797 resultados para Nursing practice


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A prática de enfermagem envolve o enfermeiro da clínica como agente de deliberação e ação, confrontando situações do cotidiano e assumindo, através de conhecimento científico, experiências anteriores ou por conceitos próprios e intuitivos, formas específicas de ver e agir na prática. O agir constitui fonte de conhecimento passível de acesso por métodos de investigação interpretativos. O objetivo deste trabalho é apresentar, analiticamente, a filosofia da Ciência-Ação em sua relação com a construção do conhecimento na enfermagem. Explica-se a Ciência-Ação como método inovador de inquérito e a sua tradição filosófica na abordagem nas ciências sociais, e se discute a sua articulação com a proposta epistemológica da enfermagem. Sugere-se a adoção dessa vertente em estudos de enfermagem, pelo seu enfoque na reflexão sobre as ações do enfermeiro e na prática como fonte de conhecimento. Conclui-se que a Ciência-Ação possui potencial para o avanço da teoria específica da prática da enfermagem, do conhecimento próprio da enfermagem

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submeter a teoria do déficit de autocuidado de Orem a uma reflexão crítica. Metodologia: estudo teórico sobre os aspectos Importância e Aplicabilidade contidos no Modelo de Análise Crítica de Chinn e Kramer para análise crítica da teoria do déficit de autocuidado. Desenvolvido no período de outubro a dezembro de 2008. Resultados: o posicionamento da teoria do déficit de autocuidado está essencialmente relacionado à filosofia da enfermagem e demonstra potencial para influenciar ações de enfermagem, em especial relativas à educação para o autocuidado em pacientes portadores de cardiopatia isquêmica. Conclusões: a enfermagem, mediante a teoria do déficit de autocuidado, pode oferecer condições mais saudáveis e de maior autonomia ao indivíduo portador de cardiopatia isquêmica

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A Ordem dos Enfermeiros (OE) aprovou em Assembleia Geral de 2007 uma proposta de alteração estatutária em termos de regulação e desenvolvimento profissional. Surge assim o Modelo de Desenvolvimento Profissional (MDP) que traz uma nova dimensão à certificação de competências de enfermeiro e enfermeiro especialista. Se até aqui a OE certificava estas competências a partir dos documentos académicos apresentados, a partir desta alteração a certificação passa por uma prática tutelada de exercício profissional e só depois de dará a atribuição do título profissional. O Exercício Profissional Tutelado (EPT) só poderá ocorrer em serviços de saúde com idoneidade formativa acreditada pela OE. Para determinar esta idoneidade formativa dos contextos de prática clínica de enfermagem, é construído um referencial, que parte do documento “Padrões de Qualidade dos Cuidados de Enfermagem”, tendo como eixo organizador o enunciado descritivo sobre “A organização dos cuidados de enfermagem”. Este trabalho reflete o estágio realizado num contexto de prática clínica (Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados) onde foi feita uma avaliação em termos de idoneidade formativa. De Abril a Junho de 2011 foi feita observação documental e da prática de enfermagem, aplicada uma grelha de avaliação de idoneidade formativa e entrevistado o enfermeiro chefe. Os resultados apresentados são de não evidência de idoneidade formativa, após o que se tentou estabelecer um Plano de Acção, para cumprimento dos critérios estabelecidos para a certificação. Com base no mesmo enunciado, a organização dos cuidados de enfermagem, foram delineadas algumas intervenções que, a seu tempo, poderão certificar esta unidade para a prática do exercício profissional tutelado. Destacamos o necessário envolvimento de todos os elementos de enfermagem, com uma condução de liderança forte e motivadora, no sentido criar um contexto de prática clínica congruente com as orientações da OE para a certificação e, em simultâneo, melhorar a qualidade dos cuidados de enfermagem prestados.

