449 resultados para Cryptogenic Cirrhosis
Resumo:
Syfte: Syftet med studien var att beskriva vilka symtom som påverkade den hälsorelaterade livskvaliteten hos svårt leversjuka patienter samt beskriva hur symtomen påverkade patientens hälsorelaterade livskvalitet. Metod: Vetenskapliga artiklar söktes i databaserna Cinahl, Ovid Medline, Pubmed och PsycINFO. 15 vetenskapliga artiklar godkändes efter kvalitetsgranskning och låg till grund för resultatet. Resultat: I litteraturstudien framkom att patienternas hälsorelaterade livskvalitet påverkades av trötthet, hjärnpåverkan orsakat av sviktande leverfunktion, vätskeansamling i kroppen, klåda, smärta, muskelkramper, symtom från mag-tarmkanalen, benskörhet samt torrhet i ögon och mun. Symtomen påverkade i olika grad den psykiska-, fysiska- och sociala hälsorelaterad livskvaliteten. Psykiskt upplevde patienterna bristande energi och motivation, försämrad sömn, koncentrationssvårigheter, försämrad självkänsla, osäkerhet, frustration, skuld, otillräcklighet, rädsla, oro, ångest, depression och självmordstankar. De fysiska följderna innebar utmattning, andnöd, ökad smärtupplevelse och begränsad förmåga till fysisk aktivitet. Besvären innebar problem att hantera relationer, gav begränsningar i det yrkesverksamma livet, inskränkning i sociala aktiviteter samt svårigheter att klara av det dagliga livet. Slutsatser: Många symtom påverkade den svårt leversjuka patientens hälsorelaterade livskvalitet. Symtomen gav patienten problem att klara av olika vardagssituationer. Den genomförda litteraturstudien ger sjuksköterskan kunskap för att kunna tolka och bedöma de symtom som patienten beskriver.
Resumo:
Syfte: Att testa den patientenkät som används i utvärdering av en leversjuksköterskemottagning på patienter med dekompenserad levercirros för att undersöka upplevelsen av att besvara frågorna samt frågornas relevans till patientens situation. Metod: Pilotstudiens metod var mixad. Resultat: Spridningen av deltagarnas upplevelse av oro/obehag av enkäten var stor (VAS 6-100 millimeter). Vid få sjukdomssymtom väcktes oro om framtida sjukdomsutveckling men vid längre tids sjukdom kändes samtliga symtom igen, tankar om tidigare beteende uppstod vid alkoholsorsakad sjukdom. En mindre spridning (VAS 66-92 millimeter) sågs gällande hur viktiga/väsentliga frågorna upplevdes. Frågor om bemötande ansågs viktiga och påverkade upplevelsen av rätten till vård. Kompletterande frågor om individuellt anpassad information samt upplevelsen av delaktighet vid information efterfrågades. Deltagarna visade hög uppskattning (VAS 73-95 millimeter) till att sjukdomen/situation uppmärksammades genom enkäten. Besöken till sjuksköterskan skiljde sig från läkarbesök. Sjuksköterskan fokuserade på egenvård och mer tid fanns för information. För en informant innebar försöksverksamheten ökade antal sjukhusbesök, samordning innebar för- och nackdelar. Vid symtom på fatigue och nedsatt koncentrationsförmåga upplevdes enkäten lång, tvådelad enkät efterfrågades. Vid lindrig sjukdom upplevdes enkäten inte ansträngande. Språket var enkelt att förstå och innehållet upplevdes relevant. De öppna frågeställningarna tillförde inte något för de tre informanterna.
