942 resultados para Qualitative approach
Resumo:
Trata-se de estudo descritivo, de abordagem qualitativa, do tipo estudo de caso cujo objetivo é analisar o modelo de contratualização de uma unidade hospitalar pública. No contexto da evolução das relações intergovernamentais da saúde, verificaram-se o grau de correspondência entre as ações e serviços de natureza hospitalar ofertados no município e as necessidades de implementação desses na proposta de planejamento municipal, norteada pelo Plano Municipal de Saúde. Na busca do arcabouço teórico, foram aprofundados temas como: o processo contratual do Sistema Único de Saúde, o modelo de assistência hospitalar no Brasil, as redes de atenção à saúde e os mecanismos de gestão/relações interfederativas. São descritos os cenários municipais e regionais contextualizando a implantação da unidade hospitalar. Realizou-se estudo dos sistemas de informação da gestão pública, como: cadastro nacional de estabelecimentos de saúde/CNES, sistemas de informação hospitalar, sistema de informação morbimortalidade e o Plano de Saúde municipal e estadual. Ao final, apresentam-se os desafios da gestão na implantação do novo modelo de contrato diante da dificuldade de financiamento. Acredita-se que repensar o modelo de contratação dos serviços implica assegurar correspondência entre os serviços de saúde e os resultados da assistência à saúde da população usuária.
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O presente estudo objetiva sublinhar o estudo prévio de impacto de vizinhança como instrumento de política urbana apto a conformar a autonomia privada do incorporador imobiliário no exercício do direito de construir o condomínio edilício a legalidade constitucional. O que justifica o debate é a necessidade de harmonizar,numa sociedade de risco, a liberdade de construir o condomínio edilício à proteção e não degradação do meio ambiente urbano, gerenciando os riscos e planejando a utilização e fruição dos recursos ambientais, apresentando um instrumento de política urbana que alie a livre iniciativa do incorporador imobiliário e a preservação ambiental urbana como meta. Nestes termos segue o problema do presente estudo:qual é o instrumento de política urbana que pode conformar a autonomia privada do incorporador imobiliário no exercício do direito de construir o condomínio edilício à legalidade constitucional?Para responder esta indagação buscou-se: escorçar o histórico dos aspectos jurídicos e econômicos na produção do condomínio edilício; relacionar o princípio do numerus clausus e da tipicidade nos direitos reais para distinguir o condomínio edilício como tipo de direito real; identificar o espaço para fixação do conteúdo do condomínio edilício pelo incorporador imobiliário na viabilização, instituição e constituição; sublinhar a legalidade constitucional como um método hermenêutico; identificar as premissas metodológicas da legalidade constitucional; identificar os valores constitucionais que irradiam no exercício do direito de construir o condomínio edilício na cidade; distinguir a noção contemporânea de vizinhança; sublinhar a disciplina jurídica do estudo prévio de impacto de vizinhança; e identificar os conteúdos dos fatores de investigação do estudo prévio de impacto de vizinhança, relacionando-os com a construção do condomínio edilício. A pesquisa teve um enfoque quali-quantitativo no tratamento dos dados levantados em censos e relatórios de pesquisa, segundo amostras estratificadas e de acessibilidade do universo pesquisado, com a utilização do método de procedimento descritivo, tendo como delineamento as bibliografias e documentos concernentes ao tema. Os resultados revelaram que a construção do condomínio edilício pode causar impactos na vizinhança; que o estudo prévio de impacto de vizinhança é o instrumento de política urbana necessário para conformar a autonomia privada do incorporador imobiliário, no exercício do direito de construir o condomínio edilício, a legalidade constitucional; que para exigi-lo depende de regulamentação legal municipal; e que é baixa esta regulamentação dentre os Municípios brasileiros.
