997 resultados para Vila Paranoá – DF
Resumo:
O objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito do fogo na estrutura e composição florística de uma área de 10 ha de cerrado sensu stricto, localizada na fazenda Água Limpa da Universidade de Brasília. Foram realizados dois inventários, sendo o primeiro em 1999, logo após a área ter sido totalmente queimada, devido a um incêndio criminoso, e o segundo em novembro de 2002. Quatro parcelas de 0,1 ha (20 x 50 m) foram tomadas, aleatoriamente, na área queimada. Todos os indivíduos lenhosos arbóreos vivos, com Db (diâmetro tomado a 0,30 m do solo) igual ou superior a 3 cm, foram identificados botanicamente, e seus diâmetros e alturas foram registrados. Valores de densidade, dominância, freqüência e índice de valor de cobertura foram obtidos para os dois levantamentos. A avaliação da similaridade florística entre os dois inventários foi realizada para dados qualitativos (presença e ausência de espécies), a partir do índice de Sfrensen. Os resultados mostraram que houve pouca mudança na composição florística da comunidade durante o período estudado. Entre os dois inventários houve um aumento de aproximadamente 125% na densidade por hectare. A similaridade entre os dois levantamentos foi alta (índice de Sfrensen igual a 0,68). A densidade florística, obtida a partir do índice de Shannon, foi baixa (cerca de 2,5) nas duas épocas monitoradas, quando comparada com pesquisas a longo prazo no cerrado sensu stricto da FAL (cerca de 3,5). Contudo, este valor é comum em áreas de cerrado que sofreram distúrbios. No segundo inventário, realizado três anos após o fogo, surgiram 13 espécies novas na área, o que comprova a sua recuperação e recolonização.
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(Florística e estrutura na mata do Taquara, Reserva Ecológica do IBGE, DF). As matas de Galeria, apesar de legalmente protegidas, vêm sendo sistematicamente substituídas visando a outras finalidades. As árvores (DAP³ 5 cm) na mata de Galeria do córrego do Taquara, na Reserva Ecológica do IBGE, no Distrito Federal, foram amostradas pelo método de quadrantes, com 250 pontos, dispostos em linhas estabelecidas ao longo do comprimento do córrego, desde as margens até os limites entre a mata e o cerrado. A amostragem de 1.000 árvores resultou na composição florística, na fitossociologia e na distribuição dos diâmetros dos troncos. No total foram amostradas 110 espécies de 49 famílias. O índice de diversidade de Shannon & Wiener foi estimado em 4,25 nats.ind-1. As famílias mais importantes foram: Leguminosae (lato sensu), Rubiaceae, Anacardiaceae, Euphorbiaceae e Sapindaceae, enquanto as espécies principais foram: Tapirira guianensis, Copaifera langsdorffii, Lamanonia ternata, Anadenanthera colubrina var. cebil, Piptocarpha macropoda, Alibertia macrophylla, Matayba guianensis, Pera glabrata, Guettarda viburnioides e Ixora warmingii. As estimativas da densidade e da área basal total foram de 1.573 árvores.ha-1, e 38,5 m².ha-1 respectivamente. A distribuição diamétrica indicou uma curva tendendo para o `J' invertido, evidenciando os baixos níveis de distúrbios ocorridos na mata. Uma comparação florística conduzida entre 21 matas de Galeria no Distrito Federal apontou a mata do Taquara como uma área rica, com 110 (29,1%) das 378 espécies listadas e similaridade de Sørensen variando entre 0,34 e 0,80, nas matas incluídas.
