694 resultados para pluralidade cristã
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Fotografia e dança. O lugar da fotografia na dança contemporânea. É com base nesta formulação que é problematizada a referência da imagem fotográfica numa obra coreográfica, a partir da sua articulação com o movimento e com todos os outros elementos inerentes ao espectáculo, nomeadamente, a cenografia. Ao longo da História da Dança, esta tem sido pautada por um conjunto de adaptações e experimentações relativamente à componente visual. Desse investimento, marcado acentuadamente pela colaboração entre coreógrafos e artistas plásticos, também marcam presença os aparelhos de imagens (fotografia, filme, entre outros). Tomando como objecto de análise o panorama português, a reflexão assenta, sobretudo, na actividade decorrente entre as últimas décadas do século XX e o início do século XXI. As peças escolhidas – Gust (1997), de Francisco Camacho, Memórias de Pedra – Tempo Caído (1998), de Paulo Ribeiro, e Situações Goldberg (1990), de Olga Roriz, procuram evidenciar a pluralidade de contextos e formas em que a fotografia surge associada a um espectáculo. Face à panóplia de estratégias adoptadas pelos coreógrafos, procurar-se-á perceber quais os elementos que sustentam a necessidade de recorrer à fotográfica. Como tal, os aspectos ontológicos da imagem fotográfica são colocados em análise, procurando estabelecer a sua correspondência com as especificidades de cada peça analisada. A indexicalidade, a percepção e a temporalidade que definem o estatuto da fotografia serão analisados em articulação com o movimento, a organização coreográfica e a relação dos intérpretes com a imagem. Os três exemplos em estudo representam uma amostra que dialoga com todo um amplo campo de propostas artísticas que incorporam a fotografia na dança.
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A nossa dissertação tem como objetivo analisar os compromissos e as obrigações do procurador da Companhia de Jesus no Japão durante os anos em que Carlo Spinola foi escolhido para ocupar tal posição, a segunda em ordem de importância, conforme o jesuíta italiano Francesco Pasio. O ofício de procurador era uma das posições que levavam os missionários da Companhia a lidar diretamente com as autoridades japonesas em Nagasáqui, uma vez que cabia ao procurador receber, verificar e distribuir os bens pertencentes à missão e que eram carregados no navio português de Macau. Além disso, o procurador, juntamente com outros padres superiores, tinha também incumbidas tarefas políticas relativas ao capitão-mor e aos Portugueses no Japão. Spinola assumiu o cargo quando o bakufu começou a mudar a sua atitude em relação à Igreja de Roma, devido a várias causas que, em parte, envolviam também a Companhia de Jesus, com conseqüências negativas para a missão. Para fornecer uma compreensão profunda deste cargo, propomos uma comparação entre o procuradorado de Spinola e outros procuradores no Japão, tendo escolhido em particular o caso do Português João Rodrigues Tçuzu. Além disso, uma vez que o Japão era um caso particular dentro do Padroado Português, parece-nos pertinente efectuar outra comparação e apresentar também o caso - embora mais conciso - do procurador da província brasileira da Companhia de Jesus. Através deste estudo de casos, tentaremos definir o procurador, tanto do ponto de vista prático - ou seja, os seus deveres, os seus compromissos e os seus recursos – como de uma perspectiva moral e filosófica – olhando para a literatura canônica produzida desde os primeiros tempos da Igreja Cristã. Até agora, a históriografia sobre e de autoria jesuítica apenas aborda o cargo de procurador de forma marginal. O nosso trabalho vai preencher essa lacuna. Além disso, o estudo do papel do procurador permite-nos, inevitavelmente, uma melhor compreensão dos mecanismos de participação da Companhia de Jesus no comércio entre Macau e Nagasáqui, desde o seu início – selado por Alessandro Valignano – até ao seu fim – contemporâneo do término do procuradorado de Spínola.
