1000 resultados para Educação Permanente em saúde
Resumo:
OBJETIVO: Realizar educação em saúde após analisar a percepção do usuário cadastrado no Programa HIPERDIA frente às patologias Hipertensão Arterial Sistémica e Diabetes Mellitus. MÉTODOS: O projeto de intervenção visa trabalhar com educação em saúde, este busca compreender a percepção do conhecimento usuário inserido no programa HIPERDIA sobre Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial Sistémica. A realização deste PI ocorreu sob forma de três oficinas com diferentes datas e em cada uma delas houve a segregação com três momentos. RESULTADOS: O primeiro questionário aplicado aos usuários aconteceu em duas fases, o mesmo é composto por 12 perguntas, sendo 6 para identificação e 6 para análise. No entanto, foram desconsideradas a primeira pergunta, por se tratar das iniciais do nome do usuário e a quarta pergunta que indagava se era cadastrado no HIPERDIA, só depois dela validou-se o questionário As perguntas foram relacionadas junto aos dados obtidos. As de identificação foram colocadas no quadro 1 para análise e a segunda parte que consta sobre: Avaliação do usuário sobre Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial foi analisada sobre forma de gráfico. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Acreditamos que um cuidado minucioso aos portadores de hipertensão arterial sistêmica e diabéticos foi de fundamental importância e que ações que visem promover a prevenção primária básica, são tarefa de competência da equipe de saúde local, assim como a prevenção secundária avançada. Todavia, é indiscutível o planejar das ações educativas e a implantação da educação permanente in situ. Afim, de contribuir significativamente para o controle de agravos e melhoria da qualidade de vida, como demonstrou o trabalho realizado com os portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus cadastrados no HIPERDIA.
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Este trabalho tem como objetivo relatar e discutir a experiência da Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde das Equipes de Saúde da Família de Catas Altas-MG, trazendo propostas para intervenção e aprimoramento desta área. O estudo foi realizado a partir de uma revisão bibliográfica sobre o tema "Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde", buscando adequá-lo ao processo de trabalho da estratégia de Saúde da Família deste município. Ficou evidente a necessidade de aperfeiçoar a Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde para alcançar melhores resultados com os recursos disponíveis e, para tanto, deve-se estruturar um setor de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, ultrapassando os limites de um Setor de Recursos Humanos. A convocação dos profissionais aprovados no último concurso público deve ser planejada em conjunto com a estruturação dos programas de educação permanente, que deverá ser realizada por equipes multiprofissionais e intersetoriais, baseadas no próprio processo de trabalho, buscando respostas a problemas reais do serviço. Outro ponto essencial é o aperfeiçoamento do Plano de Carreiras, Cargos e Salários baseando-se em um trabalho coletivo e preocupandose com a melhoria da atenção aos usuários do Sistema Único de Saúde. Este plano deve possibilitar o desenvolvimento de carreira, valorizar o tempo de trabalho e a qualificação profissional, além dos resultados alcançados individualmente e institucionalmente. Para finalizar, cabe destacar a importância da criação de um espaço de negociação permanente entre gestor e trabalhadores, enfrentando os conflitos e interesses e trazendo respostas mais adequadas e democráticas aos desafios da atenção à saúde.
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A partir do início das atividades como médica assistencial alocada na Estratégia Saúde da Família Dr. Raimundo Eusébio Leão em Peçanha- Minas Gerais buscou-se demonstrar à equipe a necessidade de se realizar um diagnóstico situacional da área de abrangência, com o intuito de direcionar as ações às reais necessidades da população. Para tanto, as informações obtidas através de diferentes fontes de dados foram compiladas em um relatório apresentado à equipe no qual foram identificados os principais problemas encontrados, tendo sido eleito como prioritário o problema "Alto índice de gestações na adolescência" uma vez que a equipe possui governabilidade e capacidades para enfrentá-lo e por ser a atenção à saúde dos adolescentes responsabilidade da ESF. Assim, este estudo objetivou propor um plano de intervenção com o intuito de capacitar os profissionais para atuarem junto aos adolescentes quanto à orientação de um comportamento sexual saudável. Utilizou-se a metodologia do Planejamento Estratégico Situacional e da revisão bibliográfica narrativa, feita na Biblioteca Virtual em Saúde, na base de dados da SciELO, com os descritores: saúde do adolescente, educação saúde, estratégia saúde da família. Em seguida propôs-se um plano de ação que consiste em realizar atividades de Educação Permanente para capacitar os profissionais quanto ao desenvolvimento de ações destinadas à saúde do adolescente; propor parcerias com as escolas da comunidade; instituir e realizar grupos de educação em saúde destinados ao público adolescente sobre sexualidade, DST's, planejamento familiar e gestação na adolescência. Conclui-se que a educação em saúde é a principal ferramenta para promover o comportamento sexual saudável nos adolescentes, para isso é fundamental conscientizar os profissionais da ESF das necessidades de cuidado desse público-alvo e capacitá-los para desenvolver a educação em saúde através de metodologias ativas de ensino-aprendizagem.
