1000 resultados para Adolescentes Emprego
Resumo:
OBJETIVO: El estrato socioeconmico juega un rol importante en las desigualdades en salud. En Mxico, la prevalencia ms alta de casos de SIDA se encuentra en poblacin de estratos ms bajos. El propsito de lo estudio fue describir el estrato socioeconmico (ajustado por variables psicosociales, situacionales y demogrficas) como un factor predictor del uso consistente del condn, en adolescentes. MTODOS: Se incluy en el estudio una muestra de una encuesta previa aplicada a 1.410 adolescentes de 15 a 19 aos y estratificada por edad, gnero y estrato socioeconmico de Guadalajara, Mxico. El anlisis fue aplicado sobre los 251 adolescentes que reportaron actividad sexual. El anlisis estadstico se realiz mediante Ji Cuadrada, t-test, ANOVA y regresin logstica. RESULTADOS: La frecuencia de uso consistente de condn fue 30,7% y hubo una prevalencia de uso irregular. El estrato socioeconmico alto fue el principal predictor (OR= 11,1, CI95%= 2,6-47,6). Otros predictores significativos fueron el gnero masculino, el soporte de los pares y el nivel alto de conocimientos sobre VIH/SIDA. CONCLUSIN: El estrato socioeconmico es un importante factor predictor del uso consistente del condn.
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As transformaes socioeconmicas ocorridas nas ltimas dcadas no mercado de trabalho traduziram-se no aumento do desemprego e do trabalho precrio. O desemprego, enquanto transio de vida, coloca ao indivduo desafios e mudanas ao nvel dos papis desempenhados, exigindo-lhe uma reformulao da sua relao com o mundo. O objetivo principal deste estudo explorar a relao entre o apoio social e a autoeficcia na procura de emprego junto 223 desempregados utentes de Gabinetes de Insero Profissional. Adicionalmente, este estudo visa compreender a relao entre o apoio social e a autoeficcia com a idade, tempo desemprego, gnero e habilitaes escolares. Os resultados evidenciam uma relao positiva entre o apoio social e a autoeficcia na procura de emprego e indicam que estes dois fatores variam em funo da idade, do tempo de desemprego e das habilitaes escolares. Implicaes para a interveno e investigao futura so apresentadas.
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OBJETIVO: Verificar a ocorrncia e os fatores de risco associados hospitalizao de um grupo de crianas asmticas e realizar diagnstico da assistncia sade desses pacientes. MTODOS: Foram estudados 325 pacientes (crianas e adolescentes) asmticos, registrados em um ambulatrio de referncia, sendo que 202 j haviam sido hospitalizados. O diagnstico da assistncia prestada foi feito por meio de formulrio que abordou caractersticas gerais das hospitalizaes e fatores biolgicos, demogrficos, socioeconmicos e os relacionados asma. Anlises univariada e multivariada foram empregadas para verificar a associao entre variveis independentes e a ocorrncia de hospitalizao. RESULTADOS: Dos pacientes estudados, 62,2% j haviam sido hospitalizados durante sua molstia, 64,9% iniciaram crises, e 60,9% se internaram no primeiro ano de vida. A maioria (76,0%) apresentava formas clnicas moderadas e graves. Apesar disto, 94,2% no estavam em uso de drogas profilticas, recebendo assistncia apenas durante o episdio agudo. Nenhum dos pacientes se encontrava vinculado ateno primria para controle peridico da doena e profilaxia com corticosterides inalados. Os familiares (97,8%) no dispunham de conhecimentos bsicos necessrios ao manejo da asma. Os principais fatores de risco para hospitalizao foram: a idade de incio dos sintomas antes de 12 meses de idade (OR=3,20, IC95%, 1,55-6,61) ou entre 12 e 24 meses (OR=3,89, IC95%, 1,62-9,36), a escolaridade materna inferior a sete anos de estudos (OR=3,06, IC95%, 1,62-5,76), a gravidade da doena (OR=2,32, IC95%, 1,36-3,96), o nmero de consultas a servios de urgncia igual ou superior a duas vezes por ms (OR=2,19, IC95%, 1,24-3,88) e o diagnstico de encaminhamento de pneumonia de repetio (OR=2,00; IC95%, 1,06-3,80). CONCLUSO: Com vistas reduo dos ndices de hospitalizao, os servios de sade devem se organizar para prestar adequada assistncia a crianas e adolescentes asmticos, especialmente para os menores de dois anos de idade.
