990 resultados para Dor visceral
Resumo:
Relatamos o caso de um paciente do sexo mascidino, dezoito anos de idade, procedente de Xapuri no Estado do Acre (Brasil), com história de episódios repetidos de meningoencefalites (três num ano), acompanhadas no local de origem. Em nosso serviço, no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, obsewamos um quadro de poliartralgias, alterações radiológicas e broncoscópicas pulmonares e sinais neurológicos de irritação tneníngea e de comprometimento do tronco-encefãlico (com tomografia axial de crânio e exames liquóricos normais), acompanhando-se de eosinofilia periférica e títulos sorológicos elevados para Toxocara canis (EIISA). Consubstanciada a hipótese diagnostica de toxocaríase (larva migrans visceral - IMV), procedeu-se ao tratamento com tiabendazol, ocorrendo remissão clínica e laboratorial completa. Um mês após, ocorreu novo episódio de cefaléia acompanhada por rigidez de nuca (que remitiu em três dias com dexametasona) e, a partir daí, não mais obsewamos quaisquer alterações clínicas ou laboratoriais em cerca de três anos e meio de acompanhamento ambulatorial.
Resumo:
Leishmaniose visceral (calazar) entrou definitivamente como nosologia importante do Estado do Maranhão, Brasil, a partir de 1982. Desde então, vários autores têm trabalhado o tema do ponto de vista de relatos. No entanto, a parte de diagnóstico, tratamento e controle de cura percorreram caminhos difíceis e sempre preocupou os que estudam a doença que se instalou na Ilha de São Luís a partir da desestabilização dos ecótopos da Lutzomya longipalpis, o transmissor mais importante. Após 1993 a constatação de casos com má resposta ao antimoniato-n-metil glucamina (Glucantime®) veio se somar às outras preucupações. O estudo atual mostra como o Sistema Único de Saúde, através dos seus serviços, atua no controle da doença e conclui sobre a existência de refratariedade ao Glucantime® o que impõe maior vigilância no diagnóstico, tratamento e controle de cura dos pacientes.
Resumo:
Leishmaniasis is a typical parasite infection whose protective immunity depends on macrophage activation. Susceptibility to Leishmania donovani infection was compared in H (high antibody responder) and L (low antibody responder) mice from selection IV-A. H mice infected intravenously with 10(7) amastigotes of L. donovani were more susceptible to infection than their L counterparts. This higher susceptibility was characterized by a higher splenic and hepatic parasite burden. An increased splenic index was observed in both lines after sixty days of infection. This splenomegaly was caused, at least partially, by an increase in the number of splenic cells as determined by direct counts of cells from spleen. The results show that selection IV-A is susceptible to visceral leishmaniasis, with the H line being more susceptible than the L line.
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RESUMO: Relação entre a atividade física, a incapacidade e a cinesiofobia em utentes com dor lombar crónica------------ ABSTRACT: Relationship between physical activity levels, disability and self-reported kinesiophobia in non-specific chronic low back pain patients
Resumo:
No período de julho a setembro de 1998 foram coletadas 152 pulgas em 18 exemplares da raposa Cerdocyon thous capturados na área endêmica de leishmaniose visceral de Jacobina, Estado da Bahia. As pulgas foram identificadas como: 136 Rhopalopsyllus lutzi lutzi, 11 Pulex irritans, 2 Ctenocephalides canis, 1 Ctenocephalides felis felis e 2 Xenopsylla cheopis.
Resumo:
Durante estudos sobre a fauna flebotomínea em assentamento do Instituto Nacional de Reforma Agrária (INCRA) na Serra da Bodoquena, Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil, foram observados cães com manifestações clínicas sugestivas de leishmaniose visceral. Inquérito sorológico para leishmaniose em 97 cães, utilizando reação de imunofluorescência indireta, mostrou 23 (23,7%) soros reagentes. Amostras do parasita foram identificadas como Leishmania (Leishmania) chagasi.
Resumo:
A vitamina A tem sido considerada uma vitamina anti-infecciosa e sua deficiência está associada a um maior risco de infecções graves, como ocorre por exemplo no sarampo. Nos países em desenvolvimento a hipovitaminose A é um grave problema de saúde pública. O objetivo deste estudo é quantificar o nível sérico da vitamina A em pacientes pediátricos portadores da leismaniose visceral (LV). Amostras de sangue foram coletadas de 22 crianças portadoras de LV, estocadas em freezer e posteriormente, quantificado o nível de vitamina A usando-se a cromatrografia líquída de alta eficiência, nove irmãos assintomáticos dos pacientes foram usados como controles. A média do nível sérico da vitamina A nos portadores de LV foi de 21,38µg/100ml e no grupo controle foi de 31,39µg/100ml. Entre os pacientes estudados com LV a média do nível sérico de vitamina A encontrado foi significativamente menor, utilizando-se o teste t de Student para um p<0,01 que dos controles.
Resumo:
Realizou-se estudo prospectivo com 648 crianças de zero a cinco anos no município da Raposa-MA, de julho/97 a junho/98, com o objetivo de avaliar as características da infecção por L.(L.)chagasi e verificar se existe associação entre desnutrição e infecção assintomática. Utilizou-se questionário com dados socioeconômicos, ambientais e hábitos de vida; realizou-se Intradermorreação de Montenegro(IDRM) com antígeno de L. amazonensis e Enzyme Linked Immunosorbant Assay(ELISA) para detectar infecção, e exame antropométrico. A prevalência inicial, final e incidência da infecção foram 18,6%, 20,6% e 10,8% pelo IDRM, e 13,5%, 34,4% e 28% pelo ELISA, respectivamente. A prevalência da desnutrição crônica (altura/idade) foi 26%. Não houve associação estatisticamente significante entre desnutrição e infecção assintomática por L. (L.) chagasi. A forma assintomática da doença está presente nas áreas estudadas, necessitando de medidas de controle mais efetivas.
Resumo:
"Quantitative Buffy Coat" (QBC®) is a direct and fast fluorescent method used for the identification of blood parasites. Since Leishmania chagasi circulates in blood, we decided to test it in American visceral leishmaniasis (AVL). Bone marrow (BM) and peripheral blood (PB) of 49 persons and PB of 31 dogs were analyzed. QBC® was positive in BM of 11/11 patients with AVL and in 1/6 patients with other diseases. Amastigotes were identified in PB of 18/22 patients with AVL and in none without AVL. The test was positive in 30 out of the 31 seropositive dogs and in 28/28 dogs with Leishmania identified in other tissues. QBC® is a promising method for diagnosis of human AVL, and possibly for the exam of PB of patients with AVL/AIDS, for the control of the cure and for the identification of asymptomatic carriers. Because it is fast and easy to collect and execute, QBC® should be evaluated for programs of reservoir control.
Resumo:
Descreve-se a ocupação espacial no município de São Luis e a expansão da leishmaniose visceral americana(LVA) na mesma. Foram analisadas as fichas de registro de atendimento de casos de leishmaniose visceral da Diretoria Regional da Fundação Nacional de Saúde do Maranhão no período de setembro de 1982 a dezembro de 1996, assim como documentos oficiais sobre a ocupação espacial do município. Foi observado que os casos de LVA ao longo da evolução da epidemia em São Luis apresentaram distribuição espacial e concentração semelhantes a apresentada pelo fluxo migratório na cidade no mesmo período.
Resumo:
É relatado o caso de paciente de 20 anos com hepatoesplenomegalia, febre e grave insuficiência hepática. Estudos histopatológicos e imunohistoquímicos de fragmentos hepáticos obtidos em necropsia permitiram o diagnóstico de leishmaniose visceral e hepatite fulminante pelo vírus B. Os autores apontam possível influência da resposta imunitária relacionada com a leishmaniose visceral no desenvolvimento de grave lesão hepática pelo vírus B da hepatite.
Resumo:
Although treatment of visceral leishmaniasis with pentavalent antimony is usually successful, some patients require second-line drug therapy, most commonly with amphotericin B. To identify the clinical characteristics that predict an inadequate response to pentavalent antimony, a case-control study was undertaken in Teresina, Piaui, Brazil. Over a two-year period, there were 19 cases of VL in which the staff physicians of a hospital prescribed second-line therapy with amphotericin B after determining that treatment with pentavalent antimony had failed. The control group consisted of 97 patients that were successfully treated with pentavalent antimony. A chart review using univariate and multivariate analysis was performed. The cure rate was 90% with amphotericin B. The odds ratio for the prescription of amphotericin B was 10.2 for children less than one year old, compared with individuals aged over 10 years. Patients who presented coinfection had an OR of 7.1 while those on antibiotics had an OR of 2.8. These data support either undertaking a longer course of therapy with pentavalent antimony for children or using amphotericin B as a first-line agent for children and individuals with coinfections. It also suggests that chemoprophylaxis directed toward bacterial coinfection in small children with VL may be indicated.