619 resultados para Transtorno do pânico
Resumo:
O presente artigo descreve o caso de uma paciente vítima de abuso sexual na infância que desenvolveu um quadro de Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). Questões relacionadas a abuso sexual, caracterís-ticas do TEPT e formas de tratamento são discutidas. A intervenção foi conduzida na perspectiva da Análise do Comportamento, tendo como foco as queixas da cliente relacionadas ao transtorno, bem como outras demandas, tais como relacionamento com a mãe e a irmã, dificuldades de estudo (faculdade) e aumento de peso. Procurou-se através da intervenção conscientizar a cliente sobre o transtorno e seu tratamento (Psicoeducação), promovendo autoconhecimento, habilidades sociais, refletindo sentimentos e em paralelo foi trabalhada a dificuldade de estudo e o aumento de peso. Como medidas avaliativas da intervenção (pré/pós-teste) foram utilizados instrumentos para rastreamento de TEPT e comorbidades. Conclui-se que a inter-venção foi efetiva para o desaparecimento dos sintomas característicos de TEPT, bem como para a promoção de repertórios relacionados à queixa da cliente.
Resumo:
Pós-graduação em Direito - FCHS
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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This cross-sectional and descriptive study aimed to verify the adherence of patients with Bipolar Affective Disorder (BAD) to medication and to identify possible causes of adherence and non-adherence to medication according to the pharmacotherapeutic profile. The study was carried out in a mental health service in a city in the interior of the state of Sao Paulo. Participants included 101 patients with BAD. Structured interviews and the Morisky-Green test were used for data collection, and the Statistical Package for Social Science was employed for data analysis. Most subjects (63%) did not adhere to medication. Although there were no significant differences between the adherent and non-adherent groups for the researched variables, the use of polypharmacotherapy and complex treatment regimens was observed in treatment for BAD. In practice, implementing strategies to improve the adherence of patients to medication treatment remains a challenge.
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Há evidências crescentes de que o curso Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) pode ser modificado por abordagens psicoterápicas, tais como a Psicoeducação. Assim, o objetivo deste trabalho foi identificar as implicações do grupo de Psicoeducação no cotidiano dos portadores. Para tanto, optou-se pelo estudo qualitativo, do tipo Estudo de Caso. Foram incluídos doze portadores de TAB que tiveram pelo menos seis participações no Grupo de Psicoeducação desenvolvido na Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, gravadas, transcritas e trabalhadas por meio da Análise Temática. Este estudo demonstrou que tal experiência grupal favoreceu a aquisição de conhecimento; a conscientização da doença e adesão ao tratamento; a realização de mudanças positivas na vida; a possibilidade de ajudar outros portadores a se beneficiarem do aprendizado construído no grupo; a descoberta de outras realidades e estratégias de enfrentamento, obtidas por meio da troca de experiências entre os participantes.
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Este estudo objetivou verificar as associações entre as manifestações clínicas e comportamentais do Transtorno de Ansiedade Social (TAS) e aferir a validade discriminativa do Inventário de Habilidades Sociais (IHS-Del-Prette) no diagnóstico deste transtorno. Participaram 1006 estudantes universitários, na faixa etária entre 17 e 35 anos, de ambos os gêneros. Posteriormente, 86 participantes foram randomicamente selecionados desta amostra inicial e agrupados como casos e não-casos de TAS por meio de avaliação clínica sistemática. Os resultados obtidos indicaram que quanto mais elaborado for o repertório de habilidades sociais de um indivíduo, menor será a sua probabilidade de satisfazer os critérios de rastreamento de indicadores diagnósticos para o TAS. Além disso, o IHS-Del-Prette demonstrou distinguir significativamente indivíduos com e sem TAS, evidenciando-se a sua validade discriminativa.
