1000 resultados para Equipamentos hospitalares Teses


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Dissertao para obteno do Grau de Mestre em Engenharia Biomdica

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RESUMO - Apesar de existir em Portugal alguma informao sobre a epidemiologia da interrupo voluntria da gravidez (IVG), parece importante aumentar o conhecimento sobre este tema, complementando os estudos de base populacional disponveis. O objectivo deste trabalho foi estimar a incidncia de IVG na populao feminina de Portugal continental com idade entre os 15 e os 44 anos entre os anos de 1993 a 1997. Utilizaram-se para tal dados gerados por dois sistemas de informao: o sistema de vigilncia epidemiolgica Mdicos Sentinela e o sistema de informao de rotina baseado nos diagnsticos de alta hospitalar (grupos de diagnsticos homogneos). Os resultados sugerem que no perodo em estudo tero ocorrido, em mdia, 3861,4 IVG/100 000 mulheres/ano, valor que ter sido mais elevado no grupo etrio dos 25 aos 34 anos (5472,1 casos/100 000 mulheres/ano), enquanto o nmero de IVG por 1000 nados-vivos parece ter sido mais elevado entre os 35 e os 44 anos (2810,5 IVG/1000 nados- -vivos). Durante o perodo em estudo, a taxa de incidncia de IVG ter diminudo de 6752,1 casos/100 000 mulheres em 1993 para 4339,2 casos/100 000 mulheres em 1997. A comparao dos indicadores calculados neste trabalho com os disponveis para outros pases sugere que, em Portugal, a IVG tem uma frequncia superior verificada no resto da Europa ocidental e do Sul. Torna-se necessrio aprofundar este estudo para obter estimativas indirectas mais fiveis da incidncia de IVG, pelo menos at que esteja disponvel um sistema de vigilncia especfico sobre este problema, em Portugal.

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Avaliou-se o potencial de virulncia de 23 leveduras isoladas de cateteres e mos de trabalhadores em um hospital do Noroeste do Paran. As leveduras isoladas de cateter foram mais aderentes e hidrofbicas (P<0,05) que as leveduras isoladas das mos. Candida no-albicans expressaram com mais intensidade os fatores de virulncia avaliados.

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RESUMO - O decisor hospitalar tem como funo decidir os recursos de uma organizao de sade, sejam estes financeiros, materiais ou humanos, sendo decisivo o conhecimento e informao que o apoiem na aplicabilidade nas tomadas de deciso e na soluo dos problemas. As tomadas de deciso suportam-se em modelos reproduzidos pelos decisores, em processos, modelos, e em princpios, que podem ou no assumir intuio, objetividade, racionalidade e tica, bem como de tcnicas vrias que podem ser limitativas ou condicionadas, por fora de fatores vrios, como: a falta de informao inerente de uma multidisciplinaridade do processo; de condicionalismos organizacionais, internos ou externos, associados envolvente e cultura organizacional e influncias polticas e macroeconmicas; ao fator tempo; a tecnologia; a estrutura e desenho organizacional; a autoridade/poder e a autonomia para decidir; a liderana, e do estatuto jurdico que o hospital possui. Este ltimo ponto ser esmiuado, mais profundamente, neste estudo. Iremos, atravs do estudo, compreender se os elementos componentes das decises tomadas nos hospitais, so ou no adaptadas em consonncia com diferentes polticas de governao hospitalar, em contextos e dinmicas organizacionais diferenciadas, por diferentes Estatutos Jurdicos Hospitalares - EPE, SPA, PPP e Privados. Foi realizado um estudo de carter exploratrio, descritivo-correlacional e transversal, baseou-se num questionrio aplicado a decisores hospitalares, incidindo nos dois vetores centrais do estudo, na tomada de deciso e no estatuto jurdico hospitalar. A deciso ento, um valiosssimo veculo na persecuo das estratgias e planos formulados pelo hospital, esperando-se destes produzir consequentes resultados eficientes, eficazes e efetivos na sua aplicao.