Resumo:
Objetivo: A trombose da veia porta é uma causa importante de hiper-tensão porta em crianças e adolescentes, porém, em uma proporção importante dos casos, não apresenta fator etiológico definido. O objetivo desse estudo é determinar a freqüência de deficiência das proteínas inibidoras da coagulação – proteínas C, S e antitrombina − e das mutações fator V Leiden, G20210A no gene da protrombina e C677T da metileno-tetraidrofolato redutase em crianças e adolescentes com trom-bose da veia porta, definir o padrão hereditário de uma eventual deficiência das pro-teínas inibidoras da coagulação nesses pacientes e avaliar a freqüência da deficiên-cia dessas proteínas em crianças e adolescentes com cirrose. Casuística e Métodos: Foi realizado um estudo prospectivo com 14 crianças e adolescentes com trombose da veia porta, seus pais (n = 25) e dois gru-pos controles pareados por idade, constituídos por um grupo controle sem hepato-patia (n = 28) e um com cirrose (n = 24). A trombose da veia porta foi diagnosticada por ultra-sonografia abdominal com Doppler e/ou fase venosa do angiograma celíaco seletivo. A dosagem da atividade das proteínas C, S e antitrombina foi determinada em todos os indivíduos e a pesquisa das mutações fator V Leiden, G20210A da pro-trombina e C677T da metileno-tetraidrofolato redutase, nas crianças e adolescentes com trombose da veia porta, nos pais, quando identificada a mutação na criança, e nos controles sem hepatopatia. Resultados: Foram avaliados 14 pacientes caucasóides, com uma média e desvio padrão de idade de 8 anos e 8 meses ± 4 anos e 5 meses e do diagnóstico de 3 anos e 8 meses ± 3 anos e seis meses. Metade dos pacientes pertenciam ao gênero masculino. O motivo da investigação da trombose da veia porta foi hemorra-gia digestiva alta em 9/14 (64,3%) e achado de esplenomegalia ao exame físico em 5/14 (35,7%). Anomalias congênitas extra-hepáticas foram identificadas em 3/14 (21,4%) e fatores de risco adquiridos em 5/14 (35,7%) dos pacientes. Nenhum pa-ciente tinha história familiar de consangüinidade ou trombose venosa. A deficiência das proteínas C, S e antitrombina foi constatada em 6/14 (42,9%) (p < 0,05 vs con-troles sem hepatopatia), 3/14 (21,4%) (p > 0,05) e 1/14 (7,1%) (p > 0,05) pacientes com trombose da veia porta, respectivamente. A deficiência dessas proteínas não foi identificada em nenhum dos pais ou controles sem hepatopatia. A mutação G20210A no gene da protrombina foi identificada em um paciente com trombose da veia porta e em um controle sem hepatopatia (p = 0,999), mas em nenhum desses foi identificado a mutação fator V Leiden. A mutação C677T da metileno-tetraidrofo-lato redutase foi observada na forma homozigota, em 3/14 (21,4%) dos pacientes com trombose da veia porta e em 5/28 (17,9%) controles sem hepatopatia (p = 0,356). A freqüência da deficiência das proteínas C, S e antitrombina nos pacientes com cir-rose foi de 14/24 (58,3%), 7/24 (29,2%) e 11/24 (45,8%), respectivamente (p < 0,05 vs controles sem hepatopatia), sendo mais freqüente nos pacientes do subgrupo Child-Pugh B ou C, que foi de 11/12 (91,7%), 5/12 (41,7%) e 9/12 (75%), respectivamente (p < 0,05 vs controles sem hepatopatia). Conclusões: A deficiência de proteína C foi freqüente nas crianças e adolescentes com trombose da veia porta e não parece ser de origem genética. A deficiência de proteína S, antitrombina e as presenças das mutações G20210A da protrombina e C677T da metileno-tetraidrofolato redutase foram observadas mas não apresentaram diferença estatística significativa em relação ao grupo controle sem hepatopatia. O fator V Leiden não foi identificado. Os resultados deste estudo sugerem que a deficiência da proteína C pode ocorre como conseqüência da hiper-tensão porta. Os distúrbios pró-trombóticos hereditários não parecem apresentar um papel importante em relação à trombose nas crianças e adolescentes estudadas.
