990 resultados para Receptores LDL : Camundongos
Resumo:
1) Duas amostras de vírus capazes de produzir uma mielencefalite foram isoladas de dois camundongos brancos suíços, de criação, espontâneamente infetados, em um total de 7.000 animais examinados; uma terceira amostra foi obtida por trituração e filtração dos intestinos de camundongos aparentemente normais. 2) Foram feitas separadamente dez passagens por inoculação intra¬cerebral em camundongos jovens e adultos. Verificou-se por testes de imunidade cruzada que as três amostras eram idênticas. Prossegiu-se então nas passagens com apenas uma das amostras. 3) O poder infetante aumenta com o número de passagens: o período médio de incubação diminui e aumenta a letalidade. 4) A infecção espontânea e experimental é descrita. A doença parece ser mais comum em animais jovens. O período de incubação varia de 5 a 30 dias. Às vêzes observa-se uma fase prodromica: fraqueza, menor atividade, dificuldade em andar; geralmente surge a paralisia flácida sem sintomas prévios, na grande maioria das vêzes, nos membros posteriores. Três formas clínicas foram observadas: super-aguda, aguda e crônica. 5) Em camundongos normais o vírus pode ser demonstrado nas fezes e nos intestinos. Ele é comum no tubo digestivo e só ocasionalmente invade o sistema nervoso central, ou melhor, a encefalomielite e primàriamente uma doença do trato digestivo no qual a invasão do SNC é um acidente. 6) O vírus passa através de velas de CHAMBERLAND L3 e L5, em BER KEFED V, N e W e em filtro Seitz EK, a suspensão sendo tão ativa como antes da filtração. Conserva-se bem em glicerina a 50% pelo menos 60 dias, se guardado na geladeira. Suspensão de cérebro e medula aquecida em banho-maria a 56°C por 30 minutos perde a atividade. 7) O título variou entre 4.000 e 20.000 dmm. 8) Obteve-se infecção por inoculação intracerebral, por instilação nasal e, com menos regularidade, por inoculação intraperitoneal; a via gástrica deu sempre resultados negativos. Camundongos muito jovens são mais suscetíveis do que os adultos. 9) O vírus foi sempre isolado ate 90 dias pos-inoculação, do cérebro e da medula de camundongos com paralisia. Animais inoculados por via i.c., que permaneceram aparentemente normais, albergam o vírus no cérebro pelo menos durante 30 dias. 10) Não foi possível isolar vírus do fígado, pulmão, bago, rim e sangue de camundongos infetados por via intracerebral. 11) Camundongos que foram inoculados por via i.c. e não apresentaram sintomas de infecção, mostraram-se em geral imunes a uma posterior inoculação de vírus. Os soros de animais convalescentes apresentam anticorpos neutralizantes verificados por provas de proteção. 12) A inoculação intracerebral do vírus em macaco, coelho, cobaia e rato, todos jovens, não produziu infecção. 13) As lesões encontradas foram de poliomielencefalite aguda, com atrofia do corno anterior da medula. Ao nível da substancia cinzenta medular e cerebral encontram-se abundantes focos inflamatórios, com predominância de mononucleares, bem como em torno de numerosos vasos. Em certos pontos do cérebro, sobretudo no rinencéfalo, foram vistos focos extensos de encefalite hemorrágica. É evidente que em torno do foco e participando das infiltrações celulares, muitos elementos microgliais puderam ser reconhecidos. As meninges, especialmente a pia-máter, mostraram-se levemente alteradas e assim mesmo em focos esparsos.
Resumo:
Estudou-se o efeito da dieta láctea, por um período de 150 dias em camundongos infectados com diferentes números das formas sangüíneas de Plasmodium berghei, e observou-se o desenvolvimento da imunidade humoral nestes animais pela dosagem das imunoglobulinas das classes IgG e IgM no soro, usando o teste de imunofluorescência indireta. Os resultados indicam que a administração do leite, como único alimento em camundongos, protege-os cotnra infecção malárica fatal, independentemente do número de parasitas inoculados. Os animais desenvolveram altos níveis de anticorpos IgG, os quais persistiram no soro por longo período de tempo. Contudo, os anticorpos IgM somente foram detectáveis no soro durante as primeiras duas semanas de infecção. O P. berghei continua presente na circulação periférica, após dois meses de infecção, uma vez que o sangue destes animasi inoculados em camundongos mantidos em dieta norma, produziu infecção fatal nos recipientes. No entanto, ao exame microscópico não foi possível detectar o parasita da malária no sangue periférico destes animais. O protozoário esteve presente no baço e fígado dos camundongos durante todo o tempo de duração da pesquisa. A presença contínua do P. berghei nestes animais, em nível de infecção subclínica, ofereceu ao hospedeiro o desenvolvimento de uma imunidade sólida contra subseqüente infecção. Esta imunidade adquirida esteve presente, nestes animais, até cinco meses após a infecção.