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Este estudo teve como objetivo elaborar projeto de intervenção voltado para prevenção de complicações decorrentes de gravidez de alto risco. Para elaboração da proposta de intervenção foram realizadas ações em três etapas: diagnóstico situacional, revisão bibliográfica e elaboração do plano de ação. Constatou-se que o trabalho educativo da ESF sobre sexualidade, riscos e complicações da gravidez, do aborto, do acesso à contracepção e de uma ampla política de planejamento familiar são imprescindíveis e, podem influenciar na diminuição da proporção de gravidez nos grupo de riscos, os autores pesquisados enfatizaram ainda, como uma modalidade de escolha para a promoção da saúde, o trabalho grupal, que se caracteriza como uma ótima estratégia para trabalhar com grupos de riscos ampliando sua capacidade de gestão do seu processo de saúde-doença. Conclui-se que ações educativas cujo conteúdo seja informar as pacientes sobre riscos e prejuízos de uma gravidez de alto risco, bem como sobre sua prevenção são oportunas como medidas de promoção da saúde desenvolvidas pela ESF
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INTRODUÇãO: os cirurgiões-dentistas têm a responsabilidade de prevenir doenças, minimizar riscos e promover saúde. Os pacientes também precisam ser despertados sobre o seu papel nos cuidados com a saúde bucal. No caso de pacientes em tratamento ortodôntico, é particularmente difícil manter uma higiene bucal satisfatória devido à presença de bandas, fios e ligaduras. Torna-se, então, indispensável a instituição de métodos preventivos de motivação e orientação para o controle mecânico da placa dentária. OBJETIVO: verificar os efeitos de ações educativas, preventivas e motivacionais sobre a saúde bucal de pacientes em tratamento ortodôntico fixo. MéTODOS: os participantes receberam gratuitamente dentifrício e escova dental durante todo o estudo e instruções sobre higiene bucal foram fornecidas e reforçadas no decorrer dos 6 meses da pesquisa. Foram realizados exames clínicos baseline e após 6, 12 e 24 semanas, para verificação dos índices de Placa, Gengival e Sangramento. RESULTADOS: as condições de saúde bucal dos participantes, que inicialmente eram insatisfatórias, melhoraram significativamente no decorrer do estudo, considerando-se todos os índices. As ações preventivas, educativas e motivacionais realizadas foram estatisticamente eficazes na melhora da saúde bucal dos pacientes ortodônticos. CONCLUSõES: a promoção de saúde e a prevenção de doenças devem fazer parte do atendimento que os ortodontistas direcionam aos seus pacientes, sendo que a orientação e motivação quanto aos cuidados com a saúde bucal devem estar presentes antes e durante o tratamento.
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Este artigo analisa a eficiência dos gastos públicos nos municípios fluminenses no período 1999/2000, por meio da aplicação da análise envoltória de dados. O estudo adota os indicadores sociais e de gastos municipais das seguintes áreas temáticas da realidade social: educação e cultura; saúde e saneamento. O artigo apresenta uma revisão de várias aplicações de DEA no campo das políticas públicas e, em seguida, os indicadores e modelos propostos para análise da eficiência dos gastos sociais. Aplicou-se o modelo BCC da DEA, com orientação output, isto é, visando maximizar os outputs sem diminuir os inputs. Foram selecionados indicadores de despesas per capita com educação e cultura e com saúde e saneamento como inputs do modelo em questão. Já as variáveis "candidatas" a outputs foram definidas como: taxa de alfabetização de 10 a 14 anos; proporção de domicílios particulares permanentes com esgotamento sanitário adequado; proporção de domicílios particulares permanentes com saneamento adequado; o inverso da taxa de mortalidade por causas hídricas; a proporção de crianças de dois a cinco anos matriculadas em creches ou escolas de educação infantil. O artigo destaca como "boas práticas", no que se refere à eficiência das políticas públicas, pelos resultados que alcançam em termos do que alocam como recursos ou pelas condições de renda média, os municípios de São Gonçalo, Japeri, Queimados, Cantagalo, São João de Meriti e Resende.
