995 resultados para Fatores de riscos associados
Resumo:
Diante de um quadro social de muitos e relevantes problemas socioeconômicos da população, a Equipe de Saúde da Família (ESF) tem um compromisso com uma atuação de maior impacto e a necessidade de soluções técnicas e socialmente viáveis, o que mobilizou a busca por maior conhecimento e formação (Educação Permanente em Saúde). A cárie dentária é uma doença com alto índice nas crianças de zero a cinco anos e que tem um grande impacto na saúde. É uma doença que se desenvolve pela união de diversos fatores e que necessita de cuidados específicos para seu controle. O consumo frequente de açúcar e os fatores socioeconômicos tem se mostrado relevantes na instalação e progressão da doença cárie. Esse trabalho tem como objetivo verificar, através de uma revisão de literatura, os fatores que estão associados com a prevalência de cárie dentária em crianças de zero a cinco anos, propor ações coletivas para prevenção e promoção da saúde bucal. No município de São Sebastião do Rio Preto, o índice de cárie em crianças menores de cinco anos de idade, é relevante. Concluiu-se que, existe a necessidade de atuar junto às mães, gestantes, puérperas e na família, buscando melhorar o nível de informação, estimular o autocuidado e o cuidado para com as crianças, estimular também melhorias nos hábitos de alimentação e higiene; buscando assim, uma melhora da saúde bucal dessas crianças.
Resumo:
Diversos países, especialmente os emergentes, assim como o Brasil, têm apresentado nos últimos anos um índice crescente de adolescentes grávidas. Este fenômeno é considerado um problema de ordem pública e social em virtude da sua prevalência nas camadas mais pobres da sociedade, devido ainda às suas repercussões biológicas, psicológicas e sociais. Este estudo objetivou analisar as causas e riscos associados à gravidez na adolescência e a incidência no Município de Gonzaga/MG. Evidenciou-se a associação da gravidez na adolescência com os fatores sociais e riscos perinatais, risco aumentado de descontinuidade dos estudos, relação desse fenômeno com a permanência no estado de pobreza e que apesar da gravidez na adolescência ser considerada um problema de saúde pública, as políticas para este grupo etário continuam fragmentadas e desarticuladas. Por meio da revisão de literatura, constatou-se que a gravidez na adolescência está associada às piores condições socioeconômicas e que estas influenciam no processo reprodutivo e apresentam maiores riscos perinatais quando comparadas às adultas jovens. Conclui-se que os efeitos e riscos dessa gravidez podem ser minimizados e/ou eliminados frente à assistência pré-natal adequada.
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A Diabetes Mellitus é uma doença crônica não transmissível que afeta grão parte da população mundial trazendo grandes custos nos sistemas de saúde do mundo. O envelhecimento, a urbanização crescente, a adoção de modos e estilos de vida pouco saudável e o pouco conhecimento das pessoas sobre as doenças crônicas não transmissíveis são os grandes responsáveis pelo aumento da incidência e prevalência da doença. Sabendo dessa situação foi feito um trabalho de intervenção educativa para conhecer e elevar o nível de conhecimento sobre os fatores de risco, as complicações e o tratamento não medicamentoso da Diabetes Mellitus, o cenário para o estudo foi o Posto de Saúde da Família 1 no município Santa Cruz de Minas, estado Minas Gerais, o estudo realizou-se durante o mês de dezembro do ano 2014 até o mês de julho do ano 2015, o universo estive constituído por 285 pacientes diabéticos, cadastrados em nosso posto de saúde, deste foram extraídos ao azar 95 pacientes para a realização de nosso estudo com prévio consentimento informado aos participantes. A obtenção dos dados foi pela aplicação de uma encosta simples com variáveis segundo a bibliografia consultada; a mesma foi aplicada em diferentes áreas de nosso território de atuação pelos agentes comunitários de saúde depois de vários encontros de conversa e depoimentos por um grupo criado pelo Posto de Saúde da Família de educação em saúde para os diabéticos. Posteriormente aplicamos de novo a encosta para avaliar o diagnóstico do conhecimento da população, os dados foram processados estatisticamente e os resultados expressados em forma de tabelas e textos. Em nossa amostra os fatores de riscos mais preponderantes associados a DM foram o sedentarismo, o sobrepeso e a dieta pouco sana com predomínio do sexo masculino. De acordo com os resultados pode-se concluir que depois da intervenção houve melhor conhecimento geral sobre a Diabetes Mellitus e como controla-la.