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RESUMO - A qualidade e segurana so pilares essenciais dos sistemas de sade modernos. A sua monitorizao e avaliao tem como primeiro passo o conhecimento da realidade no que se refere aos eventos adversos que afetam os utentes. Existem diversas metodologias de medio de eventos adversos. A reviso de processos clnicos, apesar de constituir o padro de ouro, no permite, ao contrrio da anlise dos dados administrativos, avaliar de forma abrangente, os episdios de internamento. Esta metodologia a partir de dados recolhidos rotineiramente em inmeros pases, como Portugal, apresenta porm diversas limitaes, para as quais tm sido institudas solues tais como a sinalizao do momento de aquisio do diagnstico, que pela recente instituio no foi utilizada neste trabalho. Num hospital do Sistema nacional de sade em Portugal, pela anlise dos dados administrativos, determinou-se nos episdios de internamento cirrgico uma incidncia de 2,5% de eventos adversos. Comprovou-se a relao de idade, sexo masculino e admisso urgente com a sua ocorrncia. Os doentes que sofreram um evento adverso apresentaram uma probabilidade de bito bastante superior (odds ratio 12,2) e apresentaram tempos de internamento mdio prolongados em cerca de vinte dias. Estes dados no so contudo ajustados para o risco do doente e das intervenes a que so sujeitos. Se forem considerados os tempos de internamento das tabelas de GDH em Portugal, o prolongamento do internamento de 8,4 dias. A avaliao dos custos adicionais, realizada pelos dias de internamento adicionais, est condicionada questo metodolgica atrs reportada, estimando-se implicaes de 1,1% a 8,8% de dias de internamento, com custos de 1.000.000 a 8.600.000 Euros. Em Portugal a monitorizao sistemtica da ocorrncia de eventos, e consequentemente das implicaes para a sade do doente e custos financeiros, no ainda uma realidade. A implementao do cdigo "presente na admisso" permitir dar o passo seguinte na utilizao dos dados administrativos na compreenso do fenmeno dos eventos adversos.

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A indstria farmacutica uma indstria de grande dimenso e que exige a maior qualidade possvel. No grupo AtralCipan, essa exigncia no esquecida e por isso se tem um enorme cuidado ao nvel da limpeza dos equipamentos por forma a impedir contaminaes cruzadas. Os Laboratrios Atral tm vindo ao longo dos anos a realizar validaes de limpeza com o objetivo de mostrar e verificar que realmente as limpezas efetuadas aos equipamentos e respetivas salas so eficazes, no comprometendo nenhuma produo. A presente dissertao visa na validao de limpeza dos equipamentos do setor das formas slidas orais cefalospornas. O trabalho desenvolvido iniciou-se com a seleo dos produtos pior-caso do setor atravs de uma anlise de risco. Posteriormente, analisou-se cada equipamento presente no setor (cmara de pesagem, tamisador, misturador bicnico, compactadora, mquina de comprimir e despoeirador, bacias de revestimento e mquina de blisterar) para identificao dos pontos crticos de limpeza dos mesmos. Com base nas reas dos equipamentos e posologia dos produtos, calculou-se o limite analtico para cada produto pior-caso e validou-se o mtodo analtico por HPLC para cada um. Os resultados destas duas validaes foram favorveis, revelando que a pesquisa de resduos de substncia ativa atravs de HPLC um mtodo adequado e que pode ser utilizado. O passo seguinte deste processo recai nas amostragens a efetuar a cada equipamento consoante os pontos crticos identificados. As amostragens efetuadas incidiram sobre a pesquisa de carbono orgnico total, determinao de atividade microbiolgica e determinao de resduos de substncia ativa. No geral obtiveram-se bons resultados, verificando-se que todas as amostragens obtiveram resultados inferiores aos limites estipulados, existindo um desvio para o misturador bicnico ao nvel da pesquisa de carbono orgnico total e dois desvios na determinao de atividade microbiana na compactadora e mquina de blisterar. O trabalho desenvolvido forneceu informaes importantes empresa, demostrando que o modo de limpeza dos seus equipamentos apropriado, prevenindo futuras contaminaes cruzadas entre os diversos medicamentos fabricados.