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Na última década, a investigação na área da saúde deixou de se centrar apenas na compreensão das doenças e condições lesivas da saúde para passar a interessar‑se pelos fatores determinantes destas condições de modo a passar a uma ação preventiva (antes de deixar que os problemas se instalem). Passou depois a interessar‑se não só pelos problemas e seus determinantes, mas também pelos fatores e processos associados à promoção da própria saúde, enquanto estado dinâmico de bem‑estar global. Uma boa saúde física e emocional permite às pessoas lidar melhor com os desafios do quotidiano. A questão é que o inverso é também verdadeiro e em geral as pessoas que lidam bem com os desafios do seu quotidiano têm maior saúde física e mental. Temos este problema de modo recorrente em várias áreas da saúde: qual o sentido da “marcha”. Os adolescentes com pais mais “favoráveis” consomem menos frequentemente drogas? Ou os que não consomem drogas conseguem uma maior proximidade com os seus pais? As crianças e os adolescentes que praticam atividade física têm melhor saúde física ou as crianças e os adolescentes que têm melhor saúde física têm mais condições para ser ativos fisicamente? Na verdade, na ausência de estudos longitudinais que acompanhem o crescimento das crianças e dos adolescentes e que controlem os diversos fatores em jogo, na ausência de um quadro conceptual claro não é possível responder com precisão a estas questões, a não ser num ambiente de cavaqueira de uma conversa de café. O mesmo se passa quando falamos de jovens, de adultos ou de idosos.
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RESUMO - Este artigo aborda a situação do consumo alimentar em Portugal e apresenta resultados de vários estudos sobre as estratégias para influenciar os comportamentos alimentares, junto da população jovem, na escola. Aplicando os fundamentos teóricos da promoção da saúde à educação nas escolas e à gestão da rede das escolas promotoras de saúde, ilustra uma abordagem da educação alimentar coerente com esses fundamentos teóricos e sugere algumas orientações para promover uma alimentação saudável.
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FUNDAMENTO: A importância do manejo adequado e do controle da hipertensão arterial (HA). OBJETIVO: Estimar a prevalência do controle da hipertensão arterial e da inércia terapêutica em adultos atendidos nas unidades básicas da saúde (UBS) do município de Joinville e dos fatores associados. MÉTODOS: Estudo transversal, com amostragem por conglomerados, mediante pesquisa em prontuários, em que foram avaliados 415 portadores de HA. Foram avaliados a pressão arterial (PA), os incrementos terapêuticos, os fatores de risco e as comorbidades associadas. RESULTADOS: Houve predomínio do sexo feminino e de consultas de enfermagem. A idade variou entre 28 e 90 anos (média de 61,5 anos). Observou-se redução das médias da PA (155,8 ± 20,8/95,7 ±10,6 mmHg para 140,3 ± 22/84,1 ± 12,4 mmHg) entre o primeiro e o último registro e a PA final normal em 36,6% dos pacientes, semelhante para homens e mulheres. Nos últimos 12 meses, a PA esteve elevada em 1.295 ocasiões, ocorrendo incremento terapêutico em apenas 156 (12,0%). Foram usados 1,85 fármacos por paciente, predominando diuréticos e IECA. Encontrou-se elevada prevalência de obesidade (40%), diabete (41%), LDL elevado (46%) e de hipertrofia ventricular esquerda (25,5%). CONCLUSÃO: A elevada inércia clínica, o baixo controle da HA e a elevada presença de comorbidades sugerem a necessidade de programas de educação permanente para os profissionais da saúde e de outras medidas para melhorar o controle da doença nas UBS.
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Pesquisa qualitativa que evidencia as convergências e contradições na implementação da Estratégia de Saúde da Família no Sistema de Saúde Suplementar no município de São Paulo. Identifica o conceito de saúde da família de profissionais da saúde de nível superior de uma empresa de autogestão; identifica as possibilidades e limites vivenciados pelos profissionais na implementação da ESF na empresa. Foram realizadas entrevistas com 14 profissionais e feita análise de conteúdo. O conceito de saúde da família parece transitar entre o modelo hegemônico, curativo, e o modelo idealizado de atenção integral à saúde com bases nas ações de promoção da saúde, porém vinculadas sempre à prevenção de doenças, ao trabalho multidisciplinar, à lógica da diminuição dos custos do sistema. Foram identificadas contradições que dificultam a implementação de propostas baseadas na Promoção à Saúde. São necessários investimentos de ordem política, organizacional, financeira e, fundamentalmente, na formação e educação permanente dos profissionais.
