804 resultados para Literatura e Currículo de Ensino Fundamental. Curitiba. Norbert Elias
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A presente pesquisa objetivou, a partir da percepo dos egressos do ProJovem Urbano, do Municpio de Carmpolis/Sergipe, compreender as razes que levam o aluno evaso escolar, depois de aderir a um programa educacional. Tendo em ateno o objetivo desse trabalho, que era o de investigar a evaso em programas educacionais, a estratgia de pesquisa selecionada, foi o estudo de caso, exploratrio e descritivo, com abordagem qualitativa. A coleta de dados constituiu-se de entrevistas semi estruturadas, realizadas com 20 egressos e 07 professores do programa educacional de governo, ProJovem Urbano, que teve incio em abril de 2009 e encerramento em Outubro de 2010, realizado no Municpio de Carmpolis, Estado de Sergipe/Brasil. Os resultados obtidos permitiram apontar que fatores, enquadrados em trs grandes categorias: contexto familiar, contexto social e contexto escolar concorreram para que o estudante interrompesse ou abandonasse sua vida acadmica. Os dados coletados possibilitaram, tambm, consideraes acerca do conceito de evaso e dos procedimentos utilizados para a investigao desse fenmeno. Buscou-se, em especial, oferecer subsdios para uma reflexo crtica, a respeito dos programas educacionais de governo, criados com o objetivo de facilitar e estimular o ingresso ou o retorno do indivduo ao ambiente educacional, mas no so suficientes para amenizar as taxas de fracasso ou evaso escolar.
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Dissertao apresentada ao Programa de Ps-graduao em Comunicao - Mestrado da Universidade Municipal de So Caetano do Sul.
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Resumo no disponvel.
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Nesta Tese investigo como a sexualidade vem sendo tratada nas salas de aula das sries iniciais do Ensino Fundamental, do municpio de Rio Grande/RS. Para tanto, analiso narrativas de professoras das sries iniciais que participaram do curso Discutindo e refletindo sexualidade-AIDS com professoras das sries iniciais do Ensino Fundamental. Nesse estudo, tomo a sexualidade como uma construo histrica e cultural, que inscreve comportamentos, linguagens, desejos, crenas, identidades, posturas no corpo, atravs de estratgias de poder/saber sobre os sexos. O entendimento de que questes centrais, no estudo da sexualidade, referem-se ao papel das culturas, dos seus sistemas de significao e relaes de poder, uma vez que essas encontram-se implicadas na constituio dos sujeitos, levou-me a estabelecer algumas conexes com os Estudos Culturais nas suas vertentes ps-estruturalistas, bem como com algumas proposies de Foucault. Tais entendimentos moveram-me na direo de examinar como as prticas escolares das professoras das sries iniciais atuam nos processos de inscrio da sexualidade das crianas. Nesse sentido, utilizei como uma estratgia metodolgica a realizao do curso acima referido, que funcionou como um espao narrativo, no qual as professoras participaram de um processo de contar, ouvir, e contrapor histrias a respeito das prticas escolares relacionadas sexualidade. Outra estratgia correspondeu anlise das narrativas dessas professoras falas, textos, desenhos, cartazes, dramatizao , produzidas durante as atividades desenvolvidas no transcorrer do curso. Num primeiro movimento analisei todos os encontros que compuseram o curso, a fim de conhecer tanto os discursos como as estratgias predominantes nas pedagogias dessas professoras. Esse percurso mostrou-me aqueles encontros em que se tornaram visveis as estratgias utilizadas pelas professoras para tratarem a sexualidade em suas salas de aula. Assim, elegi os seguintes encontros: Como fui parar a dentro? Sistema reprodutor feminino e masculino e Sexualidade e AIDS na sala de aula. Esses movimentos configuraram esta Tese na forma de trs artigos: Discutindo e refletindo sexualidade-AIDS com professoras das sries iniciais do Ensino Fundamental; Falando com professoras das sries iniciais do Ensino Fundamental sobre sexualidade na sala de aula: a presena do discurso biolgico, e Sexualidade nas salas de aula: pedagogias escolares das professoras das sries iniciais do Ensino Fundamental. Esse estudo possibilitou-me ver que, nos espaos e nas prticas escolares, se fala rotineiramente na sexualidade: seja nas disposies dos corpos conforme os sexos nas filas e na sala de aula, nas brincadeiras ; seja naquelas situaes vinculadas s prticas de sala de aula, quando a sexualidade torna-se presente atravs dos programas escolares, dos projetos de educao sexual, das palestras e/ou das perguntas e outras manifestaes das crianas, em que atuam geralmente os discursos hegemnicos como o biolgico, o da famla-reproduo e o da criana inocente-assexuada. Assim, no espao escolar articulam-se distintos discursos e prticas direcionados sexualidade das crianas atravs de estratgias de inscrio das identidades de gnero e sexuais nos seus corpos, como tambm de regulao dos fenmenos biolgicos, como a gravidez, as doenas sexualmente transmissveis e a AIDS.
