OSLERUS OSLERI (COBBOLD, 1876) INFECTION IN MANED WOLF (CHRYSOCYON BRACHYURUS, ILLIGER, 1815)

Oslerus osleri is a small nematode that infects the respiratory tract of domestic and wild canids and is responsible for causing chronic nodular tracheobronchitis. This paper aims to report a case of parasitism by O. osleri in a free-living maned wolf (Chrysocyon brachyurus) that was struck by a motor vehicle. Fecal samples were collected, and the presence of spiral larvae, with S-shaped tails, was observed on flotation. This characteristic was compatible with the Filaroididae Family larvae of O. osleri. Although the animal did not show clinical signs of respiratory system impairment, a tracheobronchoscopy was performed. Semitransparent nodules, 5 mm in diameter, containing adult parasites were observed in the third distal portion of the trachea, cranial to the carina. Larval morphological characteristics and the nodular locations were compatible with an O. osleri respiratory tract infection.

Natural infection by Paramphistomoidea Stiles and Goldberger, 1910 trematodes in wild Marsh Deer (Blastocerus dichotomus Illiger, 1815) from Sérgio Mottas's hydroelectric power station flooding area.

Studies on helminthfauna of marsh deer Blastocerus dichotomus Illiger, 1815 are rare, although helminthic diseases are an important cause of mortality in these animals. Fifteen male and female adult marsh deer from Sergio Motta's hydroelectric power station flooding area at Paraná River which died during the capture and quarantine procedures, between 1998 and 1999, were necropsied. Three trematodes species, Paramphistomum cervi, Balanorchis anastrofus and Zygocotyle lunatum, all belonging to superfamily Paramphistomoidea, were identified. The obtained trematodes were identified, counted and their respectives descriptors of infection were determined. All necropsied animals were infected by helminths. Paramphistomum cervi was the most prevalent species, while Zygocotyle lunatum was found in only one animal.

Estudos cromossômicos em anuros das famílias Hylidae rafinesque, 1815 e Leptodactylidae werner, 1896 (Amphibia: Anura)

Embora exista uma grande diversidade de complementos cromossômicos em Leptodactylidae (2n = 18 a 2n = 26) e Hylidae (2n = 20 a 2n = 32), a elevada fragmentação de dados limita o acesso a informações sobre as origens e os mecanismos responsáveis por esta diversidade. Isto provavelmente tem influenciado que os dados citogenéticos tenham sido principalmente utilizados na caracterização do status de espécies mais do que incluídos amplamente em análises filogenéticas. Este trabalho aborda, por meio de dados citogenéticos, aspectos evolutivos de três grandes grupos de anuros de ampla distribuição na região Neotropical. O gênero Leptodactylus é agrupado com Hydrolaetare, Paratelmatobius e Scythrophrys na família Leptodactylidae. Os antecedentes cromossômicos neste gênero indicam variações nos números diplóides de 2n = 18 a 2n = 26, assim como variações nos números fundamentais (número de braços autossômicos, NF) e nas posições das Regiões Organizadoras do Nucléolo (NOR). Os resultados das análises de 26 espécies de Leptodactylus empregando diversas técnicas representa, provavelmente, a análise citogenética mais inclusiva realizada no gênero Leptodactylus até o momento, e os resultados constituem um marco para a proposição de hipóteses consistentes de evolução cromossômica no gênero. A tribo Lophyiohylini agrupa atualmente 81 espécies distribuídas em 10 gêneros. A informação citogenética é escassa e restrita apenas a 12 espécies. São aqui apresentados comparativamente dados citogenéticos em espécies dos gêneros Argenteohyla, Itapotihyla, Phyllodytes, Trachycephalus e Osteocephalus. Os resultados indicam que, com exceção de O. buckleyi (2n = 26; NF = 50) e P. edelmoi (2n = 22; NF = 44), todas as demais espécies analisadas coincidem com os dados citogenéticos disponíveis, que indicam um 2n = 24 (NF = 48) na maioria das espécies cariotipadas, com NOR e constrições secundarias (CS) localizadas no par 11. Entretanto, em Phyllodytes edelmoi e Argentohyla siemersi pederseni, essas regiões localizam-se nos pares 2 e 5, respectivamente. Blocos heterocromáticos foram associados às CS adicionais (sítios frágeis) em Osteocephalus, mas não em Trachycephalus. Dados citogenéticos nos gêneros Nyctimantis e Tepuihyla, assim como técnicas com maior poder de resolução e estudos mais inclusivos, são necessários para compreender melhor a evolução cromossômica da tribo. A tribo Dendropsophini atualmente agrupa os gêneros Scinax, Pseudis, Scarthyla, Sphaenorhynchus, Xenohyla e Dendropsophus. Os dados citogenéticos registrados em todos os gêneros revelaram uma elevada diversidade cariotípica com grandes variações nos números diplóides (2n = 22 em Scarthyla; 2n = 24 em Scinax e Xenohyla; 2n = 24, 24 +1-2B e 26 em Sphaenorhynchus; 2n = 24 e 28 em Pseudis; e, 2n = 30 em Dendropsophus). O 2n = 24 observado em X. truncata indica que o 2n = 30constitui uma sinapomorfia do gênero Dendropsophus. A localização das NOR no par 7 é uma característica compartilhada por espécies dos gêneros Scarthyla, Xenohyla, Pseudis e Sphaenorhynchus, com algumas exceções nos dois últimos (P. caraya e S. carneus). Entretanto, o gênero Dendropsophus exibe uma interessante diversidade em relação a número e localização das NOR. Por outro lado, a distribuição de heterocromatina apresentou padrões variáveis, particularmente gênero Pseudis. Embora exista uma excepcional variação cromossômica neste grupo, a informação fragmentária em alguns gêneros dificulta a formulação de hipóteses consistentes sobre o papel dos cromossomos na evolução do grupo.