Resumo:
O tratamento cirúrgico dos tumores hepáticos tem sido um grande desafio na história evolutiva da cirurgia. No passado, as altas taxas de morbidade e mortalidade limitavam sua aplicação como opção terapêutica. O refinamento da técnica de ressecção hepática está associado a menores índices de mortalidade e morbidade peri-operatória e, embora, a mortalidade tenha sido reduzida a menos de 10% nos serviços especializados, a morbidade ainda é bastante significativa, sendo que a hemorragia grave e a embolia aérea permanecem como complicações graves das hepatectomias. O controle da perda sanguínea é o objetivo primordial durante este tipo de cirurgia. As técnicas descritas, com a finalidade de conter a hemorragia transoperatória, são aquelas associadas à redução do fluxo sanguíneo ao fígado, seja através da oclusão vascular aferente ou manobra de Pringle por clampeamento do pedículo hepático, seja por exclusão vascular total do órgão. Hepatectomias parciais podem ser realizadas com pequeno sangramento e, mesmo quando associadas a períodos prolongados de isquemia tecidual, não foram identificadas lesões parenquimatosas ou falência hepática persistente. A redução na necessidade de reposição de sangue, no período peri-operatório, está associada a menor morbidade e à diminuição significativa na incidência de sepse abdominal. O objetivo deste estudo foi o de avaliar uma série de hepatectomias parciais com oclusão do fluxo sanguíneo aferente, em pacientes portadores de patologias benignas e neoplasias malignas. Foram analisadas 60 hepatectomias em 59 pacientes com oclusão do fluxo sanguíneo aferente quanto a possíveis fatores de risco para morbidade e mortalidade, bem como a relação entre o tempo de isquemia hepática e a variação das transaminases, tempo de protrombina e bilirrubinas, e destes, com a evolução pós-operatória. A prevalência de complicações pós-operatórias foi de 43,3% e a mortalidade de 6,7%. O fator de risco significativo para mortalidade foi tempo cirúrgico mais prolongado, quando comparado com os pacientes que não foram a óbito. Para a morbidade pós-operatória, foram identificados como fatores de risco a idade acima de 60 anos, cirurgia por neoplasia maligna, parênquima hepático anormal, ou seja, presença de cirrose, esteatose ou colestase, perda sanguínea necessitando reposição de mais de uma unidade de sangue e outros procedimentos cirúrgicos concomitantes. Na análise multivariada por regressão logística, estes fatores de risco foram reduzidos, apenas, para presença de cirrose, esteatose ou colestase. O tempo de isquemia não apresentou relação com a morbi-mortalidade pós-operatória. A variação das transaminases foram mais acentuadas nos casos com maior tempo de isquemia, porém, retornaram aos níveis pré-operatórios em, aproximadamente, uma semana. Não houve variação de tempo de protrombina e bilirrubinas quanto ao tempo de isquemia. A variação de AST e ALT não foram diferentes entre os pacientes com e sem morbidade pós-operatória.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento do gradiente de pressão venosa hepática (GPVH) em pacientes com cirrose. Foram estudados 83 pacientes portadores de hepatopatia crônica, com média de idade de 52,9 ± 10,1 anos, sendo 71,1% do sexo masculino. Todos realizaram estudo hemodinâmico hepático, sendo determinado o GPVH. Nestes doentes o GPVH foi analisado segundo distintas variáveis clínicas, enfatizando seu papel na avaliação da probabilidade de sangramento a partir de um nível discriminativo. Os pacientes foram seguidos em média por 16,6 ± 16,02 meses e divididos em grupos conforme o desfecho: óbito, realização de cirurgia de “shunt” porto-cava, de transplante hepático e ressangramento por ruptura de varizes de esôfago durante o seguimento, tendo sido realizadas comparações entre as médias do GPVH nos diferentes desfechos. O nível de significância estatística adotado de foi 0,05. Com os dados obtidos foram possíveis os seguintes resultados: - A média do GPVH nos pacientes com hepatopatia crônica foi de 15,26 ± 6,46 mmHg. - Não houve diferença estatística entre as médias do GPVH nos hepatopatas crônicos de etiologia alcoólica e não alcoólica. - O risco relativo para sangramento por varizes de esôfago foi maior nos pacientes com GPVH acima de 10 e 12mmHg, embora tenha havido sangramento em doentes com níveis inferiores a estes. - A média do GPVH foi significativamente maior nos pacientes que apresentaram sangramento durante o seguimento em relação àqueles que estiveram livres desta complicação. - A média do GPVH no grupo de pacientes que sangraram, que foram a óbito, que realizaram “shunt” porto-cava e que foram a transplante hepático foi significativamente maior do que aquela observada nos pacientes que evoluíram sem complicações. - Não foi identificado um nível crítico discriminativo do GPVH que estivesse relacionado ao prognóstico. - A determinação do GPVH, ressalvada uma complicação de seriedade, mostrou-se um método seguro. Dos resultados aqui observados, conclui-se que a determinação do GPVH é útil em predizer qual população de cirróticos está mais suscetível ao sangramento digestivo por ruptura de varizes, bem como em auxiliar na avaliação do prognóstico dos mesmos.
