509 resultados para Peircean semiotics
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This paper explores the problem of the synthesis between vitalism and rationalism, in contemporary philosophy. With this aim, we compare the intellectual careers of Georges Canguilhem (1904-1995) and José Ortega y Gasset (1883-1955). We contrast their conceptions of philosophy as “hybrid” knowledge, closely related to science, as well as their points of view on Vitalism, anthropology, the technique and the perspectivism. To avoid that comparison is purely abstract and ahistorical, we use the method of the sociology of philosophy. This forces us to locate both paths in their respective philosophical fields and generational units, also according to his social background and professional career.
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This paper presents a multimodal analysis of online self-representations of the Elite Squad of the military police of Rio de Janeiro, the Special Police Operations Battalion BOPE. The analysis is placed within the wider context of a “new military urbanism”, which is evidenced in the ongoing “Pacification” of many of the city’s favelas, in which BOPE plays an active interventionist as well as a symbolic role, and is a kind of solution which clearly fails to address the root causes of violence which lie in poverty and social inequality. The paper first provides a sociocultural account of BOPE’s role in Rio’s public security and then looks at some of the mainly visual mediated discourses the Squad employs in constructing a public image of itself as a modern and efficient, yet at the same time “magical” police force.
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O conceito film noir é manifestamente complexo de ser definido. Atendendo a que não existe um estudo verdadeiramente completo sobre a estilística do film noir, esta tese, inserida no âmbito dos Estudos Cinematográficos, pretende ser uma tentativa de exploração do conceito film noir e do género cinematográfico sob vários aspectos. Trata-se, no fundo, de uma forma de restabelecer este conceito descritivo americano, desde o início dos anos quarenta até finais dos cinquenta, através de um processo de análise iconográfica. Este projecto focaliza-se na seguinte questão de investigação: pode o film noir americano ser considerado um género cinematográfico enquanto tal? Numa primeira fase, analisam-se os contextos cinematográfico e social preexistentes no cinema noir de modo a compreender este fenómeno cinematográfico, enquanto uma extensão do movimento hard-boiled, uma cosmovisão subversiva que descaradamente se opõe aos mitos americanos da auto-promoção americana, que marcaram muitos filmes de Hollywood durante a época da Depressão. Depois, descrevem-se os movimentos culturais específicos, bem como os acontecimentos sociopolíticos da época, a psicanálise, o estruturalismo e a teoria de autor, que ajudaram a contextualizar os padrões do film noir e a forma como o conceito acabou por gradualmente penetrar na cultura americana. As películas a analisar concentrar-se-ão sobre símbolos visuais específicos e elementos cinematográficos (tais como os das técnicas de iluminação e fotografia), adoptando uma perspectiva semiótica. Através dos conceitos saussuriano de “signo” e de “ícone” perceiano, procuro demonstrar de que forma os símbolos em filmes noir constituem significados que são enfaticamente indexicais, isto é, de que maneira eles são transversais, passando de um símbolo para outro (ou evento), direccionando e coagindo a atenção do espectador. A tese conclui então que o filme noir não pode ser considerado e entendido como um género fílmico e que o seu estilo visual (o aspecto dominante do cinema noir) tem como propósito acentuar o desencanto sentido no rescaldo da guerra, representar os meandros da vida urbana americana e, principalmente, enfatizar a incerteza, a ansiedade e o lado obscuro da existência humana.
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This research investigates how photographs can be analysed to extract meaning. Two methodologies, visual anthropology and social semiotics, are used to analyse a collection of images and accompanying texts generated by a group of first year tourism students in London. Photographs are categorised into subject areas including iconic buildings, street scenes, people and analysed according to how they relate to the photographers’ characteristics, such as age and nationality. A group of images of Big Ben are then analysed using a social semiotics approach, considering both compositional and contextual information to extract meanings. Results and techniques are then contrasted and compared, noting how the complexity of the image makers’ experience of the city they are documenting lead to their images having multi-layered meanings, and that combining analytic methods can fruitfully reveal a range of these meanings.
