927 resultados para Enfermagem Ensino auxiliado por computador


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Este estudo objetiva descrever as concepes dos profi ssionais de Enfermagem sobre o processo de enfermagem, a fi m de embasar as aes de implementao do processo na instituio do estudo. Trata-se de um estudo qualitativo, desenvolvido durante uma pesquisa ao, com a equipe de Enfermagem de um hospital peditrico de ensino. O processo de enfermagem concebido como um instrumento para organizar a assistncia e prescrever os cuidados de Enfermagem. As rotinas de trabalho evidenciam as atividades tcnicas. As expectativas com a implementao do processo de enfermagem envolvem a melhoria da qualidade da assistncia. O estudo refora a importncia de incluir os membros da equipe de enfermagem, na implementao das etapas do processo de enfermagem e aponta o desafi o de enfrentar as rotinas tecnicistas

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Introduo: Em 2011 residiam em Portugal 394.496 cidados estrangeiros, 3.7% do total da populao do pas.A partir de 2008, diminuiu o nmero global de imigrantes mas aumentou o nmero de estrangeiros altamente qualificados. Em 2013/2014 cerca de 9% do total dos estudantes do ensino superior em Portugal eram estrangeiros. Alguns estudos empricos revelam que os estudantes universitrios internacionais apresentam vulnerabilidades especficas. Estudos sobre processos de transio em sade focando este grupo so escassos ou inexistentes em Portugal. Objetivos: Identificar os fatores de vulnerabilidade em sade, atravs da anlise de experincias vivenciais de integrao, incluso ou excluso de estudantes estrangeiros no ensino superior em Coimbra; Compreender de que forma a pertena a um grupo de expresso minoritria influencia a integrao na vida acadmica; Identificar fatores de incluso e de excluso, com vista prestao de cuidados de enfermagem sensveis e culturalmente congruentes. Metodologia: Foi realizada uma reviso de literatura sobre o tema e analisada informao estatstica sobre fluxos migratrios recentes em Portugal. O estudo exploratrio, de natureza qualitativa, incluiu uma amostra de convenincia constituda por 8 estudantes estrangeiros inscritos no ensino superior em Coimbra no ano letivo 2015-2016. Para proceder recolha de dados, cada estudante participou numa entrevista semiestruturada durante cerca de 30 minutos, realizada em ingls e portugus que foi gravada em udio e posteriormente transcrita e analisada de acordo com a metodologia anlise de contedo. Resultados: A amostra foi constituda por 8 participantes, 3 do sexo feminino e 5 do sexo masculino, com idades entre 20 e 39 anos. As nacionalidades, representativas de alguns dos principais grupos de estudantes do ES em Portugal foram: pases da unio europeia (Blgica, Grcia, Itlia, Polnia e Sua), EUA, Brasil e China. Foram identificados 4 temas comuns, com impacto nos processos de integrao, que influenciam a sade e bem-estar: diferenas culturais relativas a valores estruturais e as formas de sociabilidade; religio; barreira lingustica; experincias concretas de excluso. A maioria dos inquiridos reportou alteraes nos padres de consumo de lcool relacionado com a cultura permissiva de consumo em Portugal no meio acadmico. A experincia de ser estudante internacional em Coimbra foi considerada positiva, permitindo um forte contacto com outras culturas e vivncias pessoais de liberdade e autonomia. Os estudantes em contacto com o sistema nacional de sade, relataram diferentes concees culturais sobre cuidados de sade e valores dos profissionais de sade. Concluses: Os achados do estudo vo de encontro a estudos empricos que revelam a importncia de fatores como as barreiras lingusticas e culturais, a perda de apoio social e dificuldades de integrao acadmica nos estudantes internacionais do ensino superior. A existncia de aulas e unidades curriculares em Ingls facilitadora da integrao. O suporte entre estudantes nas mesmas circunstncias, embora de nacionalidades e culturas diferentes um fator positivo de integrao. Estes dados podem proporcionar indicadores relevantes para as necessidades especficas de promoo de sade deste grupo.