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OBJETIVOS: Descrever o perfil de adolescentes quanto ao apoio social e familiar, ao uso de drogas e os conhecimentos, as prticas e atitudes relacionadas Aids e sua preveno. MTODOS: Foram estudados 275 jovens internos, do sexo masculino, de um centro de internao da Fundao Estadual do Bem Estar do Menor (Febem), em So Paulo, SP. A pesquisa foi feita em duas fases: a primeira por meio de entrevistas semi-estruturadas com 20 internos; a segunda, com questionrios para auto-respostas aplicados aos 275 internos, com perguntas fechadas referentes a caractersticas sociodemogrficas, criminalidade, prticas sexuais, uso de drogas, conhecimento, atitudes e prticas relativas Aids. RESULTADOS: Do total estudado, 90% dos jovens internos residiam com suas famlias antes da internao; todos haviam estudado em escolas pblicas, ainda que 61% j houvessem abandonado os estudos; 12% j haviam usado drogas; e 5,5% eram usurios de drogas intravenosas. A maioria (98%) era sexualmente ativa; 35% haviam tido mais de 15 parceiras(os) sexuais ao longo da vida; 8% haviam tido experincias homossexuais (dentro ou fora da Febem); 12% j haviam trocado sexo por benefcios materiais; e 22% j eram pais. Muitos dos adolescentes afirmaram que adquirir o HIV " parte da vida" e que suas vidas apresentam riscos piores, como sobreviver na criminalidade. Acreditam que o preservativo frgil (83%) e atrapalha a relao sexual (58%); 72% j haviam utilizado preservativo, mas apenas 9% o utilizavam sempre. CONCLUSES: Os adolescentes apresentaram um elevado risco de aquisio do HIV. Assim, torna-se necessrio integrar a preveno da Aids em sua problemtica de vida e em temas como racismo, esperana pelo futuro, criminalidade, uso de drogas, direitos fundamentais, includos nestes os referentes ao sexo e reproduo, mostrando existir alternativas a adquirir o HIV ou morrer na criminalidade.
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OBJETIVO: O tabagismo uma das principais causas de enfermidades evitveis e incapacidades prematuras. Nesse sentido, realizou-se estudo com o objetivo de medir a prevalncia e estudar fatores de risco associados ao tabagismo nos adolescentes. MTODOS: A partir de um delineamento transversal de base populacional, estudou-se uma amostra representativa de 1.187 adolescentes de 10 a 19 anos, da zona urbana de Pelotas, sul do Brasil. Todos os adolescentes da amostra, de cada domiclio, foram entrevistados por meio de questionrio pr-codificado, individual e confidencial. Utilizou-se o teste de Kaplan-Meier para anlise da curva de sobrevida. RESULTADOS: A prevalncia de tabagismo na amostra foi de 12,1% (IC95% 10,3%-14%). As prevalncias foram similares para os sexos femininos e masculinos. Os fatores de risco para tabagismo na anlise multivariada, por regresso logstica, foram: maior idade, odds ratio (OR) de 28,7 (11,5-71,4), irmos mais velhos fumantes, OR de 2,4 (1,5-3,8), trs ou mais amigos fumantes, OR de 17,5 (8,8-34,8) e baixa escolaridade OR de 3,5 (1,5-8,0). CONCLUSES: A prevalncia de tabagismo na adolescncia mostrou-se alta, na cidade de Pelotas. Campanhas antitabgicas devem ser direcionadas comunidade e famlia tendo o adolescente como alvo. Medidas legais adotadas pelo governo so importantes para impedir o acesso dos adolescentes ao cigarro.
