998 resultados para Diretrizes para o planejamento em saúde
Resumo:
O conteúdo trata da sistematização para elaboração do Plano Operativo, baseado no Planejamento Estratégico Situacional. É apresentada a metodologia para desenvolvimento dos momentos: explicativo, normativo, estratégico e tático-operacional.
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Dispõe sobre a atuação do conselho de saúde na fiscalização dos gastos em saúde, bem como a atuação de órgãos públicos que participam do processo de prestação de contas. Material produzido para utilização no curso "Responsabilidades gestoras no último ano de mandato" fornecido pela Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS).
Resumo:
As particularidades da situação da mulher privada de liberdade, somadas às dificuldades enfrentadas com o nascimento ou a permanência de um filho dentro de penitenciárias, foram o ponto de partida para a abordagem do contexto vivenciado pela população de mulheres no sistema prisional brasileiro. Entendemos que a equipe de saúde tem papel fundamental na implementação das políticas públicas que contemplam as particularidades do sexo feminino na perspectiva do respeito à dignidade humana. Fica o desafio de você e sua equipe construírem propostas adequadas a sua realidade local, as quais proporcionem atenção integral à saúde das mulheres privadas de liberdade. É importante que você procure conhecer as legislações vigentes e as políticas de atenção previstas para esse grupo. Afinal, além de subsídios para discutir e construir coletivamente, elas destinam recursos para capacitação, equipamentos e insumos, ou indicam ainda a maneira de dirigir as linhas assistenciais para garantir às mulheres privadas de liberdade o direito à saúde integral. Neste módulo você teve a oportunidade de conhecer um pouco dos direitos de atenção à saúde das mulheres em situação prisional, com base nas diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) e de outras políticas de inclusão social do Brasil. Você também foi movido a entender como esses direitos podem ser efetivados dentro do contexto do trabalho em saúde no sistema prisional e na articulação com os demais serviços da rede. Assim, contamos com você e sua equipe na efetivação da universalização do SUS na atenção à saúde das mulheres privadas de liberdade, com qualidade e equidade!
Resumo:
Trata sobre os prazos de entrega dos RGs e dos RDQAs por parte dos gestores responsáveis, trazendo os prazos referentes a gestão de 2013-2016. Material produzido para utilização no curso "Responsabilidades gestoras no último ano de mandato" fornecido pela Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS).
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A gestação na adolescência pode gerar problemas de saúde pública, complicações obstétricas com repercussões para mãe e para o recém-nascido, problemas econômicos e de ordem psicossocial, como distúrbios emocionais maternos e recorrência de outros episódios de gravidez na adolescência associados à falta de planejamento familiar. Tendo em vista esse panorama, objetivamos o desenvolvimento de ações educativas e preventivas para promover uma atenção integral ao adolescente. Serão realizadas medidas preventivas, entre elas, palestras, cursos, distribuição e orientação sobre uso de preservativos e anticoncepcionais direcionados a faixa etária específica de 10 a 19 anos. Tais medidas visam atuar de maneira a educar e construir uma via direta de comunicação entre adolescente e sistema de saúde. Espera-se com o plano de ação encontrar um caminho para o diálogo entre adolescente e atenção primária, a fim de promover um cuidado integral a esse grupo, modificando o cenário atual onde essa relação é quase inexistente.
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As particularidades da situação da mulher privada de liberdade, somadas às dificuldades enfrentadas com o nascimento ou a permanência de um filho dentro de penitenciárias, foram o ponto de partida para a abordagem do contexto vivenciado pela população de mulheres no sistema prisional brasileiro. Entendemos que a equipe de saúde tem papel fundamental na implementação das políticas públicas que contemplam as particularidades do sexo feminino na perspectiva do respeito à dignidade humana. Fica o desafio de você e sua equipe construírem propostas adequadas a sua realidade local, as quais proporcionem atenção integral à saúde das mulheres privadas de liberdade. É importante que você procure conhecer as legislações vigentes e as políticas de atenção previstas para esse grupo. Afinal, além de subsídios para discutir e construir coletivamente, elas destinam recursos para capacitação, equipamentos e insumos, ou indicam ainda a maneira de dirigir as linhas assistenciais para garantir às mulheres privadas de liberdade o direito à saúde integral. Neste módulo você teve a oportunidade de conhecer um pouco dos direitos de atenção à saúde das mulheres em situação prisional, com base nas diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) e de outras políticas de inclusão social do Brasil. Você também foi movido a entender como esses direitos podem ser efetivados dentro do contexto do trabalho em saúde no sistema prisional e na articulação com os demais serviços da rede. Assim, contamos com você e sua equipe na efetivação da universalização do SUS na atenção à saúde das mulheres privadas de liberdade, com qualidade e equidade!
