983 resultados para Rio de Janeiro (RJ) Carnaval Séc. XX
Resumo:
Esta edio uma contribuio da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, aos festejos comemorativos do quinto centenrio do Infante Dom Henrique.
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Tabella das produes dos tres Reinos da Natureza, que ha na capitania de Santa Catharina, escriptas por ordem alphabetica : reino vegetal, reino animal. Mappa das produces, consumo, e exportao da Capitania de Santa Catharina, no anno de 1810. Calculo aproximado das despezas da companhia, durante a primeira epocha, em conformidade do disposto nos artigos 2, 3., 4., 6., do appendice.
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A Bacia do Rio Iguau-Sarapu integra a regio hidrogrfica da Baa de Guanabara. Sua rea de drenagem, com cerca de 726 km2, corresponde a aproximadamente 20% do total da rea de contribuio Baa, da ordem de 4600 km2 . Os municpios abrangidos pela bacia do Rio Iguau so: Nova Iguau, Duque de Caxias, Belford Roxo, So Joo de Meriti, Nilpolis, Mesquita e uma pequena parte do municpio do Rio de Janeiro. O presente trabalho tem como objetivo utilizar metodologias destinadas identificao das unidades de paisagem na Bacia Hidrogrfica do Rio Iguau, baseado nos conceitos de Paisagem Integrada e utilizando como suporte tecnologias digitais de geoprocessamento. Para o desenvolvimento desta pesquisa foram utilizados dados de diferentes fontes e rgos governamentais de planejamento que trate desta temtica. Os dados ao qual o texto se refere so: bases cartogrficas em diferentes escalas de abordagem, Imagens Sensoriais Landsat 7, relatrios e diagnstico da rea em estudo. A identificao das unidades de paisagem na bacia do Rio Iguau-Sarapu feita a partir da delimitao das unidades de relevo e informaes sobre o uso do solo, aspectos geolgicos e pedolgicos. O trabalho foi baseado no apoio das tecnologias digitais de geoprocessamento que permite uma melhor correlao entre diferentes tipos de informaes tanto dos aspectos fsicos, geolgicos como tambm das aes antrpicas, classificando-as quanto ao grau de interveno. O resultado do trabalho nesta regio foi a elaborao de um diagnstico ambiental das limitaes e susceptibilidade ao desenvolvimento de determinadas atividades distribuindo-as espacialmente na bacia. A utilizao de um Sistema de Informao Geogrfica, em especial o Arc Gis 9.2 teve uma importncia relevante na elaborao da pesquisa. Uma vez que este sistema trabalha com grandes volumes de informaes e na anlise integrada de objetos complexos, alm de permitir a elaborao de um banco de dados espacial no prprio projeto. O que o diferencia dos demais Sistema de Informao Geogrfica, tornando-o uma ferramenta eficiente na gesto integrada dos recursos naturais.
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Os diversos tipos de lanamentos de cargas poluidoras podem tornar a qualidade da gua inadequada para os usos benficos previstos. Entre as causas desta queda na qualidade da gua, pode-se citar a eutrofizao. O grau de trofia pode ser estimado atravs da utilizao de ndices, destacando-se o ndice do Estado Trfico desenvolvido por Carlson (1977) e o ndice do Estado Trfico desenvolvido por Carlson, modificado por Toledo et al. (1984). O presente estudo teve como principal objetivo analisar a variao espao-temporal entre o perodo de 1980 a 2008, a fim de verificar o estado trfico das guas da Lagoa Rodrigo de Freitas (RJ) e do Complexo Lagunar de Jacarepagu (RJ), atravs do uso destes ndices. As variveis utilizadas foram clorofila-a, transparncia da gua e fsforo total, e para o IETm, foi acrescido a varivel ortofosfato dissolvido. Os resultados obtidos indicaram que tanto a Lagoa Rodrigo de Freitas, quanto o Complexo Lagunar de Jacarepagu esto classificados como ambientes hipereutrficos no ndice de Carlson e como eutrficos no ndice modificado por Toledo. Entretanto, estes corpos dgua encontram-se em fases distintas. Para a Lagoa Rodrigo de Freitas, foi observada uma melhora na qualidade de suas guas nas ltimas dcadas, j para o Complexo Lagunar de Jacarepagu, foi constatado uma piora significativa da qualidade de suas guas, principalmente nesta ltima dcada. A aplicao dos ndices do estado trfico demonstrou-se uma ferramenta de avaliao do grau de trofia dos corpos dgua bastante prtica, de fcil interpretao e divulgao dos dados obtidos a partir de um monitoramento sistemtico
