1000 resultados para Imaginação nas crianças Teses
Resumo:
OBJETIVOS: Identificar os fatores associados recuperao nutricional de crianças inscritas no Programa de Incentivo ao Combate s Carncias Nutricionais (ICCN) no Municpio de Mogi das Cruzes. MTODOS: Foi realizado um ensaio institucional no controlado com 570 crianças inscritas no ICCN, que foram seguidas de julho de 1999 a julho de 2001. O estado nutricional foi avaliado segundo ndice altura/idade, sendo consideradas eutrficas as crianças com escore z > - 1; de risco as que apresentaram z > - 2 e < - 1; desnutridas moderadas aquelas com z < - 2 e > - 3; e desnutridas graves as que apresentavam z < - 3. O impacto do ICCN foi analisado atravs de modelo multivariado com o uso de equaes de estimao (GEE - Generalized Estimating Equations), sendo considerado significativo p<0,05. RESULTADOS/CONCLUSO: Ao final do seguimento, houve a melhora nutricional das crianças, com um gradiente, sendo maior a recuperao quanto maior a deficincia nutricional inicial. Observaram-se ganhos em altura de 1,12, 0,82, 0,57 e 0,45 desvios-padro para as desnutridas graves, moderadas, em risco nutricional e eutrficas, respectivamente. Os fatores associados evoluo nutricional das crianças desnutridas foram a idade de 12 a 24 meses ao ingressar no ICCN, o peso ao nascer igual ou superior a 3 kg e o aleitamento materno. Os fatores associados negativamente evoluo nutricional neste grupo foram idade da me entre 20 a 40 anos e a ausncia de trabalho remunerado materno. Para as crianças em risco, a renda familiar tambm se mostrou associada melhor evoluo nutricional. A experincia do ICCN em Mogi das Cruzes sugere que os programas de suplementao alimentar tm papel relevante na recuperao nutricional de desnutridos
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A presente pesquisa teve quatro objetivos: 1) identificar reaes de mes em relao ao diagnstico da deficincia visual; 2) identificar o responsvel pela deteco da deficincia; 3) verificar dificuldades da criana no processo de escolarizao, e 4) verificar possveis contribuies de atividades teraputicas direcionadas ao grupo de mes. Foi realizado um "survey" descritivo com as mes de crianças com deficincia visual, atendidas no CEPRE-FCM-Unicamp. Para a coleta de dados foi utilizado um questionrio aplicado por entrevista, desenvolvido aps estudo exploratrio. Comps-se uma amostra no probabilstica, constituda por 14 mes. Entre os resultados obtidos, com relao aos sentimentos apontados pelas mes em relao ao diagnstico, destacaram-se: a tristeza (71,0 por cento); o medo (64,0 por cento) e a decepo (42,0 por cento). O problema visual foi percebido por mes em 53,0 por cento dos casos, por pediatras em 26,0 por cento e por familiares em 21,0 por cento. Entre as dificuldades da criana no processo de escolarizao foram apontadas: medo de no conseguirem acompanhar as exigncias escolares (75,0 por cento) e discriminao (63,0 por cento). A maioria das mes (78,0 por cento) acredita que as atividades do grupo contribuem para o esclarecimento de dvidas, e as atividades teraputicas contriburam para que aprendessem a lidar com as dificuldades de seus filhos (78,0 por cento). Os resultados obtidos contriburam para concluir: que os sentimentos de tristeza, medo e decepo mostraram-se mais evidentes; que, na maioria dos casos, a deficincia visual foi detectada pela me; que na opinio das mes, as crianças teriam dificuldades em acompanhar as atividades escolares e que o grupo contribuiu para esclarecer dvidas e favorecer troca de experincias
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The investigation of the nature of motor difficulties children experiment resulted in the identification of a Developmental Coordination Disorder (DCD). The lack of consensus on the nature and the mechanisms of DCD might not be due to an apparent resilience of the disorder to the scientific enterprise. On the contrary, the present paper has a goal of presenting a thesis according to which the problem resides on the definition of DCD and on the selection of samples in studies that do not distinguish between clinical and research criteria. In conclusion, three steps for characterizing DCD are presented.
