do sexo feminino (88,4%), mdia de idade de 32 anos ( 1), maioria residindo no Estado do Rio de Janeiro (96,6%), com renda familiar ≥ 3 salrios mnimos (96,6%) e at trs dependentes da renda (81%). A maioria possua mais de um emprego (53,7%) e cumpria carga horria de trabalho semanal superior a 30 horas (80,3%). No houve diferena quantitativa entre os grupos em relao s escalas de trabalho diurna e noturna. Sobre as diferenas entre os grupos G1 e G2, verificou-se aumento significativo dos egressos com vnculos laborais no celetista e no estatutrio (p = 0,0244) no G2; reduo do salrio dos enfermeiros que constituram o G2 (p = 0,0015); e aumento da atuao na rea hospitalar dos egressos inseridos no G2 (p = 0,0018) quando comparados sade pblica, pesquisa e ao ensino. Concluso: A rea hospitalar ainda o grande empregador de enfermeiros, apesar de haver uma poltica governamental para aquecer a rea de enfermagem em Ateno Bsica. Os efeitos do neoliberalismo e a consequente precarizao das condies de trabalho impactaram negativamente nos participantes do estudo. Isso porque houve aumento de vnculos no convencionais entre os grupos, no decorrer do tempo, e, apesar da multiplicidade de vnculos, a renda como enfermeiro, entre os grupos de egressos, foi reduzida. Verificou-se ainda um absentismo significativa nos grupos (24%), em especial por motivo de doena, fato que preocupa, considerando que os egressos investigados eram jovens, em plena fase produtiva e com expectativa de pouca ou nenhuma morbidade.

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O objeto deste estudo trata do impacto do ambiente de trabalho no processo de sade-doena dos trabalhadores de enfermagem de uma unidade ambulatorial especializada da cidade do Rio de Janeiro. Os objetivos foram: identificar os riscos ocupacionais no ambiente laboral dos trabalhadores de enfermagem da unidade em estudo; descrever a percepo do trabalhador de enfermagem sobre os impactos dos riscos ocupacionais em sua sade; analisar o ambiente laboral destes trabalhadores com vistas identificao de fatores de riscos que interferem negativamente na sade; propor medidas de preveno para minimizao de impactos negativos na sade dos mesmos, com destaque para a elaborao do Mapa de Riscos. Como suporte terico, foram abordados conceitos e pressupostos relacionados s doenas do trabalho e sua relao com riscos ocupacionais, contextualizando-os com a configurao do mundo do trabalho em sade, sua organizao e processo laboral, assim como as vivncias de prazer e sofrimento que podem alterar a sade dos trabalhadores. Pesquisa exploratria e descritiva, de natureza qualitativa. Os sujeitos foram 40 trabalhadores de enfermagem, incluindo enfermeiros, tcnicos e auxiliares de enfermagem. Os instrumentos de coleta foram a entrevista semiestruturada e a observao no participante, aplicados entre maro/abril e junho/setembro de 2011, respectivamente. E cruzando as informaes coletadas a partir dos dois instrumentos, buscou-se captar dados que possibilitasse a elaborao do Mapa de Risco dos setores com mais problemas em termos de deixar vulnervel a sade dos trabalhadores, sendo elaborado Mapa de Risco da UCAMB e da CME. Enfatiza-se que houve assinatura prvia do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e que a pesquisa foi aprovada pelo comit de tica do Hospital Universitrio Pedro Ernesto sob nmero de protocolo 2528. O mtodo de anlise escolhido foi do tipo: anlise temtica de contedo, o qual possibilitou o surgimento de trs categorias: riscos ocupacionais visveis e invisveis para o trabalhador de enfermagem; o processo de adoecimento do trabalhador no e pelo trabalho; melhorias das condies de trabalho: contribuies para proteo da sade dos trabalhadores. Os resultados evidenciaram que o risco mais freqentemente revelado foi de acidente, principalmente por materiais perfurocortantes, seguidos de exposio aos riscos biolgicos. Porm, houve sujeitos que no perceberam a presena dos riscos ou reduziam a gravidade dos mesmos para o processo sade-doena. As repercusses dos riscos ocupacionais no corpo dos trabalhadores foram identificadas como: estresse, varizes e distrbios osteomusculares. Algumas sugestes elaboradas pelos sujeitos para a melhoria das condies de trabalho foram: realizao de reformas estruturais, modernizao dos equipamentos, incremento quantitativo dos recursos humanos, melhoria na organizao do trabalho, implementao de um Ncleo da Sade do Trabalhador. Considera-se que os objetivos deste estudo foram atingidos, no entanto, existe a clareza de que h muito a ser pesquisado sobre riscos ocupacionais e suas repercusses nos trabalhadores, assim como as intervenes necessrias para a preveno e promoo da sade do trabalhador. Sugerem-se novas pesquisas, como tambm repensar nas estratgias de ensino de formao dos trabalhadores de enfermagem, e tambm se faz relevante a participao da categoria em movimentos sociais para a construo de polticas pblicas nesta rea.