Resumo:
Chronic weight loss in marmosets is often associated with wasting marmoset syndrome (WMS), an important disease that occurs in callitrichid colonies around the world. Even though its etiology is very difficult to determine, particular variables, such as weight loss, diarrhea and alopecia, associated or not with infestation in the pancreatic ducts with Trichospirura leptossoma (Nematoda: Thelazioidea), seem to be linked with the syndrome. This study investigated the histopathology of the lungs, duodenum, liver, gallbladder, extrahepatic bile ducts and pancreatic ducts of six common marmosets (Callithrix jacchus) suffering from severe non-diarrheic weight loss. Three individuals died naturally and the other three were euthanized. Microscopic findings showed the presence of adult flukes (Platynosomum) in the liver. These flukes, which provoke common infection in cats, were also observed inside the gallbladder as well as in the intra and extrahepatic bile ducts in common marmosets. Portal fibrosis was observed in two animals, which developed chronic fibrosing hepatopathy (biliary pattern, grade 3). The disease progresses without diarrhea and without pancreatic lesions or infestation. With the rogression, the animals presented with ascending cholangitis, cholestasis and portal fibrosis, sometimes culminating in secondary biliary cirrhosis. Therefore, this nfirmity, associated with chronic weight loss in common marmosets, could be another tiological factor linked with WMS
Resumo:
Hereditary Hemochromatosis (HH) is a genetic disease caused by high iron absorption and deposition in several organs. This accumulation results in clinical disturbances such as cirrhosis, arthritis, cardiopathies, diabetes, sexual disorders and skin darkening. The H63D and C282Y mutations are well defined in the hemochromatosis etiology. The aim of this paper was that of identifying the H63D and C282Y genetical mutations in the hemochromatosis gene and the frequency assessment of these mutations in the HFE protein gene in patients with hyperferritin which are sent to the DNA Center laboratory in Natal, state of Rio Grande do Norte. This paper also evaluates the HH H63D and C282Y gene mutations genotype correlation with the serum ferritin concentration, glucose, alanine aminotransferasis, aspartato aminotransferasis, gama glutamil transferasis and with the clinical complications and also the interrelation with life habits including alcoholism and iron overload. The biochemical dosages and molecule analyses are done respectively by the enzymatic method and PCR with enzymatic restriction. Out of the 183 patients investigated, 51,4% showed no mutation and 48,6% showed some type of mutation: 5,0% were C282Y heterozygous mutation; 1,1%, C282Y homozygous mutation; 31%, H63D heterozygous mutation; 8,7%, H63D homozygous mutation; and 3,3%, heterozygous for the mutation in both genes. As to gender, we observed a greater percentage of cases with molecular alteration in men in relation to women in the two evaluated mutations. The individuals with negative results showed clinical and lab signs which indicate hemochromatosis that other genes could be involved in the iron metabolism. Due to the high prevalence of hemochromatosis and taking into account that hemochromatosis is considered a public health matter, its gravity being preventable and the loss treatment toxicity, the early genetic diagnosis is indicated, especially in patients with high ferritin, and this way it avoids serious clinical manifestations and increases patients' life expectation. Our findings show the importance of doing such genetic studies in individuals suspected of hereditary hemochromatosis due to the high incidence of such a hereditary disease in our region