A extinção da companhia de comércio e o tráfico de africanos para o estado do Grão Pará e Rio Negro (1777 – 1815)

Nosso propósito foi estudar o tráfico de africanos para o Estado do Grão-Pará e Rio Negro no período de 1777 a 1815. Para alcançar nosso intento, utilizamos as informações contidas na Base de Dados do Comércio Transatlântico de Escravos (BDCTE), a documentação compilada do Arquivo Público do Pará por Anaíza Vergolino e Napoleão Figueiredo no livro “A presença Africana na Amazônia Colonial: uma notícia histórica”, cruzamos com os documentação do Projeto Resgate – AHU, além disso, consultamos a bibliografia. No primeiro capítulo elaboramos uma apreciação da historiografia para identificar a percepção da mesma acerca do tráfico de africanos para o Grão-Pará, apresentando, questionando e articulando os principais argumentos sobre a questão, além disso, identificamos a produção e as perspectivas da historiografia que trata sobre o tráfico no Estado do Maranhão. Em seguida buscamos apontar os elementos que permitiram a continuidade do comércio de cativos oriundos da África, estando extinto o monopólio comercial. Abordamos alguns aspectos políticos e econômicos experimentados pelo Estado do Grão-Pará. Neste cenário foi possível identificar os impactos do fim do exclusivo comercial, por meio das reações de moradores e administradores do Grão-Pará, expresso nos discursos produzidos pelos mesmos. No final nos detemos em identificar dinâmica e organização do tráfico, os aspectos quantitativos do mesmo. Além disso, observamos que pouquíssimo foi dito pela historiografia sobre os responsáveis em dar continuidade neste comércio após a CCGPM, por isso identificamos quem eram os “homens de negócio”, quem financiava o tráfico para o estado em questão, ressaltando a participação dos moradores do Grão- Pará, como custeadores deste comércio.