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Assegurar a qualidade de um produto farmacutico implica garantir a conformidade de todas as etapas, ao longo de todo o seu ciclo de vida, desde a aquisio das matrias-primas at libertao do produto acabado, assegurando a validao dos equipamentos, instalaes e processos. Quando uma indstria farmacutica assegura a conformidade de todos os passos envolventes (e que possam influenciar o processo de fabrico) capaz de demonstrar, perante entidades responsveis e clientes, que os seus produtos apresentam a qualidade pr-estabelecida na autorizao de introduo no mercado (AIM) e que, consequentemente, iro ter o desempenho pretendido. Esta dissertao insere-se na garantia da qualidade dos Laboratrios Atral, do grupo AtralCipan, mais propriamente na qualificao de equipamentos no setor Formas Slidas Orais Cefalospornicas (FSO3) por forma a assegurar a qualidade dos produtos acabados produzidos. O objetivo deste trabalho a qualificao dos principais equipamentos existentes no setor FSO3 por forma a assegurar a qualidade dos medicamentos l fabricados. Para a qualificao do desempenho dos equipamentos ( exceo do tamisador, compactador e detetor de metais) foram utilizados dados histricos presentes nos registos de lotes dos principais produtos do setor por forma a efetuar uma avaliao retrospetiva. Para isso efetuou-se uma anlise de risco FMEA (anlise do modo de falha e consequncia), aos equipamentos existentes no setor, com o objetivo de estabelecer os parmetros dos equipamentos que pudessem influenciar negativamente a qualidade do produto final. exceo da qualificao do desempenho da mquina de blisterar 308 PBL3, uma vez que faltavam alguns dados de lotes que ainda no tinham sido analisados pelo setor de Controlo da Qualidade, os principais equipamentos do FSO3 encontram-se atualmente qualificados. A concluso da qualificao dos equipamentos presentes no setor FSO3, bem como da anlise de risco efetuada ir contribuir para um melhoramento da qualidade e da credibilidade do setor perante clientes e entidades responsveis.

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A utilizao de equipamentos multiproduto uma prtica bastante comum em indstria farmacutica. No entanto, a esta prtica podem associar-se riscos de transferncia de contaminantes sendo de extrema importncia garantir a eficcia dos procedimentos de limpeza estabelecidos. Esta dissertao tem como objetivo a validao de limpeza dos equipamentos do setor das Formas Lquidas e Pastosas (FLP), dos Laboratrios Atral, SA por forma a evidenciar a eficcia e eficincia destes procedimentos na remoo de substncias ativas (SA), excipientes e agentes de limpeza (tipos de contaminantes). Tendo em conta a diversidade de produtos e equipamentos do setor, recorreu-se a uma anlise de risco para identificao de equipamentos e produtos pior-caso. A partir desta anlise ser tambm possvel identificar os resduos de substncia ativa a procurar aps higienizao de um determinado equipamento. Para tal, foi necessrio estabelecer e validar mtodos de anlise em HPLC (High Performance Liquid Chromatography) capazes de identificar e quantificar os resduos das SAs em questo. A baixa frequncia de produo de alguns dos produtos pior-caso impossibilitou o terminar dos estudos de validao de limpeza para o agitador de hlice e equipamentos de produo de cremes. O desenvolvimento destes procedimentos permitir identificar potenciais riscos anteriormente desconhecidos, bem como a recolha e elaborao de documentos comprovativos da capacidade e adequabilidade dos procedimentos de limpeza aplicados.

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RESUMO - Objetivo: Caraterizar e analisar o acesso dos utentes inscritos no Agrupamento de Centros de Sade Lisboa Central ao servio de urgncia do hospital de referncia (Hospital de S. Jos). Metodologia: O presente estudo do tipo observacional, descritivo, transversal e exploratrio. A anlise da informao incidiu sobre a base de dados cedida pelo CHLC que continha os registos de todas as admisses do ano de 2014 referentes ao Servio de Urgncia Polivalente do CHLC, foram analisados 81928 episdios e 15042 episdios referentes a utentes frequentadores. Resultados: A proximidade ao SU um fator que potencia a procura de cuidados hospitalares urgentes, no entanto, o facto de o utente no possuir mdico de famlia no se encontra relacionado com a procura do servio de urgncia. Metades das admisses so consideradas pouco urgentes (pulseira verde), no existindo uma variao significativa entre as unidades funcionais e o tipo de modelo das mesmas (UCSP ou USF) no que respeita procura das urgncias por parte dos seus utentes. Conclui-se ainda que o horrio de funcionamento dos CSP encontra-se de acordo com as necessidades dos utentes considerando que a maior procura de cuidados urgentes ocorre durante o horrio de funcionamento dos centros de sade. Concluses: A procura de cuidados hospitalares urgentes por parte dos utentes do ACES Lisboa Central significativa e maioritariamente injustificada do ponto de vista clnico, pelo que revela-se necessrio repensar nas estratgias ao nvel dos CSP para responder s efetivas necessidades em sade.

