998 resultados para Resistência à insulina Teses
Resumo:
A sndrome dos ovrios policsticos (SOP) uma endocrinopatia comum em mulheres na idade reprodutiva. Caracteriza-se por hiperandrogenismo, disfuno ovulatria e infertilidade. Est associada a reconhecidos fatores de risco cardiovascular: obesidade, resistência insulina, dislipidemias, hipertenso arterial, sndrome metablica,risco aumentado para intolerncia glicose e diabetes mellitus tipo 2 em idade mais precoce que o habitual. Embora mulheres com SOP apresentem perfil de risco cardiovascular adverso, os estudos so limitados em confirmar a associao entre SOP e mortalidade por evento cardiovascular. Devido ampla variabilidade clnica, o diagnstico de SOP nem sempre fcil. De acordo com o Consenso de Rotterdam, os critrios para diagnstico de SOP incluem pelo menos dois dos seguintes critrios: amenoreia e/ou oligomenorreia, sinais clnicos e/ou bioqumicos de hiperandrogenismo e/ou ovrio policstico ultrassonografia; com excluso de outras etiologias que apresentam manifestaes clnicas semelhantes. O tratamento de SOP sintomtico e direcionado de acordo com a manifestao clnica, o desejo de contracepo ou gestao e a presena de distrbios metablicos associados. As pacientes com SOP devem ser informadas que esta uma enfermidade crnica, com tratamento e seguimento por longo prazo.
Resumo:
Fundamento: A obesidade abdominal apresenta elevada prevalncia em mulheres com sndrome dos ovrios policsticos (SOP) e est associada a um aumento do risco cardiovascular. Objetivo: Verificar a acurcia da circunferncia da cintura (CC), da relao cintura-quadril (RCQ), da relao cinturaestatura (RCEST) e do ndice de conicidade (ndice C), no que se refere deteco de fatores de risco cardiovascular (FRCV) em mulheres com SOP. Mtodos: Por meio de estudo transversal, foram alocadas 102 mulheres (26,5 5 anos) com diagnstico de SOP, de acordo com o consenso de Rotterdam. O colesterol total (CT), os triglicerdeos (TG), o LDL-colesterol (LDL-C), o HDLcolesterol (HDL-C), a glicemia de jejum, a glicemia aps teste oral de tolerncia glicose (TOTG) e a presso arterial (PA) foram avaliados em todas as pacientes, alm das variveis antropomtricas. Resultados: A relao cintura-estatura foi o marcador que apresentou correlaes positivas significativas com o maior nmero de FRCV (PA, TG e glicemia aps TOTG), destacando-se ainda a correlao negativa com HDL-C. Todos os marcadores antropomtricos avaliados se correlacionaram positivamente com PA, enquanto CC e RCQ apresentaram correlao positiva tambm com TG. No tocante acurcia para deteco de FRCV, os indicadores antropomtricos considerados apresentaram taxas de sensibilidade superiores a 60%, com destaque para a RCEST, que apresentou sensibilidade superior a 70%. Concluso: A RCEST demonstrou ser o indicador antropomtrico com a melhor acurcia para a predio de FRCV. Nesse sentido, prope-se a incluso desse parmetro de fcil mensurao na avaliao clnica para o rastreamento de mulheres com SOP e FRCV----------------------ABSTRACT Background: Women with polycystic ovary syndrome (PCOS) present a high prevalence of abdominal obesity, which is associated with an increased cardiovascular risk. Objective: To verify the accuracy of the waist circumference (WC), waist-to-hip ratio (WHR), waist-to-height ratio (WHtR) and the conicity index (CI) in the detection of cardiovascular risk factors (CVRF) in women with PCOS. Methods: The present transversal study allocated 102 women (26.5 5 years) with a diagnosis of PCOS, according to the Rotterdam criteria. Total cholesterol (TC), triglycerides (TG), LDL-cholesterol (LDL-C), HDL-cholesterol (HDL-C), fasting glucose, glucose after the oral glucose tolerance test (OGTT) and blood pressure (BP) were evaluated in all patients, in addition to the anthropometric variables. Results: The WHtR was the marker that presented significant positive correlations with the highest number of CVRF (BP, TG and post-OGTT glucose), whereas there was a negative correlation with HDL-C. All the evaluated anthropometric markers were positively correlated with BP, whereas WC and WHR also presented a positive correlation with TG. Regarding the accuracy for the detection of CVRF, the anthropometric markers presented a sensibility > 60%, especially the WHtR, which had a sensibility > 70%. Conclusion: The WHtR showed to be the most accurate anthropometric indicator for the prediction of CVRF. In this sense, we propose the inclusion of this easily-measured parameter in the clinical assessment for the screening of women with PCOS and CVRF
