993 resultados para Dengue, prevenção


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OBJETIVO: Aplicar o modelo tempo-espacial para avaliar reas de risco para a ocorrncia de dengue. MTODOS: Foram considerados os 11.989 casos de dengue confirmados e autctones, georreferenciados por endereo em So Jos do Rio Preto entre setembro de 2001 e agosto de 2006. Para avaliar a severidade e a magnitude da transmisso foram adotados ndices de freqncia, durao e intensidade. O indicador local de autocorrelao espacial foi adotado para identificar agrupamentos espaciais significantes (p<0,05). Os valores dos trs ndices foram considerados altos em uma unidade espacial quando seus valores padronizados foram positivos e significantes os respectivos valores do indicador local de autocorrelao espacial. RESULTADOS: Do total de casos de dengue geocodificados, 38,1% ocorreram nas unidades espaciais urbanas, classificadas como de maior risco: 19,4% em 2001-2002, 13,9% em 2002-2003, 2,8% em 2003-2004, 16,7% em 2004-2005 e 21,3% em 2005-2006. O uso das trs medidas de risco permitiu a identificao de reas de maior risco para ocorrncia de dengue, concentradas na regio norte da cidade. Embora os dados de notificao de casos estejam sujeitos a vieses prprios, uma informao disponvel nos servios de sade que pode produzir concluses, recomendaes e hipteses importantes. CONCLUSES: Os procedimentos adotados pelo estudo, no complexos e baseados em notificaces, podem ser utilizados rotineiramente pelos servios responsveis pela vigilncia e controle do dengue para identificao de reas de risco.

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OBJETIVO: Avaliar a efetividade da suplementao universal profiltica com sulfato ferroso, em administrao diria ou semanal, na prevenção da anemia em lactentes. MTODOS: Ensaio de campo randomizado com crianas de seis a 12 meses de idade, atendidas em unidades bsicas de sade do municpio do Rio de Janeiro, em 2004-2005. Foram formadas trs coortes concorrentes com suplementao universal com sulfato ferroso com grupos: dirio (n=150; 12,5mgFe/dia), semanal (n=147; 25mgFe/semana) e controle (n=94). A interveno durou 24 semanas e foi acompanhada por aes educativas promotoras de adeso. A concentrao de hemoglobina srica foi analisada segundo sua distribuio, mdia e prevalncia de anemia (Hb<110,0g/L) aos 12 meses de idade. A avaliao da efetividade foi realizada segundo inteno de tratar e adeso ao protocolo, utilizando-se anlises de regresso mltipla (linear e de Poisson). RESULTADOS: Os grupos mostraram-se homogneos quanto s variveis de caracterizao. A interveno foi operacionalizada com sucesso, com elevada adeso ao protocolo em ambos os grupos expostos a ela, sem diferena estatstica entre eles. Aps ajuste, somente o esquema dirio apresentou efeito protetor. Na anlise por adeso, o esquema dirio apresentou evidente efeito dose-resposta para mdia de hemoglobina srica e prevalncia de anemia, no sendo observado nenhum efeito protetor do esquema semanal. CONCLUSES: Apenas o esquema dirio de suplementao universal com sulfato ferroso dos seis aos 12 meses de idade foi efetivo em aumentar a concentrao de hemoglobina srica e em reduzir o risco de anemia.

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OBJETIVO: Identificar a presena do vrus dengue em formas larvais de Aedes aegypti e relacionar a presena do vetor com ndice pluviomtrico e nmero de casos de dengue. MTODOS: Dezoito domiclios foram selecionados aleatoriamente para coleta de ovos em um bairro da cidade de Boa Vista (RR). Foram instaladas duas ovitrampas por domiclio e removidas aps uma semana, mensalmente, de novembro de 2006 a maio de 2007. Foram calculados o ndice de positividade de ovitrampa e o ndice de densidade dos ovos. Aps ecloso de 1.422 ovos coletados, foram formados 44 pools de no mximo 30 larvas para teste de presena do vrus dengue por meio de RT-PCR e hemi-nested PCR. O ndice de incidncia de dengue no perodo foi correlacionado com a precipitao pluvial. A associao entre essas variveis e nmero de ovos coletados foi analisada pelo coeficiente de Pearson. RESULTADOS: Nenhum dos pools apresentou positividade para o vrus dengue, apesar do bairro ter apresentado elevados ndices de incidncia de dengue no perodo estudado. A densidade da populao de Ae. aegypti aumentou conforme a pluviosidade, mas no apresentou correlao com ndices de incidncia de casos de dengue. CONCLUSES: Os resultados sugerem que a transmisso transovariana do vrus em mosquitos ocorre a uma freqncia muito baixa e por isso sua persistncia em meio urbano pode no depender desse fenmeno. A populao do mosquito aumentou no perodo de chuvas devido formao de criadouros; a no-correlao com o ndice de incidncia de dengue deve-se possibilidade desse dado ser subestimado em perodos de epidemia.