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Estudo de comparao entre dois mtodos de coleta de dados, atravs da aplicao de um software, para avaliao dos fatores de risco e danos no trabalho de enfermagem em hospital. Objetiva analisar o uso do software (eletrnico) em comparao com o uso do instrumento impresso. Trata-se de um estudo estatstico, descritivo com abordagem quantitativa, desenvolvido nas enfermarias dos Servios de Internaes Clnicas e Servios de Internaes Cirrgicas de um Hospital Universitrio, no estado do Rio de Janeiro. A populao do estudo foram os trabalhadores de enfermagem das unidades. A amostra foi definida por meio de amostragem no-probabilstica e alocao da amostra ocorreu de forma aleatria em dois grupos, denominados grupo impresso e grupo eletrnico, com 52 participantes cada. Previamente a coleta de dados foram implementadas estratgias de pesquisa denominada teaser, atravs da comunicao digital aos trabalhadores. Posteriormente, foi ofertado aos participantes do formato impresso o questionrio impresso, e os participantes do formato eletrnico receberam um link de acesso a home page. Os dados foram analisados atravs da estatstica descritiva simples. Aps a aplicao do questionrio nos dois formatos, obteve-se resposta de 47 trabalhadores do grupo impresso (90,3%), e 17 trabalhadores do grupo eletrnico (32,7%). A aplicao do questionrio impresso revelou algumas vantagens como o nmero de pessoas atingidas pela pesquisa, maior interao pesquisador e participante, taxa de retorno mais alta, e quanto s desvantagens a demanda maior de tempo, erros de transcrio, formulao de banco de dados, possibilidades de resposta em branco e erros de preenchimento. No formato eletrnico as vantagens incluem a facilidade de tabulao e anlise dos dados, impossibilidade de no resposta, metodologia limpa e rpida, e como desvantagens, o acesso internet no perodo de coleta de dados, saber usar o computador e menor taxa de resposta. Ambos os grupos observaram que o questionrio possui boas instrues e fcil compreenso, alm de curto tempo para resposta. Os trabalhadores perceberam a existncia dos riscos ocupacionais, principalmente os ergonmicos, biolgicos e de acidentes. Os principais danos sade provocados ou agravos pelo trabalho percebidos pelos trabalhadores foram os problemas osteomusculares, estresse, transtornos do sono, mudanas de humor e alteraes de comportamento e varizes. Pode-se afirmar que no ocorreram diferenas acentuadas de percentual ao comparar a percepo dos trabalhadores do grupo impresso e do grupo eletrnico frente aos riscos e danos sade. Conclui-se que os dois processos de coleta de dados tiveram boa aceitao, no entanto, deve ser indicada a aplicao do questionrio eletrnico junto com a ferramenta de acesso, no caso o computador, tablet.