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A Hipertensão Arterial Sistêmica é uma doença caracterizada pela elevação dos níveis tensionais no sangue. É uma síndrome metabólica geralmente acompanhada por outras alterações, como obesidade entre outras patologias. O objetivo desse estudo de intervenção é conhecer os fatores de risco mais frequentes associados à hipertensão arterial sistêmica nos usuários da Unidade Básica de Saúde Jardinópolis, município de Divinópolis/MG. O universo deste estudo serão pessoas com o diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica e com idade superior a 18 anos. Depois de identificados e analisados os problemas fundamentais no diagnóstico situacional de saúde na Unidade Básica de Saúde Jardinópolis em Divinópolis, mediante o processo de estimativa rápida, utilizou-se o método do Planejamento Estratégico Situacional para a elaboração de plano de ação sobre o problema prioritário escolhido pela equipe, com poucos gastos e com a participação da comunidade. Desta forma elencaram-se dados que refletem as condições e especificidades locais. Para realizar a Estimativa Rápida utilizaram-se como fonte as consultas, visitas e grupos do Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos além da própria observação da equipe. A partir destas informações, utilizando a Metodologia do Planejamento Estratégico Situacional, foi definido o Plano de Intervenção. O projeto será implementado entre os meses de janeiro de 2016 a dezembro de 2016, em três diferentes etapas: visitas domiciliares de controle e acompanhamento dos usuários com hipertensão arterial sistêmica realizadas pelos agentes comunitários de saúde; consulta de enfermagem com orientação pertinente; entrevista com a finalidade de conhecer os fatores de risco mais frequentes associados à hipertensão arterial sistêmica. Posteriormente, ao se evidenciar a presença relevante de fatores de risco destacaremos a necessidade das modificações no estilo de vida dos usuários com momentos dialógicos e de educação em saúde. Com a execução deste projeto esperamos aprimorar o conhecimento sobre os fatores de risco associados à HAS, reduzindo a mortalidade e os riscos de morbimortalidade desta população
Hipertensão Arterial: intervenção sobre os fatores de risco e promoção de hábitos de vida saudáveis.
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A Hipertensão Arterial Sistêmica é conceituada pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial como uma síndrome caracterizada pela presença de níveis tensionais elevados associados a alterações metabólicas, hormonais e a fenômenos tróficos, que consistem na hipertrofia cardíaca e vascular. Trata-se de uma síndrome de origem multifatorial, sendo considerados os valores, a partir de 139 mmhg para a Pressão Arterial Sistólica e 89 mmhg para a Pressão Arterial Diastólica nos indivíduos adultos. Certas circunstâncias aumentam a probabilidade de ter hipertensão, que são conhecidas como fatores de risco modificáveis e não modificáveis. Destacam-se como fatores de risco, excesso de peso ou obesidade, predisposição hereditária, sedentarismo, idade avançada, dieta rica em sal e gorduras, raça negra, dieta pobre em fruta fresca e vegetais, sexo masculino, consumo excessivo de álcool. Considerando que o principal problema é a prevalência de HAS, torna-se necessário conhecê-lo de forma abrangente, suas causas e suas consequências. O Programa de Saúde da Família se operacionaliza na Unidade Básica de Saúde Alcides Peixoto 2, no município de Crato-Ceará. A área tem uma população de 1091 pacientes, destes 446 são do sexo masculino e 645 do sexo feminino, dos quais 108 (9,9%) têm diagnóstico de hipertensão arterial. Acredita-se que deve haver um subregistro, levando-se em conta que esta doença não raramente cursa de forma silenciosa. Portanto, o problema prioritário neste território é a alta prevalência de HAS não controlada. Urge pensar-se em estratégias relacionadas a protocolos e diretrizes bem estabelecidos. Devendo ser comtemplados a assistência e o controle de medicamentos, redimensionamento nas atitudes da equipe multiprofissional e na educação em saúde dos pacientes com uma sistematização de planejamento, discussão e avaliação. Este estudo é justificado pela alta prevalência de hipertensão arterial na comunidade do Parque Grangeiro 2, no município, bem como pelo grande número de pacientes com fatores de riscos como: maus hábitos dietéticos, sedentarismo, tabagismo e uso de bebidas alcoólicas que foram encontrados durante o processo de cadastramento na área de abrangência.