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Dentro das ações da Estratégia de Saúde da Família (ESF), o acolhimento constitui-se uma importante tecnologia de abordagem ao indivíduo, família e comunidade, pois permite aproximação e vínculos dos usuários com os profissionais e gestores do serviço de saúde. O presente estudo trata-se de uma pesquisa qualitativa que teve por objetivo compreender a percepção sobre acolhimento entre os cirurgiões-dentistas das equipes de saúde bucal da ESF da zona urbana de Formiga/MG. Os dados foram colhidos durante os meses de novembro e dezembro de 2009 através de entrevistas semi-estruturadas, abertas e individuais com 14 cirurgiões dentistas que aceitaram participar do estudo. Os relatos dos entrevistados foram submetidos à análise de conteúdo na modalidade temática e discutidos à luz de alguns estudiosos da área científica do assunto. Obteve-se, como resultado, a afirmativa de que todos os pesquisados realizam o acolhimento e o percebem como postura profissional diante do usuário voltada para receber, orientar e encaminhar de forma humanizada. Os cirurgiões-dentistas relatam que a prática do acolhimento é facilitada pelo vínculo com os usuários, pelo trabalho em equipe e pela própria postura do profissional. No entanto mencionam como dificuldades no acolhimento: a falta de capacitação dos profissionais do serviço, abordagem insuficiente e/ou negligenciada durante a formação acadêmica, o escasso recurso humano para executá-lo na prática, o modelo biomédico centrado e a falta de informação, de percepção e de cultura dos usuários em relação ao acolhimento. Os cirurgiões-dentistas relataram possuir uma concepção de acolhimento concordante com alguns aspectos teóricos e científicos atuais. Porém, quando se observa algumas dificuldades e facilidades de execução do acolhimento relatadas neste trabalho, alguns outros aspectos necessitam de um maior esclarecimento do conceito. As dificuldades e facilidades da prática do acolhimento citadas pelos cirurgiões-dentistas expressam respectivamente a presença ou ausência das tecnologias do relacionamento, da ampliação da rede social, do trabalho em equipe e da integralidade das ações. Desta forma percebe-se a grande implicação dos usuários e principalmente dos profissionais e dos gestores em um planejamento em saúde (local, municipal e regional) que favoreça a implementação da prática do acolhimento. É necessária a soma de esforços destes envolvidos no sentido de maximizar os fatores facilitadores e minimizar os dificultadores do acolhimento para que haja assim a melhoria do serviço odontológico prestado e consequentemente, nos resultados de saúde.
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Este trabalho é o resultado de uma revisão bibliográfica, que visa sistematizar os principais aspectos relacionados à dinâmica do planejamento familiar no contexto da atenção primária à saúde. Foram consultados documentos normativos oficiais e 10 artigos, publicados a partir de 1998, disponíveis nas bases de dados LILACS e SciELO. Foram também revisados outros estudos referenciados pelos textos selecionados. Os resultados foram sistematizados em três temas: as políticas de planejamento familiar no Brasil, a utilização de métodos contraceptivos no Brasil e planejamento familiar no contexto do PSF. A análise dos textos mostrou que persistem dinâmicas de atendimentos sem nenhuma rotina formal nos serviços: a inexistência de uma rede apropriada de serviços, a ausência da garantia da manutenção dos direitos sexuais e reprodutivos, as dificuldades em garantir acesso a todos os insumos pelos usuários, a inexistência de parceria com espaços comunitários (associações, igrejas, escolas, comércio local) e as dificuldades em manter o acompanhamento de uma equipe profissional multidisciplinar capacitada em práticas educativas de saúde, aconselhamento e atividades clínicas.