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Em Enfermagem considera-se o Ensino Clnico um momento privilegiado na formao dos estudantes. Permite que os estudantes de Enfermagem aprendam no seio de uma equipa e em contacto directo com um indivduo em bom estado de sade ou doente e/ou uma colectividade a planear, executar e avaliar os Cuidados de Enfermagem globais requeridos com base nos conhecimentos e competncias adquiridas. nos contextos reais que os estudantes tm possibilidade de mobilizar os referenciais tericos para as diferentes situaes de sade/doena que a pessoa/grupo vive, podem desenvolver o pensamento crtico e contribuir para a reflexo das prticas clnicas atravs do debate com os elementos da equipa de sade (Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, 2016). Na rea de Enfermagem de Sade Infantil e Peditrica pode ler-se no Guia Orientador do Ensino Clnico (Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, 2016) que se preconiza que os estudantes desenvolvam capacidades de forma a prestarem cuidados globais criana e sua famlia, privilegiando os cuidados atraumticos, a parceria de cuidados, os cuidados centrados na famlia e a utilizao de uma linguagem classificada (CIPE) e que constituem objectivos de aprendizagem: Promover o crescimento e o desenvolvimento da criana, quer em situao de sade, quer em situao de doena e hospitalizao, em cada etapa do seu desenvolvimento, tendo em conta o ciclo vital da famlia; Comunicar adequadamente com a criana e famlia; Promover o bem-estar e adaptao da criana e famlia em situaes de hospitalizao, reduzindo os efeitos negativos e potencializando a resilincia e Promover a recuperao da sade da criana de acordo com as suas respostas situao de doena, tendo como referncia o processo de cuidados de enfermagem. Nesta rea os estudantes realizam o Ensino Clnico em Instituies hospitalares e em Creches/Jardins-de-infncia.Neste contexto, realizando os estudantes de Enfermagem o Ensino Clnico em creches/jardinsde- infncia e verificando-se a carncia de pesquisas desenvolvidas no nosso Pas sobre esta temtica, propomo-nos desenvolver um estudo descritivo e exploratrio, que seguir a metodologia qualitativa, que nos responda s questes: O que valorizam os professores de enfermagem no papel do enfermeiro na creche? Ser que consideram que as creches so locais de ensino clnico que proporcionam aos estudantes momentos de aprendizagem e de apropriao e desenvolvimento de conhecimentos? Com este estudo pretendemos: - Conhecer o que valorizam os professores no papel do enfermeiro na creche; - Identificar as oportunidades de aprendizagem que os professores consideram que o ensino clnico desenvolvido em creches proporciona aos estudantes; - Analisar as experincias, dos professores, de orientao de estudantes em creches.

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Introduo: Em 2011 residiam em Portugal 394.496 cidados estrangeiros, 3.7% do total da populao do pas.A partir de 2008, diminuiu o nmero global de imigrantes mas aumentou o nmero de estrangeiros altamente qualificados. Em 2013/2014 cerca de 9% do total dos estudantes do ensino superior em Portugal eram estrangeiros. Alguns estudos empricos revelam que os estudantes universitrios internacionais apresentam vulnerabilidades especficas. Estudos sobre processos de transio em sade focando este grupo so escassos ou inexistentes em Portugal. Objectivos: Identificar os factores de vulnerabilidade em sade, atravs da anlise de experincias vivenciais de integrao, incluso ou excluso de estudantes estrangeiros no ensino superior em Coimbra; Compreender de que forma a pertena a um grupo de expresso minoritria influencia a integrao na vida acadmica; Identificar factores de incluso e de excluso, com vista prestao de cuidados de enfermagem sensveis e culturalmente congruentes. Metodologia: Foi realizada uma reviso de literatura sobre o tema e analisada informao estatstica sobre fluxos migratrios recentes em Portugal. O estudo exploratrio, de natureza qualitativa, incluiu uma amostra de convenincia constituda por 8 estudantes estrangeiros inscritos no ensino superior em Coimbra no ano lectivo 2015-2016. Para proceder recolha de dados, cada estudante participou numa entrevista semiestruturada durante cerca de 30 minutos, realizada em ingls e portugus que foi gravada em udio e posteriormente transcrita e analisada de acordo com a metodologia anlise de contedo. Resultados: A amostra foi constituda por 8 participantes, 3 do sexo feminino e 5 do sexo masculino, com idadesentre 20 e 39 anos. As nacionalidades, representativas de alguns dos principais grupos de estudantes do ES emPortugal foram: pases da unio europeia (Blgica, Grcia, Itlia, Polnia e Sua), EUA, Brasil e China. Foram identificados 4 temas comuns, com impacto nos processos de integrao, que influenciam a sade e bem-estar:diferenas culturais relativas a valores estruturais e as formas de sociabilidade; religio; barreira lingustica;experincias concretas de excluso. A maioria dos inquiridos reportou alteraes nos padres de consumo de lcool relacionado com a cultura permissiva de consumo em Portugal no meio acadmico. A experincia de serestudante internacional em Coimbra foi considerada positiva, permitindo um forte contacto com outras culturas e vivncias pessoais de liberdade e autonomia. Os estudantes em contacto com o sistema nacional de sade, relataram diferentes concepes culturais sobre cuidados de sade e valores dos profissionais de sade. Concluses: Os achados do estudo vo de encontro a estudos empricos que revelam a importncia de factores como as barreiras lingusticas e culturais, a perda de apoio social e dificuldades de integrao acadmica nos estudantes internacionais do ensino superior. A existncia de aulas e unidades curriculares em Ingls facilitadora da integrao. O suporte entre estudantes nas mesmas circunstncias, embora de nacionalidades e culturas diferentes um factor positivo de integrao. Estes dados podem proporcionar indicadores relevantes para as necessidades especficas de promoo de sade deste grupo.

