651 resultados para Diários
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de machos Hereford (H), ½ Jersey (J) ½ H e 5/8 H 3/8 Nelore (N), gerados por fêmeas acasaladas aos 14 meses de idade, confinados do desmame, aos sete meses, até o abate aos 14 meses, quando atingiram em média 195 kg de carcaça. A relação volumoso:concentrado foi decrescente, iniciando em 70:30 e finalizando em 40:60. O volumoso utilizado incluiu silagem de sorgo forrageiro, cana-de-açúcar e feno de aveia. Os consumos diários de matéria seca e de energia digestível dos três grupos de novilhos não diferiram significativamente, mas os novilhos ½ J ½ H apresentaram maior consumo de matéria seca por 100 kg de peso vivo em relação aos outros dois grupos. Não houve diferença no ganho de peso médio diário durante os 193 dias de confinamento. A eficiência de conversão, expressa em Mcal de energia digestível e em quilogramas de matéria seca, para cada quilograma de ganho de peso, também não diferiu significativamente entre os três grupos testados.
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Com o objetivo de verificar a performance animal, capacidade de suporte e produção de carne no período de três anos, sete gramíneas de estação quente foram avaliadas em sistema de pastejo contínuo, com novilhos mestiços Canchim, na região dos Campos Gerais do Paraná. As espécies estudadas foram hemártria Flórida, hemártria Roxinha, capim-do-nilo, capim IPEAME, setária Kazungula, braquiária Marandu e coastcross-1. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com duas repetições, adotando-se a técnica de pastejo put and take. Capim-do-nilo e hemártria Flórida apresentaram maiores valores de DIVMS e proporcionaram os melhores ganhos diários por animal. Hemártria Roxinha proporcionou maior disponibilidade de forragem suportando maior número de animais por unidade de área. Hemártria Flórida, capim-do-nilo e hemártria Roxinha produziram os maiores ganhos de peso vivo por hectare, com produções semelhantes de carne. Exceto hemártria Roxinha e capim IPEAME, todas as gramíneas apresentaram declínio nas produções por unidade de área ao longo dos três anos de estudo.
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O trabalho foi conduzido para estimar a heterose sobre os pesos ao nascimento (PNT), à desmama (P210) e ao ano (P365) e sobre os ganhos de pesos médios diários do nascimento à desmama (G210) e da desmama ao ano (G365) nas quatro primeiras gerações do sistema de cruzamentos alternados entre as raças Canchim (C) e Aberdeen Angus (A). Os dados de 1.147 bezerros nascidos de 1981 a 1998 foram analisados pelo método dos mínimos quadrados, ajustando-se um modelo linear que incluiu os efeitos linear e quadrático da idade da mãe do bezerro e os efeitos fixos de sexo, grupo genético, mês e ano de nascimento do bezerro. Estimativas de heterose e de outras diferenças genéticas foram estimadas por contrastes entre médias e testadas pelo teste t. O contraste "CA" foi positivo e significativo (P<0,001) para as cinco características. O contraste F1CAF1AC teve sinal negativo e foi altamente significativo (P<0,001) para P210 e G210 e significativo (P<0,05) para P365. A geração F1 exibiu heterose de 4,8% para P210 e de 4,9% para G210. A heterose materna foi de 3,7%, 5,8%, 6,3% e 20,4%, respectivamente, para P210, G210, P365 e G365. A heterose média das terceira e quarta gerações do cruzamento alternado entre C e A foi de 4,6% para P210, 5,3% para G210 e de 3,5% para P365.
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O objetivo deste trabalho foi simular a produtividade potencial da cultura de milho, pelo método de Monte Carlo, utilizando um modelo agrometeorológico estocástico. O experimento foi conduzido em Piracicaba, SP, a 22º42'30''S, 47º38'30''W, e altitude de 546 m, o clima da região é do tipo Cwa (tropical úmido). Foram utilizados os valores médios diários de temperatura (de 1917 a 2002) e radiação solar global (de 1978 a 2002). Para comparar os dados reais com os simulados, foram utilizados índices de desempenho estatístico. Observou-se que os modelos probabilísticos, desenvolvidos para a simulação de dados médios diários de temperatura e de radiação solar global, geraram valores semelhantes aos observados por meio da distribuição triangular, a qual pode ser utilizada em modelo estocástico, para previsão da produtividade potencial de milho, nas diferentes épocas de semeadura.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar uma metodologia para estimar a produtividade potencial da cultura do milho de acordo com valores médios diários de temperatura do ar e radiação solar, utilizando procedimento estocástico. Valores registrados da temperatura média diária do ar durante 86 anos e da radiação solar global diária durante 25 anos, foram fornecidos pela Estação Agrometeorológica de Piracicaba (Esalq/USP). Valores correspondentes à produtividade potencial foram simulados 1.000 vezes, em cada data de semeadura considerada (15/10 - época normal; 15/2 - safrinha; e 15/8 - safra de inverno). Foram considerados dois casos na distribuição de probabilidade normal truncada (valores extremos: média - 1,96 desvio-padrão e média + 1,96 desvio-padrão): temperatura média diária variável e radiação solar global diária constante, e temperatura média diária constante e radiação solar global diária variável. A metodologia de estimação permite definir a ordem de grandeza da produtividade potencial de milho a determinada localidade, com base nos dados de temperatura e radiação solar. O procedimento estocástico proposto permite associar a produtividade potencial de milho a determinada probabilidade.
