190 resultados para Agamben


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Reconhecendo, a partir da constatação empírica, a multiplicidade de escolhas de crenças no Mundo e em particular na periferia urbana paulistana, reconhecemos, também, a emergência criativa de novas possibilidades de crer e não crer. Tal amplitude não apenas aponta para o crer (segundo as ofertas de um sem número de religiões) e o não crer (ateu e agnóstico), mas para uma escolha que poderia vir a ser silenciada e esquecida, neste binômio arcaico e obsoleto, quando alguém se dá à liberdade crer sem ter religião. Reconhecer interessadamente os sem-religião nas periferias urbanas paulistanas é dar-se conta das violências a que estes indivíduos estão submetidos: violência econômica, violência da cidadania (vulnerabilidade) e proveniente da armas (grupos x Estado). Tanto quanto a violência do esquecimento e silenciamento. A concomitância espaço-temporal dos sem-religião nas periferias, levou-nos buscar referências em teorias de secularização e de laicidade, e, a partir destas, traçar uma história do poder violento, cuja pretensão é a inelutabilidade, enquanto suas fissuras são abertas em espaços de resistências. A história da legitimação do poder que se quer único, soberano, de caráter universal, enquanto fragmenta a sociedade em indivíduos atomizados, fragilizando vínculos horizontais, e a dos surgimentos de resistências não violentas questionadoras da totalidade trágica, ao reconhecer a liberdade de ser com autonomia, enquanto se volta para a produção de partilha de bens comuns. Propomos reconhecer a igual liberdade de ser (expressa na crença da filiação divina) e de partilhar o bem comum em reconhecimentos mútuos (expressa pela ação social), uma expressão de resistência não violenta ao poder que requer a igual abdicação da liberdade pela via da fragmentação individualizante e submissão inquestionável à ordem totalizante. Os sem-religião nas periferias urbanas, nossos contemporâneos, partilhariam uma tal resistência, ao longo da história, com as melissas gregas, os profetas messiânicos hebreus, os hereges cristãos e os ateus modernos, cuja pretensão não é o poder, mas a partilha igual da liberdade e dos bens comuns. Estes laicos, de fato, seriam agentes de resistências de reconhecimento mútuos, em espaços de multiplicidade crescente, ao poder violento real na história.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A presente pesquisa analisou a posição e ação política nas Assembleias de Deus do Brasil nos períodos 1930-1945 e 1978-1988. Defendemos a tese de que desde 1930 há no interior do pentecostalismo brasileiro posições e intervenções no mundo da política. Tanto no período de 1930-1945 como o de 1978-1988 nossas análises serão realizadas a partir das temporalidades discutidas por Giorgio Agamben: chronos, aiôn e kairos. No que diz respeito ao primeiro período 1930-1945, as pesquisas quase sempre vinculam o discurso escatológico do pentecostalismo a processos de alienação e não envolvimento com a política partidária. Entretanto, acredita-se que as narrativas escatológicas não foram causa de certo afastamento da esfera pública brasileira, mas sim efeito de processos de exclusão aos quais homens e mulheres de pertença pentecostal estiveram circunscritos. Doutrinas como a escatologia e a pneumatologia foram potencializadoras de processos que aqui denominamos de biopotência. Já no segundo período, de 1978-1988, a posição e a ação política que predominaram no pentecostalismo estiveram relacionadas com a biopolítica. Chamamos de capítulo intermedário ou de transição o período correspondente às datas 1946-1977. Nele descreveremos e analisaremos personalidades pentecostais de destaque no campo da política brasileira. Metodologicamente, fizemos nossa análise a partir de artigos publicados no órgão oficial de comunicação da denominação religiosa em questão, o jornal Mensageiro da Paz. Esse periódico circula desde 1930. Além dos artigos, destacamos também as autoras e os autores, todas elas e todos eles figuras de destaque no assembleianismo. Ao longo da pesquisa questionamos a ideia do apoliticismo pentecostal. Defendemos a tese de que desde 1930, que é o início de nossa pesquisa, há posição e ação política nas Assembleias de Deus. Como resultado disso, questionamos a ideia do apoliticismo pentecostal. Nossa hipótese é de que no período 1930-1945 o pentecostalismo foi um polo de biopotência. Se a biopolítica é o poder sobre a vida, a biopotência é o poder da vida. Doutrinas como a escatologia e pneumatologia contribuíram para que nos espaços marginais onde se reuniam os pentecostais fossem criados novos modelos de sociabilidade e de cooperação; eram também espaços de criação de outras narrativas e de crítica a modelos hegemônicos e excludentes. O pentecostalismo foi um movimento que promoveu a dignidade humana de sujeitos subalternos.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