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A presente dissertação insere-se no âmbito do mestrado em Linguística: Ciências da Linguagem. Com este trabalho pretende-se, com base num estudo de caso sobre a Aquisição da Competência Lexical na Aprendizagem do Português Língua segunda, constatar se os alunos angolanos que aprendem o Português como Língua segunda adquirem e desenvolvem a competência lexical, atendendo às suas especificidades. Nesta dissertação discute-se sobre o ensino do Português e consequente aquisição da competência lexical, face à realidade plurilingue considerando as metodologias adotadas para o efeito. Sendo o português a língua do discurso pedagógico em Angola, e concomitantemente, língua segunda para a maioria da população angolana que é utente de diversas línguas (locais, nativas) designadas nacionais ou africanas de Angola, suscitou o mais vivo interesse em refletir sobre o seu ensino, as metodologias usadas para o efeito, visando a aquisição e o desenvolvimento da competência lexical de alunos que o aprendem. A pluralidade linguística de Angola coloca ao estado, aos professores de Língua Portuguesa, e não só, desafios enormes no que diz respeito à adoção de política linguística, quer da Língua Portuguesa, quer das línguas africanas de Angola no que concerne ao seu ensino e na promoção do sucesso escolar nos mais variados níveis de escolaridade. Por estas e outras razões, defende-se nesta dissertação não só a clarificação de metodologias adequadas e contextualizadas para o ensino do Português em Angola, tanto como língua segunda ou como língua materna, optando-se por uma ou outra metodologia com base na realidade específica do aluno, pois não se deve ignorar a proveniência linguística primária do aprendente, para que se consigam aprendizagens harmoniosas, sólidas e significativas.
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Na perspetiva genealógica e hermenêutica de Michel Foucault aplicada à Antiguidade, a nossa tese relaciona cuidado de si e metanoia, discutindo o contraste entre o modelo helenístico-romano do cuidado como conversão a si e o modelo cristão da conversão através da renúncia a si. Com o olhar fixo neste horizonte temático pretendemos construir um percurso alinhado com o pensamento de Foucault, começando por sinalizar alguns dos seus textos mais importantes e delinear os traços mais marcantes do seu pensamento histórico-filosófico, mormente as suas investigações, não já sobre as tecnologias do poder e as tecnologias do saber, mas sobre as tecnologias do si na Antiguidade – técnicas culturais que deram origem à hermenêutica do sujeito, práticas complexas de subjetivação e objetivação dos sujeitos, cujas raízes remontam à cultura grega do séc. V a.C., mas que se consolidou apenas com os movimentos ascético-monásticos cristãos dos séculos IV e V. Excluída necessariamente a pretensão de redesenhar criticamente todo este longo desenvolvimento, propomos assinalar alguns dos mais importantes processos da cultura do cuidado de si na Antiguidade: - a análise filosófica do cuidado de si a partir do preceito délfico “Conhece-te a ti mesmo!”; - a cultura do si helenístico-romana; - as técnicas ou práticas do cuidado de si, em especial quatro: parrēsía, áskēsis, exomológēsis e exagóreusis. Neste contexto, afigura-se relevante que as duas primeiras sejam comuns à filosofia e ao cristianismo, mas com caraterísticas diferentes, sendo as duas últimas exclusivas desta religião, nas quais Foucault reconhece um impulso decisivo para a constituição da hermenêutica do sujeito – a prática sistemática da desvelação do si, algo que gregos e romanos não alcançaram, porque ainda não se tinha constituído culturalmente a noção de sujeito. Para esclarecermos este duplo movimento de conhecimento e modificação do si, procuramos mostrar o contraste cultural na Antiguidade entre dois modelos de subjetivação e de objetivação dos indivíduos, a ética como prática refletida da liberdade e a moral cristã da obediência. O primeiro modelo orbitou em torno do princípio geral do cuidado de si, assimilado pela cultura grega e repercutido na filosofia, o segundo foi marcado pela nova forma de domínio e submissão – o poder pastoral – justificado pela obediência e pela renúncia a si, que transformaram o cristianismo numa religião confessional. Para confirmarmos esta interpretação, convocamos à reflexão a noção de conversão. Começamos por valorizar o contributo dos termos gregos epistrophē e metanoia. De seguida, justificamos a relevância da conversão para a Cultura Ocidental. Concluímos com a análise de três modelos históricos: platónico, helenístico-romano e cristão. O arco temático termina com a análise do valor paradoxal da renúncia a si em Paulo de Tarso, cujos textos Foucault não analisou no âmbito da cultura do si, mas que nós valorizamos e nos levam a divergir deste filósofo, para quem a renúncia a si anula a eficácia do cuidado de si, propondo em alternativa a tese de que as várias formas de renúncia, mesmo enunciadas numa perspetiva escatológica, não só integraram como intensificaram essa cultura do cuidado.