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O objetivo deste trabalho foi comparar três métodos para simulação de dados de radiação fotossinteticamente ativa e temperatura do ar, com o uso de parâmetros diários de 17 estações do Estado de São Paulo. A simulação foi realizada para o primeiro e o 16º dia de cada mês, conforme: a distribuição normal truncada a mais ou menos 1,96 de desvio-padrão; distribuição triangular assimétrica; e distribuição normal bivariada. As estimativas com os dados simulados foram comparadas com os respectivos parâmetros (obtidos com os dados observados), pelos testes de homogeneidade de variância F e Bartlett, teste t de comparação de médias, coeficiente de correlação de Pearson, índice de concordância de Willmott, índice de desempenho de Camargo, coeficiente angular e o teste de normalidade dos dados. A simulação pela distribuição normal bivariada é a mais adequada para representar as variáveis climáticas.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da amonização com diferentes níveis de ureia e do uso de grãos de soja como fonte de urease, na melhoria da composição químico-bromatológica do resíduo agroindustrial da carnaúba (Copernicia prunifera), conhecido como bagana (BC). Os níveis de ureia utilizados foram 0, 2,5, 5, 7,5 e 10%, em relação à percentagem de matéria seca total da BC; e os níveis de grãos de soja tostados foram de 0 e 20%. Foram também avaliados o consumo de ração e o desempenho de cordeiros confinados, submetidos a dietas com níveis crescentes de substituição de feno de capim Tifton 85 (Cynodon spp.) (FT) pela BC: 100 FT; 25% BC e 75% FT; 50% BC e 50% FT; 75% BC e 25% FT; 100% BC. Foram utilizados 30 cordeiros mestiços inteiros, recém-desmamados, com peso corporal médio de 17 kg e idade média em torno de 80 dias. Os teores de proteína bruta na forragem aumentaram com o aumento das dosagens de ureia. Foram observados, ainda, aumentos nos teores de fibra em detergente neutro e celulose e redução da digestibilidade da BC. Os consumos diários mais elevados de matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta, extrato etéreo e fibra em detergente neutro foram observados nos animais que receberam apenas FT como volumoso. O desempenho animal foi reduzido com o aumento da BC na dieta.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a acurácia do índice de seca SPI (índice padronizado de precipitação), em diferentes escalas temporais, na determinação da ocorrência de eventos de seca e na estimativa de seus efeitos na produtividade do arroz de terras altas, em seis diferentes microrregiões do Estado de Goiás. Foram utilizados dados diários de precipitação, provenientes de estações pluviométricas localizadas nos municípios de Uruaçu, Aruanã, Alexânia, Mineiros, Catalão e Itumbiara, no Estado de Goiás, como também a série histórica de produtividade do arroz de terras altas para as microrregiões goianas de Porangatu, Rio Vermelho, Entorno de Brasília, Sudoeste de Goiás, Catalão e Meia-Ponte. As escalas temporais utilizadas foram: mensal, trimestral, semestral e anual. As diferenças entre as escalas temporais do SPI foram avaliadas quanto ao número e frequência dos eventos de seca, ao percentual de acerto na estimativa da variação da produtividade ajustada de arroz, e quanto aos desvios entre essas estimativas e a produtividade observada. O aumento na escala temporal do SPI possibilita a identificação de eventos de seca de maior duração, e a escala anual (SPI-12) apresentou o melhor desempenho na estimativa da variação da produtividade ajustada de arroz de terras altas.