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OLIVEIRA,Jonas Smi Albuquerque de; ENDERS, Bertha Cruz; MENEZES, Rejane Maria Paiva de MEDEIROS, Soraya Maria de. O estgio extracurricular remunerado no cuidar da enfermagem nos hospitais de ensino. Revista Gacha de Enfermagem, Porto Alegre(RS),v.30,n.2, p.311-8,jun.2009.

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Este estudo objetiva descrever as concepes dos profi ssionais de Enfermagem sobre o processo de enfermagem, a fi m de embasar as aes de implementao do processo na instituio do estudo. Trata-se de um estudo qualitativo, desenvolvido durante uma pesquisa ao, com a equipe de Enfermagem de um hospital peditrico de ensino. O processo de enfermagem concebido como um instrumento para organizar a assistncia e prescrever os cuidados de Enfermagem. As rotinas de trabalho evidenciam as atividades tcnicas. As expectativas com a implementao do processo de enfermagem envolvem a melhoria da qualidade da assistncia. O estudo refora a importncia de incluir os membros da equipe de enfermagem, na implementao das etapas do processo de enfermagem e aponta o desafi o de enfrentar as rotinas tecnicistas

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O ensino clnico em enfermagem, pela sua natureza e complexidade de experincias, desencadeia novos sentimentos no estudante que potenciam a vivncia de stresse. No entanto, o stresse poder ter consequncias negativas e benefcios para o estudante, na medida em que desenvolve capacidades pessoais e profissionais para aprender a lidar com essas situaes. O presente estudo pretende identificar os fatores geradores de stresse dos estudantes de enfermagem em ensino clnico e identificar as principais estratgias de coping adotadas na gesto do stresse. Pretende-se, tambm, identificar as reas de superviso clnica a desenvolver com o intuito de evoluir para uma proposta de um modelo de superviso promotora de uma adaptao positiva, por parte dos estudantes, em situaes de stresse. O estudo foi realizado com 245 estudantes da Escola Superior de Enfermagem do Porto que frequentavam o 3 e 4 anos do Curso de Licenciatura em Enfermagem no ano letivo de 2014/2015, sendo que utilizamos um questionrio com quatro partes. A primeira parte direcionada para os dados sociodemogrficos dos estudantes e a segunda referente s caractersticas do ensino clnico considerado como o mais stressante. Na terceira parte utilizamos a Escala de Situaes Indutoras de Stresse em Ensino Clnico em Enfermagem e na ltima parte o Questionrio de Estratgias de Coping. Verificou-se que os estudantes identificam os aspetos pessoais, a gesto de tempo e trabalho e a orientao em ensino clnico como principais situaes indutoras de stresse. Os participantes referem assumir a responsabilidade, procurar suporte social e resolver os problemas de forma planeada como estratgias de gesto do stresse. A superviso de estudantes apresenta inmeros benefcios e demonstra-se fulcral no acompanhamento dos estudantes em ensino clnico de enfermagem para desenvolver as capacidades pessoais e profissionais de uma forma mais equilibrada e mais eficaz.