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RESUMO - Introduo: Os modelos organizacionais de sade baseados na gesto integrada de cuidados tm permitido melhorar os resultados em sade. A taxa de readmisso hospitalar (um indicador de resultados) tem diminudo nas instituies que adotaram aquele modelo de gesto. Em Portugal, a criao das Unidades Locais de Sade, representa a adoo de um modelo baseado na gesto integrada entre os cuidados de sade hospitalares, primrios e continuados, pelo que importa comparar a taxa de readmisses hospitalares entre os hospitais com esse modelo e os restantes Hospitais. Metodologia: Determinaram-se as readmisses no planeadas a 30 dias nos hospitais pblicos portugueses do Continente durante 2013, segundo a metodologia do Centers for Medicare and Medicaid Service, que usa um algoritmo que identifica as readmisses que so habitualmente planeadas e podem ocorrer no prazo de 30 dias aps a alta hospitalar. Foi calculada a taxa anual de readmisso por tipo de hospital e a sua frequncia por gnero, faixa etria e para indivduos com insuficincia cardaca, doena pulmonar obstrutiva crnica, diabetes mellitus e hipertenso arterial. Resultados: Dos 692.211 episdios de internamento de 2013, 6,0% corresponderam a readmisses hospitalares no planeadas a 30 dias. Os episdios de internamento nas Unidades Locais de Sade foram 72.725, sendo 6,6% readmitidos. Nos restantes Hospitais foram 619.486, sendo 6,0% readmitidos. A taxa de readmisso registada nos indivduos do sexo masculino foi superior do sexo feminino nas Unidades Locais de Sade (7,6% vs. 6,0%) e nos restantes Hospitais (6,7% vs. 5,4%), no sendo esta diferena estatisticamente significativa (p> 0,05). Foram identificadas diferenas estatisticamente significativas (p <0,05) nas taxas de readmisso por faixa etria, sendo as pessoas com 65 anos ou mais as que apresentaram a maior taxa de readmisso nas Unidades Locais de Sade (10,3%) e nos restantes Hospitais (10,0%). Quando analisadas as readmisses por patologia, nas Unidades Locais de Sade os doentes com doena pulmonar obstrutiva crnica foram os que apresentaram a maior taxa de readmisso (17,5%) e os doentes com insuficincia cardaca os que apresentaram a maior taxa de readmisso para os restantes Hospitais (16,4%). Concluso: Em termos gerais, a frequncia das readmisses nas Unidades Locais de Sade superior dos restantes Hospitais. Os resultados obtidos podem indicar dificuldades na operacionalizao do modelo de gesto adotado pelas Unidades Locais de Sade, nomeadamente falhas na coordenao dos cuidados entre os diferentes nveis de prestao de cuidados.

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RESUMO - As mudanas na sade so cada vez mais rpidas e os servios de sade tm cada vez mais dificuldade em dar resposta aos problemas de sade dos portugueses. Responsveis por grande parte da despesa em sade, os idosos so a populao que mais utiliza os servios de sade e as respetivas unidades hospitalares e servios de urgncia. Estes tm estadias mais prolongadas e consomem mais recursos durante essas permanncias nas instituies de sade. Sabendo isto revelou-se oportuno encontrar as principais causas de internamento hospitalar, os principais diagnsticos secundrios, demoras mdias e a sua relao com as principais causas de morte na populao portuguesa com mais de 65 anos no perodo de 2003-2012. Para tal, optou-se por uma anlise descritiva de 3375817 episdios de internamento referentes a dez anos. Daqui retirou-se que os diagnsticos principais mais frequentes para todos os anos e todas as faixas etrias so o acidente vascular cerebral isqumico e a pneumonia, sendo que o primeiro o mais frequente at 2006, passando depois a ser a pneumonia o mais frequente. A demora mdia maior quanto mais diagnsticos secundrios associados houver e aumenta com a idade. Os diagnsticos secundrios mais frequentes so a hipertenso essencial e a diabetes mellitus. Estes dados so relevantes para o conhecimento da sade em Portugal, podendo-se alterar e uniformizar e melhorar prticas hospitalares e com isso progredir na qualidade dos tratamentos e aumentar a qualidade de vida com hiptese de diminuio da demora mdia.