En prenant pour appui initial le caractère équivoque de la communication, cette dissertation interroge les manières par lesquelles la vie en commun prend aussi effet comme œuvre de mort. S’inspirant du renouvellement de la recherche sur le thème de la communauté, l’interrogation se déploie en trois mouvements principaux. Chacun de ces mouvements ouvre et négocie trois grandes impasses : épistémologique, politique et éthique. La recherche propose de s’y frayer un chemin en s’appuyant principalement sur les travaux de Jean-Luc Nancy, Giorgio Agamben et Roberto Esposito. Le premier mouvement ouvre au voilement de l’idée de communication. L’idée de communication est voilée par une idéologie qui hérite elle-même d’une certaine conception humaniste de la communauté. Un examen de l’essai de Pic de la Mirandole Sur la dignité de l’homme permet d’exposer les valeurs associées à cette tradition qui recouvrent le caractère ambivalent de la communication. Ce premier mouvement mène au seuil de la situation politique contemporaine, marquée notamment par la nécessité de penser « notre » condition après la crise des valeurs humanistes. Le deuxième mouvement s’applique à l’examen de trois événements politiques contemporains. Chacun donne à comprendre comment s’exprime le péril associé à ce voilement : la fusillade au Collège Dawson de Montréal en 2006, un incident impliquant l’usage de gaz lacrymogènes lors de manifestations menées en 2013 à la Place Taksim à Istanbul, en Turquie, et une analyse de la crise de la dette publique grecque. L’aporie qui articule communication et incommunicabilité y est examinée à partir des thèmes de l’incommensurabilité des modes de vie en commun, de la biopolitique et du fascisme. Le fait que le péril qui menace de « nous » partager soit encore, malgré tout, ce que « nous » avons en partage invite à avancer là où aucune voie ne semble s’ouvrir. Le troisième mouvement présente les manières par lesquelles l’aporie de la communication peut être saisie en montrant qu’il est possible de penser par delà l’opposition de la communication et de la non-communication. Ce problème est abordé à l’horizon de la tradition philosophique concernant la question de l’être. Le saisissement du commun comme d’un propre — l’appropriation de l’inappropriable — ouvre à une conception de la communication « hors du commun ». Ces trois mouvements ne portent pas jusqu’à une conclusion. Ils ouvrent plutôt sur une autre conception de la communication. Celle-ci expose la possibilité sans cesse reconduite de l’événement fragile et intime dont « nous » sommes le nom.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

