Rosalind Krauss, Walter Benjamin e o paradigma da cópia
Data(s) |
17/03/2016
17/03/2016
2012
|
---|---|
Resumo |
Walter Benjamin é uma referência com a qual se esbarra em inúmeros textos sobre modernidade e arte contemporânea. Os autores norte-americanos da escola de Nova Iorque consolidaram-se como uma das mais influentes fontes para a sua divulgação, propagando a utilização dos seus conceitos nas universidades e no espaço crítico. Os fundadores e discípulos da revista October (MIT Press, criada em 1976 por Rosalind Krauss e Annette Michelson) tiveram um papel fundamental na mudança do discurso da história da arte contemporânea mais recente, obrigando a repensar uma série de propostas artísticas (quase sempre ocidentais) desde o início do século xx à luz de novas concepções de história e do objecto da história da arte, e marcadas pelo estruturalismo e pós-estruturalismo francês. Mas também marcadas por Walter Benjamin. Procurar-se-á neste artigo analisar como a instauração de um «paradigma da cópia» para entender a arte do século XX, por reacção ao modernismo de Clement Greenberg, contribuiu para a disseminação de conceitos de Walter Benjamin no discurso historiográfico. A autora em foco será Rosalind Krauss, pilar da reformulação da historiografia da arte de uma forma que muito tem influenciado as abordagens internacionais, teóricas, críticas e históricas, da arte do século XX. Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), Fundação Millennium bcp |
Identificador |
Santos, Mariana Pinto dos, "Rosalind Krauss, Walter Benjamin e o paradigma da cópia", in Revista de História da Arte, n.º 10 (2012), pp. 189-209 1646-1762 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Instituto de História da Arte - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/UNL |
Direitos |
openAccess http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ |
Palavras-Chave | #Paradigma #Cópia #Conceito #Modernismo #Historiografia #Teoria #Walter Benjamin |
Tipo |
article |