855 resultados para Quality in health care
Resumo:
Mestrado em Intervenção Sócio-Organizacional na Saúde - Ramo de especialização: Políticas de Administração e Gestão de Serviços de Saúde
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Mestrado em Intervenção Sócio-Organizacional na Saúde - Área de especialização: Políticas de Administração e Gestão de Serviços de Saúde
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RESUMO - A qualidade no sistema de saúde é alvo de grande preocupação por parte dos gestores, necessitando encontrar estratégias que conduzam a uma melhoria dos resultados das unidades hospitalares, em simultâneo com a contenção dos custos. O objectivo geral deste trabalho consistiu na avaliação da qualidade na área de obstetrícia nos hospitais públicos de Portugal Continental, através da análise das taxas de complicações pósparto e de readmissões verificando se existem diferenças por instituição hospitalar, volume, acreditação e região nos anos 2008 a 2010. Os dados foram cedidos pela Administração Central do Sistema de Saúde à Escola Nacional de Saúde Pública, sendo seleccionados os episódios nos GDH 370 a 375 e 650 a 652. Foram analisados 243 686 episódios, verificando-se que a taxa de incidência de complicações é superior nos partos por cesariana, comparativamente com os partos vaginais (1,66% e 1,03%, respectivamente). Os hospitais com maior volume de procedimentos e não acreditados evidenciam maiores taxas de complicação. A taxa de readmissão a 30 dias foi também superior na cesariana comparativamente ao parto vaginal (0,42% e 0,73%, respectivamente). Os hospitais com menor volume de procedimentos e acreditados, regra geral, são os que evidenciam as maiores taxas de readmissão. De salientar que as reduzidas taxas de complicações pós-parto verificadas poderão ser explicadas por diferenças na codificação dos diagnósticos secundários entre hospitais. Podem ainda existir diferenças aqui não consideradas entre os doentes tratados em cada instituição. Os dados apresentados permitem ter um melhor conhecimento acerca da qualidade no tratamento dos casos de obstetrícia nos hospitais públicos em Portugal Continental, dando indicações para a tomada de decisão em gestão em saúde.
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RESUMO - A qualidade é um pilar fundamental de qualquer sector de actividade. No sector da saúde, a qualidade deixou de ser um factor opcional e tornou-se uma prioridade, uma exigência e um requisito de enorme importância na gestão das organizações de saúde, representando a sua responsabilidade, ética e respeito pelos cidadãos que a elas recorrem. O crescente interesse pelas questões da qualidade segue, ao longo das últimas décadas, uma tendência mundial nos sistemas de saúde, sendo um dos temas mais presentes no debate político e nas estratégias de saúde um pouco por todo o mundo. Porém, as abordagens à qualidade são díspares, reflectindo a sua dinâmica e o pouco consenso nesta área, o que justifica a necessidade de reflectir sobre o tema e de estudar as estratégias actualmente implementadas. Objectivos Este trabalho pretendeu apresentar uma perspectiva integrada e completa da qualidade em saúde em Portugal, contribuindo para o seu entendimento global e reflexão. Teve como finalidade estudar a sua evolução, nomeadamente a nível das políticas, das práticas e dos seus resultados, e conhecer a situação actual da qualidade nas organizações públicas de saúde nacionais, podendo assim contribuir para novas medidas nesta área. Metodologia Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas a oito peritos portugueses na área da qualidade em saúde, seleccionados diante critérios de diversidade profissional, formação de base, tipo de instituição e localização geográfica onde exercem a sua actividade. Para as entrevistas foi elaborado um guião com perguntas sobre vários temas relacionados com a área da qualidade em saúde. As entrevistas foram gravadas e a informação foi transcrita e organizada em categorias através de uma análise de conteúdo. Para o segundo objectivo do estudo, foi construído e proposto um questionário, como projecto para investigações futuras. Resultados e Conclusões Os resultados mostraram que a qualidade é um tema muito valorizado e presente nos quadros da administração de saúde portuguesa. A sua evolução sofreu diversas mudanças, com fases de grande progresso e outras de grande indefinição. No entanto, ficou evidente que a grande divergência de opiniões justifica a necessidade de uma maior discussão e consenso a nível nacional e internacional nesta área. O futuro da qualidade em saúde em Portugal irá depender da capacidade do Departamento da Qualidade na Saúde e das organizações gerirem esta complexa área.