Resumo:
Chronic hepatitis C virus (HCV) infection is a worldwide health problem that may evolve to cirrhosis and hepatocellular carcinoma. Incompletely understood immune system mechanisms have been associated with impaired viral clearance. The nonclassical class I human leukocyte antigen G (HLA-G) molecule may downregulate immune system cell functions exhibiting well-recognized tolerogenic properties. HCV genotype was analyzed in chronic HCV-infected patients. Because HLA-G expression may be induced by certain viruses, we evaluated the presence of HLA-G in the liver microenvironment obtained from 89 biopsies of patients harboring chronic HCV infection and stratified according to clinical and histopathological features. Overall, data indicated that HCV genotype 1 was predominant, especially subgenotype 1a, with a prevalence of 87%. HLA-G expression was observed in 45(51%) liver specimens, and it was more frequent in milder stages of chronic hepatitis (67.4%) than in moderate (27.8%; p = 0.009) and severe (36.0%; p = 0.021) stages of the disease. Altogether, these results suggest that the expression of HLA-G in the context of HCV is a complex process modulated by many factors, which may contribute to an immunologic environment favoring viral persistence. However, because the milder forms predominantly expressed HLA-G, a protective role of this molecule may not be excluded. (C) 2012 American Society for Histocompatibility and Immunogenetics. Published by Elsevier B.V. All rights reserved.
Resumo:
Inadequate dialysis causes accumulation of toxic residues that may lead to the development of dialysis-associated pericardial effusion, but several other factors could be associated with this abnormality. The purpose of this study was to evaluate clinical risk factors to asymptomatic pericardial effusion in peritoneal dialysis.This cross-sectional study included 34 patients aged a parts per thousand yen18 years on peritoneal dialysis for at least 3 months, who showed no symptomatic pericardial effusion, hepatic cirrhosis, neoplasias, lupus or amputations, none in minoxidil use. Asymptomatic pericardial effusion was diagnosed by echocardiography. Risk factors were evaluated by logistic regression and Roc curve. Significance level was set at P < 0.05.Patient age was 51 +/- A 15.9 years. of the 34 patients enrolled, 16 were men and 11 diabetic. Five of them presented pericardial effusion. Logistic regression identifies low hemoglobin level (RR 0.454 CI 95%: 0.225-0.913; P = 0.027), low phase angle (RR 0.236 CI 95%: 0.057-0.984; P = 0.048) and low Kt/V (RR 0.001 CI 95%: 0.0-0.492; P = 0.03) as risk factors to pericardial effusion. Roc curve showed that hemoglobin levels below 12.2 g/dL, Kt/V lower than 1.9 and phase angle lower than 4.5A degrees were the best cutoffs to predict pericardial effusion. Four patients showed these three parameters in the unfavorable range, and all these four patients presented pericardial effusion. The other patient with pericardial effusion had two of these parameters reduced.These findings corroborate the hypothesis that uremia plays a significant role in the pathogenesis of dialysis-associated pericardial effusion.