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O contato com pessoas acometidas por dermatoses imunobolhosas (DI) impactante devido ao visvel sofrimento causado pelo desconforto/mal-estar e comprometimento da autoimagem. Trata-se de um grupo de doenas de evoluo crnica cuja manifestao primria e fundamental consiste no desenvolvimento de bolhas e menos frequentemente de vesculas na pele e/ou mucosas. O desafio de cuidar desta clientela justifica-se pelo carter desfigurante e desconfortante, complexidade e vulnerabilidade a complicaes, dentre as quais infeces e infestaes, principalmente no ambiente hospitalar, fato agravado pelas drogas imunossupressoras utilizadas para o tratamento. Neste contexto, sobreleva-se a necessidade de ampliao do cuidado de enfermagem, sem limitar-se ao cumprimento das prescries dos demais profissionais de sade, objetivando atender s necessidades desta clientela e contempl-la em todas as suas dimenses. Assim, este estudo teve como objetivo geral: propor uma Tecnologia de Cuidados de Enfermagem ao Cliente com Dermatoses Imunobolhosas (TCECDI) que reconhea padres de conforto/bem-estar do cliente hospitalizado, antes e aps a sua aplicao. A necessidade de trabalhar com dados imprecisos como a subjetividade do conforto/bem-estar, e com um grupo de doenas de incomum acometimento s pessoas, despertou o interesse pela lgica fuzzy, uma teoria que auxilia na compreenso dos conceitos que extrapolam as barreiras da lgica formal, permitindo estabelecer diferentes graus de pertinncia dos atributos julgados relevantes, representando uma ferramenta que pode capturar informaes subjetivas convertendo-as em valores de pertinncia. Os atributos estabelecidos para avaliao do conforto nos trs momentos foram: dor, mobilidade, padro de sono, exposio do corpo e das leses, conhecimento sobre a doena e autocuidado. Trata-se de um estudo quase experimental, interinstitucional, realizado no perodo de junho de 2012 a abril de 2013, em unidades de internao especializadas em dermatologia localizadas no Rio de Janeiro e no Mato Grosso do Sul. O delineamento alternativo para o ensaio clnico utilizado foi destinado a um nico grupo no randomizado do tipo srie temporal. As aferies foram realizadas antes (T0), 24 horas aps (T1) e uma semana aps (T2) o recebimento da interveno. Como inexiste grupo controle, em cada sujeito considerou-se o seu prprio controle. Baseando-se nas classificaes advindas da lgica fuzzy, na definio de conforto e nos trs sentidos tcnicos preconizados por Kolcaba: alvio, calma e transcendncia,constatou-se a reduo significativa no padro de desconforto. Assim, pode-se afirmar que a implementao da TCECDI interferiu de forma expressiva e positiva nas necessidades de conforto dos sujeitos do estudo. Ao privilegiar a autonomia do enfermeiro e o seu saber especfico, esta pesquisa contribuiu para a enfermagem como profisso, preenchendo lacunas nesta rea do conhecimento, possibilitando o ensino qualificado, alm de estimular entre os profissionais de sade a reflexo, compreenso e desenvolvimento de outras pesquisas sobre a prtica do cuidado em sade, principalmente em dermatologia.