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O trabalho analisa a potencialidade do desenvolvimento de alian??as entre o p??blico e o privado na gest??o p??blica municipal brasileira da sa??de. A relev??ncia da quest??o pauta-se na transfer??ncia de responsabilidade da presta????o de servi??os de sa??de para os munic??pios, posterior ?? promulga????o da Constitui????o Federal, aliada ?? limita????o da capacidade de gest??o dos mesmos. As an??lises aqui tratadas referem-se ??s alian??as previstas no arcabou??o legal brasileiro, estabelecidas entre o ente p??blico e o terceiro setor. Essas alian??as s??o introduzidas pela reforma do aparelho do Estado, em 1995, no ??mbito da qual se utilizou a estrat??gia de publiciza????o que tratou do fortalecimento dessa alian??a entre o Estado e o Terceiro Setor. A partir dos modelos poss??veis de parcerias com o terceiro setor, este estudo apresenta uma an??lise do modelo das organiza????es sociais (OS), trazendo ?? luz estrat??gias e desafios para sua implementa????o.
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Textos apresentados no XI Seminrio Capixaba de Educao Inclusiva, realizado no municpio de Vitria, em setembro de 2008.
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Ningum consegue sair ileso de um encontro com o currculo e com a escola, principalmente diante de relaes to assimtricas de poder que no valorizam o que as crianças tm a dizer. Quantas narrativas curriculares sobre as crianças? Quantas narrativas curriculares com as crianças? As narrativas e as fotografias se seguiro nesta pesquisa, porque com elas nos colocamos a pensar nos processos de criao curricular, explorando novas sensibilidades, novas maneiras de ver e falar, a partir das redes de sentidos, forjadas nos contextos vividos, imaginados ou pensados, dentrofora da escola. Tambm inclumos a forma como as crianças se relacionam com as prticas pedaggicas dos professores e do modo como se relacionam com a escola. Nessa perspectiva, interessa-nos pensar em como os usos (CERTEAU, 1994) da imagem fotogrfica so capazes de afetar (e at transformar) as prticas curriculares, traando algo da potncia da/na imagem fotogrfica em sua funo fabuladora por meio das oficinas de fotografias realizadas com as crianças em virtude da pesquisa. A fotografia se torna potente como um recurso para provocar a inveno tessitura de outros sentidos em currculo no porque em sua materialidade ela est repleta de sentidos de currculo priori, mas porque pode ou no, ao ser usada (CERTEAU, 1994), ao ser vista pelas crianças, agenciar outros possveis para o currculo. Assim, o foco da discusso no a fotografia em si nem a criana em si, ou seja, no h protagonismo nem da criana nem da fotografia. O foco est nas relaes, naquilo que nos passa, isto , na experincia esttica (LARROSA, 2004b) que ocorre ao entrarmos em contato, ao vermos, ao compormos com as fotografias! Nesse sentido, pensamos as oficinas de fotografias como um dispositivo de criao e produo de acontecimentos em currculo, considerando-as mquinas de fazer ver e falar, o que as justifica como uma estratgia narrativa capaz de produzir acontecimentos na imagem e no mundo. Que sentidos de currculo so produzidos em multiplicidades? Pelas minoridades pretendemos movimentar nosso pensamento: que quer pensar um currculo como fabulao sem dizer o que ele , mas no que ele vai se transformando com a chegada das crianças. No encontro das imagens com as palavras, em que o currculo vai se transformando? Sob a mesma superfcie chamada currculo em extenso com as crianças, co-habitantes, encontrar os modos de olhar esse currculo e de diz-lo por meio das fotografias, das narrativas, dos cartazes, dos desenhos, das poesias... As conversas com as crianças provocam o real, colocam em desequilbrio algumas ideias feitas em educao, exigindo reordenaes e invenes de outros pensamentos para a educao. dessa criao de efeitos impensveis que surge a inveno de currculos possveis. Aprender a olhar mais (at cansar!) aquilo que no percebemos no dia a dia tem uma dimenso poltica muito importante; por meio desse gesto (que aprendemos com as crianças) podemos criar um novo pensamento poltico em educao. A partir daquilo que nos d a ver, as crianças vo inaugurar sentidos impertinentes, desestabilizadores daquilo que chamamos de currculo e escola. O desafio consiste em falar da fora contida na imagem fotogrfica sem vontade de interpret-la ou descrev-la, mas escrever e pensar pelas fotografias num movimento de criao de sentidos e acontecer por elas.