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O planeamento em saúde está inerente à prática profissional do enfermeiro especialista em Enfermagem Comunitária. Este permite estruturar a forma como este profissional desenvolve as suas atividades de intervenção na comunidade da qual faz parte. Num país, e numa região, em que o envelhecimento é uma realidade conhecida por todos, é importante que estes profissionais da enfermagem se preocupem com os seus idosos e que unam esforços para intervir juntos dos mesmos. Estes indivíduos merecem envelhecer de forma ativa se este for o seu desejo e a qualidade de vida é um bem que lhes deve ser facilitado. O presente projeto surge da necessidade de conhecer a realidade da freguesia de Santa Amaro, Sousel, no que diz respeito à qualidade de vida dos seus idosos e à forma como envelhecem. Foram implementadas várias atividades durante o período de estágio em enfermagem comunitária, inserido no I Curso de Mestrado da ESSP nesta área, que colmatassem as necessidades identificadas aquando do diagnóstico social desta comunidade. Assim, desenvolveram-se várias atividades na área da HTA, diabetes, prática de exercício físico e combate à solidão social. Mudar hábitos é uma realidade que se sabe difícil, mas contribuir para a capacitação dos nossos idosos é nossa função enquanto enfermeiros, não devendo esta ser descurada

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Este relatório é referente ao estágio de enfermagem comunitária realizado no âmbito do Mestrado em Enfermagem, na área de especialização em enfermagem comunitária. O estágio incidiu na promoção de uma sexualidade saudável e de estilos de vida saudáveis nos adolescentes das escolas secundárias e básicas 2.3 do concelho de Portalegre. Com este relatório pretende-se descrever as intervenções realizadas durante o estágio; refletir sobre a prática do enfermeiro na intervenção comunitária e analisar o desenvolvimento das competências adquiridas. A intervenção comunitária na área da educação sexual na adolescência abrangeu uma população de 276 adolescentes. Foram realizadas 15 sessões de educação para a saúde no âmbito da educação sexual baseadas nas necessidades de informação emergentes do diagnóstico de situação realizado anteriormente. Relativamente às atividades desenvolvidas no âmbito dos estilos de vida saudáveis, integrada na promoção da imagem da ESSP, abrangeu uma população de 317 adolescentes. Estas atividades tiveram por base as orientações do plano nacional de saúde 2004/2010 na área da saúde do adolescente. Foi importante para a aquisição de competências na área da enfermagem comunitária o desenvolvimento das atividades segundo a metodologia do planeamento em saúde

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Este relatório consiste numa breve descrição e análise do trabalho realizado durante o estágio de Intervenção Comunitária no âmbito do primeiro Mestrado em Enfermagem com Especialização em Enfermagem Comunitária. Os seus objectivos consistem na descrição das actividades realizadas, na análise e reflexão acerca dessas actividades. Com base no planeamento em saúde, implementámos um projecto de actividades de promoção de um envelhecimento saudável, para fazer face ao fenómeno do envelhecimento demográfico segundo as necessidades identificadas no Diagnóstico de Situação, que realizámos na comunidade onde exercemos a nossa actividade profissional. As actividades realizadas durante o nosso estágio consistiram, essencialmente, na realização de sessões de educação para a saúde e na organização de uma consulta de enfermagem no âmbito da saúde do idoso e respectiva aplicação no sistema de informação SAPE utilizando linguagem da Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem, seguindo as orientações teóricas do Modelo de Cuidados de Virgínia Henderson. Os resultados obtidos permitem compreender que os idosos ainda não estão familiarizados com o conceito de Envelhecimento Activo, mas dão extrema importância à saúde nesta fase da vida. Em relação à Enfermagem Comunitária ainda existe uma lacuna na área dos registos informatizados a partir dos quais podem ser obtidos indicadores que mostram os ganhos em saúde sensíveis aos cuidados de enfermagem

