1000 resultados para Controle Biológico
Resumo:
2009
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2009
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2009
Resumo:
Desde o primeiro registro da presença destrutiva de Meloidogyne enterolobii, em 2001, em áreas de goiabeira no Vale do São Francisco (VSF), nos estados da Bahia e de Pernambuco, a ocorrência desse nematoide passou a ter dimensão nacional, sendo relatado em outros 17 estados brasileiros, constituindo-se no principal desafio para a cultura. Práticas de controle do patógeno, como uso de nematicidas, controle biológico, adubações nitrogenadas, plantas não hospedeiras e manejo integrado, têm efeito limitado ou ineficiente (Freitas, 2012). O impacto inicial direto do nematoide na cultura da goiabeira foi estimado em quase US$ 70 milhões em todo o Brasil (Pereira et al., 2009), com redução inicial de até 50% da área plantada no VSF.
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Os produtos obtidos da fermentação de pescados marinhos frescos registrados como fertilizantes orgânicos são ricos em nutrientes, possuem em sua composição quitina e quitosana, podendo-se constituir em um produto alternativo adequado para o controle de fitopatógenos. O objetivo deste trabalho foi estudar o potencial de um hidrolisado de peixe em controlar o oídio em abobrinha, F. oxysporum f. sp. lycopersici raça 3 em tomate e Pythium spp. em pepino. Nesse sentido, um fertilizante orgânico obtido da fermentação de resíduos de pescados marinhos frescos foi pulverizado semanalmente nas plantas de abobrinha, com o auxílio de um compressor de pintura 10 1b/pol2 m a 0%, 0,5%, 1%, 2%, 3%, 4%, 5% e 10% (v/v) para o controle do oídio. Este mesmo fertilizante foi incorporado ao substrato nas concentrações de 0%, 5%, 10%, 20%, 30%, 40%, 50% e 100% (por volume de água necessária para atingir a capacidade de campo), em experimento realizado dentro e fora de casa de vegetação. Outros experimentos realizados avaliaram a eficiência do hidrolisado de peixe no controle do tombamento causado por Pythium spp., em pepino e a murcha-de-fusário causada por Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici raça 3, em tomate. Os experimentos foram realizados em casa de vegetação e o delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com dez repetições por tratamento. Para o pepino, foi utilizada a técnica de estimular a população original do solo com aveia. Assim, o hidrolisado de peixe foi incorporado ao solo dez dias após a mistura com aveia, em concentrações de 0%, 5%, 10%, 20%, 30%, 40%, 50% e 100% do volume de água, para atingir a capacidade de campo do solo e com incubação aberta e fechada. Após dez dias de incubação, 200 ml da mistura foram adicionados ao colo das plantas de pepino no estádio de 2° folhas verdadeiras. A avaliação foi realizada após cinco dias, determinando-se o número de plântulas tombadas. O hidrolisado de peixe, tanto pulverizado na folhas quanto incorporado no substrato, não controlou o oídio da abobrinha. Por outro lado, pode ser observado o efeito do hidrolisado de peixe no desenvolvimento das plantas e no desenvolvimento de Trichoderma no substrato. A partir da concentração de 30%, não houve tombamento de plantas. Por outro lado, o tombamento foi de 100% para os tratamentos com 0 e 5% do fertilizante. Para o experimento do Fusarium, foram utilizados três isolados da raça 3 de Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici (isolados 145, 146 e 149). Após a infestação, o substrato foi incubado por quinze dias com o hidrolisado de peixe e foi incorporado ao substrato nas seguintes concentrações: 0%, 5%, 10%, 20%, 30%, 40% e 50% volume de água necessária para atingir a capacidade de campo. Uma muda de tomate cultivar Santa Clara suscetível à raça 3 com 30 dias de idade, foi transferida para cada vaso. A severidade da doença foi avaliada após 40 dias, por meio de escala de notas para escurecimento vascular e sintomas externos. De modo geral, todas as doses do hidrolisado de peixe reduziram, significativamente, a severidade da doença.