En prenant pour appui initial le caractère équivoque de la communication, cette dissertation interroge les manières par lesquelles la vie en commun prend aussi effet comme œuvre de mort. S’inspirant du renouvellement de la recherche sur le thème de la communauté, l’interrogation se déploie en trois mouvements principaux. Chacun de ces mouvements ouvre et négocie trois grandes impasses : épistémologique, politique et éthique. La recherche propose de s’y frayer un chemin en s’appuyant principalement sur les travaux de Jean-Luc Nancy, Giorgio Agamben et Roberto Esposito. Le premier mouvement ouvre au voilement de l’idée de communication. L’idée de communication est voilée par une idéologie qui hérite elle-même d’une certaine conception humaniste de la communauté. Un examen de l’essai de Pic de la Mirandole Sur la dignité de l’homme permet d’exposer les valeurs associées à cette tradition qui recouvrent le caractère ambivalent de la communication. Ce premier mouvement mène au seuil de la situation politique contemporaine, marquée notamment par la nécessité de penser « notre » condition après la crise des valeurs humanistes. Le deuxième mouvement s’applique à l’examen de trois événements politiques contemporains. Chacun donne à comprendre comment s’exprime le péril associé à ce voilement : la fusillade au Collège Dawson de Montréal en 2006, un incident impliquant l’usage de gaz lacrymogènes lors de manifestations menées en 2013 à la Place Taksim à Istanbul, en Turquie, et une analyse de la crise de la dette publique grecque. L’aporie qui articule communication et incommunicabilité y est examinée à partir des thèmes de l’incommensurabilité des modes de vie en commun, de la biopolitique et du fascisme. Le fait que le péril qui menace de « nous » partager soit encore, malgré tout, ce que « nous » avons en partage invite à avancer là où aucune voie ne semble s’ouvrir. Le troisième mouvement présente les manières par lesquelles l’aporie de la communication peut être saisie en montrant qu’il est possible de penser par delà l’opposition de la communication et de la non-communication. Ce problème est abordé à l’horizon de la tradition philosophique concernant la question de l’être. Le saisissement du commun comme d’un propre — l’appropriation de l’inappropriable — ouvre à une conception de la communication « hors du commun ». Ces trois mouvements ne portent pas jusqu’à une conclusion. Ils ouvrent plutôt sur une autre conception de la communication. Celle-ci expose la possibilité sans cesse reconduite de l’événement fragile et intime dont « nous » sommes le nom.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Borges sostiene en su libro Discusiones, que no pretende vindicar la doctrina cabalista, sino los procedimientos hermenéuticos que realiza de los textos sagrados. Siguiendo ese camino se nos abre una línea de relación y por tanto de interpretación, con la forma de gestionar el cuerpo y las prácticas que con él se hacen. No obstante, hay una posición epistemo-metodológica a considerar en el estudio de la gestión; la que piensa sobre el respeto a una tradición administrativa que niega el acceso a las fuentes, a las emergencias, a las procedencias, siendo ellas históricas-por ende políticas. La "canonización" es el dispositivo que Agamben retoma de Overbeck a través de la cual la tradición impide el acceso a las fuentes. Entonces, ¿hay normas y reglas canónicas en la gestión de las prácticas corporales? ¿Las prácticas de la Educación Física sobre el cuerpo se rigen bajo la lógica cabalista y canónica, y por tanto, es imprescindible profanarlas? El trabajo se mueve sobre los ejes de naturaleza, ser y esencia dados por la cábala, al tiempo que se los interpreta sobre el eje político brindado por una epistemología histórica

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A presente pesquisa analisou a posição e ação política nas Assembleias de Deus do Brasil nos períodos 1930-1945 e 1978-1988. Defendemos a tese de que desde 1930 há no interior do pentecostalismo brasileiro posições e intervenções no mundo da política. Tanto no período de 1930-1945 como o de 1978-1988 nossas análises serão realizadas a partir das temporalidades discutidas por Giorgio Agamben: chronos, aiôn e kairos. No que diz respeito ao primeiro período 1930-1945, as pesquisas quase sempre vinculam o discurso escatológico do pentecostalismo a processos de alienação e não envolvimento com a política partidária. Entretanto, acredita-se que as narrativas escatológicas não foram causa de certo afastamento da esfera pública brasileira, mas sim efeito de processos de exclusão aos quais homens e mulheres de pertença pentecostal estiveram circunscritos. Doutrinas como a escatologia e a pneumatologia foram potencializadoras de processos que aqui denominamos de biopotência. Já no segundo período, de 1978-1988, a posição e a ação política que predominaram no pentecostalismo estiveram relacionadas com a biopolítica. Chamamos de capítulo intermedário ou de transição o período correspondente às datas 1946-1977. Nele descreveremos e analisaremos personalidades pentecostais de destaque no campo da política brasileira. Metodologicamente, fizemos nossa análise a partir de artigos publicados no órgão oficial de comunicação da denominação religiosa em questão, o jornal Mensageiro da Paz. Esse periódico circula desde 1930. Além dos artigos, destacamos também as autoras e os autores, todas elas e todos eles figuras de destaque no assembleianismo. Ao longo da pesquisa questionamos a ideia do apoliticismo pentecostal. Defendemos a tese de que desde 1930, que é o início de nossa pesquisa, há posição e ação política nas Assembleias de Deus. Como resultado disso, questionamos a ideia do apoliticismo pentecostal. Nossa hipótese é de que no período 1930-1945 o pentecostalismo foi um polo de biopotência. Se a biopolítica é o poder sobre a vida, a biopotência é o poder da vida. Doutrinas como a escatologia e pneumatologia contribuíram para que nos espaços marginais onde se reuniam os pentecostais fossem criados novos modelos de sociabilidade e de cooperação; eram também espaços de criação de outras narrativas e de crítica a modelos hegemônicos e excludentes. O pentecostalismo foi um movimento que promoveu a dignidade humana de sujeitos subalternos.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