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A sexualidade compreende muitas dimensões da vida dos indivíduos. Ao longo da vida vai sendo revista, à medida que modificações biopsicossociais acontecem e, ao se pensar em relacionamentos conjugais de longa duração é preciso ponderar que estes casais já passaram por transformações na sua relação conjugal e familiar. Para as pessoas idosas o predomínio de doenças crônicas é maior, com risco para incapacidade e/ou dependência, dentre elas a demência. Cônjuges-cuidadores, vivenciando a transicionalidade da sexualidade podem ressignificar a vida, com o apoio do cuidado terapêutico de enfermagem. O estudo teve o objetivo de compreender a vivência da transicionalidade do cônjuge-cuidador da pessoa idosa em processo demencial, para elaboração de um modelo interpretativo de cuidado terapêutico de enfermagem na perspectiva da Teoria das Transições. A fundamentação teórica se baseia nos pressupostos da Teoria das Transições. Estudo de abordagem qualitativa, com base no referencial metodológico da Teoria Fundamentada nos Dados com 25 participantes distribuídos em quatro grupos amostrais (12 cônjuges-cuidadores, 5 filhos e 8 profissionais de saúde). O cenário investigado foi o Núcleo de Atenção ao Idoso, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. A coleta dos dados ocorreu entre maio de 2014 e maio de 2015. A técnica utilizada foi à entrevista intensiva e a análise feita mediante codificação inicial, seletiva e focalizada. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética da UERJ (Processo n 631.538). Os dados demonstraram que a construção da vida conjugal e a história prévia de sexualidade apreendida e vivenciada interferem na maneira de identificar as mudanças provocadas pelo processo demencial e de se adaptar às repercussões para a sexualidade pessoal e conjugal. O fenômeno evidenciado foi a ressignificação da vida do cônjuge-cuidador da pessoa idosa em processo demencial por meio da transicionalidade da sexualidade conjugal, apontando um cuidado terapêutico de enfermagem, sustentado por sete categorias e dezesseis subcategorias, que articuladas, mostram a ressignificação diretamente ligada à história de vida matrimonial, ao engajamento da família como suporte, além do serviço especializado e a disposição em redimensionar a vida sexual consigo e com o outro. Os resultados apontaram o cuidado como mais uma atribuição, com alterações para saúde e em outras dimensões. Por parte dos profissionais, ainda há um despreparo e abordagem muito superficial da sexualidade entre casais que envelhecem, sobremaneira no contexto da demência; para os cônjuges-cuidadores, as crenças e o imaginário social interferem não só no desenvolvimento da sexualidade possível no contexto de vida atual, como na relação de cuidado e na definição do seu papel social; os filhos descrevem o funcionamento familiar na busca da adaptação ao novo contexto de vida dos pais. A ressignificação existe, a partir de estratégias de enfrentamento e da transposição da sexualidade pelo cuidado à pessoa idosa que adoece. Assim, sustenta-se a tese: A compreensão da vivência da transicionalidade da sexualidade do cônjuge-cuidador da pessoa idosa em processo demencial permite a elaboração de um modelo interpretativo que aponta para um cuidado terapêutico de enfermagem próprio para esse momento de vida.
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A presente tese analisa como o Programa Bolsa Família vem impactando a luta fundiária da Comunidade Quilombola de Caiana dos Crioulos, observando como isto tem afetado a construção e desenvolvimento da cidadania desta comunidade. Para isto, fazemos um estudo sobre o programa bolsa família, que foi criado com o fulcro de diminuir a fome, a pobreza e a desigualdade social, alcançando, paulatinamente, milhões de brasileiros, inclusive grande parcela dos quilombolas. Nesta seara percebemos que a vulnerabilidade social é uma marca presente nas comunidades quilombolas, principalmente devido à dificuldade de acesso a estas comunidades, além de uma prestação de serviços públicos não focados para sua identidade cultural. Atualmente, grande parcela dos quilombolas é beneficiária do Programa Bolsa Família e não estão conseguindo a autonomização deste programa por não haver uma política pública específica que possa estimular o desenvolvimento dos quilombolas, respeitando a cultura dos mesmos. Destacamos também que a concretização do pleito principal dos quilombolas, que é a titulação das suas terras, conforme previsto no artigo 68 do Ato de Disposições Constitucionais Transitórios da Constituição Federal de 1988, não vem sendo efetivada devido a grande burocracia para esse procedimento de titulação junto com interesses de grupos hegemônicos ligados a bancada ruralista. Para o desenvolvimento da pesquisa fizemos uso da abordagem qualitativa, concomitantemente foi feita uma pesquisa de campo, permitindo a observação direta dos fenômenos, preservando a singularidade do objeto social. Além disso, fizemos consultas a dados primários e secundários de órgãos públicos. Utilizamos como instrumentos de coleta de dados entrevistas semiestruturadas, optando pela utilização da análise de conteúdo, buscando-se analisar a realidade social num grau de profundidade que ultrapasse o senso comum. Seguimos uma das técnicas específicas da análise de conteúdo, que é a análise temática. Concluiu-se que a regularização fundiária definitiva junto com a concretização de políticas públicas específicas são o caminho para construção da cidadania quilombola, pois permitirá que haja uma segurança jurídica para os quilombolas. E apenas o programa bolsa família não pode ser um propiciador da quebra do ciclo intergeracional da pobreza que muito marca a história dos povos quilombolas, precisando ser pensado de forma interdisciplinar as portas de saída da pobreza, daí a necessidade de capabilities para que o quilombola possa usufruir de uma cidadania plena.