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Sob proposta do Conselho Nacional de Avaliao do Ensino Superior integrei a Comisso de Avaliao Externa da rea de Enfermagem da Agncia de Avaliao e Acreditao do Ensino Superior (A3ES) dos cursos de ensino superior politcnico da rea da Enfermagem. Procedi avaliao dos seguintes Cursos: Escola Superior De Enfermagem De Lisboa - Curso de Mestrado em Enfermagem; Escola Superior De Sade Da Guarda do Instituto Politcnico Da Guarda; Curso de Mestrado em Enfermagem de Sade Infantil e Pediatria; Escola Superior Politcnica De Sade do Porto - Universidade Catlica Portuguesa - Curso de Mestrado em Enfermagem; Escola Superior Politcnica De Sade de Lisboa - Universidade Catlica Portuguesa - Curso de Mestrado em Enfermagem; Escola Superior De Sade Dr. Lopes Dias do Instituto Politcnico De Castelo Branco - Curso de Licenciatura em Enfermagem e Curso de Mestrado em Cuidados Paliativos; Escola Superior De Sade De Portalegre Do Instituto Politcnico De Portalegre - Curso de Mestrado em Enfermagem; Escola Superior De Sade De Viseu Do Instituto Politcnico De Viseu - Curso de Mestrado em Enfermagem de Sade Infantil e Pediatria; Escola Superior De Enfermagem Do Porto - Curso de Mestrado em Enfermagem de Sade Infantil e Pediatria.

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O presente projeto tem como objetivo sensibilizar a comunidade educacional sobre a importncia de utilizar o computador adequadamente, aperfeioando as habilidades dos alunos do 6 ano do Ensino Fundamental, da Escola Municipal Jair de Oliveira. Partindo de um diagnstico, sobre aulas de Geografia, verificou-se que a aprendizagem dos alunos a partir da utilizao do computador e da Internet poderia contribuir para melhorar o desempenho dos mesmos. Foram elaboradas e realizadas entrevistas e/ou questionrios, para coleta e tabulao de dados sobre o uso dos recursos tecnolgicos. Nessa perspectiva, ressalta-se a importncia da apropriao das novas tecnologias e da necessidade da qualificao para o uso dos mesmos. A educao do futuro ser uma combinao entre telecomunicaes e computadores. Todavia, em pleno sculo XXI, alguns tm pouco acesso a computadores em rede. As escolas que possuem o laboratrio, na maioria das vezes no qualificam os professores para utiliz-los, e esses se sentem impotentes por causa de problemas disciplinares. Com esse projeto espera-se que os educandos sintam-se capazes de lidar com os avanos tecnolgicos, e que o docente seja mais flexvel na escolha das metodologias a serem trabalhadas a fim de conciliar os usos dos recursos tecnolgicos com xito no aprendizado.

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O objeto do presente estudo consiste nos papis exercidos pelas instituies formadoras de profissionais de enfermagem, pelo mercado de trabalho e pelas entidades de classe da enfermagem no processo de profissionalizao e de construo de sua identidade profissional. Este estudo tem por objetivo reescrever o processo de construo da identidade profissional da enfermagem a partir das discusses travadas pelos profissionais, nas instituies formadoras, acerca de sua especializao, a luz dos fatos scio-histricos que desencadearam, ao longo do tempo, a passagem de uma enfermagem generalista para outra especialista. O trabalho discute o processo de profissionalizao da enfermagem nas instituies formadoras tendo como pano de fundo as idias clssicas da sociologia das profisses. Para ela, a enfermagem vista coma uma semiprofisso, uma vez que no possui os quatro atributos fundamentais de uma verdadeira profisso: autonomia, corpo esotrico de conhecimentos, ideal de servio e monoplio de saber e do fazer. Na tentativa de conquistar estes quatro atributos, ou alguns deles, para, ento, ascender ao patamar de profisso, a enfermagem hoje vive um momento de transio na formao de seus profissionais: generalistas (tradicionais) ou especialistas (modernos). Em um outro aspecto, conclumos que, at o momento, o processo de legitimao, ou melhor, de construo social da identidade profissional da enfermagem especializada ainda no se consolidou, ou seja, as instituies formadoras, construtoras sociais do campo profissional da enfermagem, ainda no se definiram pela figura de um s perfil - generalista ou especialista - e, por isso, esta construo ainda encontra-se inacabada.