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OBJETIVO: Verificar a prevalncia da exposio violncia sexual entre adolescentes estudantes de escolas estaduais. MTODOS: Foram selecionadas 52 escolas estaduais de Porto Alegre, RS, Brasil, com ensino fundamental completo, por meio de um processo de amostragem aleatria, estratificada de acordo com o tamanho das escolas. Foi selecionada, em cada escola, uma turma de oitava srie por sorteio aleatrio e foram includos todos os adolescentes presentes nas salas de aula que consentiram em participar do estudo. Foi utilizado o instrumento Triagem da Exposio de Crianas Violncia na Comunidade para identificar jovens que foram vtimas, testemunhas ou que conheciam vtimas de atos de violncia sexual. RESULTADOS: Foram includos 1.193 adolescentes, representando 10,3% dos alunos matriculados na oitava srie da rede estadual da cidade. Vinte e sete (2,3%) adolescentes relataram ter sido vtimas de violncia sexual, 54 (4,5%) ter sido testemunhas de algum tipo de violncia sexual e 332 (27,9%) relataram conhecer algum que tenha sido vtima de violncia sexual. CONCLUSES: A exposio violncia sexual pelas trs formas de contato relatadas mostrou-se freqente entre os adolescentes estudados. So necessrios estudos que abordem a violncia sexual como um fenmeno social amplo, com mltiplos fatores associados, amparando estratgias comunitrias de preveno e de tratamento.
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OBJETIVO: Estimar a incidncia anual de acidentes no fatais de acordo com variveis sociodemogrficas e ocupacionais entre empregadas em servios domsticos. MTODOS: Inqurito de base comunitria conduzido com 1.650 mulheres de 10 a 65 anos de idade, que referiram ter atividade remunerada e que compunham uma amostra aleatria por conglomerados dos domiclios da cidade de Salvador, capital da Bahia. Os dados foram obtidos por meio de questionrios individuais sobre condies de vida, trabalho e sade. Foi utilizado o teste Exato de Fisher para diferenas de freqncias. RESULTADOS: Estimou-se a incidncia anual de acidentes de trabalho no fatais em 5,0%, maior entre as empregadas em servios domsticos (7,3%) do que entre as demais trabalhadoras (4,5%), diferena estatisticamente significante (p<0,05). Metade dos acidentes entre empregadas em atividades domsticas causou efeitos, freqentemente no incapacitantes, mas que levaram 38,1% dessas mulheres a faltar ao trabalho. CONCLUSES: Mulheres com emprego em atividades domsticas representam um contingente expressivo da fora de trabalho e a alta incidncia de acidentes ocupacionais no fatais entre elas revela sua importncia em sade pblica, o que requer aes apropriadas de preveno.
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Com este relatrio pretende-se analisar a opinio dos pais sobre a aceitao dos meios de comunicao social por crianas e adolescentes portugueses utilizando como ferramenta a inferncia estatstica, e tendo por base um inqurito efectuado a 504 pessoas.
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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia, sensibilidade e especificidade em detectar adolescentes em risco de obesidade, baseada no ndice de Massa Corporal (IMC). MTODOS: Foram avaliados 502 adolescentes de 12 a 18 anos, participantes da pesquisa Nutrio e Sade do Municpio do Rio de Janeiro, desenvolvida em 1996. As variveis do estudo foram: peso, estatura, IMC e dobra subescapular, de acordo com sexo e idade. As classificaes para IMC foram comparadas com a classificao pela dobra subescapular no percentil 90 (excesso de adiposidade) da populao de adolescentes americanos. RESULTADOS: A prevalncia de excesso de adiposidade foi mais elevada com a dobra subescapular (P<0,0001) comparada com as classificaes do IMC que apresentaram valores aproximados. A especificidade foi superior sensibilidade com as duas propostas do IMC. O ponto de equilbrio entre sensibilidade e especificidade foi prximo ao percentil 70 para meninas e meninos menores de 14 anos. Em meninos maiores de 15 anos, o ponto de corte aproximou-se do percentil 50 do IMC. CONCLUSO: Ambas classificaes do IMC foram mais adequadas para identificar adolescentes sem obesidade, no sendo sensveis para rastrear excesso de adiposidade.
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OBJETIVO: O interesse sobre o comportamento contraceptivo de adolescentes vem crescendo, especialmente pela relevncia social conferida gravidez nessa faixa etria. Assim, realizou-se estudo para investigar fatores associados ao uso de mtodos anticoncepcionais entre adolescentes escolares. MTODOS: Estudo transversal que utilizou um questionrio auto-aplicado em 4.774 alunos de ambos os sexos, entre 11 e 19 anos. Calcularam-se as prevalncias de uso de contraceptivos na primeira e na ltima relao sexual e em ambas as situaes (uso consistente). A regresso logstica foi utilizada para a anlise simultnea dos fatores e clculo de medidas ajustadas. RESULTADOS: Entre 1.664 estudantes com iniciao sexual, os fatores associados positivamente ao uso consistente de contraceptivos pelos rapazes incluram a iniciao sexual mais tardia, com parceria estvel, contar com a famlia como fonte potencial de contraceptivos e acesso a servios de sade; entre as moas, ter iniciado a vida sexual h pouco tempo e ter o pai como fonte de informao sobre sexualidade, contracepo e preveno DST/Aids. A gravidez foi relatada por 6,4% dos rapazes e 18,1% das moas, sendo sua ausncia associada ao uso consistente de contraceptivos por elas (OR=3,83; 2,06-7,15). CONCLUSES: Os resultados confirmam a complexidade da determinao do comportamento contraceptivo entre adolescentes e a necessidade de que os programas educativos incorporem as mltiplas dimenses da questo para que tenham efetividade.
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de amamentao entre mes adolescentes (menores de 20 anos de idade) e no-adolescentes aos seis meses de vida da criana e identificar fatores associados ao desmame. MTODOS: Estudo transversal feito por amostragem, com entrevista aplicada no domiclio a 237 mes adolescentes e 239 no-adolescentes, residentes na cidade de Montes Claros, MG, com filhos de seis meses de idade no momento da entrevista. Para avaliar fatores associados ao desmame, realizou-se anlise univariada, seguida de bivariada de Mantel-Haenszel e regresso logstica mltipla. RESULTADOS: A prevalncia de amamentao aos seis meses de vida foi de 71,3% entre as mes adolescentes e 77,4% entre as no-adolescentes (OR bruta =1,38; p=0,128). O papel da adolescncia no desmame ganhou importncia com o ajuste para variveis de controle. Os fatores associados ao desmame foram: estado conjugal, atividade fora do lar aps o parto (esses dois apresentaram interao com adolescncia), dificuldade para amamentar nos primeiros dias e aleitamento exclusivo ao peito na alta hospitalar. CONCLUSES: As interaes observadas com a adolescncia em relao ao desmame sugerem que a maternidade nessa faixa etria tem peculiaridades que a mantm como objeto especial de estudo.
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Com o objetivo de quantificar o consumo das diferentes drogas psicoativas entre os estudantes da cidade de Assis, SP, e investigar as variveis relacionadas com seu uso, foi aplicado um questionrio que identificava dados sociodemogrficos e padro de uso no-mdico de psicotrpicos em 20% dos estudantes das escolas pblicas e privadas da cidade. Os maiores ndices de consumo para o uso na vida foram os do lcool com 68,9% e o tabaco com 22,7%. As drogas mais utilizadas foram: solventes (10,0%); maconha (6,6%); ansiolticos (3,8%); anfetamnicos (2,6%); cocana (1,6%) e anticolinrgicos (1,0%).
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OBJETIVO: Determinar a prevalncia e fatores associados ao sedentarismo em adolescentes residentes em uma rea urbana. MTODOS: Realizou-se estudo transversal em uma amostra representativa de 960 adolescentes com idades entre 15 e 18 anos, em 2002, em Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados por meio de um questionrio annimo e auto-aplicado. Foi definindo como sedentrio o adolescente que participava de atividades fsicas por um tempo menor do que 20 minutos dirios e uma freqncia menor do que trs vezes por semana. Variveis sociodemogrficas e comportamentais foram avaliadas. Para as comparaes entre propores, utilizou-se o teste do qui-quadrado, e para a anlise multivariada, a regresso de Poisson com ajuste robusto para as varincias. Foi feito controle para efeito de delineamento. RESULTADOS: Foram entrevistados 960 adolescentes, dos quais 39% foram considerados sedentrios. As meninas foram mais sedentrias do que os meninos, 2,45 (IC 95% 2,06-2,92). Os adolescentes das classes sociais mais baixas foram mais sedentrios, 1,35 (IC 95% 1,06-1,72). Escolaridade inferior a quatro anos de estudo do adolescente 1,30 (IC 95% 1,01-1,68) e da me 1,75 (IC 95% 1,31-2,23) apresentaram maior risco para o sedentarismo. Aps controle para possveis fatores de confuso, mostrou-se tambm positiva a associao entre o sedentarismo e a presena de transtornos psiquitricos menores e relao inversa, fator de proteo para os sexualmente ativos 0,84 (IC 95% 0,71-0,99). CONCLUSES: Ser do sexo feminino, pertencer classe social baixa, ter uma baixa escolaridade e ser filho de me com baixa escolaridade so fatores associados ao sedentarismo.
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OBJETIVO: Detectar doena ou infeco tuberculosa em comunicantes de pacientes com tuberculose pulmonar. MTODOS: Estudo descritivo, transversal, realizado em centro municipal de sade da cidade do Rio de Janeiro, RJ, com 184 crianas e adolescentes, de 0 a 15 anos de idade, comunicantes de tuberculosos, no perodo de maro de 1995 a maro de 1997. Os comunicantes foram submetidos avaliao clnico-radiolgica, teste tuberculnico e baciloscopia de escarro, quando possvel. Os doentes foram submetidos quimioterapia anti-tuberculose e os infectados quimioprofilaxia. Foi pesquisada a viragem tuberculnica nos comunicantes no reatores ao teste tuberculnico por meio de um segundo teste realizado aps oito semanas e, quando presente, a quimioprofilaxia era instituda. RESULTADOS: A casustica foi composta por 98 meninos e 86 meninas, com idades variando entre 0 e 15 anos. Segundo o critrio de Gomez, 26,9% das crianas eram desnutridas. Em relao fonte de infeco, 170 (92,4%) foram intradomiciliares, das quais 66,5% eram os pais. A vacinao BCG foi constatada em 98,4% crianas e 14,7% haviam sido revacinadas. O teste tuberculnico foi reator forte em 110/181 crianas. Consideraram-se infectadas pelo M. tuberculosis 76 (41,3%) crianas e detectaram-se 25 (13,6%) casos de tuberculose pulmonar, dos quais sete (28%) estavam assintomticos. Houve maior adoecimento quando o comunicante convivia com mais de uma fonte de infeco (p=0,02). CONCLUSES: A deteco de doena e de infeco tuberculosa foi elevada na populao estudada. O controle de comunicantes deve ser enfatizado, pois permite o diagnstico de tuberculose em crianas ainda assintomticas e identifica infectados, os quais podem se beneficiar da quimioprofilaxia.
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OBJETIVO: Estudar o conhecimento, a atitude e a prtica em relao ao uso prvio de mtodos anticoncepcionais em adolescentes gestantes, bem como algumas de suas caractersticas sociodemogrficas e da sua vida sexual. MTODOS: Estudo observacional, associado a inqurito conhecimento, atitude e prtica. Envolveu 156 adolescentes grvidas com idade menor ou igual a 19 anos, que responderam a questionrio antes da primeira consulta pr-natal, entre outubro de 1999 a agosto de 2000. Foram realizadas anlises univariada e bivariada.Para esta foram utilizados os testes qui-quadrado de Pearson e de Yates e de regresso logstica. RESULTADOS: As adolescentes apresentaram mdia de idade de 16,1 anos. Houve predomnio de primigestas (78,8%). A idade mdia da menarca foi 12,2 anos, sendo 14,5 anos para a primeira relao sexual. Condom (99,4%) e anticoncepcional oral hormonal (98%) foram os mtodos anticoncepcionais mais conhecidos. Cerca de 67,3% no estavam utilizando qualquer mtodo antes de ficar grvida. O principal motivo isolado alegado para o no uso foi o desejo de engravidar (24,5%). As adolescentes mais velhas, as que informaram professar alguma religio e as que pertenciam a uma classe socioeconmica mais alta tinham um maior conhecimento dos mtodos. As adolescentes multparas usaram com maior freqncia contraceptivos antes de ficar grvidas. CONCLUSES: As adolescentes mostraram ter conhecimento adequado sobre os mtodos anticoncepcionais e concordaram com seu uso durante o perodo da adolescncia. A religio, a idade e a classe socioeconmica esto relacionadas ao maior ou mais adequado conhecimento dos mtodos, enquanto a multiparidade a seu maior uso. Cinqenta e quatro por cento de adolescentes usaram algum contraceptivo na primeira relao sexual. Ocorreu um decrscimo de utilizao de contraceptivos, havendo um perodo de tempo curto entre o incio da vida sexual e a gravidez.