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A identificao e a avaliao de crianças com desenvolvimento atpico configuram um processo muito importante para subsidiar as estratgias de ensino voltadas para a promoo do potencial de aprendizagem. O interesse em relao ao prognstico de crianças com deficincia tem impulsionado o desenvolvimento de novas tecnologias e pesquisas relacionadas avaliao, preveno e interveno. Nesse contexto, torna-se relevante verificar com instrumentos adequados indicadores lingusticos, cognitivos e comportamentais, para assim traar metas a partir daquilo que as crianças podem aprender. Dessa forma, esta pesquisa teve por objetivo verificar se a avaliao assistida informatizada se apresenta como uma modalidade de diagnstico mais prescritivo do desenvolvimento cognitivo, quando comparada avaliao psicomtrica, na aplicao em crianças com deficincia. Na modalidade assistida h ajuda do examinador para conduzir a criana a um melhor nvel de desempenho cognitivo. Participaram 11 crianças que frequentam uma instituio de atendimento clnico, em sade, para crianças com deficincia, na Grande Vitria. Na avaliao psicomtrica foram utilizados a Escala de Maturidade Mental Colmbia computadorizada Colmbiacomp e o Teste de Vocabulrio por Imagens Peabody - TVIPcomp. Na avaliao assistida informatizada foram aplicadas trs provas voltadas para as habilidades de classificao e raciocnio analgico: Excluso de Objetos, Excluso de Figuras Geomtricas e Jogo de Analogia de Figuras, no ambiente informatizado SINDAPSI. Protocolos de registro de fatores afetivo-motivacionais e de operaes cognitivas foram utilizados durante as tarefas assistidas. Na avaliao do comportamento, o Child Behavior Checklist CBCL foi respondido pelas mes. Dados documentais e dos instrumentos foram submetidos anlise estatstica descritiva para verificar o desempenho das crianças nas duas formas de avaliao informatizada (psicomtrica e assistida). Nos testes psicomtricos, 64% das crianças alcanaram ndice abaixo da mdia no TVIPcomp, e 55% mdio-inferior no Colmbiacomp. Em relao ao perfil de desempenho cognitivo, na Prova de Excluso de Objetos computadorizada 55% das crianças foram avaliadas como no-mantenedoras. Na Prova de Excluso de Figuras Geomtricas computadorizada 55% da amostra foi classificada no perfil alto-escore, e no Jogo de Analogias de Figuras computadorizado 45% apresentou o perfil ganhador. A amostra demonstrou nveis de dificuldade na realizao dos testes,tanto na modalidade psicomtrica quanto assistida. Contudo, o desempenho nos testes assistidos foi relativamente melhor, evidenciando que o grupo se beneficiou da mediao,implementada na fase de assistncia, para melhorar as habilidades cognitivas. Alm disso, a apresentao informatizada dos testes apresentou-se como fator motivador para a realizao e persistncia nas tarefas.
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Atreladas a uma esttica prpria e efeitos de verdade (PELLEJERO, 2008), as videografias tursticas acabam por compor linguagens fartamente informativas sobre aquilo que se quer dizer sobre os lugares. Suas cenas so as apontadas para propagandear uma imagem a ser consumida, delas esperam-se o melhor ngulo a ser fotografado, experincias nicas e roteiros alternativos e naturais para se conhecer o lugar. Sendo assim, so as imagens tursticas, na atualidade, linguagens potentes para se entender as narrativas sobre os lugares, suas imaginaes espaciais, bem como as construes de fices sobre determinada realidade. Uma vez envolvidas as produes de fices hegemnicas, os vdeos tursticos e as imaginaes espaciais que temos deles podem promover modos cristalizados de se pensar o espao; distanciando-se dos propsitos de entender o espao a partir das suas conexes-desconexes e multiplicidade de trajetrias (MASSEY, 2008). Nesse contexto, essa pesquisa tem como objetivo principal discutir como os vdeos tursticos, em especial dois vdeos da atual campanha da Secretaria de Turismo do Esprito Santo, Descubra o Esprito Santo, apresentam uma imaginação espacial. Tambm seguem como interesse: refletir e analisar a poltica visual e a esttica das videografias tursticas; entender e analisar a produo de uma fico para construo e mobilizao de uma imaginação espacial e estudar autores e produes videogrficas que se dedicaram a pensar possibilidades outras de mobilizar e desterritorializar uma imaginação espacial e as estticas videogrficas.