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HENRIQUES, Regina Lcia Monteiro.2011. 182 f. Tese (Doutorado em Sade Coletiva) Instituto de Medicina Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2011. Este estudo trata dos processos de mudana na formao em sade, especialmente das questes poltico estruturais da articulao do ensino e da extenso para a construo de estratgias de transformao dos cursos da rea da sade. Tem por objetivos analisar as perspectiva dos sujeitos envolvidos na transformao curricular no que diz respeito articulao entre prticas de ensino, extenso universitria e sade, a constituio de novos cenrios de prtica e sua relao com a extenso universitria, assim como examinar os sentidos atribudos pelos sujeitos aos processos polticos internos e externos s instituies de ensino. Parte-se da compreenso de que h em andamento um grande movimento de lutas pela mudana na formao em sade e de algumas das ideias que tm sido discutidas e difundidas na defesa da reorientao da formao em sade baseada em princpios e diretrizes consoantes com a poltica de sade e com a defesa de direitos de cidadania. Baseia-se em concepes de espao cotidiano das instituies de formao superior em sade e dos servios de sade e outros cenrios de prtica. Reflete sobre a responsabilidade poltica das instituies formadoras e da extenso universitria como lugar de tornar pblicas as posies e valores defendidos para as prticas do cuidado e da relao social e poltica da universidade. Para a operacionalizao do estudo, foram escolhidas duas instituies universitrias que se apresentaram e que foram selecionadas no programa do Pro-Sade. Foram realizadas entrevistas com roteiro semi-estruturado com protagonistas de processos de mudana na formao nestas instituies, em trs profisses da rea da sade, enfermagem, medicina e odontologia. Fez-se analise hermenutica a partir dos sentidos que foram atribudos a estas experincias concretas pelos atores que as empreenderam. Definiu-se trs categorias de anlise, a dimenso das polticas governamentais de incentivo a mudanas na formao em sade e os efeitos das mesmas para as instituies de ensino; a ampliao de cenrios de prtica, as estratgias de aproximao entre os mundos do ensino e do trabalho e se significaram novas prticas de cuidado; relao existente entre os processos de transformao curricular e a extenso universitria. A extenso vem adquirindo protagonismo na construo de dispositivos de enfrentamento e superao das dificuldades e resistncias nos processos de transformao curricular, alm de criar com relativa liberdade novas possibilidades espaciais e conceituais para o cuidado em sade, porm pelos prprios sentidos que assume desde a invisibilidade at a redeno da universidade sua baixa institucionalidade e reflexo impede que sua potencialidade seja tomada como aliada nestes processos de modo mais sistemtico e impactante.

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Este trabalho enfoca a promoo da vida atravs de comportamentos saudveis, tendo como objetivos: delinear o perfil sociodemogrfico e institucional/profissional dos docentes de enfermagem e analisar seus hbitos de vida, segundo os modos adaptativos de Roy. Foi utilizada a Teoria de Sister Callista Roy, destacando-se os modos de adaptao: fisiolgico, autoconceito e interdependncia. Implementou-se o mtodo descritivo, quantitativo, transversal atravs da tcnica de autorelato em amostra de 101 docentes. Para investigar esses aspectos, utilizou-se dois questionrios, um deles com a escala de Likert, adaptado para a pesquisa. A produo de dados transcorreu de janeiro a maro de 2009, aps aprovao do Comit de tica em Pesquisa, Protocolo 2187, e concordncia das quatro instituies pblicas de ensino universitrio, do Estado do Rio de Janeiro-Brasil, selecionadas. Os dados obtidos foram submetidos estatstica, aplicando-se medidas de tendncia central. Quanto ao perfil docente: predomina a faixa etria de 40 a 59 anos, com 69,3%, de unio estvel. Relacionando cor e crena religiosa, constatou-se 37,6% de catlicos brancos. Dos 50 docentes, 5% tm residncia prpria, na zona norte. Possuem renda individual acima de 8 salrios mnimos, 67,32%, a maioria com vnculo trabalhista. No tempo de servio, 22,94% situam-se entre 11 a 15 anos, com carga horria de 20 a 40 horas. Quanto titulao, 42,56% so doutores e 80,2% possuem um tipo de regime estatutrio. Concernente aos Modos Adaptativos de Roy foi atribudo, predominantemente, o conceito A- hbitos de vida saudvel, aos modos Fisiolgicos e de Autoconceito, seguindo-se o de Interdependncia, que apresentou quatro conceitos B- em busca de hbitos de vida saudvel, sendo o mais homogneo dos trs modos. Identificou-se que o Modo Fisiolgico foi heterogneo, pois os valores das medidas de tendncia central se distanciam entre si. Concluindo-se que o pressuposto formulado atendeu parcialmente s expectativas dos docentes por utilizarem, em benefcio prprio, seus saberes sobre o cuidar promovendo o bem-estar com qualidade. Considerou-se que a interdependncia pode ser conquistada pelos sujeitos, visto que o enfrentamento das suas atividades profissionais, paralelamente ao viver pessoal, pode ser motivo de satisfao com o trabalho docente, remunerao recebida, ambiente institucional, relaes de poder/saber no trabalho, alm da possibilidade de atender sua necessidade gregria promovendo o convvio com a famlia e amigos. Lembra-se que lidar com pessoas cujas subjetividades devem ser objetivadas, visando sua compreenso para o atendimento de sade, exige equilbrio e progresso das dimenses corporais fsica, mental e espiritual do profissional.