The purpose of this project is to ascertain the ways in which Orange is the New Black uses its platform to either complicate or reify narratives about the prison system, prisoners and their relationship to the state. This research uses the works of Giorgio Agamben, Colin Dayan, Michelle Alexander and Lisa Guenther to situate the ways the state uses the prison and social narratives about the prison to extend its control on certain populations beyond prison walls through police presence, parole, the war on drugs and prison fees. From that basis, this work argues that while Orange does challenge some narratives about race and sexuality, because of its reliance on “bad choices” as a humanizing trope and its reliance on certain racialized stereotypes for entertainment, the show ultimately does more to reify existing narratives that support state interests.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

This dissertation argues that the book as we know it will not cease to be. It is somehow a manifesto praising the artifact of words in the scope of literature and scientific culture. The present work chooses Umberto Eco and Jean-Claude-Càrriere‟s book Não contem com o fim do livro (2010) as cognitive operator. It presents a brief overview of the evolution of the informational supports and narrates a history of the book as constructed by complex bases; it also highlights the permanent and current state of the book having in mind the concept of contemporary as proposed by the Italian philosopher Giorgio Agamben, as opposed by the ephemeral character of the technological informational supports; moreover, it elects the book as a tool for the learning of Science and Culture, as a school for life, as put by Edgar Morin when referring to the Romance genre, in some of his works regarding Education; it presents as supporting evidence, two interviews with book-lover scholars from the Federal University of Rio Grande do Norte. Science thinkers like Edgar Morin, Maria da Conceição de Almeida, Ilya Prigogine, Giorgio Agamben, Pierre Levy, Umberto Eco, Roger Chartier, among others are used as sources of theoretical references. The dissertation places itself in the interface between Literature, Complexity and Education.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Science has remained in hegemonic position among the various forms of knowledge that enable us perceive our surroundings. After a growing movement of introversion of the scientific field, which enabled the empowerment of the academy, it is growing today the discussion about the need to spread knowledge of this area to society. Our study aims to observe the discourse of institutional science communication, taking into account the historical conditions that made possible the emergence of science as legitimate observation of nature and of man and also the credibility granted to the media. Therefore, we have as our study object the editorials of the Darcy magazine, for scientific and cultural journalism of the University of Brasilia. We focused on observing the discourse of knowledge sharing by the media, using the concepts of field, from Bourdieu’s work, and Agamben’s "profanation" together with notions from the organizational communication area. Also, the concepts of dispositive, discourse and knowledge-power used are based on the studies from the French school which associate them to the need of thinking power as a relation between what is and what is not said, having Michel Foucault as an important exponent of this area. The research, which uses as a method the Discourse Analysis, shows us a process of mutual validation of the scientific and journalistic discourses, which contribute to the strengthening of the institution itself as well as the scientific field, in texts which have as a backdrop the institutional image and reputation.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Notre étude porte le western crépusculaire et cherche plus précisément à extraire le « crépusculaire » du genre. L'épithète « crépusculaire », héritée du vocabulaire critique des années 1960 et 1970, définit généralement un nombre relativement restreint d'œuvres dont le récit met en scène des cowboys vieillissants dans un style qui privilégie un réalisme esthétique et psychologique, fréquemment associé à un révisionnisme historique, voire au « western pro-indien », mais qui se démarque par sa propension à filmer des protagonistes fatigués et dépassés par la marche de l'Histoire. Par un détour sur les formes littéraires ayant comme contexte diégétique l’Ouest américain (dime-novel et romans de la frontière), nous effectuons des allers et retours entre les formes épique et romanesque, entre l’Histoire et son mythe, entre le littéraire et le filmique pour mieux saisir la relation dyadique qu’entretient le western avec l’écriture, d’une part monumentale et d’autre part critique, de l’Histoire. Moins intéressée à l’esthétique des images qu’aux aspects narratologiques du film pris comme texte, notre approche tire profit des analyses littéraires pour remettre en cause les classifications étanches qui ont marqué l’évolution du western cinématographique. Nous étudions, à partir des intuitions d’André Bazin au sujet du sur-western, les modulations narratives du western ainsi que l’émergence d’une conscience critique à partir de ses héros mythologiques (notamment le cow-boy). Notre approche est à la fois épistémologique et transhistorique en ce qu’elle cherche à dégager du western crépusculaire un genre au-delà des genres, fondé sur une incitation à la narrativisation crépusculaire de la part du spectateur. Cette dernière, concentrée par une approche deleuzienne de l’image-cristal, renvoie non plus seulement à une conception existentialiste du personnage dans l’Histoire, mais aussi à une mise en relief pointue du hors-cadre du cinéma, moment de clairvoyance à la fois pragmatique et historicisant que nous définissons comme une image-fin, une image chronogénétique relevant de la contemporanéité de ses figures et de leurs auteurs.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