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RESUMO Introdução e objetivos As organizações internacionais responsáveis pela Qualidade na Saúde e Segurança do doente (Organização Mundial da Saúde, União Europeia), recomendam aos Estados membros a avaliação da cultura de segurança, como condição essencial para se introduzir mudanças nos comportamentos dos profissionais e nas organizações prestadoras de cuidados de saúde, e alcançar melhores níveis de segurança e de qualidade nos cuidados de saúde prestados aos doentes. Constitui objetivo geral deste trabalho contribuir para a implementação da cultura de segurança do doente nos profissionais envolvidos na prestação de cuidados de saúde, concorrendo para a avaliação da cultura de segurança do doente e, consequentemente para a garantia da qualidade dos cuidados prestados. Metodologia 1ª fase – pré-estudo: através da revisão de literatura identificamos o instrumento mais adequado para avaliar a cultura de segurança do hospital, traduzimos e validámos o instrumento. 2ª fase – desenvolvemos um estudo exploratório-descritivo, transversal, retrospetivo, em 3 hospitais portugueses e um estudo exploratório-descritivo, longitudinal, prospetivo, de investigação-ação, numa unidade de radioterapia. Resultados O Hospital Survey on Patient Safety Culture é o instrumento que revela as adequadas características para a avaliação da cultura de segurança nos hospitais portugueses. No que diz respeito à avaliação da cultura de segurança em três hospitais portugueses, podemos destacar que o trabalho em equipa, a expectativas do supervisor e a aprendizagem organizacional são as dimensões com melhores resultados apesar da frequência das notificações e das respostas ao erro não punitivas apresentarem os piores resultados. Verificou-se que a URT se encontra em franca evolução, o que se torna visível sobretudo na adesão à notificação que aumentou à medida que o tempo foi passando. O envolvimento de todos no desenho da intervenção e nas atividades a decorrer na unidade, foi preponderante para a melhoria da segurança do doente. Conclusões Temos consciência que existem muitas questões por responder e que na realidade não há receitas nem diretrizes que possam afirmar que existem relações de causalidade, confrontando uma determinada ação com a consequente mudança cultural. No entanto, estamos convictos que o envolvimento de todos os membros da organização/unidade, o compromisso forte da liderança, uma comunicação efetiva e uma notificação não punitiva são ingredientes essenciais para a melhoria contínua da cultura de segurança do doente.
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OBJECTIVE: Study of the uptake of new medical technologies provides useful information on the transfer of published evidence into usual practice. We conducted an audit of selected hospitals in three countries (Canada, France, and Switzerland) to identify clinical predictors of low-molecular-weight (LMW) heparin use and outpatient treatment, and to compare the pace of uptake of these new therapeutic approaches across hospitals. DESIGN: Historical review of medical records. SETTING AND PARTICIPANTS: We reviewed the medical records of 3043 patients diagnosed with deep vein thrombosis (DVT) in five Canadian, two French, and two Swiss teaching hospitals from 1994 to 1998. Measures. We explored independent clinical variables associated with LMW heparin use and outpatient treatment, and determined crude and adjusted rates of LMW heparin use and outpatient treatment across hospitals. RESULTS: For the years studied, the overall rates of LMW heparin use and outpatient treatment in the study sample were 34.1 and 15.8%, respectively, with higher rates of use in later years. Many comorbidities were negatively associated with outpatient treatment, and risk-adjusted rates of use of these new approaches varied significantly across hospitals. CONCLUSION: There has been a relatively rapid uptake of LMW heparins and outpatient treatment for DVT in their early years of availability, but the pace of uptake has varied considerably across hospitals and countries.
