947 resultados para Poesia popular catalana -- S. XVI-XVII -- Història i crítica
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Patrick Bateman, o protagonista narrador do romance American Psycho (1991), de Bret Easton Ellis, confunde por ser rico, bonito e educado e, ao mesmo tempo, torturador, assassino e canibal. Mas esta personalidade antagônica não o torna singular. O que o particulariza são as quatro faces que ele apresenta ao longo de sua narrativa: (1) ele consome mercadorias e humanos, (2) compete para ter reconhecimento, (3) provoca horror por suas ações, e (4) não é um narrador confiável. Sendo um yuppie (termo popular usado nos Estados Unidos na década de 1980 para denominar jovens e bem sucedidos profissionais urbanos), Bateman é materialista e hedonista. Ele está imerso em uma sociedade de consumo, fato que o impossibilita de perceber diferenças entre produtos e pessoas. Sendo um narcisista, ele se torna um competidor em busca de admiração. No entanto, Bateman também é um serial killer e suas descrições detalhadas de torturas e assassinatos horrorizam. Por fim, nós leitores duvidamos de sua narrativa ao notarmos inconsistências e ambiguidades. Zygmunt Bauman (2009) afirma que uma sociedade extremamente capitalista transforma tudo que nela existe em algo consumÃvel. Christopher Lasch (1991) afirma que o lendário Narciso deu lugar a um novo, controverso, dependente e menos confiante. A maioria das vÃtimas de Bateman são membros de grupos socialmente marginalizados, como mendigos, homossexuais, imigrantes e prostitutas, o que o torna uma identidade predatória, segundo Arjun Appadurai (2006). A voz autodiegética e a narrativa incongruente do protagonista, contudo, impedem que confiemos em suas palavras. Estas são as quatro faces que pretendo apresentar deste serial killer
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Paulicéia Desvairada, de Mário de Andrade e Paranóia, de Roberto Piva, carregam o aspecto revolucionário de estreias (estreia modernista de Mário) que chegam para derrubar o estabelecido. Ambos encontram um ambiente hostil e combatem o padrão de suas respectivas épocas com versos calcados na concepção de confronto. Muito deste Ãmpeto, por vezes, pode esconder outras caracterÃsticas aparentemente menos relevantes e mais trabalhadas em obras posteriores. O conceito solidário de João Luiz Lafetá (1986) uma solidariedade também reforçada por Giorgio Agamben (1993) e que estaria nas entranhas de um posicionamento claramente mais radical é o caminho percorrido nesta dissertação, trazendo à tona o eu solidário para além do pano de fundo em Paulicéia Desvairada e Paranóia. A complexidade polissêmica na poesia de Mário de Andrade e o agressivo desregramento dos sentidos na poética de Roberto Piva unem-se na semelhança e na diferença, incitando e proporcionando esta pesquisa. Uma vez descortinada, a primeira pessoa solidária uma espécie de embrião a ser explorado revela-se maior, com uma força que atravessa o tempo e convida o leitor a não se entregar ao comodismo
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Trabalho de pesquisa que pretende retirar o teatro de Gil Vicente de um possÃvel perÃodo mais obscurantista, tardo-gótico, para colocá-lo em meio à s grandes transformações ocorridas na Europa durante o século XVI, mais propriamente o Renascimento artÃstico e cultural. A partir de uma crÃtica textual de autores contemporâneos como Nicolau de Cusa e Martinho Lutero, ou da literatura da Grécia clássica como Platão e Ésquilo, aproximamos o teatro vicentino das fontes clássicas da literatura, ao mesmo tempo em que, por uma crÃtica de determinadas correntes hegemônicas na análise da literatura como as que vêm do existencialismo e da psicanálise, afastamos seu teatro dessa crÃtica que antes obscurece do que propriamente o coloca à plena luz. Posto na luz correta, vemos um Gil Vicente em meio aos grandes movimentos de transformação da civilização mediterrânica do século XVI.