Resumo:
Foi realizado levantamento quantiqualitativo de vegetais de porte arbóreo em dois bairros paulistanos, Vila Vera e Jardim da Saúde, situados na região Sudeste de São Paulo, não distando muito entre si, porém com características de ocupação de uso do solo bastante distintas. No Jardim da Saúde, encontraram-se 1.033 exemplares de 72 espécies botânicas, cuja altura média de todas as árvores foi de 8,07 m. A Caesalpinea peltophoroides Benth. foi a espécie mais frequente, com 20,68%, seguida da Largestroemia indica L., com 7,48%. Predominavam árvores com mais de 8,50 m de altura, sendo o pior indicador de sanidade vegetal a infestação de cupins, com 8,33% do total. Apenas 23,33% tinham situações de permeabilidade do passeio suficiente, e 5,71% delas se encontravam com conduções de podas para desobstrução das redes aéreas; o rebaixamento das árvores aconteceu em 7,74% dos exemplares. Na Vila Vera havia 178 árvores pertencentes a 42 espécies botânicas, sendo a média da altura total de 6,31 m. A espécie mais abundante foi a Caesalpinea peltophoroides Benth., com 24,71%; a segunda seria a Ligustrum lucidum W.T. Aiton, com 17,24% do total. Em 42,70% das árvores, a altura foi inferior a 4,50 m, e a sanidade vegetal estava comprometida em 12,37% dos exemplares pela infestação de cupins. Somente 7,87% dos exemplares estavam em situações de permeabilidade suficiente, as conduções de poda para desobstrução de redes eram de 3,38% e as podas de rebaixamento, de 13,48%. Havia uma média de 16,85 m de afastamento entre árvores no Jardim da Saúde, enquanto na Vila Vera esse indicativo era de 38,68 m.
Resumo:
A Bacia do Alto do Descoberto é importante fonte de água para o Distrito Federal. Essa bacia tem apresentado ao longo dos anos expansão agrícola e urbana em detrimento das áreas de vegetação natural. A ocupação inadequada, assim como a falta de planejamento do uso e ocupação do solo, pode levar a alterações do escoamento superficial e, consequentemente, do ciclo hidrológico, a feições erosivas, à contaminação dos mananciais superficiais e subterrâneos e ao desequilíbrio do ecossistema da região. Portanto, o monitoramento e a análise do uso e ocupação do solo são imprescindíveis na prevenção desses impactos e na manutenção dos mananciais. Dessa forma, este estudo tem como objetivo o mapeamento e a análise comparativa do uso e ocupação do solo da Bacia do Alto do Descoberto entre os anos 1994 e 2011. As classificações de uso e ocupação do solo foram elaboradas utilizando um classificador orientado ao objeto baseado em regras e lógica nebulosa, permitindo uma análise dos avanços do uso do solo e a perda da cobertura vegetal da bacia. O sistema de classificação utilizado foi considerado bem-sucedido, com índice de exatidão temática (Kappa) de 0,64. Apesar de ainda haver algumas confusões temáticas no processo de classificação, as análises comparativas entre as classes temáticas dos mapas dos referidos anos evidenciaram a forte expansão agrícola da região em aproximadamente 11% da área da bacia, bem como uma perda de vegetação natural.
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A leptospirose é uma grave zoonose associada às áreas de baixa renda dos centros urbanos. Embora roedores urbanos sejam considerados como principal reservatório para a leptospirose, o cão também pode desenvolver a doença e se tornar carreador assintomático. O objetivo do presente trabalho foi utilizar a metodologia estatística baseada na teoria de processos pontuais espaciais, buscando identificar a forma como se distribuem os cães sororreagentes para a leptospirose e seus determinantes de risco em uma vila na cidade de Curitiba. A análise do modelo possibilitou identificar as regiões de sobre-risco, onde o risco de soropositividade canina à leptospirose é significativamente maior. A relação significativa do efeito espacial no desenvolvimento da doença, além das variáveis estudadas, revela que não apenas um, mas a ação conjunta dos fatores relacionados ao animal, ao proprietário e ao ambiente influencia o risco maior da doença nos locais de maior efeito espacial. O resultado da análise indica claramente os territórios em maior risco na região da Vila Pantanal, possibilitando o planejamento de ações mais específicas e dirigidas a essas áreas em um contexto de vigilância da saúde.
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O padrão de agrupamento espacial de três espécies arbóreas, Caryocar brasiliense, Pterodon pubescens e Sclerolobium paniculatum, e duas espécies de palmeiras, Syagrus comosa e S. flexuosa, nativas do cerrado, foi investigado usando três métodos de variância entre parcelas. Os dados foram coletados em uma área de cerrado sensu strictu da Fazenda Água Limpa da Universidade de Brasília, em Brasília, DF, em 128 parcelas contíguas de 5 x 8 m cada. Em cada parcela, foram procurados todos os indivíduos das espécies, anotando o número encontrado e suas alturas. Os dados foram tabelados e analisados usando as técnicas de variância entre blocos de parcelas (BQV), variância móvel entre blocos de parcelas (TTLQV) e variância entre parcelas pareadas (PQV), tanto para todos os indivíduos encontrados quanto para somente os indivíduos lenhosos maiores do que 130 cm em altura. O número total de indivíduos encontrado foi 138 para C. brasiliense, 34 para P. pubescens, 82 para S. paniculatum, oito para S. comosa e 36 para S. flexuosa. Todas as espécies apresentaram um padrão agrupado de distribuição espacial em pelo menos uma das metodologias e três das cinco espécies tiveram resultados semelhantes em todos os métodos. O padrão para C. brasiliense foi semelhante ao encontrado para esta mesma espécie em outra região do cerrado, utilizando a mesma metodologia, com uma distância de aproximadamente 350 m entre grupos.