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Esta tese examina a trajetria da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro entre 1910 e 1945, quando foi extinta para dar lugar a uma outra instituio, de mbito nacional, a Sociedade Brasileira de Geografia. Criada nos anos oitocentos, a associao foi um dos redutos culturais que desfrutaram do patrocnio do imperador D. Pedro II. Com o advento do regime republicano, a SGRJ sofreu contratempos polticos, mas continuou a desenvolver atividades e projetos pedaggicos, que buscavam descortinar o Brasil aos brasileiros, consoante o movimento nacionalista das primeiras dcadas do século XX. Em 1930, a Sociedade mostrou -se favorvel ao golpe de estado que alou Getlio Vargas ao poder. Durante a chamada era Vargas colaborou com o governo e foi integrada ao sistema geogrfico oficial do IBGE. Alm disso, foi pioneira n a promoo dos congressos brasileiros de geografia entre 1909 e 1940. A SGRJ desde a sua fundao at a sua extino atuou como um lugar privilegiado para o debate e a reunio de estudiosos da matria. Embora carecessem de sistematizao e de continuidade, inquestionvel que as prticas cientficas desenvolvidas pela SGRJ colaboraram para a formao do campo da disciplina.
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Tratamento restaurador atraumtico tornou-se uma opo real para o tratamento da crie dentria em sade pblica no Brasil. O presente estudo teve como objetivo avaliar durabilidade, resistncia e eficcia de 70 restauraes em 31 alunos (entre 6 a 12 anos de idade na Escola Municipal Rotary, RJ - Brasil). Depois de CPO-D e ceo-exame de acordo com critrios da OMS, todos os alunos com selecionados receberam TRA com VITRO MOLAR - DFL, juntamente com instrues de sade bucal. Os critrios de excluso foram a presena de cavidades muito profundas e exposio pulpar, casos em que os alunos foram encaminhados para o Postos de Sade Municipal. In vitro avaliou-se a influncia do tempo de entrada em servio e do tipo de cobertura protetora utilizada na resistncia coesiva do Cimento de Ionmero de Vidro utilizado, por meio de ensaios de trao diametral. Confeccionou-se para o teste de trao diametral 6 espcimes para cada variante, 72 no total, com dimenses de 4 mm de dimetro por 8 mm de comprimento, divididos entre os grupos: grupo1 sem protetor (controle); grupo2 vaselina slida; grupo3 verniz para unhas. Realizou-se ensaios mecnicos em uma mquina universal de ensaios EMIC DL 500 MF, aps a confeco e estocagem individual dos espcimes em potes plsticos contendo 5 ml de gua deionizada, que formaram os subgrupos descritos a seguir: a - 20 minutos; b - 2 horas; c - 24 horas; d - 7 dias. Os dados obtidos foram tratados por ANOVA e por Student Newman-Keuls (p<0,05). Ao se avaliar a influncia dos diferentes protetores de superfcie no CIV utilizado no presente trabalho observou-se que, os protetores de superfcie tiveram influncia no comportamento do material (p=0,000), com o verniz para unhas mostrando um desempenho superior ao da vaselina slida. Quanto ao tempo, no foi possvel verificar ruptura do material no prazo de 20 minutos, pois os corpos de prova sofriam deformao elstica catastrfica no sendo adequado para a finalidade desejada. Os tempos de 24 horas e sete dias foram semelhantes entre si e diferentes do tempo de duas horas. As restauraes foram clinicamente avaliadas depois de 6, 12, e 24 meses aps sua alocao. No total 72 restauraes foram realizadas em 31 escolares. Depois de seis meses, 5 restauraes fraturaram e 3 perderam algum material. Aps 12 meses, oito restauraes foram perdidas e apenas 1 fraturou. Na avaliao aps 24 meses, mais 12 restauraes foram perdidas e 3 perderam material. No foram registradas leses cariosas secundarias aps esse perodo, mesmo quando as restauraes foram parcialmente perdidas. Clinicamente conclui-se que quando a tcnica do TRA bem indicada e aplicada corretamente pode haver uma reduo significativa no nmero de dentes perdidos por leses de crie nos indivduos que participaram do nosso estudo.