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Este trabalho aborda a questão da realidade do tempo na obra Durée et Simultanéité de Henri Bergson. Primeiramente, explicita-se o sentido dos termos necessários para uma compreensão da natureza do tempo: “duração”, “memória”, “virtual”, “real”, “sucessão” e “simultaneidade”. O objectivo desta análise é compreender de que forma se relacionam estes conceitos e em que sentido a consciência do tempo pode tomar-se como raiz da constituição temporal. A abordagem destes conceitos conduz também à problemática da multiplicidade de tempos, que é inicialmente discutida em relação aos termos previamente referidos. Seguidamente, estabelece-se a relação entre o temporal e o intemporal, considerando de que forma surge a ideia de eternidade numa realidade que é essencialmente temporal. Neste ponto, considera-se a visão de duração como privação de eternidade e a questão de se é possível e como é possível uma consciência universal. O último tópico abordado no trabalho diz respeito à unicidade do tempo. O estudo da realidade no tempo partiu da distinção entre o tempo real e o tempo espacializado. Posteriormente, observámos, através da consideração das relações eu-outro, em que sentido se pode falar de um único tempo. Com a pretensão de chegar à hipótese de um único tempo vivido clarificámos o problema da multiplicidade de tempos. Por último, considerámos a possibilidade de um mundo sem consciência.
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Contient : 1° « Les Lamentacions monseigneur sainct BERNARD » ; 2° « Le Livre des Meditacions monseigneur saint BERnard » ; 3° « Les Contemplacions monseigneur saint AUGUSTIN » ; 4° « Une belle Oroison de saint AUGUSTIN » (fol. 55) : ; 5° « Les Meditacions saint AUGUSTIN pensant à Dieu » ; 6° « Ung Traitié comment on doit Dieu amer de tout son cueir » ; 7° « L'Ordonnance du char Heliez le prophete » (fol. 67) : ; 8° « Un Preschement de Nostre Seigneur Jhesu Crist » (fol. 69), parabole de la semence ; 9° « Ce sont les sept choses que cuer en qui Dieu habite doit avoir » (fol. 71) : ; 10° « Comment.IIII. pechiés mortelz sont signifiés par.IIII. bestes sauvaiges » (fol. 72) : ; 11° « De la Demande que fist la mere de saint Jehan et de saint Jaques à Nostre Seigneur Jhesu Crist » ; 12° « Le Livre de la misere de l'omme », par « LOTHIER » ; 13° « Le Livre des biens que tribulacion fait à l'ame » ; 14° « Aucuns bons Enseignements pour eschiver les pechies de luxure, d'avarice et d'accide » ; 15° « De l'Aage Adam, et comment il envoya Seth son filz en paradis terrestre » (fol. 130) : ; 16° « La Devise de la messe » (fol. 132) : ; 17° « L'Ordonnance comment on se doit confesser » (fol. 135) : ; 18° « Les Enseignements que le bon roy saint Loys fist et escript de sa main, et les envoya de Cartaige où il estoit au roy Phelippes son filz » ; 19° « Les Enseignements que... saint Loys... envoya... à la royne de Navarre sa fille » (fol. 140) : ; 20° « La Fin que le bon roy saint Loys ot à sa mort, que l'evesque de Thunes envoya à Thibaut, roy de Navarre » (fol. 141) : ; 21° « Le Livre maistre HUGUES DE SAINT VICTOR » ; 22° « Les Proverbes de SENEQUE, en prose » ; 23° « Les Dictz et Proverbes des Saiges », cinquantecinq quatrains ; 24° « Le Dit des philosophes du grant roy Alixandre, quant il fut mort », en seize vers (fol. 172) ; 25° « Ung beau Dictié c'on appelle : Je vois mourir », quarante-cinq sixains ; 26° « Le Pater noster en françois » ; 27° « La Meditacion de la mort »
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A l'exception des ex-libris et annotations de Jean Flamel, le manuscrit ne contient que la fin du Psautier sur une colonne (f. 4v) : « Sire, delivre nous en l'eure de la mort. / Sire, delivre (a exponctué) nous au jour du jugement ...-.... Sire, oy m'oroison / Et mon cri a toy viengne ». « Dex a qui propre chose est d'avoir merci ...-.... que la grant misericorde de ta pitié nous absoille. Par Crist nostre Seigneur. Ainsi soit il ». « Ci fine le Psautier en françois ». « Ci doit venir aprés le livre des paraboles Salemon ».