Resumo:
A diversidade, estrutura e distribuição espacial de palmeiras em um cerrado sensu stricto foi estudada. Os dados foram coletados em 21 parcelas de 20 × 50 m distribuídas aleatoriamente em 152 ha (400 × 3800 m). Os diâmetros foram adquiridos a 0,10 m acima do nível do solo. Registraram-se o estágio reprodutivo e a altura dos indivíduos. Foram identificadas seis espécies de palmeiras, totalizando 1671 indivíduos em 2,1 ha. A densidade total das espécies foi de 795,7 palmeiras.ha-1, destacando-se Syagrus flexuosa (Mart.) Becc. (41,2%), S. petraea (Mart.) Becc. (21,7%) e S. comosa (Mart.) Mart. (11,2%). As mais freqüentes foram S. flexuosa e Allagoptera leucocalyx (Drude) O. Kuntze. A área basal total foi de 0,51 m².ha-1. S. flexuosa teve o maior VI. A distribuição de alturas e diâmetros foi quase unimodal para todas as espécies. O coeficiente de correlação entre diâmetro e altura foi baixo (r = 0,0002 a 0,1247). Syagrus comosa apresentou a maior altura (380 cm). Butia archeri destacou-se em diâmetro (6,8-21 cm). Todas as espécies apresentaram-se férteis, destacando-se B. archeri (100%). Todas as espécies tiveram padrão de dispersão agregado. Uma classificação por TWINSPAN (autovalor 0,501), separou dois grupos: B. archeri, S. comosa e S. petraea, como preferenciais para um grupo de parcelas, e A. campestris, A. leucocalyx e S. flexuosa, como menos agregada. Conclui-se que o cerrado apresenta uma rica e abundante flora de palmeiras com diferenças morfológicas e estruturais que precisam ser melhor conhecidas para se determinarem padrões da diversidade e estrutura de palmeiras para o bioma.
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Neste estudo nós acompanhamos a fenologia de 19 espécies lenhosas de um cerrado sentido restrito na Reserva Ecológica do IBGE (15º55'06"-15º57'57" S e 47º51'22"-47º54'07" W), Brasília, DF. Censos quinzenais de observação foram realizados entre agosto de 2000 e outubro de 2003. A região apresenta uma evidente sazonalidade climática, com um período quente e chuvoso entre outubro e abril e um período frio e seco entre maio e setembro. A vegetação estudada foi classificada como sazonal semidecidual. A cobertura de copa da vegetação apresentou redução a partir do início do período seco, alcançando os menores valores de folhagem (cerca de 50%) no final deste período. Foram observadas espécies brotando e florescendo ao longo de todo ano, entretanto a produção de novas folhas e a floração foi intensa na transição entre o período seco e o chuvoso. Quatro grupos fenológicos vegetativos foram identificados: quatro espécies sempre verdes com crescimento contínuo, cinco sempre verdes com crescimento sazonal, oito brevidecíduas e duas decíduas. As espécies sempre verdes com crescimento contínuo produziram folhas ao longo do período chuvoso, enquanto as espécies dos demais grupos fenológicos formaram folhas intensamente no final do período seco. A maturação de frutos das espécies com dispersão autocórica e anemocórica ocorreu no período seco e aquelas com dispersão zoocórica dispersaram as sementes principalmente durante o período chuvoso. A disponibilidade de água no solo parece não ter restringido a produção de folhas e a reprodução na maioria das espécies, uma vez que os picos de brotação e de floração foram concentrados no fim do período seco. No entanto, fatores endógenos, como longevidade foliar e balanço hídrico interno; e exógenos, como demanda evaporativa e irradiação parecem estar relacionados aos padrões fenológicos observados.
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