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A qualidade do ar um importante indicador de sade ambiental, sendo o seu monitoramento contnuo necessrio. Apesar da relevncia do tema, h muitos pases em que os limites de exposio para agentes biolgicos ainda no foram estabelecidos ou foram definidos de forma inadequada, podendo comprometer a qualidade ambiental. Os ambientes hospitalares, assim como as salas de necropsia podem apresentar problemas de contaminao do ar por agentes microbiolgicos, necessitando de monitoramento contnuo a fim de evitar a ocorrncia de doenas nos trabalhadores e na populao em geral. Este estudo realizou a avaliao microbiolgica do ar em hospitais pblicos e IMLs da regio metropolitana do Rio de Janeiro em salas cirrgicas e de necropsia. A pesquisa exploratria e descritiva baseou-se em levantamento bibliogrfico e investigao de campo, atravs de estudos de casos. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas e observao direta nos locais de trabalho, onde foram realizadas as avaliaes microbiolgicas do ar. As variaes em salas cirrgicas para bactrias e fungos foram respectivamente de 14,99 ufc/m3 88,29 ufc/m3 e de 45,93 ufc/m3 - 742,09 ufc/m3. J nas salas de necropsia os valores para bactrias e fungos variaram respectivamente de 18,96 ufc/m3 54,9 ufc/m3 e de 144,87 ufc/m3 - 1152,01 ufc/m3. Foram identificados tanto no ambiente cirrgico como nas salas de necropsia a presena dos seguintes fungos: Aspergillus sp., Neurospora sp., Penicillium sp., Fusarium sp., Cladosporium sp., Curvularia sp., e Trichoderma sp. J em relao s bactrias foram identificadas as presenas de Staphilococcus sp., Streptococcus sp. e Micrococcus sp. Foram traadas recomendaes para melhoria da qualidade ambiental e do ar. Os resultados indicaram que os valores so elevados quando comparados com as recomendaes das normas internacionais. Foram encontrados valores inferiores aos sugeridos pela CP n. 109 da ANVISA. A presena de microrganismos patognicos sugere adoo de medidas de controle ambiental. O estudo apontou a necessidade urgente do estabelecimento de valores de referncia para ambientes hospitalares no Brasil a fim de garantir condies seguras que no venham a comprometer a sade dos pacientes e profissionais de sade envolvidos.
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Uso do espao um padro bem estudado em ecologia. Entretanto, formao de rea de vida e posio relativa dos abrigos com rea de uso so pouco estudados, principalmente para marsupiais didelfdeos. Dentre estes animais, podemos destacar Caluromys philander, devido ao seu baixo registro em armadilhas na Mata Atlntica e caractersticas peculiares dentro do grupo, como seu desenvolvimento, longevidade e hbito alimentar. Neste estudo foram investigadas as formaes das reas de uso destes animais atravs da comparao com seus movimentos dirios, e a posio dos seus abrigos dentro das suas reas de uso. Para isso foram monitorados seis indivduos de C. philander atravs de colares rdio transmissores. Estes indivduos se deslocaram em mdia 534 153 m por noite. Alm disso, apresentaram rea diria de 9548 3591 m e rea de vida de 2,8 0,4 ha. Noventa e sete por cento das reas dirias apresentaram sobreposio entre si, com mdia de 19,4% de sobreposio. No houve diferena nos locais dos abrigos dos indivduos monitorados, dentro dos seus Mnimos Polgonos Convexos. Entretanto, estes mesmos abrigos no estiveram localizados nas reas de maior intensidade de uso. A mdia de abrigos utilizados por indivduo foi de 6,3 (3-10) com utilizao mdia de 2,9 (1-17) vezes em cada abrigo, sendo que 48% das vezes os animais s possuram um registro em cada abrigo, demonstrando baixa fidelidade. Entretanto, dois indivduos apresentaram diferena de utilizao entre seus abrigos, com trs destes sendo mais utilizados que os outros. O trabalho sugere que os indivduos de C. philander monitorados apresentam rea de vida propriamente dita (restrita), onde ocorrem as sobreposies entre suas reas dirias. C. philander utilizam mais de um abrigo em suas vidas, trocando com frequncia de abrigos, apesar de alguns destes abrigos poderem ser mais utilizados que outros. Alm disso, os abrigos destes animais no so localizados nas suas reas de maior intensidade de uso.