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This is a book review of Jiří Přibáň, Legal Symbolism: On Law, Time and European Identity, Ashgate, Aldershot, 2007, 226 pp, ISBN: 978-0-7546-7073-5
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Autopoietic theory is increasingly seen as a candidate for a radical theory of law, both in relation to its theoretical credentials and its relevance in terms of new and emerging forms of law. An aspect of the theory that has remained less developed, however, is its material side, and more concretely the theory’s accommodation of bodies, space, objects and their claim to legal agency. The present article reads Luhmann’s theory of autopoietic systems in a radical and material manner, linking it on the one hand to current post-structural theorisations of law and society, and on the other hand extending its ambit to accommodate the influx of material considerations that have been working their way through various other disciplines. The latter comprises both a materialisation of the theory itself and ways of conceptualising the legal system as material through and through. This I do by further developing what I have called Critical Autopoiesis, namely an acentric, topological, post-ecological and posthuman understanding of Luhmann’s theory, that draws on Deleuzian thought, feminist theory, geography, non-representational theory, and new material and object-oriented ontologies. These are combined with some well-rehearsed autopoietic concepts, such as distinction, environment and boundaries; Luhmann’s earlier work on materiality continuum; more recent work on bodies and space; as well as his work on form and medium in relation to art. The article concludes with five suggestions for an understanding of what critical autopoietic materiality might mean for law.
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Este estudo tem como principal objetivo identificar e compreender quais os valores de masculinidade que são representados na publicidade impressa. Para levar este estudo a cabo foram analisados os anúncios contidos na revista impressa Men’s Health, na edição do mês de setembro, desde o ano de 2002 a 2012, num total de 174 anúncios. A escolha da revista Men’s Health prende-se com o facto de ser uma revista dirigida ao segmento masculino. Foram traçados objetivos para o estudo em que todos eles convergem para um ponto em comum: identificação e compreensão dos valores de masculinidade presentes na publicidade em revistas dirigidas ao segmento masculino. Após a construção de uma grelha de análise foi desenvolvida uma análise extensiva, realizada aos diferentes anúncios e uma análise semiótica para que desta forma possamos ter uma abordagem qualitativa e quantitativa. Por fim, na conclusão e discussão dos resultados identificámos os valores de masculinidade que mais se encontram presentes nos anúncios dirigidos ao segmento masculino e posicionamos esses valores num esquema com o objetivo de conseguirmos classificar a forma de masculinidade refletida nos anúncios.
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Esta dissertação estuda de que forma a publicidade impressa contribui para a construção de marcas de luxo. Inicialmente é trabalhado o conceito de luxo de forma aprofundada, elencando os seus principais autores e respetivas teorias identificando ainda os principais atributos deste tipo de produtos e serviços. Posteriormente é desenvolvido o conceito de marca, em conjunto com os modelos de construção de marca, focando a análise do modelo proposto por David Aaker com o intuito de compreender melhor quais os principais ativos aos quais uma marca deve estar atenta se quer estar presente neste sector. Numa segunda parte deste estudo desenvolveu-se um método de investigação que engloba a análise de um corpus de 232 anúncios retirados da revista Wallpaper durante o ano de 2012. Trabalhou-se este conjunto de anúncios por um lado através de uma análise extensiva, quantitativa, e por outro lado através de uma análise semiótica, qualitativa. Procurou-se deste modo compreender o que torna único este tipo de marcas no que diz respeito ao contributo do seu discurso publicitário para a sua afirmação e posicionamento no sector do luxo. Através deste estudo foi possível identificar o importante contributo da publicidade para o sucesso, crescimento e manutenção de uma marca de luxo. Foi possível concluir que é determinante para este tipo de marcas manter de forma coerente e contínua a sua identidade ao longo do tempo. A narrativa publicitária em imagem impressa, assume-se como um importante agente comunicacional, possibilitando e potenciando ligações emocionais duradouras a longo prazo com os seus consumidores, consolidando a marca, e reforçando a sua identidade.
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Dissertação apresentada à Escola Superior de Comunicação Social como parte dos requisitos para obtenção de grau de mestre em Publicidade e Marketing.