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OBJETIVO: Analisar a prevalência de asma e possíveis fatores de risco associados. MÉTODOS: Estudo transversal, integrante do International Study of Asthma and Allergies in Childhood. Participaram 561 escolares de seis a sete anos de idade, provenientes de 35 escolas públicas da cidade de São Paulo, escolhidas por sorteio, em 2002. A amostra incluiu 168 asmáticos e 393 não asmáticos, que responderam questionário constituído por 33 questões referentes a dados pessoais, familiares e ambientais. A associação entre asma e fatores de risco foi avaliada pela análise de regressão logística, considerando-se nível de significância estatística de 5%. RESULTADOS: Entre os escolares, 31,2% referiam sibilos nos 12 meses anteriores à entrevista. Os fatores de risco significativamente associados à asma foram: sexo masculino (OR=2,4;IC 95%: 1,4;4,2), mãe fumante no primeiro ano de vida (OR=2,0; IC 95%: 1,1;3,8), presença de eczema em locais característicos (OR=3,0; IC 95%:1,2; 7,6) e rinoconjuntivite (OR=2,4;IC 95%: 1,2; 4,8). CONCLUSÕES: A prevalência de asma na região estudada foi elevada e os fatores de risco relacionados foram: sexo masculino, sintomas de rinoconjuntivite no último ano, mãe fumante no primeiro ano de vida e presença de eczema em locais característicos.
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Estimar a freqüência de quedas recorrentes e identificar os principais fatores de risco associados. O BRAZOS é o primeiro estudo epidemiológico realizado em amostragem representativa da população brasileira. Dados antropométricos, hábitos de vida, fratura prévia, quedas, dieta, atividade física e qualidade de vida foram avaliados em 2.420 indivíduos adultos. Quedas recorrentes foram referidas por 15,5% dos homens e 25,6% das mulheres. Nas mulheres, os fatores de risco associados com quedas recorrentes foram idade, fratura prévia, sedentarismo, pior qualidade de vida, diabete mellitus e uso atual de benzodiazepínicos. Nos homens, foram idade, pior qualidade de vida, consumo de bebidas alcoólicas, diabete mellitus, fratura prévia e uso atual de benzodiazepínicos. Maior ingestão de vitamina D desempenhou efeito protetor sobre o risco de quedas recorrentes. Esses achados demonstram elevada prevalência de quedas recorrentes e enfatizam a necessidade de uma abordagem multidisciplinar a fim de minimizá-las bem como de suas conseqüências como as fraturas por osteoporose
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O objetivo da pesquisa foi efetuar levantamento das condições referentes à distribuição de risco nas formalizações das parcerias público-privadas no Brasil, a partir do marco legal que instituiu tal forma de implantação de equipamentos sociais no Brasil. Foram avaliados, por pesquisa documental, como os fatores de riscos estão sendo alocados e distribuídos em 15 contratos celebrados, buscando determinar como são mitigados os riscos inerentes entre os parceiros públicos e privados. Os contratos apresentam definição expressiva dos riscos envolvidos e de sua responsabilidade pelos parceiros. As evidências sinalizaram que os parceiros privados têm absorvido, formalmente, a maioria dos fatores de riscos elencados; contudo, há expressas medidas de mitigação dos riscos atribuídos nos contratos ao parceiro privado, pela intervenção em última instância do ente público envolvido.
