223 resultados para Bíblia. N.T. Evangelis-Comentaris
Resumo:
Esta pesquisa busca uma aproximao ao captulo 11 da profecia atribuda a Osias. Dedica-se, em especial, ao resgate da memria histrica das mulheres. Por isso no se limita apenas percepo da sua presena, mas tambm busca perceber sua participao ativa, criativa e decisiva na caminhada histrica e proftica do povo de Israel, no final do sculo oitavo a.C. A proposio que reside na recuperao desta memria de que se reconhea as mulheres como sujeito teolgico, enquanto co-participantes da produo dos textos bblicos e, como sujeito social, na resistncia ativa s relaes de dominao e subordinao das mulheres camponesas e demais minorias oprimidas. Em destaque no cap.11 est o projeto de reconstruo da casa. Esta no concebida como espao idealizado, mas como lugar propcio para a retomada do projeto libertador do xodo. Ela torna-se espao social onde acontece a articulao da oposio ao projeto monrquico, e de construo de alternativas sociais que viabilizam a esperana firmada no valor da vida. a partir deste espao concreto viabilizado pela casa, de confronto e resistncia, que a histria do povo e, da prpria monarquia avaliada. A denncia proftica enfoca a religio colocada a servio do projeto econmico da monarquia, atravs da prtica do sacrifcio, apontada pela profecia com responsvel pela desestruturao da casa e por levar Israel runa. A profecia tambm enfoca a denncia das violncias praticadas pelas estruturas de poder monrquico, firmadas na religio. tambm neste espao social da casa que a perspectiva teolgica re-significada e que permite a reconstruo da imagem de Deus. De uma imagem patriarcal monrquica, ela se move em direo a uma imagem feminina maternal, que manifesta a dinmica diria do cuidado da me pelo filho ou pela filha. Nesta representao de Deus est implcita a prtica da misericrdia que se concretiza nas relaes comunitrias, necessria para a efetivao do projeto de reconstruo que privilegia a casa como espao concreto que viabiliza perspectivas de esperana.(AU)
Resumo:
Esta pesquisa busca uma aproximao ao captulo 11 da profecia atribuda a Osias. Dedica-se, em especial, ao resgate da memria histrica das mulheres. Por isso no se limita apenas percepo da sua presena, mas tambm busca perceber sua participao ativa, criativa e decisiva na caminhada histrica e proftica do povo de Israel, no final do sculo oitavo a.C. A proposio que reside na recuperao desta memria de que se reconhea as mulheres como sujeito teolgico, enquanto co-participantes da produo dos textos bblicos e, como sujeito social, na resistncia ativa s relaes de dominao e subordinao das mulheres camponesas e demais minorias oprimidas. Em destaque no cap.11 est o projeto de reconstruo da casa. Esta no concebida como espao idealizado, mas como lugar propcio para a retomada do projeto libertador do xodo. Ela torna-se espao social onde acontece a articulao da oposio ao projeto monrquico, e de construo de alternativas sociais que viabilizam a esperana firmada no valor da vida. a partir deste espao concreto viabilizado pela casa, de confronto e resistncia, que a histria do povo e, da prpria monarquia avaliada. A denncia proftica enfoca a religio colocada a servio do projeto econmico da monarquia, atravs da prtica do sacrifcio, apontada pela profecia com responsvel pela desestruturao da casa e por levar Israel runa. A profecia tambm enfoca a denncia das violncias praticadas pelas estruturas de poder monrquico, firmadas na religio. tambm neste espao social da casa que a perspectiva teolgica re-significada e que permite a reconstruo da imagem de Deus. De uma imagem patriarcal monrquica, ela se move em direo a uma imagem feminina maternal, que manifesta a dinmica diria do cuidado da me pelo filho ou pela filha. Nesta representao de Deus est implcita a prtica da misericrdia que se concretiza nas relaes comunitrias, necessria para a efetivao do projeto de reconstruo que privilegia a casa como espao concreto que viabiliza perspectivas de esperana.(AU)
Resumo:
Num ambiente como o da Galilia do sculo I, onde o ensino era realizado nas comunidades religiosas, vilarejos e ncleos familiares de forma oral, o mtodo de fixao de ensinos mediante a assimilao de smbolos do cotidiano era fundamental. Por conta disso, acreditamos que, dentre as fontes orais ou escritas preservadas e organizadas pelos Evangelhos Sinticos, as parbolas de Jesus compem o gnero literrio mais original por terem sido preservadas na memria, com maior preciso pelos primeiros seguidores de Jesus. Muitos estudiosos empreenderam importantes trabalhos para pesquisar o lugar social das parbolas de Jesus, a maioria deles partindo dos prprios textos dispostos como esto nos Evangelhos. Neste trabalho, nos propomos trabalhar as parbolas de Jesus como ditos bem preservados pela oralidade a partir da teoria da Fonte Q, que tratada como um dos estratos mais primitivos da tradio formativa dos Evangelhos Sinticos e do movimento de Jesus. As parbolas do Ladro (Q 12,39-40), Servo Infiel (Q 12,42-46) e do Dinheiro Confiado (Q 19,12-27) sempre foram vistas pela tradio eclesial como parbolas que tratam da necessria vigilncia do cristo por conta da repentina parusia de Jesus. No entanto, nesse trabalho vamos alm, pois acreditamos que essas parbolas tratam do contexto social da Galilia do sculo I, onde so retratadas a opresso econmica e a violncia social imposta aos pequenos proprietrios e camponeses empobrecidos.(AU)
Resumo:
Num ambiente como o da Galilia do sculo I, onde o ensino era realizado nas comunidades religiosas, vilarejos e ncleos familiares de forma oral, o mtodo de fixao de ensinos mediante a assimilao de smbolos do cotidiano era fundamental. Por conta disso, acreditamos que, dentre as fontes orais ou escritas preservadas e organizadas pelos Evangelhos Sinticos, as parbolas de Jesus compem o gnero literrio mais original por terem sido preservadas na memria, com maior preciso pelos primeiros seguidores de Jesus. Muitos estudiosos empreenderam importantes trabalhos para pesquisar o lugar social das parbolas de Jesus, a maioria deles partindo dos prprios textos dispostos como esto nos Evangelhos. Neste trabalho, nos propomos trabalhar as parbolas de Jesus como ditos bem preservados pela oralidade a partir da teoria da Fonte Q, que tratada como um dos estratos mais primitivos da tradio formativa dos Evangelhos Sinticos e do movimento de Jesus. As parbolas do Ladro (Q 12,39-40), Servo Infiel (Q 12,42-46) e do Dinheiro Confiado (Q 19,12-27) sempre foram vistas pela tradio eclesial como parbolas que tratam da necessria vigilncia do cristo por conta da repentina parusia de Jesus. No entanto, nesse trabalho vamos alm, pois acreditamos que essas parbolas tratam do contexto social da Galilia do sculo I, onde so retratadas a opresso econmica e a violncia social imposta aos pequenos proprietrios e camponeses empobrecidos.(AU)
Resumo:
O termo luz se inscreve no encontro das tradies veterotestamentria e grego-romana como uma alternativa a certas necessidades da comunidade joanina: as culturas diferentes dos povos que receberam o evangelho; a diversidade dos problemas que pediam respostas diferentes; a diferena de classes dentro da comunidade; as tomadas de posio discordantes diante da poltica do imprio e o conflito entre judeus e cristos. E neste nterim de conflito, tanto interno como externo, um momento doloroso para os dissidentes, porque os prejuzos no eram apenas religiosos, mas provocavam mudanas em todos os mbitos da vida, que a comunidade joanina procurar alternativa. Por isso, a Narrativa da Cura do Cego de Nascena (Jo 9,1-41) um espelho para a comunidade. Ela buscar em Jesus a luz de que precisa para continuar. O cego representa a comunidade antes de conhecer a Luz do Mundo. A solidariedade, a fraternidade e o amor mtuos so foras que ajudaram na resistncia.(AU)
Resumo:
O termo luz se inscreve no encontro das tradies veterotestamentria e grego-romana como uma alternativa a certas necessidades da comunidade joanina: as culturas diferentes dos povos que receberam o evangelho; a diversidade dos problemas que pediam respostas diferentes; a diferena de classes dentro da comunidade; as tomadas de posio discordantes diante da poltica do imprio e o conflito entre judeus e cristos. E neste nterim de conflito, tanto interno como externo, um momento doloroso para os dissidentes, porque os prejuzos no eram apenas religiosos, mas provocavam mudanas em todos os mbitos da vida, que a comunidade joanina procurar alternativa. Por isso, a Narrativa da Cura do Cego de Nascena (Jo 9,1-41) um espelho para a comunidade. Ela buscar em Jesus a luz de que precisa para continuar. O cego representa a comunidade antes de conhecer a Luz do Mundo. A solidariedade, a fraternidade e o amor mtuos so foras que ajudaram na resistncia.(AU)
Resumo:
Esta pesquisa exegtica parte do mtodo histrico-crtico, inserido na hermenutica latino-americana, para analisar os textos do jovem Jeremias, mais exatamente, o captulo 2 do seu livro. Este livro, alis, pela sua riqueza literria somada ao seu contedo proftico, um dos mais amados e lidos pelos cristos e demais amantes deste tipo de literatura. E a produo de textos referentes a Jeremias na pesquisa exegtica abundante, principalmente as pores da nova aliana (Jr.30-31) e das profecias contra as naes (Jr.46-51), alm do bloco 37-45. Todavia, a pesquisa a respeito dos primeiros captulos de Jeremias, ao contrrio, tem sido muito pouco valorizada. H, ainda, muitas controvrsias sobre onde situar na histria esses captulos iniciais. Porm, alguns crticos, como, por exemplo, Bernhard Duhm, j em 1901, e Thomas Roemer, mais recentemente, consideram esses captulos iniciais do profeta como os mais antigos de Jeremias e marcam o incio da sua atuao. E j notamos que, desde este incio, Jeremias tem palavras bem claras de denncia e juzo contra Jerusalm e Jud: no h esperanas e a runa est s portas. O profeta no deixa, pois, de nomear os responsveis por tal situao. A nossa posio aqui nesta pesquisa a de que Jr 2, de fato, um texto de Jeremias e marca o incio de sua atuao proftica, nos anos imediatamente anteriores reforma de Josias (622 a.C.) Seus contedos, apesar de suas experincias do norte e sua influncia oseinica, apontam para Jerusalm e Jud, j que o Reino do Norte desaparecera e Anatote, cidade natal de Jeremias, fora incorporada pela administrao real do sul. Trabalhando com essas premissas, acreditamos que Jr 2 rel a profecia de Osias, porm com a nfase que uma das caractersticas da sua prpria profecia: as escolhas e as prticas das elites levaro Jerusalm e Jud s runas: no h sadas; certamente, castigo e destruio vm.(AU)
Resumo:
Esta pesquisa exegtica parte do mtodo histrico-crtico, inserido na hermenutica latino-americana, para analisar os textos do jovem Jeremias, mais exatamente, o captulo 2 do seu livro. Este livro, alis, pela sua riqueza literria somada ao seu contedo proftico, um dos mais amados e lidos pelos cristos e demais amantes deste tipo de literatura. E a produo de textos referentes a Jeremias na pesquisa exegtica abundante, principalmente as pores da nova aliana (Jr.30-31) e das profecias contra as naes (Jr.46-51), alm do bloco 37-45. Todavia, a pesquisa a respeito dos primeiros captulos de Jeremias, ao contrrio, tem sido muito pouco valorizada. H, ainda, muitas controvrsias sobre onde situar na histria esses captulos iniciais. Porm, alguns crticos, como, por exemplo, Bernhard Duhm, j em 1901, e Thomas Roemer, mais recentemente, consideram esses captulos iniciais do profeta como os mais antigos de Jeremias e marcam o incio da sua atuao. E j notamos que, desde este incio, Jeremias tem palavras bem claras de denncia e juzo contra Jerusalm e Jud: no h esperanas e a runa est s portas. O profeta no deixa, pois, de nomear os responsveis por tal situao. A nossa posio aqui nesta pesquisa a de que Jr 2, de fato, um texto de Jeremias e marca o incio de sua atuao proftica, nos anos imediatamente anteriores reforma de Josias (622 a.C.) Seus contedos, apesar de suas experincias do norte e sua influncia oseinica, apontam para Jerusalm e Jud, j que o Reino do Norte desaparecera e Anatote, cidade natal de Jeremias, fora incorporada pela administrao real do sul. Trabalhando com essas premissas, acreditamos que Jr 2 rel a profecia de Osias, porm com a nfase que uma das caractersticas da sua prpria profecia: as escolhas e as prticas das elites levaro Jerusalm e Jud s runas: no h sadas; certamente, castigo e destruio vm.(AU)