Resumo:
Fundamento: A obesidade abdominal apresenta elevada prevalncia em mulheres com sndrome dos ovrios policsticos (SOP) e est associada a um aumento do risco cardiovascular. Objetivo: Verificar a acurcia da circunferncia da cintura (CC), da relao cintura-quadril (RCQ), da relao cinturaestatura (RCEST) e do ndice de conicidade (ndice C), no que se refere deteco de fatores de risco cardiovascular (FRCV) em mulheres com SOP. Mtodos: Por meio de estudo transversal, foram alocadas 102 mulheres (26,5 5 anos) com diagnstico de SOP, de acordo com o consenso de Rotterdam. O colesterol total (CT), os triglicerdeos (TG), o LDL-colesterol (LDL-C), o HDLcolesterol (HDL-C), a glicemia de jejum, a glicemia aps teste oral de tolerncia glicose (TOTG) e a presso arterial (PA) foram avaliados em todas as pacientes, alm das variveis antropomtricas. Resultados: A relao cintura-estatura foi o marcador que apresentou correlaes positivas significativas com o maior nmero de FRCV (PA, TG e glicemia aps TOTG), destacando-se ainda a correlao negativa com HDL-C. Todos os marcadores antropomtricos avaliados se correlacionaram positivamente com PA, enquanto CC e RCQ apresentaram correlao positiva tambm com TG. No tocante acurcia para deteco de FRCV, os indicadores antropomtricos considerados apresentaram taxas de sensibilidade superiores a 60%, com destaque para a RCEST, que apresentou sensibilidade superior a 70%. Concluso: A RCEST demonstrou ser o indicador antropomtrico com a melhor acurcia para a predio de FRCV. Nesse sentido, prope-se a incluso desse parmetro de fcil mensurao na avaliao clnica para o rastreamento de mulheres com SOP e FRCV----------------------ABSTRACT Background: Women with polycystic ovary syndrome (PCOS) present a high prevalence of abdominal obesity, which is associated with an increased cardiovascular risk. Objective: To verify the accuracy of the waist circumference (WC), waist-to-hip ratio (WHR), waist-to-height ratio (WHtR) and the conicity index (CI) in the detection of cardiovascular risk factors (CVRF) in women with PCOS. Methods: The present transversal study allocated 102 women (26.5 5 years) with a diagnosis of PCOS, according to the Rotterdam criteria. Total cholesterol (TC), triglycerides (TG), LDL-cholesterol (LDL-C), HDL-cholesterol (HDL-C), fasting glucose, glucose after the oral glucose tolerance test (OGTT) and blood pressure (BP) were evaluated in all patients, in addition to the anthropometric variables. Results: The WHtR was the marker that presented significant positive correlations with the highest number of CVRF (BP, TG and post-OGTT glucose), whereas there was a negative correlation with HDL-C. All the evaluated anthropometric markers were positively correlated with BP, whereas WC and WHR also presented a positive correlation with TG. Regarding the accuracy for the detection of CVRF, the anthropometric markers presented a sensibility > 60%, especially the WHtR, which had a sensibility > 70%. Conclusion: The WHtR showed to be the most accurate anthropometric indicator for the prediction of CVRF. In this sense, we propose the inclusion of this easily-measured parameter in the clinical assessment for the screening of women with PCOS and CVRF
Resumo:
Micronutrient deficiencies affect individuals mainly in developing countries, where vitamin A deficiency is a public health problem worldwide more worrying, especially in groups with increased physiological needs such as children and women of reproductive age. Vitamin A is supplied to the body through diet and has an important role in the visual process, cell differentiation, maintenance of epithelial tissue, reproductive and resistance to infection. The literature has demonstrated the relationship between vitamin A and diabetes, including gestational, leading to a risk to both mother and child. Gestational diabetes is any decrease in glucose tolerance of variable magnitude diagnosed each the first time during pregnancy, and may or may not persist after delivery. Insulin resistance during pregnancy is associated with placental