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O presente trabalho tem por objetivo analisar a construção da identidade nos discursos literários de José de Alencar e Mário de Andrade em que o recurso à literatura oral aparece como elemento central. O foco da análise são os textos crÃticos e teóricos desses autores, tomando-se especialmente em consideração questões da teoria de Johann Gottfried Herder sobre a poesia popular enquanto poesia natural, que deveria servir de matéria prima para a literatura erudita
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As preocupações médicas com a alimentação e o seu equilÃbrio remontam à Antiguidade, mas apenas a partir do século XVII começaram a ser equacionadas numa perspectiva mais cientÃfica e de maior rigor. No perÃodo seiscentista, esta questão é retomada, por exemplo, por dois médicos de renome originários dos PaÃses Baixos, LuÃs Nunes (1553 – 1645) e Willem Piso (1611 – 1678), que escreveram em latim, a lÃngua habitual para a difusão do conhecimento e ciência à época, e de quem podemos consultar tratados de importância inquestionável, pertença do Fundo Antigo da Biblioteca Municipal de Tavira. Referimo-nos, especificamente, ao Ichtyophagia (Antuérpia, 1616), único exemplar sinalizado em Portugal, e ao De Indiae utriusque re naturali et medica. Libri quatuordecim (Amesterdão, 1658), de que existe cópia microfilmada na Biblioteca Nacional, e cuja primeira parte, livro terceiro, logo na abertura, refere explicitamente os peixes ad humanos usus producantur (p. 47), i.e., apresentados na perspectiva da sua utilização pelo homem. A apologia de uma alimentação cuja dieta deve compreender o consumo de peixe é, em nosso entender, um dos motivos que atravessam ambos os textos. Esta comunicação pretende contribuir para a divulgação pública do conteúdos algo olvidados, numa época em que nunca se falou tanto da importância da alimentação no contexto duma educação para a saúde, e ao mesmo tempo enfatizar o valor patrimonial das obras referidas, alertando para a necessidade imperiosa de preservar espólios documentais que integram espécimes como os que aqui se referem. A relevância historiográfica destas obras, que inauguram a defesa cientÃfica de hábitos alimentares equilibrados, alicerçando um discurso inovador, numa época de profunda mutação histórica e cultural, imposta pelas contacto com as realidades exóticas do Novo Mundo.
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Tese de doutoramento, LinguÃstica (LinguÃstica Aplicada), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2014
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Apesar da origem etimológica do termo (lat. ballare), a investigação disponÃvel aponta não para a Roma antiga como o espaço e o tempo originais da invenção, do cultivo ou de um particular florescimento do género (v.), mas antes para a Baixa Idade Média europeia, se bem que um dos problemas tradicionalmente levantados por qualquer tentativa de definição ou caracterização da balada seja precisamente o da sua datação de modo tão preciso ou rigoroso quanto possÃvel. Do mesmo modo, embora a sobrevivência do latim, como lÃngua franca, à queda do Império Romano do Ocidente (476) tenha logrado reforçar o seu lugar e estatuto matriciais na génese das lÃnguas românicas modernas, cremos ser de evitar qualquer associação exclusivista ou preferencial da balada -- e da poesia tradicional popular em geral -- com o mundo românico, dada a importância adquirida por esse tipo de poesia nas civilizações germânica, eslava e escandinava, entre outras, assumindo-se simultaneamente como veÃculo, repositório e memória de patrimónios históricos, lendários e mitológicos. De resto, como nota António Coimbra Martins, reportando-se ao espaço ibérico (in J. do Prado Coelho (dir.), 1987, I, p. 85), a forma privilegiada pela poesia popular não era sequer a balada, mas o romance (v.), geralmente em verso, responsável pela cunhagem do termo romanceiro (v.).