Resumo:
Esta pesquisa prope um estudo do Evangelho produzido pela comunidade de Mateus, mais especificamente, o trabalho consiste em demonstrar a possibilidade de leitura desse evangelho a partir de implicaes econmicas no seio da comunidade que o produziu. Entendemos o Evangelho de Mateus como um dos diversos movimentos judaicos do perodo ps-destruio do templo em 70 d.C.. Por causa desse contexto percebemos que o Evangelho de Mateus, debate com uma realidade de disputas religiosas desse perodo. importante frisar que essas questes possuem vertentes e no terminam no mbito religioso. As disputas religiosas conseqentemente tm relaes com todas as dimenses da vida, entre elas a econmica. Mateus resignifica para seu grupo a questo das posses, das riquezas, em virtude de uma realidade de crise econmica. E em meio a essa crise o Evangelho de Mateus, a partir de um trabalho redacional, d novos significados vida de f da comunidade luz das histrias de Jesus recebidas das fontes Marcos e Lucas. Este estudo justifica-se pela lacuna existente no material produzido sobre o Evangelho de Mateus, uma vez que o que produzido a respeito dessas narrativas quase sempre se preocupa em analisar o conflito entre a comunidade de Mateus e os Fariseus somente no campo religioso deixando de lado as demais possibilidades, entre elas as relaes econmicas.(AU)
Resumo:
Esta pesquisa prope um estudo do Evangelho produzido pela comunidade de Mateus, mais especificamente, o trabalho consiste em demonstrar a possibilidade de leitura desse evangelho a partir de implicaes econmicas no seio da comunidade que o produziu. Entendemos o Evangelho de Mateus como um dos diversos movimentos judaicos do perodo ps-destruio do templo em 70 d.C.. Por causa desse contexto percebemos que o Evangelho de Mateus, debate com uma realidade de disputas religiosas desse perodo. importante frisar que essas questes possuem vertentes e no terminam no mbito religioso. As disputas religiosas conseqentemente tm relaes com todas as dimenses da vida, entre elas a econmica. Mateus resignifica para seu grupo a questo das posses, das riquezas, em virtude de uma realidade de crise econmica. E em meio a essa crise o Evangelho de Mateus, a partir de um trabalho redacional, d novos significados vida de f da comunidade luz das histrias de Jesus recebidas das fontes Marcos e Lucas. Este estudo justifica-se pela lacuna existente no material produzido sobre o Evangelho de Mateus, uma vez que o que produzido a respeito dessas narrativas quase sempre se preocupa em analisar o conflito entre a comunidade de Mateus e os Fariseus somente no campo religioso deixando de lado as demais possibilidades, entre elas as relaes econmicas.(AU)
Resumo:
Esta pesquisa procura examinar, luz da metodologia exegtica, a percope de Miqueias 2,1-5, a fim de reconstruir o cenrio no qual emergiu a dura crtica social do profeta. O texto apresenta, em sua anlise literria, caractersticas de um dito proftico coeso, em estilo potico. Sua estrutura encontra-se dividida em duas unidades (denncia e castigo), sendo que cada uma das unidades possui outras duas subunidades (genrica e especfica). O gnero literrio harmoniza-se com um dito proftico de julgamento geralmente conhecido como orculo ai . A anlise da dimenso histrica situa o acontecimento fundante em 701 a.C., na Sefel judata. Numa anlise investigativa do contedo da denncia norteado pelo modelo terico do modo de produo tributrio, observa-se um conflito entre dois grupos. Nesse conflito, Miqueias faz uma acusao a um grupo de poder em Jud que planeja e executa aes criminosas contra a herana camponesa. O castigo descreve a conspirao e o plano divino contra esse grupo de poder. Jav havia planejado um mal idntico ao que eles haviam cometido, desonra e privao de suas possesses. Os valores culturais de honra e vergonha subjazem a esse orculo. Por descumprirem seus deveres junto a Jav e ao povo, os criminosos perderiam todos os seus direitos e, sobretudo, a honra perante a prpria