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Ramlogan, R.,& Tedd, L. (2006). Use and non-use of electronic information sources by undergraduates at the University of the West Indies. Online Information Review, 30(1), 24-42.
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Dissertação apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Psicologia Clínica e da Saúde.
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Dissertação apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para a obtenção do grau de Mestre em Psicologia, ramo de Psicologia Clínica e da Saúde
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Environmental Control Systems (ECS), enable people with high cervical Spinal Cord Injury (high SCI) to control and access everyday electronic devices. In Ireland, however, access for those who might benefit from ECS is limited. This study used a qualitative approach to explore the insider experience of an ECS starter-pack developed by the author, an occupational therapist. The primary research questions: what is it really like to live with ECS, and what does it mean to live with ECS, were explored using a phenomenological methodology conducted in three phases. In Phase 1 fifteen people with high SCI met twice in four focus groups to discuss experiences and expectations of ECS. Thematic analysis (Krueger & Casey, 2000), influenced by the psychological phenomenological approach (Creswell, 1998), yielded three categories of rich, practical, phenomenological findings: ECS Usage and utility; ECS Expectations and The meaning of living with ECS. Phase 1 findings informed Phase 2 which consisted of the development of a generic electronic assistive technology pack (GrEAT) that included commercially available constituents as well as short instructional videos and an information booklet. This second phase culminated in a one-person, three-week pilot trial. Phase 3 involved a six person, 8-week trial of the GrEAT, followed by individual in-depth interviews. Interpretative Phenomenological Analysis IPA (Smith, Larkin & Flowers, 2009), aided by computer software ATLAS.ti and iMindmap, guided data analysis and identification of themes. Getting used to ECS, experienced as both a hassle and engaging, resulted in participants being able to Take back a little of what you have lost, which involved both feeling enabled and reclaiming a little doing. The findings of this study provide substantial insights into what it is like to live with ECS and the meanings attributed to that experience. Several practical, real world implications are discussed.
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There is a significant lack of sociological research in Spain about anti-Semitism. At the same time there are alarming anti-Semitic tendencies and anti-Jewish stereotypes which are above the European average. This article aims to explain this lack of sociological research about anti-Semitism in Spain. Therefore two types of explications are offered: on the one hand side some structural problems will be shown which sociology in general had since its beginnings and which complicate the understanding of anti-Semitism. Furthermore explications regarding the specific social and historic situation in Spain and of Spanish sociology in particular will be exposed. It will be shown that for its rationalistic character and with the exception of very few authors – who are considered marginalized for practical research – sociology in general has had enormous problems in understanding anti-Semitism. The specific historic situation, Francoism, the dispute about the historic memory and the delayed institutionalisation of sociology could also explain the lack of sociological interest in the topic especially in Spain. The article shows that the study of anti-Semitism is not only relevant for struggling against this burden of society in many of its variants. Furthermore, thinking about anti-Semitism can help sociology to recognise its own epistemological problems. It can serve to criticise and improve instruments of sociological research by showing the limitations of the sociological approach and to uncover the importance of interdisciplinary research for understanding specific social phenomena. In that sense, anti-Semitism, far from being a marginal subject, can be considered a key topic in the process of civilisation and it can help us to decipher the contemporary Spanish society.
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Objective This study explored how coronary heart disease (CHD) patients’ views would inform the design of an information booklet aimed at providing patients and practitioners with a resource to help influence positively patients’ health behaviour outcomes. Methods Opinions of patients (N=23) with CHD about their information needs, particularly lifestyle advice, were explored using a qualitative approach in four general practices. This information was used in designing a booklet for a pilot study intervention aimed at promoting healthy lifestyle behaviours and medication adherence among people with CHD. Subsequent focus groups explored patients’ (N=17) opinions about the booklet’s ‘fitness for purpose’; semi-structured interviews with practitioners (N=10) examined their views on the booklet’s usefulness. Results In initial focus groups patients identified gaps in their information provision regarding coping with stress, available local community support and medication purpose. A booklet, prepared on the basis of previous literature, was modified to address these gaps. Pilot study patients were satisfied with the re-designed booklet and practitioners reported that its use in consultations enabled change implementation and facilitated patients’ understanding of connections between lifestyle and health outcomes. Conclusion Acknowledging the opinions of CHD patients in producing health information booklets which emphasised a patient centred approach supported practitioner-patient partnerships for choosing healthy lifestyle choices.