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Pesquisa qualitativa exploratória desenvolvida em 2008, num Centro Municipal de Urgências Médicas/Curitiba. Objetivos: conhecer a concepção da equipe de enfermagem sobre emergências em saúde mental e analisar como se desenvolve a abordagem da equipe de enfermagem ao usuário com transtorno mental em situação de emergência. Participaram 6 enfermeiros e 7 técnicos em enfermagem que atuam na emergência e internamento. Os dados foram obtidos mediante entrevista semi-estruturada e organizados em categorias temáticas. Para os participantes, emergências psiquiátricas são situações que apresentam risco de vida para a pessoa ou a terceiros. Como características de emergência citaram: comportamento agressivo e agitado, tentativa de suicídio e abuso de substâncias. A primeira impressão do comportamento do paciente e a tentativa de diálogo determinam quais condutas os profissionais adotam. Reconhecem dificuldade e despreparo na abordagem ao paciente. Conclui-se que há necessidade de educação permanente sobre novos serviços e adaptações dos existentes para o atendimento nessa área.
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O estudo visa identificar a concepção dos enfermeiros sobre a temática do uso problemático de álcool e as formas de manejo utilizado, em um contexto amazônico. Utilizaram-se grupo focal e entrevistas individuais com todos os enfermeiros das doze equipes de saúde da família de um município do interior da Amazônia, Brasil. Observou-se falta de formação universitária, de educação permanente e de suporte/referência - contra - referência na atenção à dimensão do uso de álcool na população adscrita. Há necessidade de reformulação da estrutura curricular dos cursos de graduação em enfermagem, assim como educação permanente para as Equipes de Saúde da Família e suporte nesta importante temática e suas conseqüências, tanto para o indivíduo e para as famílias, como para a sociedade em geral.
Resumo:
A especialização tem gerado uma separação entre e educação e saúde, binômio que, na atualidade, se retoma como uma articulação necessária. Daí o objetivo de abordar estas categorias. Realizou-se uma pesquisa teórica para caracterizar a função da educação para o médico e para a saúde. A educação aperfeiçoa no médico sua comunicação, linguagem e autonomia, além de facilitar seu relacionamento humano e contribuir no processo de conscientização das pessoas, resgatando, assim, sua função de educador. Para que as campanhas de promoção e prevenção em saúde tenham êxito, é necessário que a população tenha uma instrução que lhe permita compreender e participar das mesmas. As escolas precisam incorporar temas como meio ambiente, hábitos tóxicos, sexualidade, planejamento familiar, higiene, exercícios físicos, alimentação, primeiros socorros e trânsito. As faculdades médicas devem oferecer temas de educação que complementem a formação do egresso, e as escolas devem incorporar temas referentes à saúde em busca do bem-estar pleno do cidadão. A educação e a saúde são necessidades sociais que devem ser garantidas pelas instituições governamentais, e o povo, junto ao seu direito de desfrutá-las, tem o dever de contribuir para sua concretização.
Resumo:
Descrevem-se as estratégias empregadas para implementar uma linha de pesquisa em Educação e Saúde nos nove programas de pós-graduação já consolidados na Faculdade de Medicina da UFRGS. A linha está centrada na organização do trabalho pedagógico nos processos de ensinar e de aprender e capacitar docentes para atender às necessidades de formação multiprofissional. A curto prazo, objetiva atender às necessidades das Diretrizes Curriculares no curso de graduação em Medicina; a médio prazo, à titulação e qualificação do corpo docente nestes campos temáticos; a longo prazo, à implementação de um programa de pós-graduação em Educação e Saúde, em nível de mestrado e doutorado. A primeira turma ingressou em agosto de 2004 (seis alunos de mestrado e seis de doutorado), e seus estudos vêm sendo realizados, tanto na teoria como na prática, com base na análise de experiências em Educação e Saúde.
Resumo:
Este artigo propõe uma reflexão sobre a integração ensino e serviço a partir das discussões de um grupo multiprofissional de um curso de especialização para ativação de mudanças na formação superior em saúde. Além das reflexões do grupo, o texto traz interlocuções com referenciais teóricos sobre aspectos que envolvem a integração ensino-serviço. São abordadas as relações da integração ensino-serviço com a formação superior dos profissionais de saúde, com os modelos tecnoassistenciais, com a prática do cuidado em saúde, com o trabalho em equipe e com a educação permanente.