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Semiotics is hardly known in German business literature and management practice, despite the fact that its methodological approaches to discourse analysis have already been broadly absorbed by management theory in France and the United States. The present contribution points out why the general echo of semiotic theory and its numerous applications to business administration has remained limited so far, especially when compared with its potential for describing and explaining management problems. It is important, then, to show what the object of semiotic research is, independent of any semiotic orientation or school. What tools have been developed so far, and which discourses in business administration were chosen to apply these tools? The problems limiting a broader use of semiotic instruments in business administration are explained in detail, and the research perspectives are illustrated. Die in der deutschsprachigen Betriebswirtschaftslehre (BWL) noch wenig bekannte Semiotik und die in ihrem Rahmen entwickelten methodologischen Ansätze zur Analyse von Diskursen haben insbesondere in Frankreich und in den USA schon eine weite Verbreitung gefunden. Das Echo, auf welches die Semiotik trifft, bleibt im Vergleich zum Beitrag, den sie hinsichtlich der Beschreibung und Erklärung betriebswirtschaftlicher Tatbestände leisten könnte, noch sehr beschränkt - und dies, obwohl ihre grundsätzliche wissenschaftliche Leistungsfähigkeit inzwischen an Hand zahlreicher Beispiele aus dem betriebswirtschaftlichen Bereich belegt werden konnte. Es ist deshalb wichtig und interessant zu zeigen, was der Forschungsgegenstand der Semiotik ist - und zwar unabhängig von den verschiedenen Schulen der Semiotik. Welche Instrumente hat sie entwickelt? Auf welche betriebswirtschaftlichen Diskurse sind diese Instrumente bereits angewandt worden? Zum Schluss werden die Probleme dargestellt, die einen breiteren Einsatz semiotischer Instrumente in der Betriebswirtschaftslehre behindern und dabei auch die verschiedenen Forschungsrichtungen erläutert.
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The topic of this thesis is marginaVminority popular music and the question of identity; the term "marginaVminority" specifically refers to members of racial and cultural minorities who are socially and politically marginalized. The thesis argument is that popular music produced by members of cultural and racial minorities establishes cultural identity and resists racist discourse. Three marginaVminority popular music artists and their songs have been chosen for analysis in support of the argument: Gil Scott-Heron's "Gun," Tracy Chapman's "Fast Car" and Robbie Robertson's "Sacrifice." The thesis will draw from two fields of study; popular music and postcolonialism. Within the area of popular music, Theodor Adorno's "Standardization" theory is the focus. Within the area of postcolonialism, this thesis concentrates on two specific topics; 1) Stuart Hall's and Homi Bhabha's overlapping perspectives that identity is a process of cultural signification, and 2) Homi Bhabha's concept of the "Third Space." For Bhabha (1995a), the Third Space defines cultures in the moment of their use, at the moment of their exchange. The idea of identities arising out of cultural struggle suggests that identity is a process as opposed to a fixed center, an enclosed totality. Cultures arise from historical memory and memory has no center. Historical memory is de-centered and thus cultures are also de-centered, they are not enclosed totalities. This is what Bhabha means by "hybridity" of culture - that cultures are not unitary totalities, they are ways of knowing and speaking about a reality that is in constant flux. In this regard, the language of "Otherness" depends on suppressing or marginalizing the productive capacity of culture in the act of enunciation. The Third Space represents a strategy of enunciation that disrupts, interrupts and dislocates the dominant discursive construction of US and THEM, (a construction explained by Hall's concept of binary oppositions, detailed in Chapter 2). Bhabha uses the term "enunciation" as a linguistic metaphor for how cultural differences are articulated through discourse and thus how differences are discursively produced. Like Hall, Bhabha views culture as a process of understanding and of signification because Bhabha sees traditional cultures' struggle against colonizing cultures as transforming them. Adorno's theory of Standardization will be understood as a theoretical position of Western authority. The thesis will argue that Adorno's theory rests on the assumption that there is an "essence" to music, an essence that Adorno rationalizes as structure/form. The thesis will demonstrate that constructing music as possessing an essence is connected to ideology and power and in this regard, Adorno's Standardization theory is a discourse of White Western power. It will be argued that "essentialism" is at the root of Western "rationalization" of