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OBJECTIVE: To estimate the basic reproduction number (R0) of dengue fever including both imported and autochthonous cases. METHODS: The study was conducted based on epidemiological data of the 2003 dengue epidemic in Braslia, Brazil. The basic reproduction number is estimated from the epidemic curve, fitting linearly the increase of initial cases. Aiming at simulating an epidemic with both autochthonous and imported cases, a "susceptible-infectious-resistant" compartmental model was designed, in which the imported cases were considered as an external forcing. The ratio between R0 of imported versus autochthonous cases was used as an estimator of real R0. RESULTS: The comparison of both reproduction numbers (only autochthonous versus all cases) showed that considering all cases as autochthonous yielded a R0 above one, although the real R0 was below one. The same results were seen when the method was applied on simulated epidemics with fixed R0. This method was also compared to some previous proposed methods by other authors and showed that the latter underestimated R0 values. CONCLUSIONS: It was shown that the inclusion of both imported and autochthonous cases is crucial for the modeling of the epidemic dynamics, and thus provides critical information for decision makers in charge of prevention and control of this disease.

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OBJETIVO: Analisar a epidemia de dengue em relao ao contexto socioeconmico segundo reas geogrficas. MTODOS: Foi realizado estudo ecolgico no municpio do Rio de Janeiro (RJ), em reas delimitadas como bairros, a partir de informaes de casos de dengue notificados em residentes no municpio. Foi calculada a taxa de incidncia mdia de dengue entre as semanas epidemiolgicas: 48 de 2001 a 20 de 2002. A ocorrncia de dengue foi correlacionada com variveis socioeconmicas utilizando-se o coeficiente de correlao de Pearson. Utilizou-se o ndice de Moran global e local para avaliar a autocorrelao espacial da dengue e das variveis correlacionadas significativamente com a doena. O modelo de regresso linear mltipla e o modelo espacial condicional auto-regressivo foram usados para analisar a relao entre dengue e contexto socioeconmico. RESULTADOS: Os bairros da zona oeste do municpio apresentaram elevadas taxas de incidncia mdia de dengue. Apresentaram correlao significativa as variveis: percentual de domiclios ligados rede sanitria geral, domiclios com lavadora de roupas e densidade populacional por rea urbana. O ndice de autocorrelao espacial Moran revelou dependncia espacial entre a dengue e variveis selecionadas. Os modelos utilizados apontaram o percentual de domiclios ligados rede sanitria geral como nica varivel associada significativamente doena. Os resduos de ambos os modelos revelaram autocorrelao espacial significativa, com ndice de Moran positivo (p<0,001) para o de regresso e negativo (p=0,005) para o espacial condicional auto-regressivo. CONCLUSES: Problemas relacionados ao saneamento bsico contribuem decisivamente para o aumento do risco da doena.

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OBJETIVO: Analisar percepes e participao de usurias de unidade bsica de sade em relao prevenção e promoo de sade. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo qualitativo no qual foram entrevistadas 20 usurias de uma unidade de sade da famlia de Belo Horizonte, MG, em 2007. O roteiro da entrevista englobou questes sobre o processo sade-doena e prevenção e promoo de sade. Foi utilizada a tcnica de anlise de contedo na anlise dos relatos. ANLISE DOS RESULTADOS: A percepo sobre prevenção apresentou influncia da teoria de Leavell &amp; Clark, expressa por aes que evitam o aparecimento, progresso ou agravamento de alguma doena. A promoo de sade foi concebida como um nvel de prevenção e associada responsabilizao individual e ao conceito positivo de sade. As prticas de prevenção e promoo de sade estiveram orientadas pelo conceito positivo de sade, pela possibilidade de gerarem prazer/desprazer, pelas interferncias que poderiam ocasionar no cotidiano, pela concepo de fora de vontade e de valor conferido vida. CONCLUSES: O discurso sobre prevenção e promoo de sade marcado por concepes tradicionais. Contudo, houve a incorporao do conceito positivo de sade que, aliado ao fator prazer e fora de vontade, atuam como principais influenciadores do comportamento. So necessrias estratgias com abordagens mais amplas sobre o processo sade-doena, traduzindo os princpios modernos da promoo de sade.