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Contient : « Lai Nacion nostre seignor Jhesu Crist » ; « L'Aparicion, l'offrende des III. Rois » ; « La Purificacion » ; « Le parlement de traïr Nostre Seigneur devant Pylate » ; « La conversion S. Pol » ; « La chaiere seint Pere » ; « Li estriz de seint Pere et de seint Pol, encontre Simon mague devant l'empereur Noiron » ; « Le crucefiement seint Pere l'apostre et sa passion » ; « La passion S. Pol » ; « De seint Jehan l'evengelistre, comme il fu bouliz en l'uile » ; « La vie monseigneur seint Jehan l'evengelistre » ; « Conment messires seinz Jacques parla aus Juis, qant il fu revenuz de la terre de Galice en Jerusalem. » (Vie et miracles de S. Jacques) ; « La vie et li martires monseignor seint Mathi l'apostre » ; « La passion mouseignor seint Symon et monseigneur seint Jude » ; « La vie seint Bernabé l'apostre » ; « La vie monseigneur Thomas l'apostre » ; « La vie et li martires monseignor seint Berthelemiu l'apostre » ; « La vie monseignor seint March l'evangelistre » ; « La vie et li martires monseignor seint Andriu » ; « La vie monseignor seint Luc l'evengelistre » ; « La vie S. Jaque le petit » ; « Ici se definent les glorieuses vies aus beneoiz apostres nostre seigneur Jhesucrist. Et après commenceront les vies au beneoiz martirs nostre seigneur Jhesucrist » ; « La vie seint Estienne le martir » ; « La vie seint Vincent le martyr » ; « La vie et li martires monseigneur seint Jorge » ; « La vie monseigneur seint Cristoffle » ; « La vie seint Nicholas » ; « La vie monseignor seint Martin » ; « La vie seint Denis de France » ; « La vie monseigneur seint Cosme et S. Domien » ; « La vie seint Arsanne le bon abé » ; « La vie seint Syxte » ; « La vie et li martires S. Lorenz » ; « La vie monseignor seint Ypolite le martir » ; « La vie S. Lambert » ; « La vie mouseignor S. Julien » ; « La vie seint Brandam » ; « La vie S. Thomas de Cantorbiere » ; « La vie et le martire messires seinz Servestres » ; « La vie seint Jehan Baptiste » ; « La venjance de nostre seingneur Jhesu Crist » ; « La vie S. Aymon, qui fu roi, et de son martire » ; « La vie seint Thiebaut » ; « La vie S. Patrices » ; « De Balaam et Josaphat. En cel tems que les eglises et li mostier... » ; « La vie et li martires au glorieus monseigneur S. Longis » ; « La vie et li martires monseignor seint Sebastien » ; « La vie et li martires monseignor seint Hernoul, et de sainte Escalibierge sa fame, amie Deu » ; « Ci commencent les virges... L'Asumpcion nostre dame sainte Marie » ; « La vie et la passion seinte Agnés » ; « La vie et li martires de sainte Felice et de ses VII. fiulz » ; « La vie et le martire la beneurée virge S. Cretine » ; « De la veraie Croiz, conment ele fu trouvée » ; « La vie sainte Perrenele » ; « La vie madame sainte Fenicula » ; « La vie S. Cecile la virge » ; « La vie a la beneoite Magdeleine » ; « La vie Marie l'Egiptienne » ; « La vie et le martire sainte Katerine » ; « De la chandele d'Arraz » ; « La vie et li martyres madame sainte Agace la beneoite virge » ; « La vie sainte Anastaise » ; « La vie et la passion des XI. mile virges de Coulongne » ; « Il sont VIII. beneurtez. La premiere est povreié d'espire... » — Ibid. « Li premiers commencemenz de bien si est avoir poor de Dieu... »