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Os moradores das Ocupaes Zumbi dos Palmares e Quilombo das Guerreiras, no centro da cidade do Rio de Janeiro, se definem como atores sociais que agem segundo representaes adquiridas do contexto histrico-social do modo de produo capitalista de fins do século XX. Sob a ideologia de que a qualidade de vida ser morador no centro da cidade, atuam ilegalmente a fim de pressionar o Poder Pblico a efetivar polticas pblicas de direito moradia, positivadas na Constituio Federal. Buscam a legitimao dessas condutas e o reconhecimento de suas aes coletivas e de suas identidades no Poder Judicirio, instituio do Estado democrtico de direito que se torna espao pblico de discusso entre a esfera privada e a esfera pblica, cujos limites se reorganizam na crise na ps-modernidade. Investiga-se se a funo de intermediador do poder judicirio refere-se a legitimador dessas discusses ou de efetivo solucionador das demandas que lhe chegam. O trabalho conta com trs partes: uma prtica, onde so descritos as ocupaes e os processos judiciais respectivos; uma parte terica, onde so apresentadas as categorias de pensamentos utilizados para pensar a realidade apresentada na parte prtica; e uma terceira parte, de anlise da parte prtica luz da parte terica, a fim de se observar e testar a hiptese construda.
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Este estudo constitui parte do Projeto Habitats Heterogeneidade Ambiental da Bacia de Campos coordenado pelo CENPES/Petrobras, um projeto multidisciplinar de caracterizao ambiental que considera as diferentes feies e habitats da margem continental do sudeste brasileiro. O objetivo desta tese foi investigar os processos relacionados com a origem, o transporte e o acmulo de matria orgnica (MO) em sedimentos da margem continental da Bacia de Campos (RJ). Para isso, foram determinados a composio elementar da matria orgnica (carbono e nitrognio) por combusto a seco e os lipdios (esteris, lcoois e cidos graxos) por CG-MS e CG-DIC. Foram analisadas 215 amostras de sedimento superficial (0-2 cm de profundidade), coletadas em duas amostragens (perodos seco e chuvoso de 2008/2009), distribudas sobre 12 isbatas (de 25 a 3000 m) ao longo de 9 transectos de norte a sul da bacia. Alm disto, foram ainda consideradas as isbatas de 400 a 1900 m em dois cnions submarinos no norte da bacia (Almirante Cmara e Grussa). Com base nos resultados obtidos, a MO sedimentar na plataforma e talude da bacia revelou-se essencialmente autctone, derivada de produtores primrios e secundrios. Com isto, a MO contm uma frao reativa significativa e, portanto, potencialmente biodisponvel para os organismos bentnicos. No entanto, foram observados gradientes espaciais significativos na qualidade e na quantidade da MO sedimentar. Na plataforma continental (25 m a 150 m de profundidade) as concentraes de lipdios foram intermedirias e houve predomnio de MO sedimentar lbil. Excees foram as reas influenciadas por ressurgncia costeira e/ou intruso sub-superficial (prximo Cabo Frio, Cabo de So Tom e no limite norte da bacia), onde as concentraes foram altas. No talude superior e mdio (400 a 1300 m) as concentraes de MO foram notadamente mais elevadas, mas com maior influncia de processos bacterianos de alterao de sua composio original. E no talude inferior (1900 a 3000 m) as concentraes de MO estiveram muito baixas e apenas os lipdios mais resistentes degradao bacteriana foram encontrados em concentraes mensurveis. Isto sugeriu a exportao de materiais da plataforma ao longo do gradiente batimtrico, possivelmente decorrente da ao de meandros e vrtices da Corrente do Brasil e das correntes de fundo atuantes na regio. Alm disto, por ser lbil e biodisponvel, a MO no sedimento apresenta uma frao biodisponvel que pode ter uma influncia na ecologia das comunidades bentnicas, particularmente aquelas localizadas no talude superior. Os cnions Grussa e Almirante Cmara se revelaram regies de acmulo de MO e importantes no transporte da MO com valor nutritivo para comunidades bentnicas do talude mdio e inferior.