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OBJETIVO: Comparar o desempenho de crianças com e sem transtorno fonológico (TF) quanto às habilidades de consciência fonológica (CF), índice de Porcentagem de Consoantes Corretas - Revisada (PCC-R) e Índice de Inconsistência de Fala (IIF), além de correlacionar estes resultados entre si. MÉTODOS: Participaram 36 sujeitos, entre 5 anos e 7 anos de idade, divididos em: Grupo Pesquisa (GP): 18 crianças com TF; e Grupo Controle (GC): 18 crianças em desenvolvimento típico de linguagem. Foi calculado o PCC-R, aplicado o IIF e o Teste de Sensibilidade Fonológica-Visual (TSF-V): aliteração igual (AI), diferente (AD) e total (AT), rima igual (RI), diferente (RD) e total (RT). Os resultados foram analisados estatisticamente. RESULTADOS: Foram encontradas diferenças na comparação dos grupos em todos os índices, com melhores desempenhos no GC. Neste, houve correlação negativa do IIF com todas as habilidades de CF e com o PCC-R, exceto com RI. Em todos os subtestes do TSF-V houve correlações positivas entre si. No GP, foram encontradas correlações positivas entre o PCC-R e as provas de aliteração; não foram encontradas correlações entre IFF e PCC-R, nem com as provas de CF. Houve correlações no TSF-V: AI com AT; AD com AT; AD com RD; RI com RT e RD com RT. CONCLUSÃO: Crianças com TF apresentam pior desempenho; as do GC, na medida em que estabilizam a produção de fala, desenvolvem as habilidades de rima e aliteração. As crianças do GP são mais inconsistentes e parecem desenvolver as habilidades de CF de forma desorganizada.
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OBJETIVO: Verificar se o índice de gravidade, que mede a porcentagem de consoantes corretas, distingue as crianças com transtorno fonológico em relação às medidas de estimulabilidade e inconsistência de fala, bem como à presença dos históricos familial e de otite média. MÉTODOS: Participaram da pesquisa 15 sujeitos com idades entre 5 e 7 anos e 11meses, com diagnóstico de transtorno fonológico. O índice Porcentagem de Consoantes Corretas - Revisado (PCC-R) foi calculado para as provas de imitação de palavras e de nomeação de figuras, separadamente. A partir destas provas também foi computada a necessidade de aplicação da prova de estimulabilidade, de acordo com os critérios propostos em pesquisas anteriores. A prova de inconsistência de fala permitiu classificar os sujeitos como consistentes ou inconsistentes. Os dados foram submetidos à análise estatística. RESULTADOS: Na comparação entre os valores do PCC-R medido na prova de nomeação e de imitação foi observada diferença em relação à necessidade da aplicação da estimulabilidade. Em relação à prova de inconsistência de fala, não houve evidência desta relação. Não foi verificada diferença no PCC-R considerando-se a presença dos históricos de otite média e familial. CONCLUSÃO: O estudo indica que as crianças que precisaram da aplicação da prova de estimulabilidade apresentaram valores mais baixos de PCC-R. Entretanto, em relação à prova de inconsistência de fala e aos históricos de otite ou familial, o PCC-R não determinou diferenças entre as crianças.
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OBJETIVO: Descrever os índices articulatórios quanto aos diferentes tipos de erros e verificar a existência de um tipo de erro preferencial em crianças com transtorno fonológico, em função da presença ou não de histórico de otite média. MÉTODOS: Participaram deste estudo prospectivo e transversal, 21 sujeitos com idade entre 5 anos e 2 meses e 7 anos e 9 meses com diagnóstico de transtorno fonológico. Os sujeitos foram agrupados de acordo com a presença do histórico otite média. O grupo experimental 1 (GE1) foi composto por 14 sujeitos com histórico de otite média e o grupo experimental 2 (GE2) por sete sujeitos que não apresentaram histórico de otite média. Foram calculadas a quantidade de erros de fala (distorções, omissões e substituições) e os índices articulatórios. Os dados foram submetidos à análise estatística. RESULTADOS: Os grupos GE1 e GE2 diferiram quanto ao desempenho nos índices na comparação entre as duas provas de fonologia aplicadas. Observou-se em todas as análises que os índices que avaliam as substituições indicaram o tipo de erro mais cometido pelas crianças com transtorno fonológico. CONCLUSÃO: Os índices foram efetivos na indicação da substituição como o erro mais ocorrente em crianças com TF. A maior ocorrência de erros de fala observada na nomeação de figuras em crianças com histórico de otite média indica que tais erros, possivelmente, estão associados à dificuldade na representação fonológica causada pela perda auditiva transitória que vivenciaram.