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O objetivo deste trabalho foi verificar possíveis associações entre a variabilidade interdecadal das temperaturas mínima (Tmín) e máxima (Tmáx) diárias do ar e da amplitude térmica diária (ATD) em Santa Maria, RS, com a Oscilação Decadal do Pacífico (ODP). Foram usados os valores diários de Tmín e Tmáx de janeiro de 1912 a dezembro de 2009, e os valores mensais do índice da ODP do mesmo período. Há associação entre a variabilidade interdecadal da Tmín e Tmáx e da ATD com a ODP nesse local. Na fase fria da ODP, de 1947-1976, houve decréscimo nas Tmín e Tmáx. Nas duas fases quentes da ODP, 1925-1946 e de 1977-1998, houve aumento na Tmín no primeiro período e na Tmáx no segundo período. Durante a fase fria da ODP, de 1947-1976, houve redução da ATD, pela diminuição da Tmáx média e máxima. Houve aumento na ATD, no primeiro semestre na fase fria atual (1999-2009), em razão da diminuição na média da Tmín. Esses ciclos de aquecimento e resfriamento, na escala decadal, podem nortear estratégias de adaptação e mitigação na agricultura, por meio do melhoramento genético e desenvolvimento de cultivares tolerantes a tais oscilações de temperatura.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o valor nutritivo, a estrutura do dossel e a produção animal de novilhos em pastos de capim-piatã (Urochloa brizantha, cultivar Piatã), manejados a 15, 30 e 45 cm de altura, sob lotação contínua. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com duas repetições e três alturas. As alturas dos pastos foram monitoradas duas vezes por semana, e as taxas de lotação ajustadas. Mensalmente, os pastos foram amostrados e os animais foram pesados. Não houve diferença no valor nutritivo dos pastos manejados com diferentes alturas. Os ganhos médios diários de 650 g por novilho foram semelhantes entre as diferentes alturas de manejo. A taxa de lotação foi menor para o pasto com 45 cm (2,4 UA ha-1), intermediária para o de 30 cm (3,1 UA ha-1) e maior para o manejado com 15 cm (3,8 UA ha-1), o que resultou em maior ganho por área dos pastos manejados com 15 cm (1.050 kg ha-1) e 30 cm (910 kg ha-1) de altura, quando comparados ao manejado a 45 cm (635 kg ha-1). O capim-piatã apresenta grande flexibilidade de manejo sob lotação contínua e pode ser manejado entre 15 e 45 cm de altura.
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O objetivo deste trabalho foi estimar a duração dos subperíodos fenológicos e do ciclo de desenvolvimento da soja, de acordo com grupos de maturidade e datas de semeadura, e determinar as funções de distribuição de probabilidades que melhor caracterizam a distribuição destes dados. Foram avaliadas as funções exponencial, gama, lognormal, normal e Weibull, tendo-se verificado a de melhor ajuste aos dados de desenvolvimento simulado da cultura, de acordo com dados meteorológicos diários coletados de outubro de 1968 a julho de 2012, na estação climatológica principal de Santa Maria, RS. A simulação do desenvolvimento da cultura foi feita para diferentes datas de semeadura, com os grupos de maturidade (GM): 5.9-6.8, ciclo precoce/semiprecoce; 6.9-7.3, ciclo médio; e 7.4-8.0, ciclo semitardio/tardio. A função lognormal é a que melhor se ajusta à duração dos subperíodos e do ciclo da soja. Esta duração varia conforme a data de semeadura, com ciclo maior nas semeaduras antecipadas (outubro) e menor nas tardias (dezembro).
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho zootécnico e as características bromatológicas e hematológicas de pacus alimentados a diferentes frequências de arraçoamento. Três mil e duzentos peixes, com peso inicial médio de 65,9±2,36 g, foram distribuídos em 16 tanques-rede de 5 m³ de volume útil. Durante 65 dias, foram avaliadas quatro frequências de arraçoamento (tratamentos): T1, às 12:00 h; T2, às 8:00 e às 17:00 h; T3, às 8:00, 12:00 e 17:00 h; e T4, às 8:00, 11:00, 14:00 e 17:00 h. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. Analisaram-se parâmetros de desempenho produtivo, índices de gordura visceral e hepatossomático, composição centesimal da carcaça e parâmetros hematológicos e bioquímicos. Quanto ao ganho de peso, as frequências T3 e T4 proporcionaram melhores resultados do que T1 e T2. Embora a proteína, o colesterol e os eritrócitos tenham apresentado diferenças entre os tratamentos, permaneceram dentro dos valores de referência para pacus cultivados em tanques-rede. A frequência de três arraçoamentos diários resultou em maior ganho de peso, em comparação aos demais tratamentos, sem interferir na saúde e na composição centesimal das carcaças dos animais.