Resumo:
OBJETIVO: Testar os efeitos do extrato aquoso de Coleus barbatus (EAB) na cirrose biliar secundária por obstrução das vias biliares extra-hepáticas em ratos jovens. MÉTODOS: Quarenta ratos Wistar machos com 21 dias de vida (P21), foram distribuídos em quatro grupos de 10 animais, submetidos a operação simulada ou dupla ligadura e ressecção do ducto biliar (S ou L) combinados EAB e a Água (B ou A). No P48, foi medido o tempo de sono com o pentobarbital (TS). No P49, foram submetidos a eutanásia para a determinação das atividades séricas do aspartato aminotransferase (AST) e da alanina aminotransferases (ALT); após a eutanásia foram avaliados o peso fresco do fígado (PFF) e, em cortes histológicos do fígado, a freqüência de mitoses (FM), o número de áreas de necrose (NN), a intensidade da fibrose (IF) e da proliferação ductal (IPD). Os efeitos da colestase, os do EAB e suas interações foram testados pela ANOVA com dois fatores, e as comparações múltiplas pareadas foram realizadas pelo teste de S.N.K ou teste de Wilcoxon. Também foi determinada a correlação linear de Pearson entre as variáveis histológicas duas a duas separadamente para os grupos LA e LD. O nível de significância estatística para os vários testes foi de p do erro alfa <0,05. RESULTADOS: A colestase aumentou significativamente o TS, a ALT, a AST, o PFF, a MI, o NN, a IF e a IPD. O EAB diminuiu o TS e a IM nos animais sem colestase (operação simulada). O EAB diminuiu o TS, a ALT, a AST, o PFF, a MI, o NN e IF na colestase. No grupo LA houve correlação positiva entre a IPD e a IF, correlação negativa entre a IPD e a FM e correlação negativa entre a IF a FM. No grupo LD houve correlação negativa entre o NN e a IPD. CONCLUSÕES: Na ausência de colestase o EAB encurta o tempo de sono e diminui a freqüência de mitoses. O EAB apresenta efeito hepatoprotetor no modelo de cirrose biliar secundária a obstrução biliar extra-hepática.
Resumo:
OBJETIVO: Testar o efeito hepatoprotetor do extrato aquoso de Bidens pilosa L. (EBP) na doença hepática induzida pela ligadura e ressecção do ducto biliar comum (LRDBC) em ratos jovens. MÉTODOS: Estudamos ratos Wistar com 21º. dia de vida (P21) divididos em quatro grupos de 10 animais, Grupo SA: operação simulada e água; Grupo SD: operação simulada e EBP (160mg de folhas frescas/100g de peso corporal/dia); Grupo LA: LRDBC e água e Grupo LD: LRDBC e EBP diariamente. O tempo de sono por pentobarbital (TSP), aspartato (AST) e alanina (ALT) aminotransferase foram determinadas após o sacrifício (P70). O Score de Ruwart (SR) para fibrose hepática foi atribuído para cada animal. Foi realizada análise de variância com dois fatores e pelo teste de Tukey para comparações múltiplas ou por teste não paramétrico. RESULTADOS: Houve diferença estatisticamente significativa entre LA e LD nas variáveis: TSP (médias LA=390; LD=173), AST (médias LA=8, LD=5), ALT (medianas LA=2; LD=1) e SR (medianas LA=2; LD=1). CONCLUSÃO: EBP poderá ser empregado na fitoterapia da doença hepática induzida pela colestase obstrutiva crônica, pois protege a função hepática, diminui a velocidade de necrose e a intensidade da fibrose hepática na obstrução biliar extra-hepática.
Resumo:
A perfusão total do fígado e suas contribuições relativas, pelo sistema portal e pela artéria hepática, podem estar alteradas por vários processos hepáticos, como doença hepato-celular difusa, neoplasia e shunts intra-hepáticos. O estudo do comportamento do fluxo sangüíneo nos vasos do fígado por meio da ultra-sonografia Doppler tem demonstrado que este é um método viável não-invasivo e de grande auxílio, principalmente na avaliação da hemodinâmica portal. São duas as modalidades de ultra-sonografia Doppler com maior aplicação na rotina para avaliação de fluxo nos vasos abdominais, o Doppler espectral e o Doppler colorido. Na doença hepática crônica, ocorre alteração da complacência hepática devido à fibrose ou à cirrose, as quais acarretam alterações vasculares, levando ao aumento da pressão venosa portal. As principais indicações desse exame são os casos em que há suspeita de hipertensão portal. A hemodinâmica portal é avaliada pela mensuração de sua área, da velocidade média, do volume de fluxo no vaso e do índice de congestão portal. Esta revisão de literatura tem como objetivo descrever os princípios físicos básicos da ultra-sonografia Doppler e sua aplicação na avaliação da hemodinâmica portal nos cães.