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OBJETIVO: Analisar a ocorrncia espacial e temporal da dengue e sua associao com a heterogeneidade de caractersticas do ambiente urbano. MTODOS: Foram georreferenciados 1.212 casos de dengue registrados no Sistema de Informao de Agravos de Notificao entre 1998 e 2006, no municpio de Niteri, RJ, segundo setores censitrios. Os setores foram classificados em reas homogneas para a ocorrncia da doena: favela, estaleiro e urbano. Os casos foram agrupados em cinco perodos: dois interepidmicos 1998-2000 e 2003-2005; trs epidmicos 2001, 2002 e 2006 e analisados por meio de operaes entre camadas em ambiente sistema de informao geogrfica. Para identificao de conglomerados com maior intensidade de casos, utilizou-se o mtodo de kernel. O mtodo de varredura espacial de Kulldorff foi usado para confirmao estatstica desses clusters. RESULTADOS: Do total de casos, 57% eram do sexo feminino. As faixas etrias com maior concentrao de casos foram de 20-29 anos (20,5%) e de 30-39 anos (17,7%). O setor favela morro apresentou somente 11% dos domiclios atendidos por servio de coleta de lixo, o maior percentual de no alfabetizados (8,7%) e de chefes de famlia com rendimentos menores de 1 salrio mnimo (29,5%). Os casos permaneceram nos setores denominados favelas. No primeiro ano epidmico e nos perodos interepidmicos o maior nmero de casos estava situado nos setores favelas morro e favela plana; no segundo e terceiro ano de epidemia, situavam-se no setor favela plana. CONCLUSES: A parcela economicamente ativa foi a mais atingida na rea de estudo. Os setores censitrios mostram heterogeneidade espacial em relao s condies de vida e dentro de alguns setores, h diferenciais na distribuio espacial e temporal do risco de ocorrncia da dengue.

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OBJETIVO: Avaliar a efetividade da implementao de estratgias de triagem associadas s intervenes breves para prevenção do uso abusivo de lcool na ateno primria sade. MTODOS: Estudo avaliativo com 113 profissionais e gestores da ateno primria em trs municpios da Zona da Mata de Minas Gerais em 2007. Os profissionais de sade participaram de uma capacitao para a prtica de triagem associada s intervenes breves para prevenção do uso de lcool. Seis meses aps esta capacitao procedeu-se a avaliao de seguimento. A avaliao qualitativa envolveu observao participante, entrevistas com gestores na pr-capacitao e no seguimento, e grupos focais com profissionais de sade no seguimento. Foi aplicada a tcnica de anlise de contedo. Para avaliao quantitativa foram utilizados os instrumentos: Questionrio de Conhecimento Objetivo, Escala de Moralizao do Uso de lcool, Questionrio de Modelo de Percepo do Uso de lcool e Questionrio de Prticas de Prevenção do Uso de lcool. Foi realizada uma comparao entre municpios na pr-capacitao e no seguimento e uma avaliao longitudinal em cada municpio, por meio de estatsticas descritivas e inferenciais. RESULTADOS: A participao dos gestores e a integrao entre os profissionais de sade para a prtica da triagem e interveno breve estiveram associadas maior efetividade da implementao. Tais fatores ocorreram em um dos municpios, no qual houve diminuio significativa do grau de moralizao do uso de lcool pelos profissionais de sade em comparao aos outros municpios. Nos outros municpios, os efeitos do processo de implementao do projeto indicaram aumento na freqncia da realizao das prticas de prevenção ao uso de lcool e no conhecimento dos profissionais de sade em relao a tais prticas, embora no o suficiente para indicar uma implementao efetiva. CONCLUSES: A efetividade da implementao das estratgias de prevenção ao uso de lcool em servios de ateno primria sade est associada ao engajamento dos gestores no processo de implementao de tais estratgias.