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Esse trabalho procurou caracterizar o clich imagtico, articulando-o a exemplos relacionados s cidades provindas de pesquisas iconogrficas realizadas no Google Imagens, dando-se, a partir desse contexto, se deram as rasuras dos clichs imagticos por poesias visuais. A pesquisa iconogrfica especfica para a palavra cidades direcionou o estudo viabilizando a constatao deste clich, que, por sua vez, foi enunciado como intermediador de imaginação espacial. As constataes empricas sobre esta temtica fez a pesquisa ser conduzida a cinco nomes de capitais brasileiras, que foram contrastadas com as imagens destas cidades caracterizadas fora do clich imagtico, sendo o formato padro e esttico da propagao das imagens foi o universo sobre o qual orbitou este estudo. Uma vez realizadas as observaes sobre esta temtica, passou-se discusso potica referente s imagens captadas, e a partir de ento foi feito um dilogo com artistas e poetas ao ponto de se delimitar uma justificativa para que poesias visuais fossem elaboradas rumando para outras grafias de mundo, passando, assim, a enfatizar novas possibilidades, para essas imagens identificadas como clichs. Ento, este estudo visa possibilitar novas verses a serem produzidas sobre o mundo, optando pela temtica cidade para melhor categorizar e referenciar a pesquisa iconogrfica, direcionando a discusso acerca de espaos e paisagens urbanas. Para tanto, foram adotados os autores Deleuze e Guatarri, articulando seus dilogos com McLuhan e Watson, adentrando-se dimenso do clich e aparando-se na iconografia Google e na sua configurao repetida que ento passa a evidenciar as caractersticas opostas das consideraes elaboradas por Doreen Massey, para a imaginação espacial em seu processo fludico, e no engessado. Pensando nas reverberaes de dizeres que se contradizem dessas verses, a imaginação foi evidenciada para alm desses processos, atentando-se, assim, s obras poticas e artsticas de Manoel de Barros ou Valdelino Gonalves, em que foram verificadas possibilidades de abertura de canais de dilogos com tais clichs, com poesias visuais, em um lanamento para a imaginação, rompendo-os. Em concluso, foram observadas possibilidades de construes poticas como dizeres de uma Geografia constituda no imaginrio, mas que tambm possui suas significaes perante a realidade, formuladas em rupturas com o dizer totalizante, repetido e homogneo. Foram evidenciadas, ento, essas caractersticas como contribuio aos estudos que tangem temtica Geografia e Imagens, possibilitando novas reverberaes em universos de estudos para essa linha de pesquisa, que procura inovar nas percepes sobre o entendimento das imagens como canal de construo dos espaos geogrficos de uma maneira geral.
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O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) caracteriza-se por uma srie de distrbios cognitivos e neurocomportamentais e sua prevalncia mundial estimada em 1 criana com TEA a cada 160 crianças com tpico desenvolvimento (TD). Indivduos com TEA apresentam dificuldade em interpretar as emoes alheias e em expressar sentimentos. As emoes podem ser associadas manifestao de sinais fisiolgicos, e, dentre eles, os sinais cerebrais tm sido muito abordados. A deteco dos sinais cerebrais de crianças com TEA pode ser benfica para o esclarecimento de suas emoes e expresses. Atualmente, muitas pesquisas integram a robtica ao tratamento pedaggico do TEA, atravs da interao com crianças com esse transtorno, estimulando habilidades sociais, como a imitao e a comunicao. A avaliao dos estados mentais de crianças com TEA durante a sua interao com um rob mvel promissora e assume um aspecto inovador. Assim, os objetivos deste trabalho foram captar sinais cerebrais de crianças com TEA e de crianças com TD, como grupo controle, para o estudo de seus estados emocionais e para avaliar seus estados mentais durante a interao com um rob mvel, e avaliar tambm a interao dessas crianças com o rob, atravs de escalas quantitativas. A tcnica de registro dos sinais cerebrais escolhida foi a eletroencefalografia (EEG), a qual utiliza eletrodos colocados de forma no invasiva e no dolorosa sobre o couro cabeludo da criana. Os mtodos para avaliar a eficincia do uso da robtica nessa interao foram baseados em duas escalas internacionais quantitativas: Escala de Alcance de Metas (do ingls Goal Attainment Scaling - GAS) e Escala de Usabilidade de Sistemas (do ingls System Usability Scale - SUS). Os resultados obtidos mostraram que, pela tcnica de EEG, foi possvel classificar os estados emocionais de crianças com TD e com TEA e analisar a atividade cerebral durante o incio da interao com o rob, atravs dos ritmos alfa e beta. Com as avaliaes GAS e SUS, verificou-se que o rob mvel pode ser considerado uma potencial ferramenta teraputica para crianças com TEA.