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As matas inundveis e brejos presentes nas restingas desencadeiam uma srie de processos que influenciam as caractersticas fsico-qumicas e biolgicas do solo, levando as plantas a apresentarem mecanismos de aclimatao ou adaptao ao estresse da inundao, como alteraes morfolgicas e fisiolgicas de forma a minimizar os efeitos da falta de oxignio. Dentre as espcies vegetais de samambaias ocorrentes em ambientes inundveis nas restingas, se destacam trs espcies: Acrostichum danaeifolium Langsd. & Fisch., Blechnum serrulatum Rich. e Thelypteris interrupta (Willd.) K.Iwats. O objetivo deste trabalho caracterizar os aspectos ecofisiolgicos que os esporfitos dessas samambaias apresentam para sobreviver em ambientes de inundao na restinga de Maric, estado do Rio de Janeiro. Neste sentido, foi determinada a caracterizao fsica e qumica dos stios de ocorrncias destas samambaias, as variaes foliares entre elas, espessura, densidade, massa por unidade de folha, teor de clorofilas e atributos quantitativos das clulas epidrmicas, alm da quantificao e determinao distribuio dos carboidratos. Para as variveis dos vegetais foram feitas coletas na estao chuvosa e seca e para variveis do solo na estao seca. Os stios analisados se mostraram extremamente cidos, de baixa fertilidade e com toxidez por macro e micro nutrientes, indicando que as samambaias apresentam tolerncia a estes fatores. Na poca chuvosa (inundao), as samambaias apresentaram queda na densidade foliar, acompanhada de um aumento de massa por unidade de folha. Esta habilidade de conseguir ganhar massa seca por rea classifica todas as samambaias analisadas como tolerantes inundao. Os altos valores de carboidratos solveis nas folhas indicam aumento da degradao do amido foliar e o menor teor de carboidrato solvel encontrado nos caules explicita a reduo na respirao das razes destas plantas sob anoxia/ hipoxia, para evitar a oxidao e o incremento do estoque de amido de reserva, elucidando estratgia de tolerncia inundao. A menor disponibilidade de gua na estao seca afeta diretamente os atributos foliares diminuindo o ndice estomtico, a suculncia e a massa por unidade de folha, no qual reflete na queda das concentraes de clorofilas. Os menores valores nas concentraes de clorofila tm influencia direta na presena de amidos foliar que so estocado e, alterando toda a dinmica dos carboidratos nestas espcies. A anlise do stio onde cresce Acrostichum danaeifolium indica nveis crticos de Na no solo e provavelmente, a produo de mucilagem no caule e no pecolo uma estratgia de tolerncia ao ambiente salino e inundado. O elevado ndice de cobertura de Blechnum serrulatum em ambientes inundados indica que esta espcie possui adaptaes a solos hidromrficos, entre elas, grande capacidade de estocagem de amido no caule. A maior sinuosidade das clulas epidrmicas em T. interrupta permite uma alta suculncia mantendo o status hidrolgico da folha em ambas as estaes. Os resultados apresentados, alm de agregar informaes sobre a biologia das samambaias nos neotrpicos, iro contribuir para a compreenso da dinmica de ocupao de espcies herbceas em ambientes alagveis nas restingas brasileiras
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O comportamento espacial dos indivduos um componente chave para se entender a dinmica de populao dos organismos e esclarecer o potencial de migrao e disperso das espcies. Vrios fatores afetam a atividade de locomoo de moluscos terrestres, como temperatura, luz, umidade, poca do ano, tamanho da concha, sexo, estratgia reprodutiva, idade, densidade de coespecficos e disponibilidade de alimento. Um dos mtodos usados para estudar deslocamento de gastrpodes terrestres o de marcao-recaptura. Gastrpodes terrestres se prestam a este tipo de estudo por causa de (1) seu reduzido tamanho, (2) fcil manejo, (3) fcil captura e (4) pequenas distncias de deslocamento e, consequentemente, reduzidas reas de vida. Estes organismos servem como modelo para o estudo de ecologia