music, and that the definition of what constitutes music is an extension of Western racist "discourses" of the Other. The methodological framework of the thesis entails a) applying semiotics to each of the three songs examined and b) also applying Bhabha's model of the Third Space to each of the songs. In this thesis, semiotics specifically refers to Stuart Hall's retheorized semiotics, which recognizes the dual function of semiotics in the analysis of marginal racial/cultural identities, i.e., simultaneously represent embedded racial/cultural stereotypes, and the marginal raciaVcultural first person voice that disavows and thus reinscribes stereotyped identities. (Here, and throughout this thesis, "first person voice" is used not to denote the voice of the songwriter, but rather the collective voice of a marginal racial/cultural group). This dual function fits with Hall's and Bhabha's idea that cultural identity emerges out of cultural antagonism, cultural struggle. Bhabha's Third Space is also applied to each of the songs to show that cultural "struggle" between colonizers and colonized produces cultural hybridities, musically expressed as fusions of styles/sounds. The purpose of combining semiotics and postcolonialism in the three songs to be analyzed is to show that marginal popular music, produced by members of cultural and racial minorities, establishes cultural identity and resists racist discourse by overwriting identities of racial/cultural stereotypes with identities shaped by the first person voice enunciated in the Third Space, to produce identities of cultural hybridities. Semiotic codes of embedded "Black" and "Indian" stereotypes in each song's musical and lyrical text will be read and shown to be overwritten by the semiotic codes of the first person voice, which are decoded with the aid of postcolonial concepts such as "ambivalence," "hybridity" and "enunciation."
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This research project is a longitudinal qualitative case study. It contributes to an understanding of self-injurious behaviour (SIB) by inviting the reader through the narrative of the lived experience of a fifteen year old child-informant and the network of individuals in his life. The value and importance of a case-study is that it focuses on the authenticity of the experience of living with disability. Through the use of detailed field observations, interviews and photo documents, the study thoroughly explores three main areas: quality of movements, potential cues as pre-cursors to episodes of self-injury, and purposeful communication. The research begins with a review of literature on Autism, Deafness and Self-injury, formulates the research design and orientation of Physical Education, Phenomenology and Semiotics, and then systematically explores four distinct phases in the analytical process. The aim was to explore self-injurious episodes in the child informant in hopes to translate the meaning of the behaviour and potentially utilize this to provide more opportunities for adapted physical activity. The findings reveal distinct patterns of movement cues utilized for different purposes. The implications of the findings are self-injurious episodes in the child informant are preceded by distinct patterns of movement that are potentially communicative. Suggested future direction of the research is expanding the scope to other disabilities for which verbal communication is challenging, and standardizing the translating tools to assist in understanding the communication of movement.
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The word ‘sovereignty’ provides a forceful example of the social power of language as an organic instrument playing a leading role in the continuous and continuing process of creating and transforming human reality. The paper examines a pivotal episode in the history of the word ‘sovereignty’ — its formal introduction in the 16th century by Jean Bodin in his Six Livres de la Republique. It focuses on the social effects ‘sovereignty’ has had on the shared consciousness of humanity, including that of the international community. The proposed metalogical inquiry adopts a method that draws from the hermeneutic school of historical knowledge. The argument is that Bodin used ‘sovereignty’ for the purpose of attributing to the ruler (the French king) supreme power in the hierarchical organisational structure of society. This idea of a pyramid of authority is found in different elements of the discourse in Six Livres de la Republique, which is examined in the immediate context of Bodin’s personal background as well as the extended social, political and intellectual context of 16th century France. The conclusion shows that Bodin’s work was the first seminal step in the development of contemporary ideas of ‘internal sovereignty’ and ‘external sovereignty’. It is thus part of the history of the true power that the word at hand has exercised in framing the international state system and hence the international legal system.