hormones, as well as excess fat. Studies have shown that retinol transport protein produced in adipose tissue in high concentrations, this would be associated with resistance by interfering with insulin signaling. Therefore, this study aimed to evaluate the concentration of retinol in serum and colostrum from healthy and diabetic mothers in the immediate postpartum period. One hundred and nine parturient women were recruited, representing seventy-three healthy and thirty-six diabetic. Retinol was extracted and subsequently analyzed by High Performance Liquid Chromatography. Among the results highlights the mothers with gestational diabetes were older than mothers healthy, had more children and a higher prevalence of cases of cesarean section. Fetal macrosomia was present in 1.4% of healthy parturient women and in 22.2% of diabetic mothers. The maternal serum retinol showed an average of 39.7 12.5 mg/dL for healthy parturients 35.12 15 mg/dL for diabetic and showed no statistical difference. It was observed that in the group of diabetic had 17% vitamin A deficiency, whereas in the healthy group, only 4% of the women were deficentes. Colostrum, the concentration of retinol in healthy was 131.3 56.2 mg/dL and 125.3 41.9 mg/dL in diabetic did not differ statistically. This concentration of retinol found in colostrum provides approximately 656.5 mg/day for infants born to healthy mothers and 626.5 mg/day for infants of diabetic mothers, based on a daily consumption of 500 mL of breast milk and need Vitamin A 400 mg/day, thus reaching the requirement of the infant. The diabetic mothers showed significant risk factors and complications related to gestational diabetes. Although no 11 difference was found in serum retinol concentration and colostrum among women with and without gestational diabetes, the individual analysis shows that parturients women with diabetes are 4.9 times more likely to develop vitamin A deficiency than healthy parturients. However, the supply of vitamin A to the newborn was not committed in the presence of gestational diabetes
Resumo:
Dissertao (mestrado)Universidade de Braslia, Braslia, Faculdade de Cincias da Sade, Departamento de Nutrio, Programa de Ps-Graduao em Nutrio Humana, 2016.
Resumo:
Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
Resumo:
Dissertao (mestrado)Universidade de Braslia, Faculdade de Cincias da Sade, Programa de Ps-Graduao em Cincias da Sade, 2015.
Resumo:
A Diabetes Mellitus conhecida por uma doena metablica caracterizada por um dfice na ao ou secreo da insulina, na qual a consequncia direta o aparecimento de hiperglicemia, isto , o nvel de glicose apresentar valores elevados (Kidambi, 2008; Silva-Sousa, 2003). A DM1, especificamente, apresentada como uma doena que resultado da destruio das clulas beta do pncreas, desenvolvendo assim, um dfice na produo de insulina (Raymond et al., 2001). As complicaes orais da DM1 incluem xerostomia, doena periodontal (gengivite e periodontite), abcessos dentrios, perda de dentes, leses de tecidos moles e sndrome de ardncia oral. A complicao oral mais frequente da DM1 nas crianas o aumento da sensibilidade doena periodontal. A doena periodontal caracterizada como uma reao inflamatria infecciosa dos tecidos gengivais (gengivite) ou do suporte dos dentes, ou seja, ligamento periodontal, cemento e osso alveolar (periodontite), podendo induzir um certo grau de resistência insulina. Ambas as doenas resultam da interao entre microorganismos periodontais patognicos. A avaliao e influncia do controlo da doena expressa pelos valores mdios de hemoglobina glicosada (Hba1c) na sade oral nas crianas e adolescentes com DM1. Vrios estudos demonstraram que o controlo glicmico teve uma influencia sobre a sade oral de crianas e adolescentes com DM1. Assim uma avaliao oral, deve fazer parte de procedimentos de rotina no atendimento de crianas e adolescentes com DM1. O dentista deve ser parte da equipa multidisciplinar que auxilia os indivduos com DM1. O tratamento precoce numa populao infantil com DM1, pode diminuir a severidade da doena periodontal. O presente trabalho tem por objectivo realizar uma reviso bibliogrfica sobre a importncia do estudo em crianas e adolescentes portadores de DM1 e doenas da cavidade oral, nomeadamente, a periodontite, e respetivas implicaes.