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Introduo O ebook que aqui se apresenta resulta da compilao das diferentes intervenes que tiveram lugar nas Oficinas Temticas mensais (no total de nove), que decorreram no ano de 2013, na ESESJDUE. As Oficinas Temticas definem-se como espaos de discusso pblica entre a academia, as diversas organizaes de sade da sociedade civil (pblicas, privadas e de solidariedade social) e os agentes sociais da sade. Com este espao pretendeu-se promover o debate, a discusso, a reflexo e a confluncia de saberes sobre as vrias dimenses da enfermagem, da sade e da doena na sociedade atual. Estas oficinas procuraram colocar em articulao as diferentes perspectivas sobre uma determinada rea temtica da sade, desde os conhecimentos cientficos pro-duzidos (resultantes da investigao produzida ou em curso nessa rea), ao seu en-quadramento pelas polticas pblicas, marcando a explorao dos discursos oficiais e as perspetivas de diferentes profissionais sobre a sade a doena e a enfermagem. Foram, e continuaro a ser, objetivos das Oficinas Temticas promover um espao de reflexo, discusso e partilha de saberes aberto aos diferentes atores da academia e da sociedade/comunidade sobre a sade na atualidade; estimular e possibilitar a refle-xo e discusso fora da sala de aula e incentivar a produo de relatos resultantes da discusso e reflexo, a serem publicados e partilhados na comunidade virtual - este ebook o resultado do primeiro ano de trabalho. Os temas debatidos neste primeiro ano foram aqueles que habitualmente esto ausentes dos programas curriculares da enfermagem, mas cuja centralidade marca as agendas quer da rea clnica, quer do ensino, quer da poltica de sade. So disso exemplo as questes da violncia domstica e de gnero, o conhecimento em enfer-magem, a segurana do doente, as prticas simuladas, a medicalizao do parto, os valores ticos, a comunicao em sade, os cuidadores informais ou a espiritualidade nos cuidados . A heterogeneidade dos temas discutidos, visou colmatar necessidades sentidas de refle-tir, discutir e aprofundar cada uma das referidas temticas a partir de novas perspetivas e abordagens e simultaneamente captar novos contributos disciplinares para enriquecer o conhecimento em enfermagem. Tendo como referncia o relatrio Frenk , cada vez mais a enfermagem, tal como todas as disciplinas da rea da sade, deve exercer um papel central nas reformas institucionais e educacionais necessrias sade. Para tal, afirma-se a necessidade preparar os futuros profissionais para o trabalho em equipa no s interprofissional (vrias profisses que trabalham em conjunto para um objetivo comum) mas essen-cialmente transdisciplinar (vrias profisses trabalham em conjunto sob um modelo compartilhado com uma linguagem comum). Neste novo modelo tambm designado por profissionalismo transdisciplinar (Belar, 2013) , cada um no s usa a sua prpria experincia, para resolver problemas comum com base num modelo integra-tivo, mas assume ativamente seu papel de agente da mudana, revela-se um gestor competente dos recursos e um promotor de polticas baseadas em evidncia, enfati-zando sempre a responsabilidade pelo seu desempenho. Trabalhando em conjunto, os diferentes profissionais da sade, no s melhoram a sade dos utentes e comu-nidades como so dignos da sua confiana. Neste contexto, a educao/formao destes profissionais deve ter como objetivos centrais a melhoria dos servios de sade, preparando-os para ir de encontro s necessidades dos indivduos e das popu-laes de uma forma equitativa e eficiente e ainda promover uma viso global e comum da sade para o futuro. As mudanas propostas, segundo os referidos autores, no cabem em currculos est-ticos e em modelos educativos fragmentados, desatualizados e insensveis s exign-cias da sade na sociedade atual. Para responder a este objetivo, o relatrio citado salienta a necessidade de, no processo formativo dos estudantes da rea da sade (enfermagem, medicina, nutrio, servio social), assumir