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Este trabalho se constitui a partir dos estudos realizados na linha de pesquisa Educao e Linguagens, do Programa de Ps-Graduao em Educao da Universidade Federal do Esprito Santo. Adota uma abordagem scio-histrica para a investigao qualitativa no campo das Cincias Humanas e tem por objetivo investigar as relaes entre desenho e escrita elaboradas por crianças de quatro anos de idade que frequentavam uma instituio de educao infantil. Para a anlise dos dados produzidos, toma por base os pressupostos tericos de Mikhail Bakhtin, a partir da perspectiva enunciativo-discursiva, cuja abordagem de linguagem ajuda a compreender o desenho e a escrita em sua dimenso discursiva, como enunciao. Com base nos processos observados nas relaes ensino-aprendizagem e na interao verbal entre os sujeitos da pesquisa, seleciona, para a primeira parte do estudo, situaes de ensino-aprendizagem vivenciadas pelas crianças e pela professora na sala de atividades. Na segunda parte das anlises, seleciona produes realizadas para interlocutores reais e imaginrios e finaliza com a anlise de dados, inferindo que a distino entre desenho e escrita uma construo escolar, sustentando, desse modo, a tese de que as diferentes linguagens mantm relaes entre si no curso do processo de apropriao da linguagem escrita e essa coexistncia permite a ampliao da imaginação criadora, a produo de marcas singulares e idiossincrticas nos textos produzidos pelas crianças, alm de proporcionar uma compreenso de como as crianças se constituem no mundo.
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INTRODUO: O diagnstico e terapia antirretroviral precoce em lactentes, infectados pelo HIV por transmisso vertical, reduz a progresso do HIV e comorbidades que podem levar ao bito. OBJETIVO GERAL: Avaliar o perfil clnico e epidemiolgico em uma coorte de crianças e adolescentes com aids, infectados por transmisso vertical do HIV, por um perodo de onze anos, atendidos em hospital estadual de referncia, no Estado do Esprito Santo. OBJETIVOS ESPECFICOS: 1. Descrever a frequncia das comorbidades diagnosticadas aps o diagnstico de HIV e verificar sua distribuio, segundo dados demogrficos, epidemiolgicos e clnicos, e segundo a classificao dos casos em uma coorte de crianças e adolescentes com aids. 2. Avaliar os fatores preditores de risco de progresso para aids e bito e causas de morte. 3. Estimar a taxa de sobrevida. MTODOS: Coorte retrospectiva de crianças e adolescentes infectados pelo HIV, por transmisso vertical (TV), atendidas no Servio de Atendimento Especializado (SAE) do Hospital Infantil Nossa Senhora da Glria (HINSG), de janeiro 2001 a dezembro 2011, em Vitria ES/Brasil. A coleta de dados foi realizada em protocolo especfico padronizado, e dados sobre as comorbidades, mortalidade e sua causa bsica foram obtidos dos pronturios mdicos, da Declarao de bito e do banco de dados SIM (Sistema de Informao sobre Mortalidade). O diagnstico de aids e comorbidades foi de acordo com CDC (Centers for Disease Control and Prevention)/1994. RESULTADOS: Foi arrolado um total de 177 pacientes, sendo 97 (55%) do sexo feminino; 60 (34%) eram menores de1ano, 67 (38%) tinham de 1 a 5 anos e 50 (28%) tinham6 anos ou mais de idade no ingresso ao servio. A mediana das idades na admisso foi de 30 meses (Intervalo Interquartis (IIQ) 25-75%: 5-72 meses). Em relao classificao clnico-imunolgica, 146 pacientes (82,5%) apresentavam a forma moderada/grave no momento do ingresso no Servio e 26 (14,7%) foram a bito. Os sinais clnicos mais frequentes foram hepatomegalia (81,62%), esplenomegalia (63,8%), linfadenopatia (68,4%) e febre persistente (32,8%). As comorbidades mais frequentes foram anemia (67,2%), pneumonia/sepses/meningite - primeiro episdio (64,2%), OMA/sinusite