Correlações entre os caracteres físico-químicos de frutos da aceroleira com variáveis meteorológicas
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Com objetivo de estimar as associações entre os caracteres físico-químicos do fruto com variáveis meteorológicas, conduziu-se um experimento no pomar da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal, no período de dezembro/97 a janeiro/99, avaliando-se em cada colheita espontânea de 5 genótipos, valores médios de altura e diâmetro de vinte frutos, teor de vitamina C, ºBRIX, pH, rendimento médio de polpa em três amostras de vinte frutos, massa média de frutos e tempo de colheita em dias. Os dados meteorológicos diários utilizados foram obtidos na Estação Agroclimatológica do Departamento de Ciências Exatas da FCAV/ UNESP. Baseando-se nas maiores correlações entre as médias das temperaturas máxima (TMAX), mínima (TMIN) e média (TME) no período de colheita (1), no período de colheita incluindo-se os três dias antecedentes (2) e no período de colheita incluindo-se os dez dias antecedentes (3), associadas com os caracteres físico-químicos de frutos, elegeu-se TMIN2, como a mais influente entre as estudadas e estimou-se o somatório da precipitação (PR) e horas-luz diárias (HL) do mesmo período. Com as estimativas de precipitação e insolação em horas-luz diárias e TMIN2, obtiveram-se as correlações entre os caracteres físico-químicos de frutos de aceroleiras na média geral e dentro da média de cada genótipo analisado. Concluiu-se que as variáveis meteorológicas TMIN2, PR e HL apresentaram respostas diferenciadas dentro de cada genótipo, influenciando as expressões dos caracteres físico-químicos de seus frutos e que as correlações entre HL e tempo de colheita em dias, entre e dentro de todos os genótipos estudados, foram direta e altamente significativas, de modo que a variável HL condicionou a periodicidade e extensão das colheitas (safras).
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O objetivo deste trabalho foi determinar a temperatura-base inferior (Tb) a partir da unidade fototérmica (UF) para o cultivo experimental de manga Alfa sob condições de cerrado. Foram utilizados dados diários da temperatura do ar disponibilizados pela Estação Agrometeorológica Padre Ricardo Remetter, localizada em Santo Antônio do Leverger-MT (15,8° S e 56,1° W, 140 m), e avaliação sensorial do estádio de maturação dos frutos de manga. A Tb foi determinada pelo método da menor variabilidade das unidades fototérmicas (UF) acumuladas do período da floração à colheita dos frutos, variabilidade avaliada pelo coeficiente de variação (cv) simulado para diferentes valores da Tb. De julho a novembro de 2007, em três plantas de um pomar demonstrativo irrigado, foram identificados 82 frutos para o acompanhamento do crescimento e maturação. Entre esses frutos, em meados de dezembro de 2007, foi possível identificar 13 frutos que atingiram a maturidade fisiológica, após um período médio de observação de 112 dias. Para exigência fototérmica de 1.878.166,1 UF, encontrou-se Tb de 10 °C, valor consistente com os apresentados na literatura para a cultivar de manga, o que comprova a eficiência do método que combina a ação da temperatura e do fotoperíodo sobre a maturação dos frutos e que confere um caráter mais racional que o método tradicional da soma térmica.
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Na região vitícola de Jundiaí, o tradicional sistema de condução das plantas em espaldeira vem sendo paulatinamente substituído pela manjedoura na forma de Y. Alguns produtores têm lançado mão do uso de cobertura plástica para conferir maior proteção aos cachos de uva. Como esses diferentes sistemas de condução provocam alterações no microclima dos vinhedos, foram feitas medições de radiação solar global, umidade relativa, temperaturas máxima e mínima do ar no ambiente externo e na altura dos cachos de vinhedos de 'Niagara Rosada' conduzidos em espaldeira a céu aberto e em Y, com e sem cobertura de plástico, durante o período das safras de inverno e de verão. Verificou-se, que durante a safra de verão, as diferenças entre os valores diários de radiação solar, temperatura máxima do ar e umidade relativa foram mais elevadas em relação às da safra de inverno na comparação entre os sistemas de condução e o ambiente externo. Os vinhedos conduzidos em espaldeira apresentaram menores valores de radiação solar e umidade relativa do ar, na altura dos cachos. As temperaturas máximas e mínimas do ar foram semelhantes em todos os sistemas de condução e durante as diferentes safras. O uso de cobertura plástica no sistema de condução em Y não influiu na umidade relativa do ar e na temperatura mínima, porém propiciou aumento nos valores de temperatura máxima do ar.