lugar de destaque o nvel transformador da aprendizagem, que inclui competncias para liderar e mudar o sistema de sade, competncias de interao e de trabalho em equipa e o conheci-mento sobre a governana do sistema de sade e dos seus componentes. Neste contexto, cabe academia um papel central no debate e reflexo necessrias s mudanas que o novo modelo de educao/formao dos profissionais de sade exige. As Oficinas Temticas realizadas durante o ano de 2013 foram, a seu modo, e espera-se que continuem a ser, o ponto de partida para a reflexo imprescindvel mudana que se impe e deseja. O primeiro texto deste ebook centra-se no trabalho em rede no combate violncia domstica. Apesar da Violncia Domstica ser um fenmeno presente na sociedade desde tempos imemoriais, s nos anos mais recentes ganhou visibilidade pblica e mobilizou esforos congregados de diferentes reas no seu combate. Apesar disso, este um tema que tem estado ausente dos currculos acadmicos das diferentes profisses da sade. O debate e reflexo sobre Violncia Domstica permitiu, no apenas conhecer o trabalho realizado no mbito da Rede de Interveno Integrada do Distrito de vora (RIIDE) e os objetivos que visa alcanar, mas tambm sensibilizar os docentes para a importncia deste tema ser integrado na formao dos futuros enfermeiros, cujo papel no combate Violncia Domstica, a partir de um trabalho integrado, no pode ser ignorado. A construo do conhecimento em enfermagem na perspetiva do estudantes de licen-ciatura e o raciocnio clnico dos enfermeiros dominaram a reflexo do segundo tema. Quer um, quer outro so fundamentais para a compreenso da enfermagem como disciplina e para a prestao de cuidados, ao permitirem compreender quer como se estrutura esta realidade, quer como se reflete sobre ela. O primeiro texto centra-se na anlise das representaes sociais dos estudantes sobre a conhecimento em enfermagem e o segundo apresenta uma reflexo profunda sobre as questes que medeiam o processo de raciocnio clnico dos enfermeiros. O terceiro tema debatido e refletido foi a segurana do doente e a qualidade dos cuidados. Em qualquer rea da sade este um tema incontornvel no atual contexto dos cuidados de sade. A qualidade dos cuidados e os custos associados aos cuidados dominam os mercados e os negcios da sade e definem a presso sobre a organiza-es de sade, obrigadas a agir e a incorporarem os princpios e os conceitos da segu-rana do doente na prtica quotidiana. Neste texto apresentam-se o princpios centrais que devem sustentar o posicionamento de todos os profissionais de sade face implementao de uma cultura de segurana na sade. No quinto texto analisa-se a medicalizao do parto a partir de uma investigao (ainda em curso) sobre os motivos subjacentes opo das mulheres grvidas pelo parto por cesariana. Os avanos nos campos da anestesiologia e da antibioterapia, se vieram tra-zer mais segurana a este ato tambm contriburam para a medicalizao do parto, no-meadamente atravs do aumento das taxas de cesariana. A questes debatidas cen-tram-se no papel das enfermeiras especialistas em sade materna e obstetrcia e o seu papel na informao e formao das grvidas em termos de opo face ao parto. Apesar do avano da medicalizao no atingir todos os fenmenos com o mesmo grau de intensidade, o nascimento um dos acontecimentos mais medicalizados, desde a induo do parto at ao prprio parto, com os riscos que lhe so inerentes. Este texto questiona e discute os motivos que levam as mulheres a optar por um parto por cesariana e, desta forma, a aderirem medicalizao de um acontecimento ances-tralmente descrito como natural. A relao teraputica como pacto de cuidados na perspetiva de Paul Ricoeur o tema dominante do texto seis, em que so refletidas e aprofundadas as concees filosfi-cas e ticas deste autor sobre o pacto de cuidado. A partir das concees de Ricouer, a autora reflete sobre o significado tico das relaes entre quem cuida e quem cuida-do, salientado a importncia da apreciao crtica das questes ticas