Modelagem IEEE 1815 DNP3 em VHDL e análise de comunicação SG via IEEE 802.15.4 e IEEE 802.11

Pós-graduação em Engenharia Elétrica - FEIS

Morfologia do estômago do cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus, Illiger 1815)

Based on the lack of information regarding the morphology of marsh deer, this work aims to describe some morphological aspects of the gastric chamber in this species, collaborating with future investigations, mainly related to rational handling in this cervid. This work aimed to describe the morphology of the gastric chamber of the marsh deer, characterizing the external and internal macroscopical details and the microscopical architecture of these structures by light microscopy. Macroscopically, the marsh deer stomach is formed by the rumen, reticulum, omasum and abomasum similar to the domestic ruminants. Microscopically, rumen and abomasum are similar to the domestic ruminants. The reticulum and the omasum, however, present specific characteristics such as keratin on the top of the reticulum, small epithelial projections and omasum folds covered with discrete papillae.

Central American Temnocerus Thunberg, 1815 (Coleoptera: Rhynchitidae)

Twenty eight species of Temnocerus Thunberg, 1815 are recognized from Central America (Mexico to Panama) with eight previously described species and 20 new species as follows: T. abdominalis (Voss), T. chiapensis n. sp., T. chiriquensis (Sharp), T. confertus (Sharp), T. cyaneus n. sp., T. ellus n. sp., T. giganteus n. sp., T. guatemalenus (Sharp), T. guerrerensis n. sp., T. herediensis n. sp., T. mexicanus n. sp., T. michoacensis n. sp., T. minutus n. sp., T. niger n. sp., T. oaxacensis n. sp., T. obrieni, n. sp., T. oculatus (Sharp), T. potosi n. sp., T. pseudaeratus n. sp., T. pueblensis n. sp., T. pusillus (Sharp), T. regularis (Sharp), T. rostralis n. sp., T. rugosus n. sp., T. salvensis n. sp., T. tamaulipensis n. sp., T. thesaurus (Sharp) and T. yucatensis n. sp. Rhynchites debilis Sharp is placed in synonymy with Temnocerus guatemalenus (Sharp) and Pselaphorhynchites lindae Hamilton is placed in synonymy with Temnocerus regularis (Sharp). A key to species based on external characters and male genitalia is provided as well as digital images, aedeagus drawings, and map distributions.

Mortality and morbidity in the city of Bern, Switzerland, 1805-1815 with special emphasis on infant, child and maternal deaths

This article contributes to the research on demographics and public health of urban populations of preindustrial Europe. The key source is a burial register that contains information on the deceased, such as age and sex, residence and cause of death. This register is one of the earliest compilations of data sets of individuals with this high degree of completeness and consistency. Critical assessment of the register's origin, formation and upkeep promises high validity and reliability. Between 1805 and 1815, 4,390 deceased inhabitants were registered. Information concerning these individuals provides the basis for this study. Life tables of Bern's population were created using different models. The causes of death were classified and their frequency calculated. Furthermore, the susceptibility of age groups to certain causes of death was established. Special attention was given to causes of death and mortality of newborns, infants and birth-giving women. In comparison to other cities and regions in Central Europe, Bern's mortality structure shows low rates for infants (q0=0.144) and children (q1-4=0.068). This could have simply indicated better living conditions. Life expectancy at birth was 43 years. Mortality was high in winter and spring, and decreased in summer to a low level with a short rise in August. The study of the causes of death was inhibited by difficulties in translating early 19th century nomenclature into the modern medical system. Nonetheless, death from metabolic disorders, illnesses of the respiratory system, and debilitation were the most prominent causes in Bern. Apparently, the worst killer of infants up to 12 months was the "gichteren", an obsolete German term for lethal spasmodic convulsions. The exact modern identification of this disease remains unclear. Possibilities such as infant tetanus or infant epilepsy are discussed. The maternal death rate of 0.72% is comparable with values calculated from contemporaneous sources. Relevance of childbed fever in the early 1800s was low. Bern's data indicate that the extent of deaths related to childbirth in this period is overrated. This research has an explicit interdisciplinary value for various fields including both the humanities and natural sciences, since information reported here represents the complete age and sex structure of a deceased population. Physical anthropologists can use these data as a true reference group for their palaeodemographic studies of preindustrial Central Europe of the late 18th and early 19th century. It is a call to both historians and anthropologists to use our resources to a better effect through combination of methods and exchange of knowledge.