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Foram rastreados 1.033 primodoadores de sangue e 201 prisioneiros, para a infecção pelo vírus da hepatite B (VHB), durante o período de junho de 1988 a fevereiro de 1989, em Goiânia, GO (Brasil). Foi estimada a soroprevalência dos marcadores AgHBs e anti-HBs, e estudados os fatores de risco associados a soropositividade. Os testes sorológicos foram realizados pela técnica de ELISA e a presença de qualquer dos marcadores estudados foi interpretada como exposição ao vírus da hepatite B. Um questionário padronizado foi aplicado em ambos os grupos populacionais para avaliar: transfusão sangüínea prévia, número de parceiros sexuais, atividade homo/bissexual, história de outras doenças sexualmente transmissíveis, uso de droga injetável, uso de medicação injetável, acupuntura, tatuagem e soropositividade ao VDRL. Foram obtidas soroprevalências globais para a infecção pelo VHB de 26,4% e 12,8% para a população carcerária e de primodoadores respectivamente, diferença estatisticamente significante (p<0,05), observando-se tendência crescente da soropositividade com a idade (X² para tendência = 14,0, p<0,05). A população carcerária apresentou maiores percentuais de exposição a todos os fatores de risco quando comparada aos primodoadores, a exceção do número de parceiros sexuais. Grupo etário, encarcera-mento e presença de tatuagem foram os fatores de risco estatisticamente significantes associados a soropositividade, mesmo após análise multivariada controlada por idade e encarceramento. Foram discutidas as dificuldades metodológicas que poderiam ter influenciado nos resultados.
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INTRODUÇÃO: Foi realizado estudo transversal em uma amostra representativa da população adulta de Pelotas para determinar a prevalência de obesidade e os fatores a ela associados, tendo em vista o acentuado aumento de excesso de peso no Brasil, entre 1974 e 1989. MATERIAL E MÉTODO: Foram estudadas 1.035 pessoas com idade entre 20 e 69 anos, residentes na zona urbana do município. A obesidade foi definida a partir do índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 30 kg/m². A análise multivariada foi realizada considerando um modelo hierárquico das variáveis associadas com obesidade em ambos os sexos. RESULTADOS: A prevalência de obesidade foi de 21% (IC95% 18 - 23), sendo de 25% (IC95% 22 - 29) entre as mulheres e 15% (IC95% 12 - 18) entre os homens. A relação entre as variáveis socioeconômicas e a obesidade foi inversa entre as mulheres e direta entre os homens. Entre as mulheres, as variáveis que se mantiveram associadas significativamente com obesidade foram: obesidade dos pais, ocorrência de diabete ou hipertensão, não fumar, menor número de refeições diárias e não ter realizado exercício físico no lazer durante o último ano. Para os homens somente a ocorrência de obesidade nos pais e a hipertensão arterial sistêmica estiveram significativamente associadas, enquanto a proteção do maior número de refeições apresentou uma associação quase significativa (p = 0,07). CONCLUSÃO: Os resultados indicam que os determinantes de obesidade são diferentes entre os sexos, ocorrendo em maior freqüência entre as mulheres e com o aumento da idade.
Resumo:
Os andaimes podem ser vistos como estruturas simples e de fácil utilização mas, na realidade, trata-se de uma estrutura complexa que, habitualmente, passa para segundo plano, comparativamente à importância dada às restantes actividades que compõem uma obra. A não existência de estudos técnicos, a falta de acompanhamento por responsáveis de segurança com formação específica sobre os riscos inerentes a este tipo de trabalho e o facto de os andaimes serem encarados como uma estrutura provisória de simples montagem, propicia a ocorrência de acidentes de trabalho que, na maioria dos casos, podia ser evitada. Daí que, nesta dissertação, se identifiquem os principais riscos associados a esta actividade e se apontem formas para os tentar evitar.
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OBJETIVOS: Traçar um perfil das crianças asmáticas do município de Pelotas, RS, conhecer o manejo da doença e os fatores de risco associados a consultas em pronto-socorro, motivadas por asma. MÉTODOS: Estudo transversal aninhado a um estudo de coorte, realizado na área urbana de Pelotas, cidade de médio porte do Sul do Brasil. Participaram 981 crianças de 4-5 anos, pertencentes à coorte de 1993. RESULTADOS: A prevalência de asma encontrada na amostra estudada foi de 25,4%. A morbidade por asma foi elevada: 31% das crianças asmáticas haviam procurado o pronto-socorro no último ano, 57% tinham consultado médico e 26%, de 1 a 4 anos, foram internadas por asma. Na análise geral, escolaridade e renda familiar baixas associaram-se com consultas em pronto-socorro (RO=4,1 para 0 a 4 anos de escolaridade e RO=6,5 para menos de 1 salário-mínimo). Dormir em quartos com 3 ou mais pessoas também mostrou-se associado (RO=2,2), bem como severidade das crises (RO=2,7), uso de medicamentos para asma no último ano (RO=1,9) e internações por asma (RO=3,0). CONCLUSÕES: A prevalência de asma entre crianças pré-escolares em Pelotas é alta, levando a grande morbidade. Encontraram-se como fatores preditores de consultas em pronto-socorro por asma, após análise multivariada, a baixa escolaridade das mães, severidade das crises e internação por asma.