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Pressupondo que o conhecimento sobre a doena renal crnica (DRC) e seu tratamento, possibilita ao cliente entendimento e aceitao para conviver com esse agravo, favorecendo comportamentos de autocuidado, delimitou-se os problemas: Qual a qualidade de vida de clientes com DRC submetidos hemodilise? Quais so as necessidades de orientao de enfermagem para o autocuidado desses clientes visando promoo de sua qualidade de vida? Objetivos especficos: Identificar as caractersticas sciodemogrficas e nosolgicas de clientes com DRC, em hemodilise, associando s suas necessidades de orientao de enfermagem para o autocuidado; Identificar a qualidade de vida desses clientes, aplicando o questionrio de Kidney Disease Quality of Life Short Form (KDQOL-SF); Relacionar as necessidades de orientao de enfermagem para o autocuidado com a qualidade de vida dos clientes com DRC em terapia de hemodilise. Descreve-se como marco referencial a Teoria do Autocuidado de Orem, concepes de autocuidado e de qualidade de vida. Pesquisa descritiva, quantitativa, atravs da entrevista individual realizada na Unidade de Dilise da Enfermaria de Nefrologia do Hospital Universitrio Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, no perodo de agosto de 2008 a maio de 2009. Foram sujeitos de pesquisa 43 clientes. Foram utilizados: formulrio para caracterizao da clientela e levantamento das necessidades de autocuidado e o questionrio KDQOL-SF para mensurar a qualidade de vida dos sujeitos. Resultados: Os clientes com doena renal crnica em terapia de hemodilise so, em sua maioria, do sexo masculino (55%) e mantm unio estvel (81%); situando-se 39,53%, na faixa etria de 45 a 65 anos e 79,07% na categoria de aposentados. 37,54% tm ensino fundamental. Quanto s caractersticas nosolgicas, 74,42% possuem hipertenso arterial, encontrando-se 83,72% em hemodilise, h menos de um ano. A qualidade de vida desses clientes, avaliada pelo KDQOL-SF, obteve os menores escores nas dimenses: limitaes causadas por problemas da sade fsica; condio de trabalho; limitaes causadas por problemas da sade emocional; capacidade funcional e sobrecarga imposta pela doena renal. Relacionando esse resultado com o obtido no questionrio para avaliao das necessidades de orientao de enfermagem para o autocuidado tem-se: problemas da sade fsica relacionado com terapia nutricional, ingesto de lquidos, complicaes da hemodilise, anticoagulao e prtica de atividade fsica; relacionadas a problemas de sade emocional tem-se a associao a grupos e a atividades de lazer; e relacionada capacidade funcional e sobrecarga da doena renal tem-se a prtica de atividade fsica. Conclui-se que a enfermagem, alm de administrar a realizao das sesses de hemodilise, tem papel fundamental na educao sade dos clientes, familiares e/ou acompanhantes. O apoio do enfermeiro ao cliente no processo de enfrentamento e tratamento da DRC, contribui para que este adquira habilidade nas aes de autocuidado e consequentemente favorea sua qualidade de vida.