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La pratique infirmière en contexte de parentalité précoce et de vulnérabilité sociale auprès de mères âgées de moins de 20 ans et leurs bébés comporte des défis pour les infirmières qui éprouvent des difficultés à établir des liens avec les jeunes pères. Leur pratique d’accompagnement est orientée principalement vers la dyade mère-enfant, tandis qu’elles se sentent peu outillées pour accompagner les jeunes pères dans leur rôle paternel. Des études récentes suggèrent de considérer le genre dans la compréhension de l’espace relationnel entre des pères et des infirmières, notamment dans des services de première ligne. Cette étude a pour but de décrire, selon une perspective sensible au genre, les représentations identitaires qui configurent la relation d’accompagnement entre des jeunes pères et des infirmières dans le cadre des Services intégrés en périnatalité et pour la petite enfance (SIPPE). Partant d’une recherche évaluative multicentrique du Programme de soutien aux jeunes parents (PSJP) des SIPPE, cette recherche qualitative interprétative présente une analyse secondaire de 34 entretiens semi-dirigés complétés auprès de jeunes pères et d’infirmières. L’analyse croisée du discours des participants et la modélisation systémique ont permis de représenter des conceptions identitaires et des dynamiques contextuelles qui composent la relation d’accompagnement entre des jeunes pères et des infirmières dans le PSJP/SIPPE. Cette relation prend principalement forme autour de l’échange d’informations axées sur les soins de l’enfant. De plus, elle est marquée par des représentations différenciées de l’identité parentale du jeune père (père présent et soignant vs père peu compétent), de son engagement dans les responsabilités afférentes à son rôle et par une dynamique de vigie-surveillance exercée par les infirmières. Cette relation peut se transformer à travers le temps, où le père conçu responsable et protecteur devient un allié pour l’infirmière, tout en demeurant sous surveillance. Parmi les contributions de cette recherche, nous signalons l’importance du soutien émotionnel en plus du soutien informationnel pour les pères qu’il importe de considérer à part entière dans l’accompagnement auprès de familles vivant en situation de vulnérabilité sociale. Enfin, cette recherche souligne la pertinence d’une perspective sensible au genre pour concevoir l’espace relationnel du soin et développer la pratique infirmière d’accompagnement.

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Il existe une grande diversité dans les programmes de formation en sciences infirmières concernant l’organisation de stages d’immersion clinique à l’international et le soutien offert aux étudiantes (Kokko, 2011). Cette étude de cas qualitative explore, selon la perspective d’étudiantes infirmières, les éléments de l’environnement d’apprentissage de la pratique en contexte de diversité culturelle dans le cadre d’une immersion clinique à l’international. Le modèle constructiviste de développement de la compétence culturelle de Blanchet Garneau (2013 ; Blanchet Garneau et Pepin, 2015a) a servi de cadre de référence à cette étude. Dix étudiantes ayant participé à l’immersion clinique ont pris part à une entrevue individuelle en profondeur. Suite à une analyse qualitative thématique des données inspirée de Miles, Huberman et Saldana (2014), trois thèmes inter reliés ressortent : accompagnement par de multiples collaborations, trouver sa place dans le milieu d’accueil et écart entre les attentes des étudiantes et l’expérience vécue. Ces thèmes permettent de comprendre l’environnement d’apprentissage des étudiantes dans le développement de leur compétence culturelle, notamment leur capacité de s’ouvrir aux différentes réalités en contexte de diversité culturelle. Puisque peu d’écrits abordent spécifiquement les éléments de l’environnement d’apprentissage liés à la capacité de s’ouvrir aux différentes réalités de la pratique en contexte de diversité culturelle à l’étranger, cette étude contribue à l’approfondissement des éléments de l’environnement d’apprentissage présenté dans le modèle de Blanchet Garneau (2013 ; Blanchet Garneau et Pepin, 2015) et constitue un ajout aux connaissances actuelles liées au développement de la compétence culturelle.