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Contient : 1 Petite chronique allant de 1284 à 1451, c'est-à-dire du mariage de Philippe le Bel, fils aîné de Philippe le Hardi, avec Jeanne, fille de Henri Ier, roi de Navarre, et reine de Navarre elle-même depuis 1274, à la prise de La Réole par Charles VII et au siège de Libourne. Premiers mots : « L'an M.CC.LIII (sic) lo rey de Fransa, rey de Nabarra... ». Derniers mots : « ... que guabarra no pode ma regar » ; 2 « In nomine sancte Trinitatis et Filii, Spiritus Sancti. Amen. Incipiunt consuetudines aprobate per nobiles circumspectos viros, tam doctores quam alios probos homines civitatis Burdegale. Per so quar plusors crims e malefeitz ha hom feit sa en arrey à Bordeu... ». Derniers mots : « ... paguar nulha res que aya affermat. Finito libro sit laus et gloria Christo. Qui escripsit escribat, semper cum Domino vivat. Deo gracias. L'an M.CCCCC e XXXVIII furen feitas aquestas costumas. Consuetudo legitima aprobata de jure est tenenda ». En provençal ; 3 Commencement d'une table des chapitres des établissements et coutumes en usage à Bordeaux. Premiers mots : « Assi comensan los establimens, costumas de Bordeu, acostumat en Bordeu... ». Derniers mots : « ... Item nota que lo borgues de Liborna a. t. previlegi... Item entendas que nulli no sia obligat am carta o istrument » ; 4 « Hii sunt usus, consuetudines, franchise, ordinationes, privilegia et libertates quos et quas consules Brageyriaci pro se et Universitate dicti loci, pro communi utilitate reipublice ejusdem loci, petunt et supplicant confirmari per magnifficum virum dominum comitem Petragaricensem, Brageyriaci dominum. Primo, quod servientes statuantur certi et eorum nomina, et in curia domini publice scripta inveniantur... ». Date du préambule : 17 novembre 1334. A la fin on lit : « ... Et nos Rogerius Bernardi, comes Petragoricensis et Brageriaci dominus, recognoscentes omnia premissa et singula fore vera, sigillum nostrum presentibus literis seu presenti instrumento publico apposuimus in fidem et testimonium omnium premissorum ». A la suite certificat de collation, daté du 4 mars 1505-1506. En latin. Fol. 45 à 89) ; 5 Accord passé entre Regnauld, seigneur de Pont, damoiseau de Bergerac, et les syndics de Bergerac, lequel accord est confirmé par CHARLES LE BEL et Vidimé par ÉDOUARD, prince de Galles. S. d. En latin ; 6 « La costuma de Vasades ». Premiers mots : « Assi comensa en lo nom de Nostre Senhor Dieu Jhesu Crist loquau es senhor sobiran sobre totas causas... ». Derniers mots : « ... per ladicha costuma general de Vasades ». A la suite on lit tracés au vermillon les mots « Anno Domini millesimo CCCCmo octuagesimo nono dieque mensis octobris XXVIIa hee presentes consuetudines fuere per me subscriptum Deo favente patrate. Benedictus Deus, qui vitam sine termino, intercedente sanctissima virginum virgine, donet mihi ei quoque facienti scribi, in agonia mortis. Amen. Fe. Delauppe » ; 7 « Asso son de las costumas de Bazades »
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Contient : « Le livre des parties d'Oultre mer, lequel fu fait, ordonné et compilé par honorable et vaillant seigneur Jehan de Mandeville... Escript (fol. 62) par moy, Ogier de Caumont, en la cité de Liege, et finy le penultieme jour de juillet l'an mil CCC IIIIxx??? et XVI. » Cf. R. Röhricht, Bibliotheca geographica Palestinae, p. 79 ; On lit : « Hunc librum acquisivit monasterio Sancti Victoris prope Parisius frater Johannes Lamasse, dum esset prior ejusdem ecclesie. Scriptum anno Domini 1424 » ; Prière à la Vierge ; « Dit de la rose », pièce en l'honneur de la Vierge ; Les peines de l'enfer ; « Scriptum quoddam super degradatione et combustione quorumdam fratrum ordinis Predicatorum, qui... opinionem suam ab ecclesia damnata de