e do agir, no quotidiano dos cuidados de enfermagem. No texto seguinte analisam-se as questes dos cuidadores informais, que se avolumam na justa proporo em que se assiste ao envelhecimento da populao, complexifi-cao do contexto social caraterizado por alteraes nas estruturas familiares, bem como a alterao das polticas sociais que apelam permanncia de idosos e depen-dentes nos seus ambientes familiares e s novas polticas de sade com valorizao dos tratamentos ambulatrios e diminuio dos tempos de demora mdia de interna-mento. Apesar da complexidade que carateriza a prestao de cuidados informais, famlia que tradicionalmente se atribui a responsabilidade pelo cuidado informal, ignorando-se frequentemente toda a dinmica que envolve este tipo de cuidado e as implicaes que gera na prpria estrutura familiar. O tema que encerra este ebook a espiritualidade em Enfermagem, que congrega dois texto. No primeiro, enquadra-se a espiritualidade no mbito dos cuidados de sade e de enfermagem e destaca-se a sua importncia nas profisses ligadas ao cuidado humano. Afirma-se que a espiritualidade no pode ser confundida com religiosidade. Ela uma dimenso de vida do ser humano, que a par da dimenso biolgica, inte-lectual, emocional e social, permite que cada um reconhea o sentido que procura para a sua existncia e se diferencia de outro ser humano. A espiritualidade, parte integrante da experincia vivencial de cada ser humano, deve assumir tambm um lugar central na ateno dos profissionais de sade. O segundo texto, sobre a espiritualidade em enfermagem, centra-se na validao clnica do diagnstico de enfermagem angstia espiritual, realizado com um grupo de doentes adultos de um servio de hemato-oncologia. Alerta-se para a prevalncia do diagnstico angstia espiritual e afirma-se a necessidade de os enfermeiros estarem atentos a este diagnstico que no deve ser confundido com uma situao patolgica de depresso e refere-se a importncia do aprofundamento concetual da espiritualidade em enferma-gem, atravs do conhecimento de como os doentes vivenciam a angstia espiritual e quais os significados atribuem a esse estado de sofrimento na sua vida. Por fim, salienta-se que apesar da heterogeneidade dos temas e das diferentes aproxi-maes realizadas pelos autores, os textos aqui reunidos traduzem-se num importante contributo para a reflexo da enfermagem contempornea e para uma aproximao ao trabalho transdisciplinar na sade.

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Tema e Referencial terico: Nas escolas, se ao nvel terico, os conceitos de holismo e cuidar, dominam as concees subjacentes formao dos estudantes, o desempenho e treino de procedimentos tcnico-instrumentais que privilegiado, com os ensinos clnicos a ocorrerem maioritariamente em contextos hospitalares. A aposta nos cuidados de sade comunitrios tem um menor impacto ao nvel dos currculos, quer em termos tericos quer prticos (Correia, 2008). As RS construdas pelos estudantes expressam uma realidade simblica, no apreensvel numa primeira aproximao, mas com capacidade de mobilizar a realidade gerando e orientando comportamentos e atitudes (Formozo e Oliveira, 2010). As RS marcam o processo de construo da identidade profissional e as opes futuras pelo contexto de trabalho. Objetivos: Identificar e comparar as RS dos cuidados hospitalares e comunitrios em estudantes de enfermagem do 1 e 4 ano. Metodologia: Pesquisa qualitativa orientada pela Teoria das Representaes Sociais. Amostra constituda por 132 estudantes do CLE da ESESJDUE, 71 do 1 ano e 61 do 4 ano. Utilizou-se um questionrio em que eram apresentados dois estmulos indutores, com recurso tcnica de Associao Livre de Palavras. Foi realizada a anlise no Software IRaMuTeQ.. Salvaguardados todos os aspetos ticos relativos a estudos com seres humanos. Resultados: A partir de matrizes cruzando segmentos de texto e palavras, aplicou-se o mtodo da Classificao Hierrquica Descendente e obtivemos 4 classes. A classe 2, remete para os cuidados