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Certains chercheurs affirment que la principale raison qui pousserait une personne à devenir infirmière serait attribuable aux aspects vocationnels et non pas du désir d'exercer une profession qui requiert des connaissances et compétences inhérentes à la complexité des soins (Prater et McEwen, 2006; Price, McGillis Hall, Angus et Peter, 2013). Un des motifs principal d’attrition des étudiantes aux programmes de formation en sciences infirmières serait d’ailleurs la dissonance entre la représentation initiale qu’elles se font de l’infirmière et les exigences de la profession (AIIC, 2004). Une étude exploratoire a donc été réalisée auprès d’étudiantes nouvellement inscrites au baccalauréat en sciences infirmières (N=11), afin de mieux comprendre comment elles se représentent l’infirmière et quelles sont leurs attentes quant à la profession. Le cadre de référence de la théorie des représentations sociales de Moscovici (1961) soutient cette recherche. L’analyse qualitative de ces entretiens semi-dirigés nous renseigne à l’idée que les étudiantes québécoises se représentent le rôle de l’infirmière d’abord comme celui d’une personne qui aide, autant les bénéficiaires que les médecins. Les nouvelles étudiantes s’attendent à devoir faire face à des études exigeantes et à un travail difficile. Elles sont par contre prêtes à s’y engager par désir d’aider autrui et parce qu’elles se reconnaissent dans les qualités qu’elles jugent nécessaires à l’exercice de la profession infirmière, c’est-à-dire les habiletés relationnelles comme l’écoute, l’empathie et la patience. Ce constat laisse donc croire que le contexte historique dans lequel a évolué la profession infirmière au Québec, en plus des médias qui ne semblent pas actualiser l’image qu’ils projettent de l’infirmière, pourraient avoir une influence sur les représentations de l’infirmière de ces nouvelles étudiantes. Les résultats de cette étude pourraient permettre de circonscrire des angles de recherche future afin de comprendre davantage l’implication des représentations de l’infirmière dans le phénomène d’attrition des étudiantes, tout en ayant aussi des retombées pour la pratique infirmière au niveau des politiques et de la formation.

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L’importance du rôle de l’infirmière dans le système de santé autant au niveau de l’accessibilité que la qualité et la sécurité des soins et services donnés à la population est reconnue. Pour être en mesure d’exercer pleinement ce rôle, les infirmières doivent être en mesure d’exercer à leur pleine étendue de pratique. Les infirmières œuvrant dans le domaine de la santé mentale n’y font pas exception. Or, les recherches démontrent que les infirmières ne parviennent pas à mettre en oeuvre l’ensemble des activités pour lesquelles elles détiennent la formation et l’expérience. Cette recherche vise à mesurer l’étendue de pratique effective des infirmières oeuvrant en santé mentale ainsi qu’à identifier l’influence du niveau de formation sur cette étendue de pratique. Cette étude prend appui sur le SCOP model de Déry et al. (2015) qui mentionne que certaines caractéristiques de l’environnement et individuelles, telles que le niveau de formation, peuvent influencer l’étendue effective de la pratique des infirmières. Le déploiement de cette étendue de pratique a le potentiel d’influencer à son tour la satisfaction professionnelle des infirmières (Déry et al., 2013), la qualité des soins aux patients ainsi que d’autres variables organisationnelles telles que l’accessibilité, les durées moyennes de séjours et les coûts. Un devis corrélationnel descriptif a été retenu pour cette étude. Un questionnaire de type Likert a été complété par les infirmières (n=80) d’un Institut universitaire en santé mentale du Québec. Des analyses de la variance ont été utilisées pour comparer les moyennes d’étendue de pratique selon les ni-veaux de formation. Les résultats démontrent un déploiement sous-optimal de l’étendue de la pratique des infirmières (4,24/6; E.T.= 0,63). Cette étendue de pratique est tout de même supérieure à l’étendue de pratique des infirmières d’autres milieux qui a été mesurée à l’aide du questionnaire de l’étendue de la pratique infirmière (QÉPI). Les analyses effectuées concernant l’influence du niveau de formation sur l’étendue de pratique n’ont révélées aucune différence significative entre les niveaux de formation F (3, 77) = 0,707, p = 0,551. Le niveau de formation des infirmières, la présence d’un biais de représentation, le manque de puissance statistique et certaines caractéristiques de l’emploi peuvent expliquer ces résultats. Les résultats de cette étude semblent constituer une recherche empirique initiale puisqu'il s’agit à ce jour de l’unique recherche à avoir mesuré l’étendue de pratique des infirmières œuvrant en santé mentale à l’aide du QÉPI et à avoir tenté de connaître l’influence que pouvait avoir le niveau de formation sur l’étendue de leur pratique.