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Esta pesquisa teve como objetivo investigar as competncias docentes que, na viso dos professores de msica atuantes no ensino fundamental e mdio, so necessrias para o exerccio da prtica pedaggico-musical no contexto escolar. Para a anlise dos dados tomei como fundamentao terica a noo de competncia de Philippe Perrenoud. Neste estudo empreguei o mtodo de survey com desenho interseccional. Atravs dele foram selecionados doze professores de msica atuantes no ensino fundamental e mdio de Santa Maria (RS), que participaram da pesquisa. As informaes dos docentes foram coletadas por meio de entrevistas semi-estruturadas. Entre os resultados desta investigao, saliento que todos os professores de msica entrevistados acreditam ter desenvolvido grande parte de suas competncias docentes no decorrer de suas atuaes prticas profissionais. No obstante, tendo como foco de anlise os depoimentos dos entrevistados, identifiquei sete competncias docentes, as quais so: 1) elaborar e desenvolver propostas de ensino musical no contexto escolar; 2) organizar e dirigir situaes de aprendizagem musical interessantes aos alunos; 3) administrar a progresso de aprendizagens musicais dos alunos; 4) administrar os recursos que a escola dispe para a realizao do ensino de msica; 5) conquistar a valorizao do ensino musical no contexto escolar; 6) relacionar-se afetivamente com os alunos, estipulando e mantendo limites e 7) manter-se em continuado processo de formao profissional.
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A satisfao do cliente tem se colocado como prioridade de investigao para acadmicos e praticantes de marketing nas ltimas dcadas. Isto se deve difuso do conceito de marketing, e o consequente aumento do interesse pela reteno dos clientes. As escolas de ensino fundamental no Estado do Rio Grande do Sul passam pelo mesmo fenmeno, devido ao crescimento do nmero de concorrentes e da intensidade competitiva. Este trabalho, realizado no incio de 2001, objetiva mensurar e analisar a satisfao dos clientes de quatro escolas de ensino fundamental da SCALIFRA-ZN no Estado do Rio Grande do Sul, indicando, como concluso, pontos de melhoria a serem seguidos pelas mesmas.
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sabido que crianas e adolescentes podem ser acometidas de dor nas costas de forma aguda ou at mesmo crnica (SALMINEN, PENTTI E TERHO, 1992; KRISTJNDTTIR, 1996; WEDDERKOPP et al. 2001). Essa ocorrncia muitas vezes est associada s atividades escolares que fazem parte do cotidiano desta populao (SOUZA, VILA E MORO, 1999; GRIMMER E WILLIAMS, 2000). Os programas de preveno, baseados nos princpios da Escola Postural (SOUZA, 1996), podem ser uma alternativa para minimizar os efeitos provocados pela repetio excessiva dos movimentos, na medida em que os discute e pratica de forma biomecanicamente adaptada a sua realidade (MNDEZ E GMEZ-CONESA, 2001; CARDON, DE CLERCQ E BOURDEAUDHUIJ, 2002). Este trabalho situa-se nessa perspectiva. Seu objetivo foi verificar a influncia do Programa Postural para Escolares do Ensino Fundamental na (1) execuo e (2) aplicao das Atividades de Vida Diria (AVDS) dos escolares, na (3) forma como percebem e justificam suas posturas frente a algumas tarefas escolares cotidianas e na (4) Amplitude de Movimento Articular do tornozelo, quadril e coluna lombar. A amostra foi composta de um grupo controle (n=29; idade mdia=15,38 anos 0,97) e um grupo experimental (n=32; idade mdia=14 anos 0,93), selecionados intencionalmente. O Programa postural consistiu em vinte encontros de 50 minutos