El presente trabajo se propone poner de relieve un rastreo de la experiencia de la imposibilidad de escribir en Ese hombre y otros papeles personales de Rodolfo Walsh, como una forma de exposición de la impotencia. Para ello se detendrá en diversas entradas del "Diario" donde tal impotencia -fundamentalmente ligada a la escritura de la Novela- se manifiesta en sus matices, y ensayará una hipótesis sobre la índole de los mismos a partir de la idea de materia escrituraria, como pura posibilidad, apoyándose en los trabajos de Giorgio Agamben.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

El presente trabajo se propone poner de relieve un rastreo de la experiencia de la imposibilidad de escribir en Ese hombre y otros papeles personales de Rodolfo Walsh, como una forma de exposición de la impotencia. Para ello se detendrá en diversas entradas del "Diario" donde tal impotencia -fundamentalmente ligada a la escritura de la Novela- se manifiesta en sus matices, y ensayará una hipótesis sobre la índole de los mismos a partir de la idea de materia escrituraria, como pura posibilidad, apoyándose en los trabajos de Giorgio Agamben.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

The following paper examines Walter Benjamin’s reflection on the category of “redemption”, mainly developed in the theses On the concept of History. To this end, we will try firstly to reconstruct Benjamin’s critique of “fate”, as it unfolds in the twenties on the field of right, economy and, especially, history. The critique of the expiatory logic of “fate” – developed in essays such as Fate and Character, Critique of violence or Capitalism as religion – will then allow us to disclose the “dialectical” structure of redemption, whereby Benjamin mobilizes his previous theory of knowledge against the doctrine of progress.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

From the Divercity project, the article reflects on methodology, good practices and indicators useful for community art practices. At first term, social exclusión is defined as well as community art, and which features it presents. Subsequently, the article reviews the indicators that are being used to measure the success or achievement of community arts practice, raising criticism from equality and including indicators that measure the well-being of women.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

This paper deals with the relationship between different sets of archaeological legislation, material culture and communities. First it presents a historical sketch of the heritage legislation in the West and its contemporary uses. Secondly, it shows how alternative archaeological agencies, such as community archaeology, deal with these problems. The discussion is especially relevant in Brazil, where contract archaeology is presently overwhelming, and the issue is raised in the last part of the paper.