espacial e disperso. Estudos de populao, investigando o uso do espao, a distribuio espacial, a densidade populacional e a rea de vida so escassos para moluscos terrestres e ainda mais raros em reas naturais tropicais. Nosso objeto de estudo Hypselartemon contusulus (Frussac, 1827), um molusco terrestre carnvoro, da famlia Streptaxidae, muito abundante na serrapilheira, em trechos planos de mata secundria na Trilha da Parnaioca, Ilha Grande, Rio de Janeiro. A espcie endmica para o estado do Rio de Janeiro. Seu tamanho de at 7,2 mm de altura, apresentando 6 a 7 voltas. Neste trabalho estudamos as variveis temperatura ambiente, temperatura do solo, umidade do ar, luminosidade, profundidade do folhio, tamanho do animal, densidade de co-especficos e densidade de presas, relacionando estes dados ecolgicos ao deslocamento observado em Hypselartemon contusulus. Uma das hipteses de trabalho que estas variveis afetam seu deslocamento. O trabalho foi realizado na Ilha Grande, situada ao sul do Estado do Rio de Janeiro, no municpio de Angra dos Reis. Os animais foram capturados e marcados com um cdigo individual pintado na concha com corretor ortogrfico lquido e caneta nanquim. As distncias de deslocamento, em cm, foram registradas medindo-se as distncias entre marcadores subsequentes. Os resultados encontrados indicam que o mtodo utilizado eficaz para marcar individualmente Hypselartemon contusulus em estudos de mdio prazo (at nove meses). Sugerimos o uso deste mtodo de marcao para estudos com gastrpodes terrestres ameaados de extino, como algumas espcies das famlias Bulimulidae, Megalobulimidae, Streptaxidae e Strophocheilidae. Hypselartemon contusulus no mantm uma distncia mnima de seus vizinhos, ativo ao longo de todo o ano e ao longo do dia, demonstrando atividade de locomoo e predao. No foram encontrados animais abrigados sob pedra ou madeira morta. No foram observados locais de atividade em oposio a lugares de repouso/abrigo. Beckianum beckianum (Pfeiffer, 1846) foi a presa preferencial. A densidade populacional variou de 0,57 a 1,2 indivduos/m2 entre as campanhas de coleta. A espcie desloca-se, em mdia, 26,57 17,07 cm/24h, na Trilha da Parnaioca, Ilha Grande. A rea de vida de H. contusulus pequena, sendo de, no mximo, 0,48 m2 em trs dias e 3,64 m2 em 79 dias. O deslocamento da espcie variou ao longo do ano, mas esta variao no afetada pelas variveis ecolgicas estudadas. Este , portanto, um comportamento plstico em H. contusulus e, provavelmente, controlado por fatores endgenos.
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Esta dissertao se volta para a anlise da participao e da representao da sociedade civil no controle da Poltica de Assistncia Social, no processo de implementao do Sistema nico de Assistncia Social (SUAS), tendo como base a experincia do Conselho Estadual de Assistncia Social do Rio de Janeiro (CEAS/RJ). Busca-se examinar se o contexto de construo do SUAS abre ou no novas possibilidades ao exerccio da participao da sociedade civil. Para isso, acompanhamos a experincia do CEAS/RJ, buscando compreender sua estruturao e funcionamento, no sentido de captar o desempenho institucional dos atores que ocupam assento em seu espao. Na tentativa de montar o quadro mais amplo possvel das condies e dos desafios com que se defronta o Conselho no exerccio de sua funo pblica, nos apoiamos em fontes diversificadas. Foi realizado o estudo de documentos de fonte primria que regulamentam e legitimam o CEAS/RJ como espao de controle no mbito da Poltica de Assistncia Social, como a sua Lei de Criao e seu Regimento Interno, foram examinadas as atas das reunies plenrias do Conselho do ano de 2008 e realizadas entrevistas junto aos conselheiros representantes da sociedade civil. De forma geral, os resultados da pesquisa apontam para a dificuldade de se efetivar a participao no CEAS/RJ. No processo de implementao do SUAS o Conselho em estudo se depara com os dilemas centrais que marcaram at ento os espaos institucionalizados de controle social.