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La pratique infirmière en contexte de parentalité précoce et de vulnérabilité sociale auprès de mères âgées de moins de 20 ans et leurs bébés comporte des défis pour les infirmières qui éprouvent des difficultés à établir des liens avec les jeunes pères. Leur pratique d’accompagnement est orientée principalement vers la dyade mère-enfant, tandis qu’elles se sentent peu outillées pour accompagner les jeunes pères dans leur rôle paternel. Des études récentes suggèrent de considérer le genre dans la compréhension de l’espace relationnel entre des pères et des infirmières, notamment dans des services de première ligne. Cette étude a pour but de décrire, selon une perspective sensible au genre, les représentations identitaires qui configurent la relation d’accompagnement entre des jeunes pères et des infirmières dans le cadre des Services intégrés en périnatalité et pour la petite enfance (SIPPE). Partant d’une recherche évaluative multicentrique du Programme de soutien aux jeunes parents (PSJP) des SIPPE, cette recherche qualitative interprétative présente une analyse secondaire de 34 entretiens semi-dirigés complétés auprès de jeunes pères et d’infirmières. L’analyse croisée du discours des participants et la modélisation systémique ont permis de représenter des conceptions identitaires et des dynamiques contextuelles qui composent la relation d’accompagnement entre des jeunes pères et des infirmières dans le PSJP/SIPPE. Cette relation prend principalement forme autour de l’échange d’informations axées sur les soins de l’enfant. De plus, elle est marquée par des représentations différenciées de l’identité parentale du jeune père (père présent et soignant vs père peu compétent), de son engagement dans les responsabilités afférentes à son rôle et par une dynamique de vigie-surveillance exercée par les infirmières. Cette relation peut se transformer à travers le temps, où le père conçu responsable et protecteur devient un allié pour l’infirmière, tout en demeurant sous surveillance. Parmi les contributions de cette recherche, nous signalons l’importance du soutien émotionnel en plus du soutien informationnel pour les pères qu’il importe de considérer à part entière dans l’accompagnement auprès de familles vivant en situation de vulnérabilité sociale. Enfin, cette recherche souligne la pertinence d’une perspective sensible au genre pour concevoir l’espace relationnel du soin et développer la pratique infirmière d’accompagnement.

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Il existe une grande diversité dans les programmes de formation en sciences infirmières concernant l’organisation de stages d’immersion clinique à l’international et le soutien offert aux étudiantes (Kokko, 2011). Cette étude de cas qualitative explore, selon la perspective d’étudiantes infirmières, les éléments de l’environnement d’apprentissage de la pratique en contexte de diversité culturelle dans le cadre d’une immersion clinique à l’international. Le modèle constructiviste de développement de la compétence culturelle de Blanchet Garneau (2013 ; Blanchet Garneau et Pepin, 2015a) a servi de cadre de référence à cette étude. Dix étudiantes ayant participé à l’immersion clinique ont pris part à une entrevue individuelle en profondeur. Suite à une analyse qualitative thématique des données inspirée de Miles, Huberman et Saldana (2014), trois thèmes inter reliés ressortent : accompagnement par de multiples collaborations, trouver sa place dans le milieu d’accueil et écart entre les attentes des étudiantes et l’expérience vécue. Ces thèmes permettent de comprendre l’environnement d’apprentissage des étudiantes dans le développement de leur compétence culturelle, notamment leur capacité de s’ouvrir aux différentes réalités en contexte de diversité culturelle. Puisque peu d’écrits abordent spécifiquement les éléments de l’environnement d’apprentissage liés à la capacité de s’ouvrir aux différentes réalités de la pratique en contexte de diversité culturelle à l’étranger, cette étude contribue à l’approfondissement des éléments de l’environnement d’apprentissage présenté dans le modèle de Blanchet Garneau (2013 ; Blanchet Garneau et Pepin, 2015) et constitue un ajout aux connaissances actuelles liées au développement de la compétence culturelle.