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A obesidade uma doena crnica no transmissvel, multifatorial, caracterizada pelo excesso de gordura corporal em decorrncia do desequilbrio prolongado entre o consumo alimentar e o gasto energtico. A obesidade apresenta relao com outras doenas metablicas, como aumento da presso arterial, dos nveis de colesterol e triglicerdeos sanguneos e resistência insulina. Entre suas causas esto relacionados fatores biolgicos, histricos, ecolgicos, econmicos, sociais, culturais e polticos. Aps observao do perfil de morbidade da populao do territrio da Vila Sion II, em consultas mdicas, e tambm do dilogo com a equipe de sade, foi possvel evidenciar a obesidade como problema de sade relevante no territrio por sua morbidade, impacto na qualidade de vida e por ser uma doena extremamente relacionada como causa e agravante da Hipertenso Arterial Sistmica e do Diabetes Mellitus. A partir da identificao deste problema foi realizado um estudo, que constou de uma reviso de literatura recorrendo-se a livros, artigos e revistas dispostos no acervo da biblioteca virtual NESCON e uma gama de outras bibliografias publicadas nas bases de dados SciELO, MEDLINE e LILACS. Na segunda etapa, elaborou-se um projeto de interveno, com o objetivo de atuar sobre os ns crticos atravs dos projetos: "Academia na rua", "Mais sade" e "Sade Mental". O acompanhamento clnico desta doena permite a preveno de agravos e complicaes clnicas, portanto o plano de interveno proposto visa identificar e classificar os pacientes obesos no territrio que possuem como comorbidade a Hipertenso Arterial Sistmica e o Diabetes Mellitus para realizao de atividades que melhorem a qualidade desses indivduos e promovam o controle dessas patologias.
Resumo:
O estudo de caso clnico vem retratar como uma paciente acometida pela doena crnica, sem as devidas orientaes dietticas, e acompanhamento adequado traz malefcios futuros para a paciente. O diagnstico inicial da paciente foi diabetes mellitus tipo 2 (DM2) que se caracteriza pela combinao de resistência insulina e a insuficincia da clula beta em sustentar adequadamente a secreo desse hormnio.
Resumo:
Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
Resumo:
FCM: UC Fisiologia - Teses de Doutoramento
Lipoprotena (a) est associada com nveis basais de insulina em pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2
Resumo:
FUNDAMENTO: Ainda no foi claramente estabelecido se a resistência/deficincia insulnica leva diretamente aterognese ou atravs de sua associao com outros fatores de risco como os nveis de lipoprotena (a)[Lp(a)]. OBJETIVO: O objetivo do estudo foi estabelecer a relao entre os nveis basais de insulina, lpides e lipoprotena (a) em pacientes com diabetes mellitus (DM) tipo 2. MTODOS: Amostras de sangue foram colhidas em jejum e os nveis de insulina, lipoprotena (a), colesterol total (CT), triglicrides (TG), lipoprotena de baixa densidade (LDL-C), lipoprotena de alta densidade (LDL-C), glicose e hemoglobina glicada (HbA1c) foram medidos em 60 pacientes com DM tipo 2 e 28 indivduos saudveis. Ns dividimos os pacientes em dois grupos baseados nos nveis basais de insulina: > 10 IU/ml e < 10 IU/ml. RESULTADOS: Os nveis de insulina eram mais altos nos indivduos diabticos do que nos controles [p < 0,05]. Os nveis de CT (p< 0,01), LDL-C (p< 0,05), razo CT/HDL (p< 0,01), e TG (p< 0,05) eram mais altos e os nveis de HDL- C eram significantemente mais baixos em ambos os grupos de diabticos, quando comparados aos controles. Os nveis de Lp(a) eram significantemente mais baixos em diabticos com insulina basal > 10 IU/ml comparados com aqueles que apresentavam insulina basal < 10 IU/ml (p < 0.05). A anlise de regresso mostrou uma relao significante da Lp(a) com os nveis de insulina (r = 0,262, p < 0,05) e razo Insulina/Glicose(r = 0,257, p < 0,05). CONCLUSO: Os nveis de Lp(a) se correlacionam inversamente com os nveis de insulina em pacientes com DM tipo 2. Os nveis de Lp(a) podem ser um dos fatores de risco cardiovascular em pacientes com DM tipo 2 com maior durao da doena. (Arq Bras Cardiol 2009;93(1):28-33)