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Notre recherche a pour but de déterminer comment les genres textuels peuvent être exploités dans le design des environnements numériques de travail afin de faciliter l’accomplissement des pratiques textuelles de cadres et de secrétaires dans une municipalité et une administration fédérale canadiennes. À cet effet, le premier objectif consiste à évaluer l’aptitude des environnements numériques de travail à supporter les pratiques textuelles (lecture, écriture et manipulation des textes) de ces employés. Le deuxième objectif est de décrire les rôles des genres textuels au cours des pratiques textuelles. Avec l’exemple du courriel, le troisième objectif vise à examiner comment le genre peut être exploité dans une perspective d’assistance à la réalisation des pratiques textuelles dans les environnements numériques de travail. Cette recherche de nature qualitative comporte une méthodologie en deux étapes. La première étape consiste en un examen minutieux des pratiques textuelles, des difficultés rencontrées au cours de celles-ci, du rôle du genre dans les environnements numériques de travail, ainsi que des indices sollicités au cours de la gestion du courriel. Trois modes de collecte des données qualitatives sont utilisés auprès de 17 cadres et de 17 secrétaires issus de deux administrations publiques : l’entrevue semi-dirigée, le journal de bord et l’enquête cognitive. Les résultats sont examinés à l’aide de stratégies d’analyse de contenu qualitative. La deuxième phase comprend la mise au point d’une chaîne de traitement du courriel, visant à étayer notre réflexion sur le genre textuel et son exploitation dans la conception des environnements numériques de travail. Un corpus de 1703 messages est élaboré à partir d’un échantillon remis par deux cadres gouvernementaux. Les résultats permettent d’abord de dresser un portrait général des pratiques de lecture, d’écriture et de manipulation des textes communes et spécifiques aux cadres et aux secrétaires. L’importance du courriel, qui constitue environ 40% des systèmes notés dans les journaux de bord, est soulignée. Les difficultés rencontrées dans les environnements numériques de travail sont également décrites. Dans un deuxième temps, les rôles du genre au cours des pratiques textuelles sont examinés en fonction d’une matrice tenant à la fois compte de ses dimensions individuelles et collectives, ainsi que de ses trois principales facettes ; la forme, le contenu et la fonction. Ensuite, nous présentons un cadre d’analyse des indices affectant la gestion du courriel qui synthétise le processus d’interprétation des messages par le destinataire. Une typologie des patrons de catégorisation des cadres est également définie, puis employée dans une expérimentation statistique visant la description et la catégorisation automatique du courriel. Au terme de ce processus, on observe des comportements linguistiques marqués en fonction des catégories du courriel. Il s’avère également que la catégorisation automatique basée sur le lexique des messages est beaucoup plus performante que la catégorisation non lexicale. À l’issue de cette recherche, nous suggérons d’enrichir le paradigme traditionnel relevant de l’interaction humain-ordinateur par une sémiotique du genre dans les environnements numériques de travail. L’étude propose également une réflexion sur l’appartenance du courriel à un genre, en ayant recours aux concepts théoriques d’hypergenre, de genre et de sous-genre. Le succès de la catégorisation automatique du courriel en fonction de facettes tributaires du genre (le contenu, la forme et la fonction) offre des perspectives intéressantes sur l’application de ce concept au design des environnements numériques de travail en vue de faciliter l’accomplissement des pratiques textuelles par les employés.
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L’architecture au sens strict, qui renvoie à la construction, n’est pas indépendante des déterminations mentales, des images et des valeurs esthétiques, comme références, amenées par divers champs d’intérêt au problème du sens. Elle est, de par ce fait, un objet d’interprétation. Ce qu’on appelle communément « signification architecturale », est un univers vaste dans lequel sont constellées des constructions hypothétiques. En ce qui nous concerne, il s’agit non seulement de mouler la signification architecturale selon un cadre et des matières spécifiques de référence, mais aussi, de voir de près la relation de cette question avec l’attitude de perception de l’homme. Dans l’étude de la signification architecturale, on ne peut donc se détacher du problème de la perception. Au fond, notre travail montrera leur interaction, les moyens de sa mise en œuvre et ce qui est en jeu selon les pratiques théoriques qui la commandent. En posant la question de l’origine de l’acte de perception, qui n’est ni un simple acte de voir, ni un acte contemplatif, mais une forme