Resumo:
A patogenicidade do echovirus tipo 9 para camundongos recém-nascidos foi estudada, utilizando-se 12 amostras isoladas em cultura de células primárias de rim de macaco, a partir do liquor de crianças com meningite. Os animais inoculados com o fluido da primeira passagem em células desenvolveram paralisia flácida, após um período de 5 dias, com a morte ate o 8º dia. Os especimens originais de liquor não continham suficiente vírus para provocar sinais clínicos nos animais inoculados no período de 21 dias de observação. Ao exame histopatológico os animais doentes apresentaram miopatia necrotizante da musculatura paravertebral, língua e diafragma. Animais inoculados que não desenvolveram paralisia durante o período de observação apresentaram miosite discreta, sem que tenha sido encontrada necrose das fibras musculares.
Resumo:
Foram avaliados aspectos da imunidade humoral e celular em seis linhagens de camundongos isogênicos (BALB/c, B-10, C3H, A/J, AKR e DBA) infectados por três cepas do Trypanosoma cuzi, representantes dos três tipos de cepas da classificação de Andrade (cepas Peruana, 21SF e Colombiana). A imunidade celular, avaliada pelo teste de hipersensibilidade cutânea tardia contra antigenos do parasita, estava suprimida. A avaliação dos níveis de imunoglobulinas (imunodifusão radial), mostrou queda precose de IgG1 e elevação de IgM em praticamente todas as linhagens infectadas por qualquer das cepas estudadas. A elevação de IgG2a e/ou IgG2b foi mais intensa nas linhagens mais resistentes. Os níveis de anticorpos anti-T, cruzi (Imunofluorescência indireta e ELISA) não se correlacionam com a sobrevida dos animais. Apesar de diferenças entre as linhagens observou-se uma regularidade na resposta do hospedeiro e a manutenção dos padrões biológicos que caracterizam os tipos de cepa.
Resumo:
Como já descrevemos em publicação anterior (Conceição, 1985), foram isoladas 20 amostras de S. mansoni de pacientes do sexo masculino com idades entre 13 e 30 anos, autóctones do distrito de Capitão Andrade, município de Itanhomi, no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. Das amostras, seis eram portadores de esquistossomose-infecção (tipo I), seis da forma hepatointestinal (tipo II) e oito da forma hepatoesplênica (tipo III), adaptadas inicialmente, à B. glabrata da mesma área. Cada uma das amostras foi inoculada em 48 camundongos em lotes de 16, respectivamente com 25,50 e 100 cercárias, mantendo-se 12 animais não infectados, com controles. Após 90 dias perfundiu-se o sistema porta de 12 animais (quatro de cada lote). Os animais mortos naturalmente em diversos períodos e a metade de cada lote sacrificada aos 90 e 180 dias foram estudados através dos seguintes parâmetros: 1§) determinação dos pesos de fígado, baço, pulmão e intestino; 2§) contagem de ovos em intestinos (proximal e mediano) e grosso (distal). O número de vermes obtidos pela perfusão nos três grupos em média de 21,9%, 22% e 17,8%% para os tipos I, II e III. A mortalidde natural média dos camundongos submetidos à infecção com 25, 50 e 100 cercárias, foi respectivamente, 12,4%, 23,2% para o grupo I; de 4,7% 19,3% e 22,2% para o grupo II e 11,4%, 29,5% e 41,6% para o grupo III, apresentando-se, portanto, proporcional aos inóculos. O peso dos órgãos dos animais infectados bem como o número de ovos de S. mansoni foi sempre proporcional ao inóculo e a contagem mais elevada nas partes mediana e proximal do intestino nos três grupos. Concluiu-se que não houve correlação entre as formas clínicas da esquistossomose e o comportamento das amostras de S. mansoni em camundongo, ressaltando-se que as alterações parasitológicas encontradas foram proporcionais ao inóculo empregado e ao tempo de infecção, evidenciando os aspectos quantitativos na determinação da doença.
Resumo:
Dez clones isolados das cepas Y, CL e MR foram caracterizados segundo infectividade das culturas, curvas de parasitemia, polimorfismo e mortalidade em camundongos C3H isogênicos. Entra os clones das cepas Y e CL foram encontradas diferenças intragrupos bastante significativas. Os clones da cepa MR apresentaram maior homogeneidade. Estes resultados indicam que as cepas do T. cruzi podem apresentar diferentes graus de heterogeneidade. Também sugerem que as condições utilizadas para a manutenção de cepas de T. cruzi podem resultar em vantagens seletivas para algumas subpopulações, podendo uma cepa ser o resultado da interação destas subpopulações (clones) selecionadas após alguns anos de manutenção em laboratório.