cada, duas vezes por semana. Os encontros eram terico-prticos e abordavam as atividades de vida diria relacionadas ao cotidiano escolar: sentar, permanecer sentado, permanecer sentado para escrever em sala de aula, transportar o material escolar e pegar objetos leves e pesados do cho Foram seis os instrumentos utilizados para avaliar o programa: (1) Observao das Atividades de Vida Diria atravs de Vdeo (ROCHA e SOUZA, 1999); (2) Questionrio sobre as Atividades de Vida Diria Verso para os Escolares; (3) Observao da Postura Sentada para Escrever em Sala de Aula; (4) Questionrio sobre as Atividades de Vida Diria Verso para os Pais; (5) Entrevista sobre as respostas dos escolares ao seus questionrios sobre as AVDS e (6) mensurao da Amplitude de Movimento Articular do tornozelo, quadril e coluna lombar. Os grupos realizaram todas as avaliaes tanto no pr-teste quanto no ps-teste mas apenas o grupo experimental participou do programa postural. Os resultados mostraram que o Programa Postural influenciou significativamente o grupo experimental nas Atividades de Vida Diria (Instrumento 1; p0,004), nas tarefas de sentar e sentar para escrever (Instrumento 2; p0,02) e na postura sentada para escrever em sala de aula (Instrumento 3; p=0,001). Alm disso, as respostas dos alunos s entrevistas mostraram que houve modificao qualitativa na forma de analisar as posies assumidas no ambiente escolar. No foi observada influncia estatisticamente significativa do Programa no questionrio sobre as atividades de vida diria verso para os pais (Instrumento 4) e na avaliao das amplitudes de movimento articular (Instrumento 6). Concluiu-se com este estudo que o Programa Postural para Escolares do Ensino Fundamental foi eficiente na melhoria da execuo das AVDs dos participantes, especialmente nos atos de sentar e permanecer sentado para escrever, assim como, na aplicao da postura sentada para escrever em sala de aula.
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Resumo no disponvel.
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Investigar a percepo que os professores das sries iniciais do Ensino Fundamental dacidade do Rio de Janeiro tm sobre a importncia de sua formao para o desenvolvimentodas futuras geraes foi o objetivo desta pesquisa acadmica. Muito se tem falado nosltimos tempos sobre a necessidade de mudana na formao de professores. Na segundametade do sculo XX, a sociedade brasileira assistiu a transformaes constantes ocorridasem seus diferentes setores, alguns dos quais historicamente co-responsveis, junto com aescola, pelo desenvolvimento educacional a famlia e a Igreja. A sociedade foi tambmtestemunha do avano das novas tecnologias, principalmente as da comunicao e dainformao que fizeram da mdia outro setor de fundamental importncia para a educaode crianas e jovens. So mudanas que obrigam a um novo paradigma de professor,detentor de competncias diferenciadas para o eficaz desenvolvimento do fazer docente. Natentativa de atingir o objetivo proposto desenvolvemos trs captulos. O primeiro focouprincipalmente a base terica, que teve como maior sustentao as idias de PierreBourdieu sobre o capital cultural. No segundo captulo foi empreendida uma reviso datrajetria da representao social do professor, por meio de um levantamento da histria eda legislao voltada para a formao desse profissional, procurando chamar ateno paraas exigncias atuais percebidas por Edgar Morin, Jacques Delors e Philippe Perrenoud. Noltimo captulo foi apresentada a pesquisa feita com professores da rede oficial da cidadedo Rio de Janeiro, no perdendo de foco as teorias estudadas.