recorrente (55,4%), infeces bacterianas graves recorrentes (47,4%) e dermatites (43,1%). Encontrou-se associao entre classificao clnico-imunolgica grave e ingresso no servio com menos de um ano de idade com algumas comorbidades (p<0,001). O tempo total do acompanhamento dos pacientes foi de 11 anos, com mediana de cinco anos (IIQ: 2-8 anos). No final do perodo estudado, 132 (74,6%) pacientes estavam em acompanhamento, 11 (6,2%) foram transferidos para outros servios eem oito (4,5%) houve perda de seguimento. Quanto ao bito, observou-se uma reduo de casos ao longo do tempo. A maioria dos pacientes que foram a bito deu entrada no servio com classificao clnica imunolgica grave (77%-20/26), apresentava anemia moderada/grave e estava em uso de terapia antirretroviral (TARV) por mais de 3 meses (17/24-71%).Os principais fatores de risco para o bito foram: faixa etria < 1 ano (p=0,005), pneumonia por P. jirovecii (p=0,010), percentual de linfcito T CD4+ nadir <15% (p=0,012), anemia crnica (p=0,012), estgio clnico imunolgico grave (p=0,003), infeces bacterianas graves recorrentes(p=0,003) e tuberculose (p=0,037). Ter iniciado TARV antes dos 6 meses de vida (diagnstico e tratamento precoces) foi associado sobrevida(OR 2,86, [Intervalo de Confiana (IC) de 95%: 1,12-7,25] p=0,027).O principal diagnstico registrado para os bitos foram infeces bacterianas graves (12/21-57%). Foi encontrada uma elevada taxa de sobrevida, com 85,3% de probabilidade de sobrevivncia por mais de 10 anos (IC 95% 9,6-10,7). CONCLUSES: A maioria das crianças teve diagnstico tardio da infeco pelo HIV aumentando o risco de progresso para aids e bito por falta de tratamento precoce. A tendncia de mortalidade das crianças infectadas pelo HIV se mostrou uma constante com queda nos dois ltimos anos do estudo, e ainda persistem as infeces bacterianas como maior causa de bito. Portanto, melhoria no cuidado pr-natal e acompanhamento peditrico com vista ao diagnstico precoce das crianças infectadas verticalmente devem fazer parte do cuidado integral criana com aids, o que poderia reduzir a mortalidade destas crianças.
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Diversas pesquisas apontam um contnuo desuso dos clticos de 3 pessoa (lhe, o, a, os, as e suas variantes) na modalidade oral do Portugus Brasileiro (PB), sendo substitudos pelo pronome reto, pelo objeto nulo ou pela repetio do sintagma a que eles fazem referncia. Por outro lado, os clticos de 3 pessoa aparecem comumente em textos escritos veiculados pela mdia, bem como nos estilos mais formais da lngua falada, o que faz com que esses elementos constem dos programas da disciplina Lngua Portuguesa, nas escolas brasileiras. Dessa feita, esta pesquisa tem por objetivo descrever esse processo de aprendizagem do ponto de vista lingustico e social, procurando investigar como as crianças interpretam o uso dessas formas e, por conseguinte, da variedade padro da lngua , e se e/ou como a escola favorece a aprendizagem dessas formas. Para respondermos a essas perguntas, procedemos a uma pesquisa sociolingustica, que analisa os fatores lingusticos e sociais que poderiam influenciar essa aprendizagem. Para tanto, os clticos de 3 pessoa foram trabalhados gradualmente durante um ano letivo. Assim, o corpus desta pesquisa compe-se de textos escritos livremente e de testes de compreenso que visava verificar a compreenso dos clticos presentes em textos infantis e de desempenho que consistia na substituio de expresses pelos clticos adequados. Os dados foram colhidos em uma turma de 4 ano do Ensino Fundamental durante 10 meses letivos, numa escola pblica de Belo Horizonte, Minas Gerais, cujos alunos pertencem a diferentes nveis socioeconmicos. Os resultados obtidos revelam que: i) o contexto em que o cltico inserido contribui significativamente para a sua compreenso; ii) com relao aos fatores extralingusticos, os alunos, independentemente de sua origem social e sexo/gnero, apresentam dificuldades em compreender os clticos; entretanto, h uma leve tendncia de um melhor aproveitamento quanto aos meninos da classe socioeconmica favorecida