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Este estudo propõe a realização de um planejamento de intervenção voltada para população idosa frágil ou em situação de fragilidade atendida pela Estratégia Saúde da Família (ESF), observando o índice de idosos frágeis encontrados na área de abrangência da ESF da Matinha do Município de Teófilo Otoni - Minas Gerais. Envelhecimento populacional, torna-se cada vez mais freqüente a presença de idosos nos serviços de saúde, o que gera um impacto marcante naqueles serviços que não possuem estrutura suficiente para atender a esta demanda. Para isso é necessário um novo planejamento dos serviços voltados para assistência ao idoso, particularmente ao idoso frágil. Foi possível identificar os principais problemas de saúde e produzir informações que permitiram conhecer as causas e consequências da fragilidade no idoso nessa área de abrangência. Este levantamento foi realizado com indivíduos de ambos os sexos, na faixa etária a partir de 60 anos. A caracterização se deu de forma exploratória transversal, sob uma abordagem quantitativa. Os dados foram coletados por inquérito domiciliar utilizando formulário específico do Ministério da Saúde, Ficha de Cadastro e Identificação de Risco da Pessoa Idosa. Destacou-se a um percentual de 9,8% (n=406) de idosos, dos quais 44,6% foram classificados como frágeis. A diminuição da capacidade cognitiva e idade extrema (> 80 anos) foram os principais fatores de fragilidade neste grupo. A intervenção proposta incluiu ações efetivas para o cuidado do idoso, permitindo uma avaliação e educação de todos os membros da família em cada uma das fases do ciclo de vida e o meio no qual está inserido. Poderá assim proporcionar uma melhoria na qualidade de vida desse grupo populacional e contribuir para o cumprimento do exercício de cidadania dos idosos.
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A Organização Mundial de Saúde afirma que não existe uma definição "oficial" de saúde mental. Diferenças culturais, julgamentos subjetivos e diversas teorias concorrem para as tentativas de definição. Saúde mental é um termo usado para descrever o nível de qualidade de vida cognitiva e emocional de um indivíduo, e pode incluir a capacidade deste em apreciar a vida e procurar um equilíbrio entre as atividades e os esforços para atingir a resiliência psicológica. Este estudo buscou analisar o quadro de saúde mental da população cadastrada na Estratégia de Saúde da Família (ESF) Dr. Roberto Andrés, no município de Entre Rios de Minas, propondo ações de promoção e prevenção em saúde mental, com o intuito de oferecer uma melhor qualidade de vida aos seus usuários. Trata-se de um estudo descritivo e quantitativo. A coleta de dados foi realizada a partir da análise dos registros internos dos profissionais da equipe e os resultados foram comparados com o referencial teórico descrito na revisão bibliográfica. Detectou-se um índice de 7,7% de portadores de transtornos mentais, com predominância de mulheres, adultos e idosos, nos casados/amasiados e que vivem com a família, e também em pessoas com menor escolaridade. Concluiu-se que é alto o índice de transtornos mentais comuns nos pacientes atendidos pela ESF Dr. Roberto Andrés e, por isso, propõe-se um plano de ação, com o objetivo de oferecer um melhor tratamento ao doente mental.
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A atenção em saúde bucal no Brasil tem um histórico de negligenciar os adultos ao longo dos anos, gerando resultados negativos para os níveis de saúde bucal dessa faixa etária nos dois Levantamentos de Saúde Bucal realizados no país em 2003 e 2010. O mesmo ocorre com a população adulta pertencente à área de abrangência da Equipe de Saúde Bucal da Equipe Azaléia de Saúde da Família em Patos de Minas. O objetivo deste trabalho é elaborar uma proposta de intervenção para inclusão dos adultos não pertencentes aos grupos prioritários nas ações de prevenção e promoção de saúde bucal dessa Equipe de Saúde Bucal. A metodologia utilizada foi buscar na literatura publicações com informações e experiências de sucesso de outros municípios que contribuíssem com a elaboração da proposta de intervenção. Foram consultados também acervos da biblioteca do Ministério da Saúde e a Linha-Guia de Atenção à Saúde Bucal de Minas Gerais. A proposta de intervenção é constituída de criação de vínculo com a população, trabalho de educação em saúde através de reuniões de grupos de adultos e atenção domiciliar, atendimento clínico e referência para atenção secundária. Concluiu-se que o sucesso da proposta de intervenção será obtido através da persistência de todos os membros da Equipe, buscando a motivação contínua de seus adultos para a efetiva adesão ao trabalho de educação, gerando a mudança de hábitos e estimulando o autocuidado, benéficos para toda a família.