hospitalares e as classes 1, 3 e 4, para um conjunto de cuidados inerentes ao processo de cuidar os utentes. Na classe 1 a palavra central ajuda, seguida de bem-estar, cuidado e sociedade, na classe 2 enfermeiro seguida de mdicos, internamento e recurso, na classe 3 tratamento, seguida de vacina, comunicar e rastreio e na classe 4 ensino, seguida de urgncia, preveno e promoo. Os dois grandes eixos organizadores da RS so enfermeiro, doena e tratamento, no ncleo central cuidados hospitalares. Na nuvem de palavras, das mais evocadas destaca-se enfermeiro, doena, tratamento, preveno, cuidado e ajuda. Concluses: As RS dos estudantes estruturam-se em torno do papel central do enfermeiro no processo de cuidar. So os cuidados mais prximos da interveno hospitalar que assumem destaque e posicionam o enfermeiro no centro do processo, sendo a partir da que se concetualizam os cuidados ao doente, atravs do tratamento, preveno, cuidado e ajuda. Salienta-se que as RS remetem para a importncia social e especificidade do papel do enfermeiro na sociedade, evidenciados por termos como responsabilidade, ensino, promoo, educar ou apoio. Referncias Bibliogrficas Brito A. M. R., et al. (2011). Representaes sociais de discentes de graduao em enfermagem sobre ser enfermeiro. Rev Bras Enferm, Brasilia 2011 mai-jun; 64(3): 527-35. Correia, Raquel (2008). Enfermeiros recm-formados e Cuidados de Sade Comunitrios: as lgicas subjacentes escolha. Ssifo. Revista de Cincias da Educao, 05, pp. 45-58. Consultado em [maio, 2014] em http://sisifo.fpce.ul.pt Formozo GA, Oliveira DC. (2010). Representaes sociais do cuidado prestado aos pacientes soropositivos ao HIVRev Bras Enferm, mar-abr; 63(2): 230-7

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Tema e Referencial terico: Nas escolas, se ao nvel terico, os conceitos de holismo e cuidar, dominam as concees subjacentes formao dos estudantes, o desempenho e treino de procedimentos tcnico-instrumentais que privilegiado, com os ensinos clnicos a ocorrerem maioritariamente em contextos hospitalares. A aposta nos cuidados de sade comunitrios tem um menor impacto ao nvel dos currculos, quer em termos tericos quer prticos (Correia, 2008). As RS construdas pelos estudantes expressam uma realidade simblica, no apreensvel numa primeira aproximao, mas com capacidade de mobilizar a realidade gerando e orientando comportamentos e atitudes (Formozo e Oliveira, 2010). As RS marcam o processo de construo da identidade profissional e as opes futuras pelo contexto de trabalho. Objetivos: Identificar e comparar as RS dos cuidados hospitalares e comunitrios em estudantes de enfermagem do 1 e 4 ano. Metodologia: Pesquisa qualitativa orientada pela Teoria das Representaes Sociais. Amostra constituda por 132 estudantes do CLE da ESESJDUE, 71 do 1 ano e 61 do 4 ano. Utilizou-se um questionrio em que eram apresentados dois estmulos indutores, com recurso tcnica de Associao Livre de Palavras. Foi realizada a anlise no Software IRaMuTeQ.. Salvaguardados todos os aspetos ticos relativos a estudos com seres humanos. Resultados: A partir de matrizes cruzando segmentos de texto e palavras, aplicou-se o mtodo da Classificao Hierrquica Descendente e obtivemos 4 classes. A classe 2, remete para os cuidados hospitalares e as classes 1, 3 e 4, para um conjunto de cuidados inerentes ao processo de cuidar os utentes. Na classe 1 a palavra central ajuda, seguida de bem-estar, cuidado e sociedade, na classe 2 enfermeiro seguida de mdicos, internamento e recurso, na classe 3 tratamento, seguida de vacina, comunicar e rastreio e na classe 4 ensino, seguida de urgncia, preveno e promoo. Os dois grandes eixos organizadores da RS so enfermeiro, doena e tratamento, no ncleo central cuidados hospitalares. Na nuvem de palavras, das mais evocadas destaca-se enfermeiro, doena, tratamento, preveno, cuidado e ajuda. Concluses: As RS dos estudantes estruturam-se em torno do papel central do enfermeiro no processo de cuidar. So os cuidados mais