conceptione purissime Virginis matris Domini Jhesu deffendere nitebantur... Actum anno Domini millesimo quingentesimo nono. » Cf. Du Boulay, Historia Universitatis Parisiensis, t. VI, p. 45 ; Pater Noster et Ave Maria, en vers ; Vers sur le plaisir de boire. « Ad primum morsum, nisi potavero mort sum... » (15 vers) ; « Statutum sacre facultatis Theologie studii Parisiensis super materia conceptionis immaculate gloriosissime Virginis... » (1497) ; Paraphrase, en vers français, de l'Ave maris stella ; « Clericus sic ethimologizatur : Per c intelligitur quod sit clarus... » ; « Almalarius (sic), qui loquitur de duobus ebdomadis passionis Christi. Due ebdomade passionis Christi significant duo tempora ante legem et sub lege... » ; Explications, en latin, du Pater et du Credo. « Elegit Dominus Deus noster Jhesus Christus septem apostolos... » ; « Tabula fidei christiane. Septem virtutes principales : fides, spes... » ; Notes de comput. « Ad habendum ciclum solarem, secundum Gallandum, sive litteram dominicalem... » ; Prière à la Vierge ; « La deputaison » ou « le mireur du corps et de l'ame. Une grant vision est en ce livre escripte... » ; Prières à la Vierge ; I ; II ; III ; Note relative à « Jehan Le Mire, jadis trésorier des guerres » (1339) ; La maison de sapience ; Poème moral sur la mort du Christ ; Vers latins, en l'honneur de S. Jean-Baptiste ; « Missa pro evitanda mortalitate, quam dominus papa Clemens sextus constituit et fecit... » ; « Le Testament maistre Jehan de Meun. » Cf. Histoire littéraire, t. XXVIII (1880), p. 416 (art. de P. Paris) ; Roman de Fauvel, par Gervais Du Bus. Cf. Histoire littéraire, t. XXXII (1898), p. 108 (art. de M. G. Paris) ; Vers latins contre les femmes ; Autre pièce contre les femmes ; Autre pièce sur les femmes. « Se j'avoye une fame qui ne me mentist point... » ; Prière. « Doulx Diex, qui es sans fin et sans initium... » ; « Les heures de la Croiz [en vers], ausquellez le pape Jehan XXII donna i an ex xl jours de vray pardon à quelconque persone, qui par devocion dira ceste office du mistère de la Passion Jhesu Crist » ; Prière à la Vierge
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Contient : 1° « Li Expositions de les Evangile de tout l'anz » [de MAURICE DE SULLY] ; 2° « Lucydaires de grant sapientie » ; 3° « La Passion de Nostre Signor Jesu Crist », d'après l'Évangile de Nicodème ; 4° « La Destrution de Ieruzalem par la mort de Christ » ; 5° La Légende de Barlaam et de Josaphat ; 6° Les «.VIII. Beneürtez », et les «.VII. Eschelez de l'escale par quoi l'on doit monter en paradiz » (fol. 116)
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Contient : 1° « De Vita Christi » ; 2° « Le Traittié dit La Vengance de la mort Nostre Seigneur Jhesu Crist »
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Contient : 1° « Le Mariage Nostre Dame » ; 2° Homélies sur « la feste de Nouel... l'offerende des.III. rois... la Purificacion Nostre Dame sainte Marie,... la Presentacion » ; 3° « La Passion Nostre Seigneur Jhesu Crist » ; 4° Homélies sur « la conversion saint Poul » ; 5° La Somme le roi [de Frère LAURENT] ; 6° « La Vie de la Magdeleine » ; 7° Lamentations Notre Dame
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Contient : 1 « La Nassion Nostre Seigneur Jhesu Crist » ; 2 « L'Offrande des.III. roys » ; 3 « La Purificacion » ; 4 « La Traïson Jhesu Crist devant Pilate » ; 5 « Les.IIII. grans Evvangilles de la grant sepmaine de karesme selonc les.IIII. evvangelistes » ; 6 « La Veronique et la vengance Nostre Seigneur Jhesu Crist »