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A forma ampla e rpida das oportunidades de escolha de produtos e servios vem sendo uma caracterstica da industrializao moderna. Acompanhando essa evoluo, crescem tambm os problemas causados ao meio ambiente e as incessantes tentativas de amenizar as aes de impacto ambiental. Essa preocupao objeto de estudo da Educao Ambiental. A preocupao com a Educao Ambiental deve provocar, no meio educacional, um senso mais crtico de responsabilidade e tica, uma vez que os educadores contribuem ativamente para a formao da conscincia ecolgica desenvolvida nas escolas. Essa dissertao apresenta a pesquisa realizada com os professores da rede municipal de ensino fundamental do municpio de Farroupilha, situado na regio nordeste do estado do Rio Grande do Sul. O estudo permitiu identificar qual o entendimento que os professores apresentam sobre os conceitos da Educao Ambiental, as relaes entre o conceito de ecodesign e as aplicaes dos conceitos em sala de aula, e detectou, como principal dificuldade encontrada pelos educadores, o apoio dado s escolas em projetos de Educao Ambiental. A partir dos resultados da pesquisa, so apresentadas sugestes de trabalhos potenciais para sensibilizar o corpo docente, a comunidade e as indstrias que dela fazem parte.
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Trata-se de um estudo desenvolvido com o objetivo de esclarecer a construo de esquemas multiplicativos em alunos do Ensino Fundamental, tendo em vista o aprimoramento da aprendizagem da matemtica. Justifica-se a preocupao com a operao de multiplicar, por ser nessa aprendizagem que muitos alunos iniciam uma carreira de insucessos na matemtica, uma vez que a multiplicao implica mudanas qualitativamente importantes no desenvolvimento cognitivo dos alunos. Foram feitas entrevistas clnicas com 45 sujeitos, de 3 a 5 srie. Buscaram-se respostas para o problema de como acontece o avano dos conceitos implcitos de multiplicao, relacionados com as seqncias numricas iniciais para o esquema iterativo de multiplicao, relacionado com a coordenao parte-todo, com a reversibilidade e com a iterao. Os fundamentos tericos, na sua maior parte, foram colhidos na Epistemologia Gentica. Nesse sentido, foram estudadas, especialmente, as razes epistemolgicas do conhecimento matemtico, a natureza e o papel da abstrao reflexionante e a tomada de conscincia. As entrevistas clnicas abrangeram a investigao dos esquemas de seqncias numricas, dos esquemas de unidades compostas, dos esquemas prmultiplicativos e dos esquemas multiplicativos Os resultados mostram que - o desenvolvimento da multiplicao se inicia com esquemas de seqncias numricas, passa pelos esquemas de unidades compostas e esquemas prmultiplicativos, na direo dos esquemas multiplicativos; - a falta de esquemas prvios compromete o desenvolvimento dos esquemas multiplicativos, pois a multiplicao resulta de modificaes nas seqncias de nmeros desenvolvidas pela criana, em qualquer fase do seu desenvolvimento numrico; - os primeiros esquemas multiplicativos, relacionados com as seqncias numricas iniciais, envolvem o uso intenso dos dedos e da contagem um a um; quando as crianas utilizam esquemas de seqncias numricas implcitas, a utilizao dos dedos decresce progressivamente, at que seu uso se torna imperceptvel. Por fim, os esquemas consolidam-se. As crianas do respostas imediatas, no fazendo uso dos dedos, da contagem ou da adio. Vo direto multiplicao, utilizando esquemas de seqncias numricas explcitas. Daqui para diante, um tema importante a ser pesquisado se refere aos fatores que mantm um nmero considervel de crianas presas aos esquemas multiplicativos rudimentares, relacionados com as seqncias numricas iniciais.
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Dentro das finanas da educao pblica, trata especificamente o financiamento da municipalizao do ensino fundamental no Estado de So Paulo, analisando os recursos vinculados para a educao pblica no Brasil atravs da Constituio Federal de 1988 e a lei 9424/96 que dispe sobre o Fundo de Manuteno e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorizao do Magistrio.