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OBJECTIVE: To better understand the structure of the Patient Assessment of Chronic Illness Care (PACIC) instrument. More specifically to test all published validation models, using one single data set and appropriate statistical tools. DESIGN: Validation study using data from cross-sectional survey. PARTICIPANTS: A population-based sample of non-institutionalized adults with diabetes residing in Switzerland (canton of Vaud). MAIN OUTCOME MEASURE: French version of the 20-items PACIC instrument (5-point response scale). We conducted validation analyses using confirmatory factor analysis (CFA). The original five-dimension model and other published models were tested with three types of CFA: based on (i) a Pearson estimator of variance-covariance matrix, (ii) a polychoric correlation matrix and (iii) a likelihood estimation with a multinomial distribution for the manifest variables. All models were assessed using loadings and goodness-of-fit measures. RESULTS: The analytical sample included 406 patients. Mean age was 64.4 years and 59% were men. Median of item responses varied between 1 and 4 (range 1-5), and range of missing values was between 5.7 and 12.3%. Strong floor and ceiling effects were present. Even though loadings of the tested models were relatively high, the only model showing acceptable fit was the 11-item single-dimension model. PACIC was associated with the expected variables of the field. CONCLUSIONS: Our results showed that the model considering 11 items in a single dimension exhibited the best fit for our data. A single score, in complement to the consideration of single-item results, might be used instead of the five dimensions usually described.
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We present here the principal results of four concurrent hospital utilization reviews conducted in Switzerland in 1990 and 1991, based on an adapted Appropriateness Evaluation Protocol. The studies were performed on all the hospital days from a sample of patients admitted over a 6 month period. The level of inappropriate use ranged between 8 and 15% in terms of days and was consistently higher in medicine than in surgery. In comparison with other published studies, the low proportion of observed inappropriate days is probably due, at least partly, to differences in study design.
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OBJECTIVE: To assess the impact of introducing clinical practice guidelines on acute coronary syndrome without persistent ST segment elevation (ACS) on patient initial assessment. DESIGN: Prospective before-after evaluation over a 3-month period. SETTING: The emergency ward of a tertiary teaching hospital. PATIENTS: All consecutive patients with ACS evaluated in the emergency ward over the two 3-month periods. INTERVENTION: Implementation of the practice guidelines, and the addition of a cardiology consultant to the emergency team. MAIN OUTCOME MEASURES: Diagnosis, electrocardiogram interpretation, and risk stratification after the initial evaluation. RESULTS: The clinical characteristics of the 328 and 364 patients evaluated in the emergency ward for suspicion of ACS before and after guideline implementation were similar. Significantly more patients were classified as suffering from atypical chest pain (39.6% versus 47.0%; P = 0.006) after guideline implementation. Guidelines availability was associated with significantly more formal diagnoses (79.9% versus 92.9%; P < 0.0001) and risk stratification (53.7% versus 65.4%, P < 0.0001) at the end of initial assessment. CONCLUSION: Guidelines implementation, along with availability of a cardiology consultant in the emergency room had a positive impact on initial assessment of patients evaluated for suspicion of ACS. It led to increased confidence in diagnosis and stratification by risk, which are the first steps in initiating effective treatment for this common condition.
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BACKGROUND: Home hospital is advocated in many western countries in spite of limited evidence of its economic advantage over usual hospital care. Heart failure and community-acquired pneumonia are two medical conditions which are frequently targeted by home hospital programs. While recent trials were devoted to comparisons of safety and costs, the acceptance of home hospital for patients with these conditions remains poorly described. OBJECTIVE: To document the medical eligibility and final transfer decision to home hospital for patients hospitalized with a primary diagnosis of heart failure or community-acquired pneumonia. DESIGN: Longitudinal study of patients admitted to the medical ward of acute care hospitals, up to the final decision concerning their transfer. SETTING: Medical departments of one university hospital and two regional teaching Swiss hospitals. PATIENTS: All patients admitted over a 9 month period to the three settings with a primary diagnosis of heart failure (n= 301) or pneumonia (n=441). MEASUREMENTS: Presence of permanent exclusion criteria on admission; final decision of (in)eligibility based on medical criteria; final decision regarding the transfer, taking into account the opinions of the family physician, the patient and informal caregivers. RESULTS: While 27.9% of heart failure and 37.6% of pneumonia patients were considered to be eligible from a medical point of view, the program acceptance by family physicians, patients and informal caregivers was low and a transfer to home hospital was ultimately chosen for just 3.8% of heart failure and 9.6% of pneumonia patients. There were no major differences between the three settings. CONCLUSIONS: In the case of these two conditions, the potential economic advantage of home hospital over usual inpatient care is compromised by the low proportion of patients ultimately transferred.
