428 resultados para Millenium BCP


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Walter Benjamin é uma referência com a qual se esbarra em inúmeros textos sobre modernidade e arte contemporânea. Os autores norte-americanos da escola de Nova Iorque consolidaram-se como uma das mais influentes fontes para a sua divulgação, propagando a utilização dos seus conceitos nas universidades e no espaço crítico. Os fundadores e discípulos da revista October (MIT Press, criada em 1976 por Rosalind Krauss e Annette Michelson) tiveram um papel fundamental na mudança do discurso da história da arte contemporânea mais recente, obrigando a repensar uma série de propostas artísticas (quase sempre ocidentais) desde o início do século xx à luz de novas concepções de história e do objecto da história da arte, e marcadas pelo estruturalismo e pós-estruturalismo francês. Mas também marcadas por Walter Benjamin. Procurar-se-á neste artigo analisar como a instauração de um «paradigma da cópia» para entender a arte do século XX, por reacção ao modernismo de Clement Greenberg, contribuiu para a disseminação de conceitos de Walter Benjamin no discurso historiográfico. A autora em foco será Rosalind Krauss, pilar da reformulação da historiografia da arte de uma forma que muito tem influenciado as abordagens internacionais, teóricas, críticas e históricas, da arte do século XX.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A história da arte no contexto português rejeitou durante muito tempo os desafios que as abordagens feministas colocaram à disciplina, internacionalmente, desde a década de 1970. O feminismo vivido em Portugal durante esse período tentava ainda assegurar direitos básicos de igualdade jurídica entre mulheres e homens, inexistente até à década de 1970. E isto também pode ajudar a explicar a escassa inscrição teórica do feminismo no interior da academia. Para lá da globalização e circulação do conhecimento, a história da arte continua muito dependente das diferentes tradições historiográficas nacionais. Em certos países, como o Reino Unido ou os Estados Unidos da América, a história da arte fez uso dos instrumentos teóricos do feminismo para se questionar a si própria. Ou seja, perante a ausência do feminino, questionou os próprios paradigmas da disciplina – aqueles que invisibilizaram o feminino mas também aqueles que nunca questionaram porque é que a feminino era invisível. Como é que as abordagens feministas podem passar a integrar a história da arte portuguesa sem possuir uma genealogia, uma história feita das transformações e críticas teóricas que os próprios feminismos experimentaram ao longo de várias décadas naqueles contextos em que foram mais debatidos? Será que nos podemos apropriar das respostas sem antes termos feito as perguntas?

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

This paper aims to explore the ways in which standard art history terminology shapes the practice of art history by conditioning the interpretation of specific works of art and, in certain cases, the definition of a research subject (especially where questions of genre and periodization are concerned). Taking as a case study a painting by Georges de La Tour, the Peasant Couple Eating, I will argue that terms such as realism, realistic, naturalistic etc. used for its description and/or interpretation, far from constituting objective stylistic characterizations, shape our perception of the work in question. Bringing the question of social class to the center of the discourse on realism, I propose to show how the social divide between the painter and his subject matter (in this case, the peasants) is internalized in the painting’s style and meaning, and how it is fundamental for the understanding of its intentionality and function.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), Fundação Millennium bcp

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), Fundação Millennium bcp

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), Fundação Millennium bcp

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), Fundação Millennium bcp

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Recensão de: José Gil, Arte como Linguagem – A “última lição”

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Recensão de: Vítor Silva, "Henrique Pousão – Infância, Experiência e História do Desenho", Porto: Dafne editora, 2011

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Recensão de: Michelangelo Sabatino, "Pride in Modesty: Modernist Architecture and the Vernacular Tradition in Italy", Toronto: University of Toronto Press, 2011

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Recensão de: George Baker, "'Late Criticism' in Canvases and Careers Today. Criticism and its Markets", Berlin: Sternberg Press, 2008

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Recensão de: Georges Didi‑Huberman, "O que nós vemos, o que nos olha", Porto: Dafne editora, 2010 (1992)

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), Fundação Millennium bcp

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Analisando a implantação dos dois edifícios mais emblemáticos da cidade de Lisboa – o teatro em época romana e a Sé em período medieval –, apresentam-se algumas considerações sobre a sua edificação, proximidade e simbolismo. Enquanto marcos urbanísticos, estes monumentos moldaram a fisionomia citadina, traduzindo-se em ambiciosos planos de engenharia que modificaram topograficamente a urbe. O terramoto de 1755 inaugurou um novo plano para a cidade, embora nesta área os projectos de reconstrução se traduzam numa nova reorganização arquitectónica mais do que numa monumentalização. Por outro lado, a pré-existência que constituiu o teatro romano condicionou algumas das soluções então delineadas. Estes indícios, cotejados entre a informação arqueológica e documental, permitem uma melhor compreensão da evolução desta área citadina.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

No presente trabalho estuda-se por um lado a primeira representação de cada um dos conventos de Lisboa, tal como foram registados na segunda gravura com a imagem da capital, publicada em 1598 por Georg Braun no volume V da série Civitatis orbis terrarum, e por outro mostra-se como esta imagem corresponderá à primeira planta-topográfica de Lisboa preparada talvez cerca de 1567. A referida imagem de Lisboa revela o essencial das linhas de força do urbanismo da cidade no século XVI e apresenta um primeiro e vasto panorama visual do património construído até então, de que apreciamos aqui o caso dos quinze conventos nela representados.