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Dissertação apresentada ao Instituto Superior de Contabilidade para a obtenção do Grau deMestre em Auditoria Orientada por Alcina Augusta de Sena Portugal Dias
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OBJETIVO: Verificar a ocorrência e os fatores de risco associados à hospitalização de um grupo de crianças asmáticas e realizar diagnóstico da assistência à saúde desses pacientes. MÉTODOS: Foram estudados 325 pacientes (crianças e adolescentes) asmáticos, registrados em um ambulatório de referência, sendo que 202 já haviam sido hospitalizados. O diagnóstico da assistência prestada foi feito por meio de formulário que abordou características gerais das hospitalizações e fatores biológicos, demográficos, socioeconômicos e os relacionados à asma. Análises univariada e multivariada foram empregadas para verificar a associação entre variáveis independentes e a ocorrência de hospitalização. RESULTADOS: Dos pacientes estudados, 62,2% já haviam sido hospitalizados durante sua moléstia, 64,9% iniciaram crises, e 60,9% se internaram no primeiro ano de vida. A maioria (76,0%) apresentava formas clínicas moderadas e graves. Apesar disto, 94,2% não estavam em uso de drogas profiláticas, recebendo assistência apenas durante o episódio agudo. Nenhum dos pacientes se encontrava vinculado à atenção primária para controle periódico da doença e profilaxia com corticosteróides inalados. Os familiares (97,8%) não dispunham de conhecimentos básicos necessários ao manejo da asma. Os principais fatores de risco para hospitalização foram: a idade de início dos sintomas antes de 12 meses de idade (OR=3,20, IC95%, 1,55-6,61) ou entre 12 e 24 meses (OR=3,89, IC95%, 1,62-9,36), a escolaridade materna inferior a sete anos de estudos (OR=3,06, IC95%, 1,62-5,76), a gravidade da doença (OR=2,32, IC95%, 1,36-3,96), o número de consultas a serviços de urgência igual ou superior a duas vezes por mês (OR=2,19, IC95%, 1,24-3,88) e o diagnóstico de encaminhamento de pneumonia de repetição (OR=2,00; IC95%, 1,06-3,80). CONCLUSÃO: Com vistas à redução dos índices de hospitalização, os serviços de saúde devem se organizar para prestar adequada assistência a crianças e adolescentes asmáticos, especialmente para os menores de dois anos de idade.
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OBJETIVO: O tabagismo é uma das principais causas de enfermidades evitáveis e incapacidades prematuras. Nesse sentido, realizou-se estudo com o objetivo de medir a prevalência e estudar fatores de risco associados ao tabagismo nos adolescentes. MÉTODOS: A partir de um delineamento transversal de base populacional, estudou-se uma amostra representativa de 1.187 adolescentes de 10 a 19 anos, da zona urbana de Pelotas, sul do Brasil. Todos os adolescentes da amostra, de cada domicílio, foram entrevistados por meio de questionário pré-codificado, individual e confidencial. Utilizou-se o teste de Kaplan-Meier para análise da curva de sobrevida. RESULTADOS: A prevalência de tabagismo na amostra foi de 12,1% (IC95% 10,3%-14%). As prevalências foram similares para os sexos femininos e masculinos. Os fatores de risco para tabagismo na análise multivariada, por regressão logística, foram: maior idade, odds ratio (OR) de 28,7 (11,5-71,4), irmãos mais velhos fumantes, OR de 2,4 (1,5-3,8), três ou mais amigos fumantes, OR de 17,5 (8,8-34,8) e baixa escolaridade OR de 3,5 (1,5-8,0). CONCLUSÕES: A prevalência de tabagismo na adolescência mostrou-se alta, na cidade de Pelotas. Campanhas antitabágicas devem ser direcionadas à comunidade e à família tendo o adolescente como alvo. Medidas legais adotadas pelo governo são importantes para impedir o acesso dos adolescentes ao cigarro.