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RESUMO - O quadro legislativo de um pas, no que concerne aos resduos hospitalares (RH), contm a sua designao, definio e classificao. essa a matriz de referncia para a separao efectuada na origem e todo o circuito que, a partir desse momento, um determinado resduo toma at ao seu tratamento. Assim, faz-se o estudo comparativo das definies e tipos de classificao de RH em quatro pases da Unio Europeia: Alemanha, Reino Unido, Espanha (Regio Autnoma da Catalunha) e Portugal. Reconhecem-se as diferentes designaes deste tipo de resduos e discute-se o seu significado e as suas implicaes na percepo de risco por parte dos profissionais e do pblico. Identificam-se duas estratgias subjacentes elaborao das definies: a contaminao de materiais com microrganismos patognicos bem definidos, as suas fontes e as actividades que os produzem. Apresentam-se as classificaes de RH propostas pelos organismos internacionais de referncia e analisa-se comparativamente a evoluo do enquadramento legal portugus e da Regio Autnoma da Catalunha, evidenciando-se a variabilidade temporal e justificando-se a necessidade de se efectuar o estudo da variabilidade geogrfica. Utilizam-se trs critrios para a anlise das classificaes consideradas: a concordncia definio-classificao, o nmero e tipo de grupos das classificaes e os tipos de resduos por grupos. Identificam-se os denominadores comuns s classificaes analisadas, assim como as suas principais diferenas. Conclui-se que a definio de RH adoptada por cada pas condiciona o tipo de classificao de RH nesse mesmo pas. Verifica-se ainda que a inexistncia de critrios claros de avaliao da contaminao pode dificultar a tarefa da triagem dos RH por parte dos profissionais de sade.

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RESUMO - Os resduos hospitalares (RH) perigosos Grupos III e IV produzidos na prestao de cuidados domicilirios (CD), dada a sua composio, infecciosidade, toxicidade, mobilidade e persistncia, constituem um perigo relevante. A exposio a estes resduos traduz-se num risco importante para os profissionais de sade, doentes e seus familiares. Dado que em muitas situaes estes resduos ficam no domiclio dos doentes, sendo posteriormente depositados nos contentores camarrios, o risco alargado ao pblico em geral, aos catadores e aos profissionais de recolha de resduos slidos urbanos dos municpios. Atravs de um estudo observacional, transversal, com componente analtica, da produo de RH pretende-se determinar e caracterizar os quantitativos dos Grupos III e IV produzidos na prestao de CD em 2003 no concelho da Amadora, identificando tambm o seu destino final. Utiliza- se uma amostra aleatria do universo de doentes submetidos a tratamento domicilirio em 2003 e efectua-se a anlise da associao estatstica das variveis peso do Grupo III e peso do Grupo IV com as variveis relativas s caractersticas do doente (sexo, idade e doena), do tratamento (durao e periodicidade) e sazonais (poca do ano). A mdia do peso produzido dos RH por acto prestado de 213,1 g para o Grupo III e de 3,8 g para o Grupo IV. Estima--se uma produo de RH do Grupo III na prestao de CD, em 2003, no concelho da Amadora entre 8,8 e 11,4 t e para os RH do Grupo IV um valor de 10,2 kg. Verifica-se que, por acto prestado, a produo mdia de resduos do Grupo III maior nos doentes mais idosos, nas lceras varicosas, no p diabtico, na escara de presso, nas situaes de maior durao do tratamento e nos doentes submetidos a trs tratamentos por semana. Tambm por acto prestado, a produo mdia de RH do Grupo IV maior nos doentes mais novos, na patologia osteo-articular, na infeco, no acidente, no ps-operatrio, nas situaes de menor durao do tratamento e nos doentes submetidos a seis tratamentos por semana (o que est relacionado com as patologias em causa). As produes mdias, por acto prestado, de ambos os grupos no apresentam relao com as variveis idade e poca do ano. Todos os RH produzidos nos actos prestados em CD, em 2003, no concelho da Amadora foram depositados nos contentores municipais. Recomendam-se aces de formao e de informao dirigidas aos profissionais de sade e ao pblico em geral, a criao de condies para que os RH produzidos nos CD sejam transportados, em condies adequadas, para os centros de sade e uma articulao entre os rgos de gesto dos centros de sade, a autarquia, os operadores de gesto de RH e os servios de sade pblica no sentido de serem encontradas solues apropriadas e inovadoras relativamente gesto dos RH produzidos na prestao de CD.