Resumo:
Electronegative low-density lipoprotein (LDL(-)) is a modified fraction of LDL present in peripheral blood whose proportion is elevated in subjects with increased cardiovascular risk. LDL(-) has been shown to have an inflammatory effect on human endothelial cells and mononuclear blood cells. On the other hand, high-density lipoprotein (HDL) is known to have a protective effect against cardiovascular disease, partly mediated by its anti-inflammatory properties. The objective of the current work is to study the putative protective properties of HDL towards the inflammatory effect of LDL(-) in human monocytes, in order to elucidate the mechanisms behind their interaction. Total LDL and HDL were isolated by ultracentrifugation and LDL(-) was obtained from total LDL by anion exchange chromatography. HDL and LDL(-) were incubated together and then re-isolated, and their characteristics were compared to those of untreated lipoproteins. The inflammatory activity of the lipoproteins was determined by incubating monocytes with lipoproteins and measuring cytokine release from the cultured monocytes. The biochemical composition and electrophoretic mobility of the lipoproteins were also determined before and after their interaction. Incubation of HDL with LDL(-) reduced the inflammatory effect of LDL(-) and, in turn, HDL gained inflammatory properties. This indicates a transfer of inflammatory potential taking place during the interaction of LDL(-) and HDL. Additionally, LDL(-) lost non-esterified fatty acids (NEFAs) while HDL gained the same. We conclude that a transfer of NEFAs takes place between LDL(-) and HDL. These observations suggest that NEFAs play a role in the inflammatory effect mediated by LDL(-).
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Rhodnius pictipes (Hemiptera, Reduviidae) from Serra Norte, State of Pará, Brazil, aclimatized in an insectary at the Laboratório Nacional e Internacional de Referência em Taxonomia de Triatomíneos, Departamento de Entomologia, Instituto Oswaldo Cruz, were fed through a silicone membrane. In order to know the viability and the efficiency of this membrane compared with insects fed on mice, the number of bloodmeals taken, period of development of the five nymphal instars, longevity of adults, average amount of blood intake in each meal and percent of mortality were observed. A total of 310 insects, were used, comprising 50 nymphs of each instar, as well as 30 male and 30 female adults. Insects fed artificially had reduced minimal and maximal periods of development than the group fed on mice. The largest relative increase of body weight was observed in the 2nd instar followed by the 1st, and the amount of blood ingested increased during the development, to the 5th instar for both groups. There were no significant differences between the groups fed artificially and in vivo according to Tukey's test for p>0.05. The percent of mortality in the 1st instar was 18% for artificially fed and 16% for the group fed on mice; these percentages decreased as insects developed until the 4th instar, without mortality, returning to increase in the 5th instar. R. pictipes was shown to be easily adaptable to artificial feeding, and could be considered as an important and viable experimental model.
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Oxidative modification of LDL is thought to play an important role in the development of atherosclerosis. Susceptibility of LDL to peroxidation may partly depend on the compositional characteristics of the antioxidant and fatty acid content. The aim of this study was to examine the association between levels of antibodies to oxidized LDL and the various serum fatty acids in women. A total of 465 women aged 18-65 years were selected randomly from the adult population census of Pizarra, a town in southern Spain. Measurement of anti-oxidized-LDL was done by ELISA and the fatty acid composition of serum phospholipids was determined by GC. The levels of anti-oxidized-LDL antibodies were significantly related with age (r - 0.341, P < 0.001), BMI (r - 0.239, P < 0.001), waist:hip ratio (r - 0.285, P < 0.001), glucose (r - 0.208, P < 0.001), cholesterol (r - 0.243, P < 0.001), LDL-cholesterol (r - 0.185, P = 0.002), EPA (r - 0.159, P = 0.003), DHA (r - 0.121, P = 0.026), and the sum of the serum phospholipid n-3 PUFA (r - 0.141, P = 0.009). Multiple regression analysis showed that the variables that explained the behaviour of the levels of anti-oxidized-LDL antibodies were age (P < 0.001) and the serum phospholipid EPA (P < 0.001). This study showed that the fatty acid composition of serum phospholipids, and especially the percentage of EPA, was inversely related with the levels of anti-oxidized-LDL antibodies.