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Certains chercheurs affirment que la principale raison qui pousserait une personne à devenir infirmière serait attribuable aux aspects vocationnels et non pas du désir d'exercer une profession qui requiert des connaissances et compétences inhérentes à la complexité des soins (Prater et McEwen, 2006; Price, McGillis Hall, Angus et Peter, 2013). Un des motifs principal d’attrition des étudiantes aux programmes de formation en sciences infirmières serait d’ailleurs la dissonance entre la représentation initiale qu’elles se font de l’infirmière et les exigences de la profession (AIIC, 2004). Une étude exploratoire a donc été réalisée auprès d’étudiantes nouvellement inscrites au baccalauréat en sciences infirmières (N=11), afin de mieux comprendre comment elles se représentent l’infirmière et quelles sont leurs attentes quant à la profession. Le cadre de référence de la théorie des représentations sociales de Moscovici (1961) soutient cette recherche. L’analyse qualitative de ces entretiens semi-dirigés nous renseigne à l’idée que les étudiantes québécoises se représentent le rôle de l’infirmière d’abord comme celui d’une personne qui aide, autant les bénéficiaires que les médecins. Les nouvelles étudiantes s’attendent à devoir faire face à des études exigeantes et à un travail difficile. Elles sont par contre prêtes à s’y engager par désir d’aider autrui et parce qu’elles se reconnaissent dans les qualités qu’elles jugent nécessaires à l’exercice de la profession infirmière, c’est-à-dire les habiletés relationnelles comme l’écoute, l’empathie et la patience. Ce constat laisse donc croire que le contexte historique dans lequel a évolué la profession infirmière au Québec, en plus des médias qui ne semblent pas actualiser l’image qu’ils projettent de l’infirmière, pourraient avoir une influence sur les représentations de l’infirmière de ces nouvelles étudiantes. Les résultats de cette étude pourraient permettre de circonscrire des angles de recherche future afin de comprendre davantage l’implication des représentations de l’infirmière dans le phénomène d’attrition des étudiantes, tout en ayant aussi des retombées pour la pratique infirmière au niveau des politiques et de la formation.