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La idea primera d'aquest projecte d’investigació, sobre les escriptures exposades del Claustre de la Catedral de Santa Maria de Girona, va sorgir d'un senzill treball de classe de doctorat. Es tractava de fer un estudi que tractés sobre el món de la mort: el ritual, la cerimònia, l'enterrament, el dol, etc. Tot el que envolta els primers dies de la mort d'un individu i com el seu record pretén ser etern. Si bé l'època històrica que tractaven era l'antiguitat, el treball que jo pretenia dur a terme era d'una època diferent la qual cosa ja presentava una sèrie de reptes com el fet de tractar-se d'un estudi inèdit degut al plantejament que pretenia portar a la prà ctica. Es tractava, doncs, de l'anà lisi de l'actitud socio-cultural de la dona i l'home davant la mort a partir dels testimonis escrits en les seves tombes. Amb la qual cosa es podia veure l'evolució del pensament humà en vers un dels temes que més va preocupar i preocupa i interessa al llarg de tots els temps històrics
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Aquest projecte parteix d’inici de tres objectius fonamentals, com són: estudiar a fons el Barri Antic d’Anglès, posteriorment dur a terme una interpretació rigorosa i objectiva d’aquest Casc Antic i finalment demostrar el gran potencial que atresoren les Vies Verdes de Girona
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En la present comunicació, parlo del camà personal que m'ha portat a fer un taller de contacontes en francès, dins los estudis de Filologia francesa a la UB. Parlo també del propi taller, explicant en què consistix. I finalment, descric en què este nou format taller per fer classes de francès llengua estrangera integra maneres de fer i de concebre de la Terà pia Gestalt. Durant lo meu camà d'experiència docent, que ja passa dels quinze anys, me confronto en alguns prejudicis didà ctics que em fan qüestionar-me bà sicament la manera de fer les classes. També perquè la diversitat del públic assistent no facilita gens una didà ctica de caire transmissiu. AixÃ, desenvolupant un interès per un aprenentatge real i consistent, vaig integrant cada vegada més una modalitat prà ctica i interactiva a l'aula. Lo qual coïncidix en les tendències més recents d'ensenyament/aprenentatge on se proposa un centrament en l'aprenent. Est interès per la modalitat d'aprenentatge s'ajunta en una investigació i formació personal en Terà pia Gestalt que començo a desenvolupar fa uns cinc o sis anys. I és esta formació fonamentalment experiencial la que m'ajuda a concebre progressivament la situació de classe des d'un punt de vista holÃstic o global. El resultat és que començo a fer una assignatura en forma de taller de creativitat, en la llengua estrangera estudiada, el francès. Bà sicament és un taller de contacontes, on fem exercicis de corp-oralitat per a què l'alumne pugue aconseguir passar a escena, explicar una història i fer-ho en francès. En est escenari l'alumne necessita molta confiança, i és aquà on pot entrar eficaçment una actitud gestà ltica de part del docent. AixÃ, si com a docent busco enfortir i encoratjar la prà ctica de l'alumne, en definitiva el seu aprenentatge, me puc servir d'algunes de les actituds bà sicament gestà ltiques, com ara incentivar la presència, la consciència i la responsabilitat de l'alumne, a travès sobretot d'interrelacions i interaccions en diversos sentits
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Es reconeguda la trajectòria de Jaume Vicens Vives dintre dels camps de la història i de la historiografia. Aquest article, però, tracta sobre les seves aportacions en l’à mbit de la geopolÃtica
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És sabuda i reconeguda la trajectòria de Jaume Vicens Vives dins els camps de la història i la historiografia. Aquest article, però, tracta les seves aportacions en l’à mbit de la geografia. Malgrat que Vicens Vives considera la geografia una ciència auxiliar de la història, no entén una sense l’altra
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Estudi d’un perÃode concret de l’artista català Hermenegild Anglada-Camarasa, els anys1871-1904. Són els anys de formació de l’artista a Catalunya, passant per Barcelona, Arbúcies i Vilanova i la Geltrú. També viatja a ParÃs i continua la formació allà , on contacta amb moviments artÃstics europeus i internacionals, es consolida la seva figura i comença a tenir força reconeixement a nivell internacional
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El texto expone la trayectoria de trabajo que siguió Elisabet Abeyà y Lafontana, psicóloga, afincada en Bunyola, un pueblo de Mallorca (Islas Baleares). Elisabet pasó pronto del campo de la psicologÃa al de la didáctica, participando en el primer equipo de maestros que puso en marcha la escuela Mata de Jonc, pionera en Mallorca en el uso integral de la lengua catalana. El texto también repasa alguna de las publicaciones que hizo o en las que participó.
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Resumen tomado de la publicación