Resumo:
A saúde bucal nunca foi discutida num âmbito tão amplo desde a inserção da Equipe de Saúde Bucal na Estratégia Saúde da Família, onde os profissionais se depararam com a necessidade de reorganização da saúde bucal na Atenção Básica. A partir do conjunto de princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde: universalização do acesso, integralidade, hierarquização dos serviços e o controle social. A inclusão da ESB na ESF é um avanço na prática odontológica por se tratar de uma estratégia eficaz de reorganização da Atenção Básica. É preciso planejar; opor ao trabalho às escuras e à improvisão. Faz-se necessário estudar e conhecer a realidade, identificar prioridades, definir objetivos, organizar recursos humanos e materiais; disponibilizar métodos, estabelecer metas. Diante disto, este estudo tem por objetivo propor a organização de uma agenda que possa traduzir as necessidades e anseios da comunidade, auxiliando a equipe na reorganização de sua prática cotidiana, ressaltando a importância do vínculo entre a comunidade e os profissionais, contribuindo para a manutenção de uma mudança de comportamento quanto à saúde bucal.
Resumo:
Desde 1988 a Constituição Federal garante aos brasileiros o direito à saúde. O modelo da Estratégia de Saúde da Família foi implantado a partir de 1994 de forma voluntária pelos municípios, mediante incentivos do Governo Federal, com o intuito de reestruturar a Atenção Básica no país, quebrando o modelo médico centrado predominante. O processo de implan-tação foi heterogêneo, com diferentes dificuldades em cada realidade do país. O conheci-mento das experiências do novo modelo assistencial é importante para subsidiar o planeja-mento da implantação da ESF. O objetivo do trabalho é descrever a experiência do municí-pio de Altinópolis na substituição do modelo tradicional pela Estratégia de Saúde da Família. A metodologia utilizada foi o relato da experiência do autor, acrescentada de dados obtidos por observação ativa e estimativa rápida. Este trabalho relata a experiência do município paulista de Altinópolis na implantação da ESF em todo seu território, vivenciada pelo autor. Descreve-se o contexto no qual o novo modelo foi introduzido e os obstáculos encontrados na reorganização do modelo assistencial.
Resumo:
Este trabalho tem como objetivos refletir a proposta de reorganização da atenção em saúde mental para a atenção primária no município de Governador Valadares/ MG e compreender o contexto em que se inserem essas propostas. A metodologia utilizada para alcançar os objetivos propostos foi análise dos documentos produzidos pelo município, como o relatório da I Conferência Microrregional realizada em 2010. Buscou-se, ainda, fundamentação teórica para subsidiar a análise. O envolvimento expressivo de trabalhadores das UAPS e familiares de portadores de sofrimento mental para o cuidado com a saúde do usuário mostrou ser fator importante na construção das políticas públicas, estabelecendo-se uma rede de serviços no município pautada pelo respeito à dignidade e à liberdade dos portadores de sofrimento mental.
Resumo:
O objetivo do presente estudo foi conhecer e discutir as condições bucais dos idosos atendidos na Unidade Básica de Saúde, conhecer as necessidades bucais e de planejamento de ações dos serviços de saúde bucal. Foi realizada uma revisão bibliográfica que possibilitou conhecer o que já existe na literatura sobre o assunto e as diferentes formas de análise realizadas. Estudos mostram que apesar dos avanços do Sistema Único de Saúde (SUS), o acesso à atenção odontológica necessita ser ampliado para a população idosa nos Programas de Saúde da Família, com a inserção da reabilitação protética nos serviços e o desenvolvimento de programas de saúde bucal para acamados. Conclui-se quanto a necessidade de aumentar o acesso dos idosos a ações de promoção de saúde de forma a garantir o seu bem-estar, a melhoria na qualidade de vida e da auto-estima, melhorando a mastigação, estética, além de contribuir para sua integração no meio social.