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O objeto deste estudo o Projeto Vidas Pararelas (PVP) no estado do Rio de Janeiro. Possui como objetivo geral estudar a experincia do PVP do Rio de Janeiro luz dos conceitos da Educao Popular e Sade (EPS). Como norteador da pesquisa, utilizamos o mtodo qualitativo e para a anlise dos dados, utilizamos a anlise de contedo. O cenrio da pesquisa consta de tudo que envolve o PVP, seus integrantes e o ambiente virtual. Antes de apresentarmos os resultados das entrevistas, descrevemos o componente digital do PVP (o site) e o perfil dos sujeitos da pesquisa que foi composta de 11 trabalhadores inseridos no PVP RJ. Categorizamos os achados das entrevistas em quatro tpicos: o primeiro, fala sobre a participao no PVP, onde constatamos que, quanto a participao, os trabalhadores mostraram vrias formas de uso do projeto, bem como tipos de participao, com nfase s falas que esperam que o PVP tambm forme multiplicadores. Dentre os ganhos para a classe trabalhadora, no segundo tpico, eles citaram a melhoria da cultura de denncia e a oportunidade de reconhecimento da identidade de gnero de uma classe em especial. Outros trabalhadores consideram o projeto, tambm, como agente fortalecedor de sua ou de outras categorias profissionais. No terceiro tpico, consideram que, no futuro, o PVP ser uma importante ferramenta nas mos do trabalhador para a exposio de sua realidade de trabalho. Alm disso, eles colocam a esperana na melhoria do convvio com o prprio grupo do PVP no Rio de Janeiro. Por fim, no quarto tpico como melhorias, os entrevistados apontam a necessidade de reorganizao do coletivo que compe o PVP RJ. E para que esse convvio se concretize, os trabalhadores cobram que a Rede de Apoio realize mais reunies. Outro ponto bem enftico na fala dos entrevistados, neste tpico, foi a dificuldade em acessar o site e a dificuldade de acesso internet. Portanto, neste estudo observamos como a tecnologia da informao, associada a rede mundial de computadores e guiados pela experincia da metodologia da educao popular em sade, se mostrou uma ferramenta de auxlio para a participao de trabalhadores em um projeto de sade do trabalhador. No entanto, observamos que lidar com a metodologia a qual o projeto foi calcado trouxe dificuldades para a maturao dele no Rio de Janeiro. Tambm foi constatado a dificuldade de alguns trabalhadores em lidar com o componente digital do PVP. E, por fim, a reclamao implcita na fala dos trabalhadores em se sentir participante em todas as etapas da constituio do PVP.
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Esta tese trata da questo dos municpios metropolitanos, na perspectiva da poltica nacional e regional de sade conduzida pelo SUS. O trabalho enfatiza as dificuldades para soluo metropolitana de regulao do sistema pblico de sade, no contexto de crescente autonomia dos governos municipais e do enfraquecimento do poder dos governos estaduais. A poltica de regionalizao e conformao de redes implementada pelo Ministrio da Sade desconhece as especificidades das diversas regies metropolitanas do pas. A tese explora, portanto, as contradies na poltica de descentralizao face Regio Metropolitana, estudando duas questes centrais, a partir da anlise da rede hospitalar na Regio Metropolitana do Rio de Janeiro. Por um lado, busca verificar se a descentralizao efetivamente propiciou o atendimento bsico hospitalar dos pacientes em seus locais de residncia, cabendo referenciar para outras localidades apenas os casos de alta complexidade, no caso para a capital, cidade do Rio de Janeiro, que apresenta rede hospitalar mais complexa. Por outro, levanta a questo das relaes entre o contexto metropolitano e a necessidade de formao de uma rede integrada de servios de sade, abordando aspectos favorveis e os obstculos a esta necessria institucionalizao. Este estudo uma contribuio para o entendimento da questo metropolitana na rea da sade, de forma a permitir ultrapassar os obstculos que impedem aes coletivas.