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O objeto deste estudo foi a percepo dos discentes acerca do processo de ensinagem desenvolvido na abordagem do fenmeno das drogas. Os objetivos foram: 1) Descrever o processo de ensinagem desenvolvido na abordagem do fenmeno das drogas de acordo com a percepo dos discentes; 2) Analisar a construo do conhecimento dos discentes em relao ao fenmeno das drogas a partir das estratgias de ensinagem desenvolvidas; 3) Discutir os nexos entre a abordagem do fenmeno das drogas e a construo do conhecimento na perspectiva discente. Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados de dezembro/2008 a janeiro/2009, na Faculdade de Enfermagem da UERJ, utilizando-se trs grupos focais, constitudos por 19 acadmicos dos trs ltimos semestres do curso. O projeto foi aprovado pela Comisso de tica em Pesquisa da UERJ conforme protocolo n 029.3.2008 e os participantes assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os dados foram tratados por anlise de contedo segundo Bardin, tendo sido selecionadas 142 Unidades de Registro. Estas foram agrupadas em doze unidades de significao, com suas respectivas quantificaes. Em conseqncia formaram-se trs categorias: Construindo conhecimento acerca do fenmeno das drogas; A conduo docente na construo do conhecimento; O processo de ensinagem na percepo discente. Como o processo de ensinagem consiste em uma prtica social que envolve o objeto de estudo, o docente e o discente, a primeira categoria engloba os assuntos pertinentes ao objeto abordado, a segunda se refere ao trabalho docente e a terceira ao discente, complementando as trs interfaces do processo de construo do conhecimento. Os resultados evidenciaram que a instituio de ensino desempenha um papel fundamental no meio acadmico ao utilizarem a metodologia crtica e problematizadora na abordagem do fenmeno das drogas, entretanto, h lacunas a serem preenchidas na construo do conhecimento sobre drogas.

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Aborda-se a consulta de enfermagem como estratgia de pesquisa, visando identificar necessidades de autocuidado (AC) em clientes com cncer de cabea e pescoo em tratamento paliativo ambulatorial. Tem-se como objetivos: identificar o perfil sociodemogrfico e nosolgico dos clientes com cncer de cabea e pescoo atendidos no ambulatrio para cuidados paliativos; identificar a qualidade de vida (QV) dessas pessoas atravs da consulta de enfermagem; avaliar as mudanas no sistema de autocuidado, considerando a interveno de enfermagem. O estudo fundamenta-se nos conceitos, protocolos e instrumentos especficos da temtica escolhida, e na Teoria do Dficit de Autocuidado de Orem. Escolheu-se o mtodo quantitativo, descritivo, com delineamento pr-experimental tempo-srie anterior e posterior em grupo nico, que recebeu orientaes para o autocuidado na consulta de enfermagem (CE). Foram sujeitos do estudo 77 clientes cadastrados no ambulatrio especializado em tratamento paliativo, do INCA do Rio de Janeiro, no perodo de maro a agosto de 2011. Variveis sociodemogrficas e nosolgicas compem o instrumento de produo de dados; enquanto as etapas da sistematizao da assistncia de enfermagem compem o formulrio para a implementao da CE. Para avaliar a QV aplicou-se o formulrio QLQ30-H&N45, sendo os dados produzidos tratados mediante a estatstica descritiva. Constatou-se, que a maioria dos 77 (100%) sujeitos do estudo do sexo masculino e situam-se na faixa etria de 50 a 60 anos. Predominam os residentes na Baixada Fluminense, com ensino fundamental e aposentados. Tm unio estvel, cuidador informal e referem pouca realizao de lazer. A maioria possua hbito de tabagismo e alcoolismo. Quanto ao perfil nosolgico, a maioria possui leso tumoral inodora, sendo a cavidade oral o stio mais acometido por cncer, e a metstase local a mais frequente. Quanto capacidade para AC, a maioria se alimenta, se veste e se locomove sem auxilio. Ressalte-se que, na avaliao da QV, os escores predominantes apontam indicativos de controle de sintomas e funcionalidade. Foram formulados 33 diagnsticos de enfermagem, destacando-se nos domnios: fsico, a deglutio prejudicada; no psicolgico, a baixa autoestima crnica; no social, a interao social prejudicada; no cognitivo, conhecimento deficiente da doena. Concluiu-se que os objetivos da pesquisa foram alcanados, identificando-se que os clientes com cncer de cabea e pescoo, em tratamento paliativo, possuem diferentes necessidades de autocuidado, sendo o enfermeiro o profissional responsvel pela sua educao em sade e consequente identificao de demandas para outros profissionais da equipe multiprofissional.