Resumo:
Trata-se de um estudo sobre avaliao da qualidade de vida de crianças e adolescentes com cncer que objetivou-se a produo de duas propostas de artigo. A primeira proposta de artigo teve como objetivo conhecer as mdias dos escores geral ou por dimenses encontrados nos estudos realizados os quais utilizaram o Pediatric Quality of Life Inventory 3.0 Cancer Module. Aplicou-se a estratgia de busca nas bases Scopus, Web of Science, Bireme, PsycoInfo e a EBSCO host. Encontrou-se 210 resumos e ttulos, excluiu-se 189 por duplicidade e por no atender aos critrios de incluso. Analisou-se e elegeu-se 21 para compor o estudo. Todos os artigos publicados na lngua inglesa, em sua maioria na Amrica (47,6%) e no perodo de 2011 a 2013 (61,9%), utilizaram-se do questionrio para a coleta de dados tanto para criana e adolescentes quanto para seus pais na maioria dos artigos (61,9%). A variao dos escores por dimenses e geral provavelmente esteve relacionada com a seleo dos grupos de comparao pois, pode-se perceber a diversidade dos critrios de incluso e das variveis para a anlise em cada estudo. Concluiu-se que as mdias dos escores por dimenses e geral no alcanaram valores abaixo de 30 e os maiores escores por dimenses esto acima de 80. Sugere-se que a dimenso ansiedade frente ao tratamento, no relato das crianças, pode ter obtido os maiores escores dentro de cada estudo. A segunda proposta de artigo objetivou-se avaliar a qualidade de vida de crianças e adolescentes com cncer em tratamento ou em acompanhamento e verificar associaes com as variveis socioeconmicas e clnicas. Realizou-se um estudo transversal com 98 crianças e adolescentes com diagnstico de cncer de uma unidade de referncia em oncologia peditrica no estado do Esprito Santo - Brasil. Aplicou-se o questionrio PedsQLTM e coletou-se informaes sociodemogrficas e clnicas. A amostra caracterizou-se com predominncia do sexo masculino, de faixa etria de 08 a 12 anos, de classe econmica C e com diagnstico de leucemia. Houve associao entre a faixa etria nas mdias escores de 5 das 8 dimenses da avaliao da qualidade de vida. No houveram diferenas estatisticamente significante em nenhuma das dimenses nem no escore total da qualidade de vida com as variveis sexo da criana e adolescente, tipo de tumor, classe econmica e a escolaridade da me. Concluiu-se que faixa etria, o status do tratamento e frequentar a escola so fatores que modificam a avaliao qualidade de vida no relato das crianças e adolescentes, aumentando ou diminuindo as dificuldades frente ao tratamento e a doena.
Resumo:
Objetivou-se investigar o padro de adeso ao tratamento por cuidadores de crianças e adolescentes HIV positivos e identificar as estratgias de enfrentamento adotadas diante de estressores da soropositividade. Participaram 30 cuidadores e utilizou-se entrevista semiestruturada, Escala Modos de Enfrentamento de Problemas e pronturio clnico, este como fonte de dados secundrios. Os cuidadores foram classificados em Grupo Adeso e Grupo No-Adeso com base em seus relatos sobre condutas de uso dos medicamentos antirretrovirais e outros critrios. Vinte e cinco cuidadores foram includos no Grupo Adeso. No se observaram diferenas significativas quanto ao enfrentamento entre os grupos, excetuando a busca de prticas religiosas/pensamento fantasioso. Os resultados do subsdios para intervenes visando reduzir impactos psicossociais da soropositividade a cuidadores, crianças e adolescentes. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT