310 resultados para multiculturalism


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Trata-se de reflectir sobre a livre convivência multicultural, em todas as suas formas, mesmo as socialmente mais intensas, num memso espaço públlico, onde o Estado laico garanta diversidade, igualdade e liberdade de ritos sociais no plano da sociedade civil. Esta é uma questão vital em tempos de globalização e de migração generalizada de pessoas, culturas e processos numa só sociedade de fenómenos intensos de miscigenação cultural, nos seus diversos patamares. Pode uma sociedade democrática garantir equilíbrios, igualdade e liberdade lá onde convivem visões de mundo e ritos sociais aparentemente contrastantes? De que modo? Com que instrumentos políticos é possível regular esta multiculturalidade? E nesta vasta multiculturalidade existirá um mesmo fio condutor que a remeta à unicidade fundamental da existência humana nos seus nexos vitais primordiais?

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Esta investigação teve como objeto de estudo o Ateliê Caderneta de Cromos, do projeto Geração Cool, fruto de uma parceria entre várias instituições do concelho de Almada. Trata--se de um projeto de desenvolvimento social comunitário, multicultural, associado a uma escola. Através de um estudo de caso, pretendeu analisar-se, criticamente, um modelo não formal de práticas ligadas às artes visuais, vocacionado para jovens em risco e mostrar como as aprendizagens desenvolvidas num ateliê de artes visuais contribuem para o processo de inclusão desses jovens. Desenvolveu-se um quadro teórico abrangente, no sentido de sustentar as perguntas iniciais, referenciando questões consideradas pertinentes tais como: visões contemporâneas das realidades multiculturais das periferias urbanas; perspetivas pós-modernistas de ensino artístico, defensoras de uma construção cognitiva; ação dos projetos artísticos de desenvolvimento social e ainda, a importância ética e social dos currículos artísticos atuais. Tendo como referência a hipótese de antagonismo e/ou complementaridade entre o ato pedagógico não formal e o institucional, o estudo procurou estabelecer uma relação entre essa prática e a inclusão, ao identificar e desmontar um roteiro estratégico de aprendizagens. O ato pedagógico no Ateliê mostrou potenciar uma aprendizagem construtiva nas respostas produzidas, sendo também significativa pelo caráter experiencial vivido e cognitiva no sentido em que determina a construção de um significado, assumido como a própria assunção identitária.

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O presente relatório recapitula as diversas etapas de um trabalho de projeto de investigação-ação, no âmbito do Mestrado em Educação Especial - Domínio Cognitivo e Motor. Com ele pretendeu-se elaborar uma investigação-ação numa turma do 1º ciclo de escolaridade onde dois alunos sentiam grandes dificuldades de integração. A rejeição e a indiferença em que viviam provocavam, consequentemente, grandes dificuldades de aprendizagens académicas. O foco principal deste trabalho foi o desenvolvimento da interação dos alunos, promovendo a troca de saberes pela entreajuda. Daí resultaram os sucessos escolares esperados dos dois alunos visados a que se juntou a dinamização de todos os alunos da turma e dos restantes intervenientes educativos, professores, técnicos, encarregados de educação e comunidade escolar na construção efetiva de uma verdadeira escola inclusiva. Valorizaram-se as diferenças como património comum. Na fundamentação teórica deste projeto abordam-se a educação inclusiva e suas respetivas estratégias, a aprendizagem cooperativa, as dificuldades específicas de aprendizagem, a inter/multiculturalidade e o modelo pedagógico do Movimento da Escola Moderna como estrutura organizativa da intervenção. De seguida, é caracterizado o projeto e a situação inicial onde se interveio, referenciando o plano de ação implementado. As reflexões conclusivas evidenciam que trabalhar em cooperação permite progressos por parte de todos, tanto a nível das aprendizagens académicas como a nível da interação social.

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El autor estudia el poema que Alfredo Pareja escribiera en 1935, El entenao, dentro del proyecto literario y social del Grupo de Guayaquil, ya que presenta los valores del montuvio y lo muestra como víctima de un sistema de justicia que ampara la usurpación y el abuso de los poderosos (el entenado es una figura de orígenes paternos inciertos, que simboliza el abandono y menosprecio con que se mira al montuvio). El proyecto del Grupo, a pesar del empeño y los esfuerzos investigativos -que incluyeron la mirada desde la arqueología-, quedó luego estancado en «lo folclórico», durante décadas. Por ello tiene sentido la publicación de la obra en 1988, cuando el país inició un nuevo proceso de definición de lo nacional- esta vez en torno a la interculturalidad-, la publicación coincide y contribuye con este segundo esfuerzo por integrar la cultura montuvia en el escenario nacional.

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El artículo plantea cómo la decisión tomada por Estados Unidos de atacar a Iraq se contrapone a la naturaleza del multilateralismo y atenta contra la normatividad jurídica vigente -Derecho Internacional-. El autor presenta a la ""acción preventiva"" y a la ""confrontación entre el bien el mal"" como los pilares de la visión internacional norteamericana guiada actualmente por los neoconservadores, propone la necesidad de que el multilateralismo se renueve para que no pierda vigencia.

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Este artículo analiza cómo el proceso de integración de la Unión Europea, por un lado, favorece a la libre circulación de mercaderías, capitales y de ciudadanos comunitarios, bajo la perspectiva de un sistema de integración profundo, y, por otro, paulatinamente ha dejado de lado a los denominados “otros no comunitarios”, a través de las denominadas “directivas de retorno” y la implementación de medidas tendientes hacia la criminalización de la migración, lo cual refleja una vulneración a los derechos fundamentales de la población inmigrante contrariando la tendencia moderna hacia una ciudadanía universal.

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En la presente investigación sobre la interculturalidad de la libertad y la pena privativa de la libertad, existieron dificultades, por una parte, no encontramos literatura sea occidental o andina que se hayan preocupado por este diálogo; y, por otra, existen trabajos que ven a las dos filosofías en fase descriptiva. Por lo cual nuestro objetivo, en los dos primeros capítulos, fue efectuar una descripción y construcción, qué es y cómo se entiende la libertad y la pena en cada una de estas filosofías o culturas; nos encontramos con abundante construcción occidental frente a la escasa entrega de la construcción andina, es una de las dificultades, en consecuencia, los argumentos que se pudieron entregar se sustentan en las interpretaciones de los autores en su mayoría indígenas como Ilaquiche, Tibán, Llasag y en Catherine Walsh, Esther Sánchez Botero, Elisa Cruz y Joseph Estermann quienes justifican la existencia de la comunidad, del derecho indígena, los derechos colectivos, administración de justicia. Hacen un enunciado de una interculturalidad crítica, pero no profundizan como construir la misma. Una vez descritos los temas, en el tercer capítulo, fue realizar el diálogo, en todas las fuentes consultadas ninguna explicaba cómo hacerlo, excepto el maestro Boaventura de Sousa Santos con su hermenéutica diatópica. Con sus explicaciones y ejemplos propuestos, se hizo un esfuerzo que todavía no llena las expectativas, pero constituye en una breve aproximación al debate que significa el repensar nuestra forma de vivir, entender e interpretar el mundo en el cual vivimos con la existencia de varias culturas. La investigación sobre el tema propuesto llena un vacío de los tantos existentes en el campo de la bibliografía jurídica constitucional de nuestro país, y por lo pronto las líneas trazadas colaboran con el debate y la construcción de la interculturalidad.

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The point of departure for these reflections is life, since its protection is the central purpose encouraging the defense of human rights and of public health. Life in the Andes has an exceptional diversity. Particularly in Ecuador, my country, this diversity constitutes a characteristic sign that is expressed in two main forms: natural megadiversity and multiculturalism. Indeed, Ecuador’s small territory synthesizes practically all types of lifezones that exist on Earth, having received the gift of high average rates of solar energy and abundant nutritional sources, which have facilitated the natural reproduction of countless species that show their beautiful vitality in the variety of ecosystems that compose the Andean mountain range, the tropical plains, the Amazon humid forests, and the Galapagos Islands. But besides being a highly biodiverse country, it is also a plurinational and multi-cultural society, in which the activity of human beings, organized into social conglomerates of different historical and cultural backgrounds, have formed more than a dozen nations and peoples. Regrettably this natural and human wealth has not been able to bear its best fruits due to the violent operation of a deep social inequity – unfortunately also one of the highest in the Americas—which conspires against life and is reproduced in national and international inequitable relations. This structural inequity has changed its form throughout the centuries and currently has reached its highest and most perverse level of development.

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This work seeks to reconstruct the dynamics of the agreements and disagreements between the State and the indigenous peoples in Ecuador, emphasising particularly on two key elements: first, the indigenous peoples participation and exercise of their political rights, in particular the right to self-government and autonomy within their jurisdictions; and secondly, indigenous peoples’ degree of direct influence on public policies’ formulation and implementation, specially those directly affecting their territories, including the exploitation of natural resources. In Ecuador, during this historical period, the state has gone through three major moments in its relationship with indigenous peoples: neo - indigenism associated to developmentalism (1980-1984); multiculturalism associated to neoliberalism (1984- 2006) as one of the dominant trends over the period; and the crisis of neoliberalism and the search for national diversity and interculturalism associated to post- neoliberalism (2007-2013). Each has had a particular connotation, as to the scope and methods to respond to indigenous demands. In this context, this research aims to answer the central question: how has the Ecuadorian State met the demands of the indigenous movement in the last three decades, and how has it ensured the validity of their gradually recognized rights? And how and to what extent by doing so, it contradicts and alters the existing economic model based on the extraction of primary resources?

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We present a model of the evolution of identity via dynamic interaction between the choice of education and the transmission of values in a community from parents to children, when parents care about the preservation of their traditional community values, different from the values of the host society. We compare the educational and socioeconomic outcomes in different scenarios (melting pot versus multiculturalism). If schooling shifts children’s identity away from their parents’ values, parents may choose lower levels of education for their children, at the cost of reducing their future earnings. We show how this effect can be attenuated and reversed when the school or, indeed, the host society are willing to accommodate the values of the community and/or to adjust to these values; otherwise the community gradually becomes alienated. This approach may be applied to the analysis of temporal changes in values and attitudes in a community of immigrants, as well as ethnic, religious, or other minority groups.

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A thesis presented on the political history of Fiji from cession to Britain in 1874 compares and analyses the country’s four political coups. A military coup occurred in 1987 by Lt. Col Sitiveni Rabuka. Six months later he staged a self-coup. In 2000 George Speight staged an armed civilian coup or putsch, and in 2006 Commodore Frank Bainimarama, head of Fiji’s military forces, overthrew the government of Laisenia Qarase. This paper is an internal comparison of the four coups of which the aim is to examine why coups occur in Fiji. The conclusion is that the level of influence of the country’s traditional paramount chiefs is a strong causal factor in events leading to the political overthrows. Issues such as ethnicity, constitutionalism, democracy, traditionalism, and modernity make the study of the Fiji coups complex. All of the major actors involved have been present or have been somehow linked to each coup. Questions of leadership arise as do issues regarding pluralism and multiculturalism. These issues are discussed in this paper. The end result is that if the question of traditional leadership is not addressed within a democratic framework then Fiji will continue to have coups.

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Britain and France adapted two different integration models, namely assimilationist and multiculturalism to integrate their immigrants. These two big models of integration have distinctive characteristics to integrate immigrants. There is a general claim that multiculturalism model is the best for integrating immigrants in terms of actual integration, however, some argue the opposite, that French assimilationist model is ‘better off.’ This study examines these controversial claims by looking at the level to which immigrants are integrated in economic, social, political, cultural dimensions of integration and attitudes towards immigrants in Britain and France. Within a given theoretical framework, this study compares the overall competency level of immigrants’ integration in terms of actual integration between British multiculturalism model and French assimilationist model and validate that both these two big models of integration have reached a comparable level of integration and they do not have any decisive impact on actual integration.

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Multilingualism in a globalized society: The minority language as a future resource In this article the author investigates how the globalization of society is used as a reference in the discussion of future opportunities among minority language speaking youths in Sweden. A spatial typology of four different types of societies are constructed, the national, the multicultural, the diasporic and the transnational society, all giving the expression of different levels of globalization. These are used as layers of reference put upon the empirical data, functioning as a raster on a screen. The result is a pattern of expressions in three societal dimensions, the economic, the social and the cultural dimension. The findings of the investigation show that the minority language as a future resource of opportunities is anchored in all four societal types and in all three dimensions. In the empirical data (the youths interviewed) the ability of anchoring (finding stories, opportunities etc.) is less frequent when it comes to the diasporic and the transnational as a foundation for opportunity and more frequent when it comes to the national and the multicultural.

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Institutions provide students with full tuition merit awards through formal scholarship programs for outstanding performance in academics, leadership, community service, and athletics. This brief outlines how institutions fund and utilize merit to increase retention rates, particularly for minority and first generation students.

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Este trabalho parte da premissa de que as políticas públicas universalistas não podem ser concebidas uniformemente para uma população sem se considerarem as diferenças culturais, porque tal situação comprometeria os resultados desejados. Para elucidarmos melhor tal premissa, selecionamos a questão indígena brasileira. A referência teórica desta pesquisa, o multiculturalismo, é estrangeira, portanto não ignoramos as limitações e a necessidade de adaptação de que necessita quando transportada para a realidade brasileira. De duas análises já existentes sobre o nível de políticas multiculturais nos países Latinos, comparamos a situação do Brasil com os outros países a fim de formar uma idéia geral sobre o contexto brasileiro em relação aos demais. A pesquisa, então, parte da revisão das condições históricas dos indígenas desde os anos 1970 e é complementada com indicadores demográficos das populações autóctones cotejadas com a nacional. Nesse momento já podemos apontar as dificuldades no aspecto normativo das políticas públicas multiculturais. Uma análise detalhada das propostas de políticas públicas específicas para os indígenas, no Plano Plurianual de 2008-2011 do Governo Federal, indica possíveis contradições entre diferentes programas e ações. Também verificamos a forma como o Ministério da Educação (MEC) e a sua Secretaria específica (SECAD/MEC) abordam a questão da diversidade cultural, na defesa de programas e ações sob perspectiva diferente dos do multiculturalismo. Finalizamos com um estudo dos limites e das oportunidades desse tratamento na questão indígena no Brasil, do que se conclui que há um movimento incipiente pró-multiculturalismo no país.