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O planejamento e a evolução terapêutica de crianças com transtorno fonológico estão diretamente relacionados à avaliação inicial e aos testes complementares aplicados. Acompanhar a evolução do caso por meio de verificações regulares acrescenta informações importantes à avaliação diagnóstica, o que permite fortalecer achados iniciais a respeito da dificuldade subjacente identificada na avaliação inicial. Assim, no presente estudo de caso verificou-se a efetividade e a eficiência da aplicação do índice de porcentagem de consoantes corretas revisado (PCC-R) bem como dos testes complementares de inconsistência de fala, de estimulabilidade e de habilidades metafonológicas no acompanhamento da intervenção terapêutica em crianças com transtorno fonológico. Participaram deste estudo três crianças do gênero masculino. Na data da avaliação inicial o Caso 1 tinha 6 anos e 9 meses de idade, o Caso 2, 8 anos e 10 meses, e o Caso 3, 9 anos e 7 meses. Além da avaliação específica da fonologia, foram aplicados testes complementares que auxiliaram na verificação da dificuldade subjacente específica em cada um dos casos. Desta forma, os sujeitos foram submetidos à avaliação de habilidades metafonológicas, à prova de inconsistência de fala e de estimulabilidade. A análise conjunta dos dados permitiu constatar que os testes selecionados foram efetivos e eficientes tanto para complementar o diagnóstico como para indicar mudanças nos três casos de crianças com transtorno fonológico.
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OBJETIVO: Comparar o desempenho em processamento temporal de crianças com transtorno fonológico submetidos a treino auditivo formal e informal. MÉTODOS: Quinze indivíduos com transtorno fonológico (limiares tonais ≤20 dBNA de 0,50 a 4 kHz e idades entre 7 anos e 10 anos e 11 meses) foram avaliados e divididos em três grupos: Grupo Controle - composto por cinco indivíduos (média de idade de 9,1 anos) sem transtorno do processamento auditivo, que passaram por duas avaliações do processamento auditivo (central) com intervalo de seis a oito semanas, sem receber qualquer intervenção; Grupo Treino Formal - composto por cinco indivíduos (média de idade de 8,3 anos), com transtorno do processamento auditivo, submetidos a oito sessões de treino formal; e Grupo Treino Informal - composto por cinco indivíduos (média de idade de 8,1 anos) com transtorno do processamento auditivo, submetidos a oito sessões de treino informal. RESULTADOS: Após oito sessões, o grupo treino formal apresentou melhora de 8% e o grupo treino informal de 22,5% no que se refere ao teste padrão temporal de frequência. Para o teste padrão temporal de duração, o grupo treino formal melhorou 12,9% e o grupo treino informal 18,7%. No desempenho nos testes padrão de frequência e padrão de duração, não houve diferença estatística entre as médias obtidas pelos dois grupos após a intervenção. CONCLUSÃO: Embora os resultados não tenham apresentado significância estatística, o estudo piloto apresentado sugere que ambos os treinos, formal e informal, proporcionam melhora das habilidades de processamento temporal em crianças com transtorno fonológico e do processamento auditivo.
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Luego de institucionalizarse en 1989, la crítica abocada a Viaje a la luna (García Lorca, 1929) desplegó un sinnúmero de análisis operando reenvíos permanentes a la vida privada como modelo del texto. En este sentido Viaje a la luna se puede entender como un texto sobre-escrito, con marcas que se decodifican en lugar de otra cosa y se vinculan con otras de la biografía. Más allá de esto, el texto porta en la forma misma un sentido: la experticia en el manejo de la lengua poética equivale a la especialización en cualquier otro sistema y práctica artística. Los problemas que nos convocan a esta investigación pueden pensarse desde varias preguntas iniciales: su "divergencia" del sistema, sus tópicos recurrentes y su función, la vinculación con la estética surrealista, qué propiedades hereda de la entonces naciente técnica cinematográfica, qué patrones se retoman y rediseñan desde y hacia el sistema mencionado. En Viaje a la luna no sólo se reconoce una operatoria propia y específica, sino que también se están importando marcas, gestando y experimentando con mecanismos que trabajarán en algunos elementos puntuales de la producción posterior de García Lorca. Esta reflexión nos permite hacer un paneo sobre el sistema lorquiano para reconocer una facultad, un instrumento que da poeticidad lingüística a su teatro, teatralidad escénica a su ensayo, densidad teórica a su poesía, y que tiene que ver con una apropiación privativa de la lengua. Este proceso lo podemos entender como una Producción de catálisis exhaustiva. Sobre este mecanismo, Viaje a la Luna desplegará una concepción funcional del cuerpo y la determinación esperada culturalmente. Así, el texto problematiza el lugar del cuerpo en la cultura, y a partir de esta interpelación se hace factible una reorganización de los textos del sistema lorquiano sobre la base de una problemática, la del cuerpo y su lugar en la imaginación colectiva, en lo político, lo social e incluso lo económico.