Resumo:
Sirt3 is a mitochondrial NAD(+)-dependent deacetylase that governs mitochondrial metabolism and reactive oxygen species homeostasis. Sirt3 deficiency has been reported to accelerate the development of the metabolic syndrome. However, the role of Sirt3 in atherosclerosis remains enigmatic. We aimed to investigate whether Sirt3 deficiency affects atherosclerosis, plaque vulnerability, and metabolic homeostasis. Low-density lipoprotein receptor knockout (LDLR(-/-)) and LDLR/Sirt3 double-knockout (Sirt3(-/-)LDLR(-/-)) mice were fed a high-cholesterol diet (1.25 % w/w) for 12 weeks. Atherosclerosis was assessed en face in thoraco-abdominal aortae and in cross sections of aortic roots. Sirt3 deletion led to hepatic mitochondrial protein hyperacetylation. Unexpectedly, though plasma malondialdehyde levels were elevated in Sirt3-deficient mice, Sirt3 deletion affected neither plaque burden nor features of plaque vulnerability (i.e., fibrous cap thickness and necrotic core diameter). Likewise, plaque macrophage and T cell infiltration as well as endothelial activation remained unaltered. Electron microscopy of aortic walls revealed no difference in mitochondrial microarchitecture between both groups. Interestingly, loss of Sirt3 was associated with accelerated weight gain and an impaired capacity to cope with rapid changes in nutrient supply as assessed by indirect calorimetry. Serum lipid levels and glucose tolerance were unaffected by Sirt3 deletion in LDLR(-/-) mice. Sirt3 deficiency does not affect atherosclerosis in LDLR(-/-) mice. However, Sirt3 controls systemic levels of oxidative stress, limits expedited weight gain, and allows rapid metabolic adaptation. Thus, Sirt3 may contribute to postponing cardiovascular risk factor development.
Resumo:
La peritonitis bacteriana espontánea consiste en la infección del líquido ascítico en ausencia de un foco evidente intraabdominal. Los microorganismos causales más frecuentes son bacilos Gram negativos y cocos Gram positivos. Son escasos los datos en los pacientes trasplantados hepáticos que evolucionan a cirrosis. Se diseñó un estudio caso-control con el objetivo de determinar la idoneidad del tratamiento empírico con ceftriaxona en dicha población. No se observaron diferencias etiológicas entre ambos grupos y la sensibilidad a cefalosporinas de tercera generación fue similar. Los trasplantados presentaron mayor incidencia de insuficiencia renal, y mayor mortalidad durante el episodio y a 6 meses.
Resumo:
Because adventitial fibroblasts play an important role in the repair of blood vessels, we assessed whether elevation in LDL concentrations would affect fibroblast function and whether this depended on activation of intracellular signaling pathways. We show here that in primary human fibroblasts, LDLs induced transient activation of the p38 mitogen-activated protein kinase (MAPK) pathway, but not the c-Jun N-terminal kinase MAPK pathway. This activation did not require the recruitment of the LDL receptor (LDLR), because LDLs efficiently stimulated the p38 MAPK pathway in human and mouse fibroblasts lacking functional LDLR, and because receptor-associated protein, an LDLR family antagonist, did not block the LDL-induced p38 activation. LDL particles also induced lamellipodia formation and cell spreading. These effects were blocked by SB203580, a specific p38 inhibitor. Our data demonstrate that LDLs can regulate the shape of fibroblasts in a p38 MAPK-dependent manner, a mechanism that may participate in wound healing or vessel remodeling as in atherosclerosis.
Resumo:
Increased levels of oxidized low-density lipoproteins (oxLDL) contribute to the increased risk for atherosclerosis, which persists even after adjusting for traditional risk factors, among patients with ESRD. Regulatory T cells (CD4+/CD25+ Tregs), which down-regulate T cell responses to foreign and self-antigens, are protective in murine atherogenesis, but whether similar immunoregulation occurs in humans with ESRD is unknown. Because cellular defense systems against oxLDL involve proteolytic degradation, the authors investigated the role of oxLDL on proteasome activity of CD4+/CD25+ Tregs in patients with ESRD. CD4+/CD25+ Tregs isolated from uremic patients' peripheral blood, especially that of chronically hemodialyzed patients, failed to suppress cell proliferation, exhibited cell-cycle arrest, and entered apoptosis by altering proteasome activity. Treating CD4+/CD25+ Tregs with oxLDL or uremic serum ex vivo decreased the number and suppressive capacity of CD4+/CD25+ Tregs. In vitro, oxLDL promoted the accumulation of p27Kip1, the cyclin-dependent kinase inhibitor responsible for G1 cell cycle arrest, and increased apoptosis in a time- and concentration-dependent manner. In summary, proteasome inhibition by oxLDL leads to cell cycle arrest and apoptosis, dramatically affecting the number and suppressive capacity of CD4+/CD25+ Tregs in chronically hemodialyzed patients. This response may contribute to the immune dysfunction, microinflammation, and atherogenesis observed in patients with ESRD.