prximos da interveno hospitalar que assumem destaque e posicionam o enfermeiro no centro do processo, sendo a partir da que se concetualizam os cuidados ao doente, atravs do tratamento, preveno, cuidado e ajuda. Salienta-se que as RS remetem para a importncia social e especificidade do papel do enfermeiro na sociedade, evidenciados por termos como responsabilidade, ensino, promoo, educar ou apoio. Referncias Bibliogrficas Brito A. M. R., et al. (2011). Representaes sociais de discentes de graduao em enfermagem sobre ser enfermeiro. Rev Bras Enferm, Brasilia 2011 mai-jun; 64(3): 527-35. Correia, Raquel (2008). Enfermeiros recm-formados e Cuidados de Sade Comunitrios: as lgicas subjacentes escolha. Ssifo. Revista de Cincias da Educao, 05, pp. 45-58. Consultado em [maio, 2014] em http://sisifo.fpce.ul.pt Formozo GA, Oliveira DC. (2010). Representaes sociais do cuidado prestado aos pacientes soropositivos ao HIVRev Bras Enferm, mar-abr; 63(2): 230-7

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Mensalmente, as Oficinas Temticas promoveram um espao de reflexo, discusso e partilha de saberes aberto aos diferentes atores da academia e da socieda-de/comunidade sobre a sade na atualidade e incentivaram a produo de relatos, resultantes da discusso e reflexo, que agora so publicados e partilhados na comu-nidade virtual, atravs deste Ebook. Os temas debatidos neste segundo ano foram mais uma vez aqueles que habitualmen-te no integram os programas curriculares da enfermagem, mas cuja centralidade marca as agendas da rea clnica, da investigao e metodologia, do ensino e das pol-ticas de sade, de que so exemplo as questes da dor em pediatria, o processo de aquisio de competncias relacionais pelos estudantes de enfermagem no processo de cuidar do doente, as potencialidades da anlise prospetiva para a Investigao em sade, a gesto integrada da doena crnica, os desafios que os envelhecimento colo-ca aos sistemas de sade, o trabalho em equipa e as controvrsias que o marcam, a gesto do conhecimento em sade, a vulnerabilidade de gnero e interveno em con-textos localizados, as questes metodolgicas inerentes histria oral de vida e os dilemas dos pais face obesidade dos filhos.

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O pensamento crtico implica raciocnio e critica e constitui uma ferramenta para a compreenso da realidade e do conhecimento. Para que o estudante se torne pensador crtico necessrio que incorpore um conjunto de habilidades. A anlise, a interpretao e a avaliao, so algumas, de forma a poderem examinar os diferentes processos sociais humanos: ideias, princpios, argumentos, debates, intervenes, entre outros. O estudo teve como objetivo compreender como se desenvolve o pensamento crtico nos estudantes de enfermagem. O estudo teve como populao alvo todos os estudantes da licenciatura em enfermagem, a amostra foi constituda pelos estudantes que frequentaram a unidade curricular de pensamento crtico em enfermagem, 48 estudantes, oferecida no primeiro e segundo ano curricular. Foi utilizado como instrumento de recolha de dados um texto-estmulo Rebeldes Competentes de Laborinho Lcio e um questionrio sociodemogrfico. Foi realizada anlise textual. Encontramos uma alterao significativa no lxico utilizado nos dois momentos. No primeiro momento os comentrios dos estudantes vo no sentido de um pensamento crtico importante na tomada de deciso e consequente desenvolvimento de competncias, centrado no ensino ministrado na escola no sentido de educar a pensar. No segundo momento os comentrios dos estudantes introduzem um lxico mais direcionado, atravs da informao determinada pelo contexto que pode educar para o pensamento coerente utilizando o conhecimento cientfico, por sua vez, enunciam a ao que envolve reflexo para aprender a tomar decises. Tais assunes leva-nos a atestar que a metodologia em sala de aula promoveu o desenvolvimento de habilidades de pensamento critico, das quais destacamos a interpretao, a anlise e avaliao.