d’interaction active avec la forme architecturale ou la forme d’art en général, on trouve dans les écrits de l’historien Christian Norberg-Schulz deux types de travaux, et donc deux types de réponses dont nous pouvons d’emblée souligner le caractère antinomique l’une par rapport à l’autre. C’est qu’il traite, dans le premier livre qu’il a écrit, Intentions in architecture (1962), connu dans sa version française sous le titre Système logique de l’architecture (1974, ci-après SLA), de l’expression architecturale et des modes de vie en société comme un continuum, défendant ainsi une approche culturelle de la question en jeu : la signification architecturale et ses temporalités. SLA désigne et représente un système théorique influencé, à bien des égards, par les travaux de l’épistémologie de Jean Piaget et par les contributions de la sémiotique au développement de l’étude de la signification architecturale. Le second type de réponse sur l’origine de l’acte de perception que formule Norberg-Schulz, basé sur sur les réflexions du philosophe Martin Heidegger, se rapporte à un terrain d’étude qui se situe à la dérive de la revendication du fondement social et culturel du langage architectural. Il lie, plus précisément, l’étude de la signification à l’étude de l’être. Reconnaissant ainsi la primauté, voire la prééminence, d’une recherche ontologique, qui consiste à soutenir les questionnements sur l’être en tant qu’être, il devrait amener avec régularité, à partir de son livre Existence, Space and Architecture (1971), des questions sur le fondement universel et historique de l’expression architecturale. Aux deux mouvements théoriques caractéristiques de ses écrits correspond le mouvement que prend la construction de notre thèse que nous séparons en deux parties. La première partie sera ainsi consacrée à l’étude de SLA avec l’objectif de déceler les ambiguïtés qui entourent le cadre de son élaboration et à montrer les types de legs que son auteur laisse à la théorie architecturale. Notre étude va montrer l’aspect controversé de ce livre, lié aux influences qu’exerce la pragmatique sur l’étude de la signification. Il s’agit dans cette première partie de présenter les modèles théoriques dont il débat et de les mettre en relation avec les différentes échelles qui y sont proposées pour l’étude du langage architectural, notamment avec l’échelle sociale. Celle-ci implique l’étude de la fonctionnalité de l’architecture et des moyens de recherche sur la typologie de la forme architecturale et sur sa schématisation. Notre approche critique de cet ouvrage prend le point de vue de la recherche historique chez Manfredo Tafuri. La seconde partie de notre thèse porte, elle, sur les fondements de l’intérêt chez Norberg-Schulz à partager avec Heidegger la question de l’Être qui contribuent à fonder une forme d’investigation existentielle sur la signification architecturale et du problème de la perception . L’éclairage de ces fondements exige, toutefois, de montrer l’enracinement de la question de l’Être dans l’essence de la pratique herméneutique chez Heidegger, mais aussi chez H. G. Gadamer, dont se réclame aussi directement Norberg-Schulz, et de dévoiler, par conséquent, la primauté établie de l’image comme champ permettant d’instaurer la question de l’Être au sein de la recherche architecturale. Sa recherche conséquente sur des valeurs esthétiques transculturelles a ainsi permis de réduire les échelles d’étude de la signification à l’unique échelle d’étude de l’Être. C’est en empruntant cette direction que Norberg-Schulz constitue, au fond, suivant Heidegger, une approche qui a pour tâche d’aborder l’« habiter » et le « bâtir » à titre de solutions au problème existentiel de l’Être. Notre étude révèle, cependant, une interaction entre la question de l’Être et la critique de la technique moderne par laquelle l’architecture est directement concernée, centrée sur son attrait le plus marquant : la reproductibilité des formes. Entre les écrits de Norberg-Schulz et les analyses spécifiques de Heidegger sur le problème de l’art, il existe un contexte de rupture avec le langage de la théorie qu’il s’agit pour nous de dégager et de ramener aux exigences du travail herméneutique, une approche que nous avons nous-même adoptée. Notre méthode est donc essentiellement qualitative. Elle s’inspire notamment des méthodes d’interprétation, de là aussi notre recours à un corpus constitué des travaux de Gilles Deleuze et de Jacques Derrida ainsi qu’à d’autres travaux associés à ce type d’analyse. Notre recherche demeure cependant attentive à des questions d’ordre épistémologique concernant la relation entre la discipline architecturale et les sciences qui se prêtent à l’étude du langage architectural. Notre thèse propose non seulement une compréhension approfondie des réflexions de Norberg-Schulz, mais aussi une démonstration de l’incompatibilité de la phénoménologie de Heidegger et des sciences du langage, notamment la sémiotique.