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Esta dissertao tem como objetivo descrever e analisar as aes do governo federal (MEC) em um contexto de descentralizao das polticas sociais. O argumento central que um novo papel o de coordenador foi desenvolvido pelo ente federal com o estabelecimento do dilogo com os estados e municpios. Para verificar esta questo, temos como objeto de estudo os programas de formao de professores em exerccio desenvolvido pelo MEC, com foco no processo de formulao e implementao dos mesmos. So discutidos o desenho dos programas, a sua dinmica interna e a forma como operaram. Para compreender as aes deste perodo, contextualizamos o setor educacional dentro das questes federativas, uma vez que envolve o relacionamento do MEC com os governos subnacionais. E tambm porque o ensino fundamental brasileiro constituiu-se, tradicionalmente, como um servio de responsabilidade tanto dos estados quanto dos municpios. A estrutura federativa e a forma de interao de seus componentes influenciam diretamente no desenvolvimento de polticas sociais. Este trabalho verifica de que forma a estratgia do governo central em atuar na coordenao, induo, controle e avaliao dos programas descentralizados influenciou no desenho dos programas de formao de professores. Analisa o duplo desafio que se apresenta ao governo federal: o de formular programas de alcance nacional e que, ao mesmo tempo, tenham flexibilidade para se adaptar s diferentes realidades dos estados e municpios que compem o pacto federativo brasileiro.
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O ambiente institucional do financiamento do ensino fundamental no Brasil sofreu diversas modificaes nas ltimas dcadas, principalmente nos anos 1990. Com o objetivo de aliar a priorizao do ensino fundamental descentralizao das polticas pblicas de educao para o nvel municipal, o governo federal promoveu uma reforma profunda nas normas legais para a execuo dessas polticas, inclusive atravs de emendas constitucionais, que passaram a constituir importantes regras para o financiamento do ensino. Uma das principais alteraes foi a criao do Fundo de Manuteno e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorizao do Magistrio Fundef, destinado ao financiamento do ensino fundamental no Brasil. Apesar das reformas ocorridas, a situao do ensino fundamental no Brasil ainda bastante precria. Esta no condiz com as necessidades de sua populao, e nem com as possibilidades econmicas do Estado brasileiro. Do ponto de vista analtico, com base no referencial terico da Nova Economia Institucional, a criao da vinculao de verbas para a poltica educacional considerada a principal regra de financiamento do ensino fundamental e serviu reduo de vrios custos de transao. Esses custos esto relacionados descontinuidade de aes e ao comportamento oportunista dos atores envolvidos no cenrio das polticas pblicas. Dentre esses atores esto os representantes do poder pblico, executivo e legislativo, a burocracia estatal e a sociedade civil. Esta tese busca avaliar se o conjunto de estratgias de financiamento do ensino criado a partir das vinculaes oramentrias de receitas, em especial para o ensino fundamental, condio suficiente para a obteno de eficincia na conduo das polticas de educao, ou se h outros elementos, ligados ou no a essa estratgia, que contribuem para a manuteno de ineficincias. O enfoque terico utilizado na tese o da Nova Economia Institucional, baseado, principalmente, nos trabalhos de North (1988 e 1990), Williamson (1985) e Miller (1992). Esse referencial terico fundamenta-se no papel central das instituies na avaliao de problemas scio-econmicos. Dessa maneira, a primeira parte da tese dedicada descrio dos elementos centrais dessa teoria, como, por exemplo, os conceitos de regras formais e informais, custos de transao e estruturas de governana. Com base nessa estruturao inicial construdo o modelo terico utilizado na tese que pode ser entendido como uma adaptao da abordagem da Nova Economia Institucional para organizaes do setor pblico. Esse modelo leva em considerao elementos e caractersticas importantes das instituies, atores e estruturas de governana, fundamentais na anlise das organizaes pblicas. A partir desse modelo terico realizada uma anlise pormenorizada do arranjo institucional desenvolvido para o financiamento do ensino fundamental nos municpios brasileiros, abrangendo o ambiente institucional, isto , as regras do jogo, assim como o comportamento dos agentes frente a essas regras. Como forma de testar empiricamente os pressupostos tericos utilizados na tese, tambm realizado um estudo de caso para o Municpio de So Paulo. Esta tese busca contribuir com as discusses acerca das mudanas necessrias na construo das polticas de educao no Brasil, chamando ateno para a importncia da adequao institucional entre as regras formais estabelecidas para as polticas e as caractersticas, valores e capacitao dos atores envolvidos na implantao dessas regras. A prpria teoria institucional antecipa que a no considerao desses fatores implica a possibilidade de ocorrncia de custos de transao associados aos custos de controle dos gestores pblicos e ao comportamento oportunista dos agentes no cenrio das polticas pblicas. Com isso, mesmo existindo recursos vinculados no estar garantida uma conduo eficiente das polticas pblicas de ensino.