Resumo:
Although progression of fibrosis in the chronic hepatitis C depends on environmental, viral, and host factors, genetic polymorphisms have been associated recently with this progression, including the expression of integrins, adhesion proteins. Some integrins expressed on the platelet membrane show polymorphic antigenic determinants called human platelet antigens (HPA), where the major ones are HPA-1, -3, -5. The association between HCV infection and HPA-5b has been demonstrated. Similarly, the HPA profile could determine if HPA is related to progression of fibrosis. The goal of this study was to evaluate the association between the frequencies of HPA-1, -3, and -5 and degree of fibrosis in HCV-infected patients. Genomic DNA from 143 HCV-infected patients was used as the source for HPA genotyping by PCR-SSP or PCR-RFLP. Progression of fibrosis was evaluated using the METAVIR scoring system, and the patients were grouped according to degree of fibrosis into G1 (n = 81, with F1, portal fibrosis without septa or F2, few septa) and G2 (n = 62, with F3, numerous septa, or F4, cirrhosis). Statistical analysis was performed using the proportional odds model. The genotypic frequency of HPA-1a/1b was significantly higher in the patients in G2. To evaluate the influence of the time of infection to the development of fibrosis and its effect on the genetic factor HPA-1, 96 patients from 143 studied were evaluated considering the time of HCV infection, and these results suggest that the HPA-1a/1b genotype promotes the development of fibrosis in HCV infection with time. J. Med. Virol. 84: 56-60, 2012. (C) 2011 Wiley Periodicals, Inc.
Resumo:
A low iron level, the commonest nutritional deficiency in the world, is a public health problem in developing countries. on the other hand, an excessive amount of iron is toxic, causing several organic dysfunctions, such as diabetes, cirrhosis, endocrinopathies and heart disease. Researchers have reported an association of iron overload with beta-thalassemia. The aim of this paper was to compare the serum ferritin levels of women with the beta-thalassemia trait. The results of serologic tests of 137 women of childbearing age were analyzed; 63 had the beta-thalassemia trait and 74 had Hb AA. In the beta-thalassemia carriers, the median ferritin value was 51.90 ng/mL and in the non-carriers 31.60 ng/mL (p = 0.0052). Levels of less than 20 and above 150 ng/mL were observed in 28% and 3% of the non-carriers and in 16% and 11% of the carriers, respectively. With these results it is possible to conclude that women in the reproductive age with the beta-thalassemia trait present higher ferritin levels in the northeastern region of São Paulo State. Further studies are necessary to clarify possible genetic and/or environment factors which interfere in iron absorption.
Resumo:
OBJETIVO: A sensibilidade de indicadores antropométricos e laboratoriais, na detecção da desnutrição protéico-energética de cirróticos foi estudada em 117 adultos, com gravidades (Child-Pugh), Child A (18), B (42) e C (57). RESULTADOS: Os indicadores antropométricos mais alterados foram: a circunferência braquial 61%, a prega cutânea tricipital 55% e a prega cutânea subescapular 53%, e os laboratoriais: albumina 93% e hemoglobina 90%. Com a combinação de indicadores circunferência braquial + prega cutânea subescapular + albumina ou hemoglobina, alcançaram-se 29% de déficit, valor idêntico ao da associação apenas de circunferência braquial + prega cutânea subescapular. Essa combinação (circunferência braquial e prega cutânea subescapular) detectou 63% de desnutrição protéico-energética, com predominância das formas moderada e grave em todos os graus Child. CONCLUSÃO: A desnutrição protéico-energética na cirrose hepática é predominantemente protéica, podendo ser caracterizada por indicadores laboratoriais (mais sensíveis) ou, com maior especificidade, pela circunferência braquial, embora inespecífica à discriminação da gravidade da desnutrição protéico-energética entre os grupos Child B e C.