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La seguridad del paciente constituye una prioridad y un reto para los organismos Gubernamentales y para las instituciones de salud tanto a nivel nacional como internacional (Sescam, 2007), quienes han emprendido una búsqueda de soluciones por medio de diferentes metodologías y estrategias que permitan reducir al máximo los riesgos de la atención de salud para el paciente (Ministerio de Sanidad y Consumo, 2002). Aunque se cuenta con mejores sistemas o metodología de análisis y sistemas de notificación la persistencia del fenómeno es constante. ( Requena, Aranaz, Gea, Limón, Miralles, & Vitaller , 2010). En esta tesis se plantea una nueva alternativa de gestión en la seguridad del paciente a través de la Teoría de Restricciones (TOC) para emprender acciones que permitan analizar el sistema bajo esta nueva metodología, intervenir de manera oportuna, impactar y estimular al personal de salud a trabajar en la búsqueda del mejoramiento continuo para el establecimiento de un sistema efectivo de gestión de la seguridad del paciente y una cultura de seguridad de los trabajadores de la institución de salud.
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El dolor es un problema importante para los pacientes hospitalizados en las UCI porque genera malestar y distrés. Además, la investigación ha demostrado que en algunos pacientes críticos el dolor agudo puede persistir después de alta y convertirse en crónico. La gestión eficaz del dolor en pacientes críticos requiere un enfoque interdisciplinario, que incorpore la visión y trabajo de expertos que representan una amplia variedad de especialidades clínicas. Así, la utilización de la intervención psicológica en el tratamiento del dolor es una parte integral de un enfoque global. Basado en una revisión de la evidencia científica, se identifican y señalan: (1) los tipos de dolor más comunes; (2) las características del dolor; (3) las patologías más frecuentes asociadas con la presencia de dolor; (4) los procedimientos que generan dolor en la UCI; (5) los métodos de evaluación del dolor; (6) la intervención del mismo y; (7) la contribución del psicólogo en la evaluación y manejo del dolor con el paciente, los familiares y los profesionales de la salud. La revisión realizada indica que los procesos psicológicos influyen tanto en la experiencia del dolor como en los resultados del tratamiento, por lo tanto la integración de los principios psicológicos en el tratamiento del dolor parecen tener potencial mejora de los resultados beneficiando la salud del paciente.
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To assess patients' and healthcare workers' (hcw) attitudes and experiences with a patient safety advisory, to investigate predictors for patients' safety-related behaviors and determinants for staff support for the advisory.
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The National Health Service is one of the portuguese social progress pillars and as a key role in terms of health services, organized around a universal service, general and tend to free, provided for the Portuguese Republic Constitution, in order to promote people's access to health care,adequate and adaptively to their needs and expectations, seeking economic efficiency in a control context of public expenditure and budget. Primary Health Care are considered fundamental piece for the National Health Service, as they are the first users accessibility to health care, being the health center a unit to serve and providing the essential first treatments, preventive and/or curative, assuming important functions of promotion of health and prevention of disease, cooperating with other services for continuity of caring. The implementation of the Health Centers Groupings aims to decentralize the management and allow decision making on key resources to the provision of care, absorbing the district offices of the extinct Health Sub-Regions and having the task of ensuring the provision of health care primary the population of a given geographical area, based on a multidisciplinary team with organization and technical autonomy and is guaranteed intercooperation with other functional units. However, these district offices were attached to the Regional Health Administrations following the reverse path, causing dysfunctional positions and making health centers Groupings their dependents. Thus, before the reform of Primary Health Care, all the structural changes were made, except to check the Health Centers Groupings proper management autonomy, currently one of the biggest obstacles to the implementation of such reform. It is intended in this work through a inquiry by forms done at 21 Health Centers Groupings North Regional Health Authority, IP, evidence can the management autonomy in Health Centers Groupings provide greater efficiency in the provision of Primary health Care to citizens and ensure greater sustainability of the National health Service, better managing existing resources, human and financial, showing a growing responsibility in its management and ensuring appropriate practices, more quality in health care and better accessibility, providing the ability to apply more adjusted measures in providing health care to the population of their geographical área.