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OBJETIVO: Identificar reas de risco de transmisso da dengue por meio da anlise de cluster. MTODOS: Foi realizado um estudo de agregados, tendo como unidades primrias de anlise os 48 bairros do municpio de Niteri, RJ. Os bairros foram agrupados segundo condies sociodemogrficas em seis estratos, segundo a tcnica de anlise de cluster por meio do mtodo k-mdias. Aps a definio dos estratos foi realizado o clculo da incidncia da dengue por estrato para quatro perodos distintos: 1998 - 2000; 2001; 2002; 2003 - 2006. RESULTADOS: A anlise da incidncia mostrou que as taxas para os trs ltimos perodos do estudo foram maiores no estrato 2.1, de piores condies de infraestrutura de servios de saneamento e alto incremento populacional, e no estrato 3.1, onde h maior percentual de favelas. O estrato 1.2 apresentou a menor incidncia e os melhores indicadores de saneamento e renda, alm de um pequeno incremento populacional e menor proporo de favelas. As taxas de incidncia em 2001 e 2002 foram elevadas na maioria dos estratos, exceto no estrato 1.2, cujos bairros apresentaram a menor heterogeneidade em relao aos indicadores utilizados. Em 2001, os estratos apresentaram altas taxas de incidncia quando supostamente a imunidade de grupo havia se estabelecido para o sorotipo I, expressando a fora de transmisso desse agente. CONCLUSES: A tcnica de anlise de cluster possibilita o reconhecimento de reas prioritrias, indicando aquelas onde aes de controle e vigilncia da dengue devem ser aprimoradas, bem como melhorias estruturais que interfiram nas condies de vida e sade da populao do municpio.

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De natureza multifatorial, a elevao da presso arterial resulta da combinao intrincada de fatores genticos, fisiolgicos e ambientais. Diversos estudos epidemiolgicos, meta-anlises e estudos experimentais confirmam o papel de certos padres alimentares (DASH e dieta mediterrnica) e de vrios nutrientes e fatores dietticos no desenvolvimento da hipertenso arterial (ou na sua modulao favorvel ou desfavorvel). As alteraes nutricionais podem diminuir a presso arterial e prevenir o desenvolvimento de hipertenso arterial, com implicaes potenciais na morbilidade e mortalidade cardiovascular. Pretende-se sumariar alguns dos fatores dietticos e nutricionais mais importantes relacionados com a sndrome hipertensiva.

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OBJETIVO: Avaliar uma interveno educacional de prevenção de acidentes de trnsito com trabalhadores que utilizam a bicicleta como modo de transporte. MTODOS: Estudo de interveno, longitudinal, com implementao escalonada, realizado em cinco bairros com caractersticas geogrficas distintas na cidade de Pelotas, RS, de janeiro de 2006 a maio de 2007. Foram sorteados 42 setores censitrios desses bairros. Todos os domiclios foram visitados em busca de trabalhadores do sexo masculino que utilizassem a bicicleta como modo de transporte, resultando em uma amostra de 1.133 indivduos. Foram analisados como desfechos "acidentes de trnsito" e de "quase-acidentes". Mensalmente, via telefone, os ciclistas eram questionados a respeito da ocorrncia de acidentes de trnsito e de "quase-acidentes". Quinzenalmente, a partir do segundo ms de acompanhamento, um grupo de aproximadamente 60 ciclistas era convidado a participar da interveno, que inclua um componente educativo (palestra e apresentao de vdeo educativo), distribuio de um kit de segurana (colete noturno refletivo, cartilha educativa e fitas refletivas) e reviso dos freios da bicicleta (manuteno realizada se necessrio). Regresso de Poisson, com ajuste para o efeito do tempo, foi utilizada para medir o efeito da interveno. RESULTADOS: Aproximadamente 45% dos ciclistas no compareceram interveno. Durante o perodo do estudo, 9% dos indivduos informaram um acidente de trnsito e 88%, um quase-acidente. No total, ocorreram 106 acidentes e 1.091 quase-acidentes. No foi observado efeito da interveno em ambos os desfechos. CONCLUSES: A interveno proposta no foi capaz de reduzir acidentes entre trabalhadores ciclistas. Falta de interesse em segurana por parte dos ciclistas e fatores externos, tais como infra-estrutura das vias e comportamento dos motoristas, podem ter colaborado para esse resultado.