Resumo:
2009
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2009
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2009
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência da aplicação de leveduras pulverizadas durante o desenvolvimento dos frutos no campo, seguido de reaplicações pós-colheita, em comparação com produto comercial registrado para a cultura. O experimento foi conduzido no Campo Experimental de Bebedouro, da Embrapa Semiárido (Petrolina, PE) com quatro tratamentos: com fungicida pré e pós-colheita; Sacharomyces sp. LF; Pichia kudriavzevii L9; controle sem aplicação de fungicida pré ou pós-colheita, apenas com imersão em solução de CMC. Houve efeito significativo dos agentes de controle biológico sobre a incidência e a severidade das podridões com aplicação de tratamentos pré e pós-colheita, resultado este estatisticamente similar ao tratamento com fungicida. Os tratamentos com Sacharomyces sp. LF e P. kudriavzevii L9 apresentaram risco de desenvolvimento de podridão 3,2 e 3,5 vezes menor que o controle, respectivamente. Esses valores são similares a 3,7, alcançado com a aplicação de fungicida.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência da aplicação de isolados de leveduras como alternativa de controle de patógenos causadores de podridões pós-colheita em manga. O experimento foi realizado no campo experimental Bebedouro, da Embrapa Semiárido em Petrolina, PE, em área com cultivo de mangueira (Mangifera indica L.) ?Kent? com manejo convencional. Após a colheita, os frutos foram higienizados e receberam os tratamentos: 1) Fungicida (tiabendazol 485 g L-1) em dose equivalente a 400 mL 100 L-1; 2) Sacharomyces sp. LF; 3) Pichia kudriavzevii L9; 4) Controle, sem pulverizações. Os frutos foram mantidos em câmara fria (10 ºC) por 21 dias e temperatura ambiente (25 ºC) por 11 dias, com avaliação da incidência e severidade de lesões a cada 2 dias. A aplicação pós-colheita de P. kudriavzevii L9 e Sacharomyces sp. LF reduziu significativamente a incidência de podridões da manga Kent, com eficiência de controle de 31,4% e 48,5%, estatisticamente similar ao fungicida (39,6%). Com a análise da curva de incidência utilizando-se o método de Kaplan-Meyer, observou-se que os frutos tratados apresentaram durabilidade superior a 32 dias e risco de incidência de podridões três vezes menor do que o controle; similar ao tratamento com fungicida.
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2008
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Extratos vegetais de diversas plantas, com conhecida ação inseticida, estao sendo testados como uma alternativa aos produtos químicos da traça do tomateiro (Scrobipalpula absoluta). Extrato bruto de Quassia sp., Simaba cedron, Simaruba amara, Melia azedarach e Chenopodium ambrosioides, em solventes acetônicos, aquosos, etanólicos e metanólicos foram testados in vitro contra larvas (6. dia larval) de Scrobipalpula. Os ensaios foram feitos utilizando folhas de tomate totalmente pulverizadas com os referidos extratos, colocadas no centro das placas de Petri, com três repetições para cada extrato e, utilizando cinco larvas/placa. O comportamento larval foi observado em relação ao período em que ficaram sem se alimentar, a repelência após 24 horas e a mortalidade após 96 horas da pulverização. O controle foi feito com folhas pulverizadas apenas com o solvente e a testemunha apenas com água. Os extratos de Simaruba/MeOH e Simaba/MeOH provocaram mortalidade maior do que 80%, o extrato de Quassia/EtOH provocou 100% de mortalidade e os extratos de Melia tanto acetônico como metanólico provocaram mortalidade em torno de 88%. De acordo com os resultados conclui-se que a alta porcentagem de mortalidade para Quassia, Simaba e Simaruba foi devido ao efeito repelente dos extratos em relação as larvas. Baseando-se nestes resultados iniciaram-se bioensaios em condicões de telado.
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As plantas da família bromeliaceae constituem criadouros de Aede aegypti. O presente estudo de campo mostrou que medidas mecânicas podem ser uma solução para o controle do mosquito nessas plantas. Na região norte do estado do Paraná, área de infestação por Ae. aegypti, q5 bromélias foram monitoradas durante um ano após receberem tratamento com palha de madeira e cascas de árvore. Nesse período não foram observadas formas imaturas de mosquitos, o que sugere que o uso deste material natural pode servir como medida complementar aos programas de controle vetorial.
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Adultos de Cephalonomia stephanoderis Betrem foram detectados em novembro de 2003 durante amostragem de frutos de Coffea canephora Pierre ex A. Froehner danificados por Hypothenemus hampei Ferrari (Coleoptera: Scolytidae) em Ouro Preto D'Oeste, RO (10º45'S e 62º15'W). De janeiro a julho de 2004, o parasitóide foi amostrada mensalmente em 200 frutos danificados por H. hampei. Provavelmente, C. stephanoderis exerça alguma pressão de parasitismo sobre a população da broca-do-café. A ocorrência do parasitóide em condições naturais aponta para outra alternativa de controle biológico de H. hampei em Rondônia. Este é o primeiro registro de C. stephanoderis em plantações de café na Amazônia brasileira.