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L’importance du rôle de l’infirmière dans le système de santé autant au niveau de l’accessibilité que la qualité et la sécurité des soins et services donnés à la population est reconnue. Pour être en mesure d’exercer pleinement ce rôle, les infirmières doivent être en mesure d’exercer à leur pleine étendue de pratique. Les infirmières œuvrant dans le domaine de la santé mentale n’y font pas exception. Or, les recherches démontrent que les infirmières ne parviennent pas à mettre en oeuvre l’ensemble des activités pour lesquelles elles détiennent la formation et l’expérience. Cette recherche vise à mesurer l’étendue de pratique effective des infirmières oeuvrant en santé mentale ainsi qu’à identifier l’influence du niveau de formation sur cette étendue de pratique. Cette étude prend appui sur le SCOP model de Déry et al. (2015) qui mentionne que certaines caractéristiques de l’environnement et individuelles, telles que le niveau de formation, peuvent influencer l’étendue effective de la pratique des infirmières. Le déploiement de cette étendue de pratique a le potentiel d’influencer à son tour la satisfaction professionnelle des infirmières (Déry et al., 2013), la qualité des soins aux patients ainsi que d’autres variables organisationnelles telles que l’accessibilité, les durées moyennes de séjours et les coûts. Un devis corrélationnel descriptif a été retenu pour cette étude. Un questionnaire de type Likert a été complété par les infirmières (n=80) d’un Institut universitaire en santé mentale du Québec. Des analyses de la variance ont été utilisées pour comparer les moyennes d’étendue de pratique selon les ni-veaux de formation. Les résultats démontrent un déploiement sous-optimal de l’étendue de la pratique des infirmières (4,24/6; E.T.= 0,63). Cette étendue de pratique est tout de même supérieure à l’étendue de pratique des infirmières d’autres milieux qui a été mesurée à l’aide du questionnaire de l’étendue de la pratique infirmière (QÉPI). Les analyses effectuées concernant l’influence du niveau de formation sur l’étendue de pratique n’ont révélées aucune différence significative entre les niveaux de formation F (3, 77) = 0,707, p = 0,551. Le niveau de formation des infirmières, la présence d’un biais de représentation, le manque de puissance statistique et certaines caractéristiques de l’emploi peuvent expliquer ces résultats. Les résultats de cette étude semblent constituer une recherche empirique initiale puisqu'il s’agit à ce jour de l’unique recherche à avoir mesuré l’étendue de pratique des infirmières œuvrant en santé mentale à l’aide du QÉPI et à avoir tenté de connaître l’influence que pouvait avoir le niveau de formation sur l’étendue de leur pratique.

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Introduction: The developmental changes during adolescence may affect subsequent risk for diseases and health-related behaviors. Motivational Interview (MI) may be taken as an essential tool in the provision of nursing care to adolescents, being itself a workspace with possible therapeutic effects. At this context, it is important to examine and map the use of MI by nurses in their clinical practice with adolescents to promote health behaviors. Objectives: A scoping review has been undertaking to find out what is the current extent of the use of nurse-led MI; which adolescents were included; in which contexts nurses use MI; which MI techniques/strategies are used and what outcomes have been reported. The first task was to develop a search strategy to identify relevant studies for this review. It is described here the experience in constructing the search strategy review. Methodology: This scoping review will be informed by JBI methodology. An initial search of MEDLINE and CINAHL was undertaken. An analysis of the text words contained in the title and abstract, and of the index terms used to describe the searched articles were retrieved and these were then used to construct a search strategy for use in Medline and Cinahl. Results: Analysis of the text words and the index terms generated 19 keywords: It was identified 5 synonyms for "Adolescents", 12 for "MI" and 2 for "nurse". A new research formula was designed using the text words identified. Adolescen*[Title/Abstract]) OR Younger*[Title/Abstract]) OR Youth*[Title/Abstract]) OR Teen*[Title/Abstract]) OR Adolescent[MeSH Terms])) AND (((((((((((("Motivational interview"[Title/Abstract]) OR "Motivational intervention"[Title/Abstract]) OR "Motivational interviews"[Title/Abstract]) OR "Motivational interventions"[Title/Abstract]) OR "motivational interviewing"[Title/Abstract]) OR "motivational counseling"[Title/Abstract]) OR "motivational support"[Title/Abstract]) OR "Motivational enhancement"[Title/Abstract]) OR "Brief intervention"[Title/Abstract]) OR "Brief interventions"[Title/Abstract]) OR Motivational Interviewing[MeSH Terms]) OR Directive Counseling[MeSH Terms])) AND ((nurs*[Text Word]) OR Nurses[MeSH Terms]). Limiters - Language: English, Portuguese, Spanish. In MEDLINE this research formula generated 125 results. Other 16 databases referenced at the protocol will be searched to identify additional studies. Articles identified from the final search will be assessed for relevance to the review, based on information provided in the title and abstract. The full article will be retrieved for all studies that meet the inclusion criteria of the review. Conclusions: It was presented here the initial results of this search. Next steps of this study will be to develop and refine the search strategy for use in other databases. It is expected that findings from this Scoping Review provide needed information to nurses related to the use of MI to promote health behaviors in adolescents and inform opportunities for future development in nursing practice.