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Young people are less explored in museum audience research; this is a paradoxical situation when considering its strategic location in the cultural reproduction and if considering the high performing cultural consumption compared with other sectors. The phenomenon of museums consumption by young Chileans who are self recognized as public and non-public museums is explored from a qualitative approach. It was conducted with focus groups in the three largest cities in Chile (Santiago, Valparaíso and Concepción). They identify the museum as a cultural institution in full force. However, in questioning museums activity youth reveal the specificity of their cultural matrix. This is referred to a social temporality based on the fragment, the discourse of familiarity, proximity and instead of breaking and critical. They claim a museum aesthetic / historical experience based on pleasure and enjoyment. An overview is proposed to further clarify the youth cultural consumption to characterize more precisely the place of the museum in the set, to design more effective policies museums.
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PRIMARY OBJECTIVE: To determine the views held by the general public in Northern Ireland towards survivors of brain injury. RESEARCH DESIGN: Qualitative semi-structured interviews. METHODS AND PROCEDURES: Interviews were conducted with 16 members of the general public. Ten questions addressed issues such as the role of survivors of brain injury in society, the challenges they face and the characteristics ascribed to them. MAIN OUTCOMES AND RESULTS: When asked to describe someone with a brain injury participants typically used negative labels and identified the most common problems as relating to physical, cognitive, emotional and social functioning. There was a general failure to recognize that brain injury was a 'hidden' disability, with most participants expecting some outward manifestation. Relatively few previous studies have employed a qualitative approach to explore how the public perceives survivors of brain injury. CONCLUSION: Members of the public have an increasing awareness of the challenges faced by survivors of brain injury. However, in spite of this, perceptions of aggressiveness, dependency and unhappiness were still evident, suggesting potential problems in reintegrating survivors of brain injury with their communities.
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Past research on peace and conflict in Northern Ireland has focused on politically motivated violence. However, other types of crime (i.e., nonsectarian) also impact community members. To study the changing nature of violence since the signing of the Belfast Agreement in Northern Ireland, we used a qualitative approach and the Constant Comparative Method to analyze focus group discussions with mothers from segregated Belfast neighborhoods. Participants articulated clear differences between sectarian and nonsectarian violence, and further distinguished sectarian violence along 2 dimensions—overt acts and perceived intergroup threat. Although both sectarian and nonsectarian antisocial behavior related to insecurity, participants described pulling together and increased ingroup social cohesion in response to sectarian incidents. The findings have implications for the study of violence and insecurity as experienced in the everyday lives of mothers, youth, and families in settings of protracted conflict.
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This paper aims to explore the relationship between religious identity, acculturation strategies and perceptions of acculturation orientation in the school context amongst young people from minority
belief backgrounds. Based on a qualitative study including interviews with 26 young people from religious minority belief backgrounds in Northern Ireland, it is argued that acculturation theory provides a useful lens for understanding how young people from religious minority belief backgrounds navigate majority religious school contexts. Using a qualitative approach to explore acculturation theory enables an in-depth understanding of the inter-relationship between minority belief youth’s acculturation strategies and their respective school contexts. Similar to previous research, integrationist attitudes generally prevailed amongst minority belief young people in this study. The findings highlight how young people negotiate their religious identities in a complex web of inter-relationships between their minority religious belief community and the mainstream school culture as represented through peer and staff attitudes, school ethos and practices and religious education. Young people demonstrated differentiated understandings of acculturation orientations within the school context, which they evaluated on the basis of complex perceptions of educational policy, interpersonal relationships and individuals’ motivations. Findings are discussed in view of acculturation tensions, which arose particularly in relation to the religious education curriculum and their implications for opt-out provision as stipulated by human rights law.
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One approach to tackling problems of division in society has been to promote collaboration and engagement between schools separated on ethno-religious lines. Based on some variant of contact theory, the received wisdom is that inter-group encounters can contribute to prejudice reduction and promote more harmonious relationships. Evidence to support this analysis is convincing; however, relatively little is known about the environmental factors that impede or enhance the potential for contact in different contexts. The importance of understanding such factors is underscored in divided jurisdictions, where separate education has been linked to the perpetuation of division and hostility. This paper adopts a qualitative approach to exploring the impact of two inter-school initiatives in Northern Ireland. The projects are located in contrasting socio-political and demographic environments, and research findings point to very different contact outcomes for participants in each. Seemingly relevant factors include the degree of congruence between school and community norms and values, the opportunity to develop relationships outside the school context, the relationships developed between the schools and local communities and the historical, political and social referents used by individuals to navigate the contact experience. The paper concludes with some reflections on factors that may help foster social harmony and on potential policy implications of the findings.