comunidade. Com base no modelo terico do modo de produo tributrio, constata-se que, na situao social em Jud no oitavo sculo, prevalecia um conflito entre campo e cidade. As comunidades aldes pagavam tributo cidade em forma de produtos e servios. A excessiva arrecadao de tributo e as falhas no sistema de ajuda mtua foraram os indivduos e famlias a contrair dvidas, a hipotecar suas terras herdadas dos pais e eventualmente perd-las. O profeta Miqueias o porta-voz do protesto da classe campesina que resolve reagir aos desmandos praticados pela elite citadina. Para ele, Jav escuta a queixa dos que esto sendo oprimidos e intervm na histria tomando o partido do oprimido.(AU)
Resumo:
Esta pesquisa procura examinar, luz da metodologia exegtica, a percope de Miqueias 2,1-5, a fim de reconstruir o cenrio no qual emergiu a dura crtica social do profeta. O texto apresenta, em sua anlise literria, caractersticas de um dito proftico coeso, em estilo potico. Sua estrutura encontra-se dividida em duas unidades (denncia e castigo), sendo que cada uma das unidades possui outras duas subunidades (genrica e especfica). O gnero literrio harmoniza-se com um dito proftico de julgamento geralmente conhecido como orculo ai . A anlise da dimenso histrica situa o acontecimento fundante em 701 a.C., na Sefel judata. Numa anlise investigativa do contedo da denncia norteado pelo modelo terico do modo de produo tributrio, observa-se um conflito entre dois grupos. Nesse conflito, Miqueias faz uma acusao a um grupo de poder em Jud que planeja e executa aes criminosas contra a herana camponesa. O castigo descreve a conspirao e o plano divino contra esse grupo de poder. Jav havia planejado um mal idntico ao que eles haviam cometido, desonra e privao de suas possesses. Os valores culturais de honra e vergonha subjazem a esse orculo. Por descumprirem seus deveres junto a Jav e ao povo, os criminosos perderiam todos os seus direitos e, sobretudo, a honra perante a prpria comunidade. Com base no modelo terico do modo de produo tributrio, constata-se que, na situao social em Jud no oitavo sculo, prevalecia um conflito entre campo e cidade. As comunidades aldes pagavam tributo cidade em forma de produtos e servios. A excessiva arrecadao de tributo e as falhas no sistema de ajuda mtua foraram os indivduos e famlias a contrair dvidas, a hipotecar suas terras herdadas dos pais e eventualmente perd-las. O profeta Miqueias o porta-voz do protesto da classe campesina que resolve reagir aos desmandos praticados pela elite citadina. Para ele, Jav escuta a queixa dos que esto sendo oprimidos e intervm na histria tomando o partido do oprimido.(AU)
Resumo:
Esta pesquisa apresenta uma leitura desconstruda do conceito de homossexualidade, presumidamente, presente em Levtico 18,22 e 20,13. A busca por indcios histricos de relacionamentos homossexuais encontrou evidncias claras desse tipo de prtica em pocas como o sculo X a.C. Tambm, a pesquisa serviu para mostrar at onde e como se encontram temas, ttulos e autores que trabalham com a questo da homossexualidade. Os versos analisados so parte de um cdigo de leis chamado Cdigo de Santidade (Levtico 17-26). O lugar histrico da composio do cdigo se encontra, inicialmente, no evento do retorno dos exilados da Babilnia e vai at meados do exerccio da influncia grega, sculos seguintes. Evidentemente, o perodo imperial persa ganha destaque na composio do Cdigo de Santidade . Esse momento mostra como foi relevante a idealizao deste Cdigo para que a comunidade em Jud no perdesse sua identidade existencial. A anlise exegtica dos dois versos mostra como o autor(es) de Levtico no se preocupou, nem ao menos mencionou, o relacionamento unissexual em sua totalidade, mas sim proibiu o sexo anal entre dois homens que fosse misturar categorias de gneros, fosse violentar a autoridade masculina patriarcal e tambm fosse assemelhar a comunidade, sua cultura e religio com outras culturas e povos vizinhos. O trabalho chega concluso hermenutica que Levtico 18,22 e 20,13 no sabiam nada sobre o relacionamento homossexual moderno e eram completamente silenciosos quanto ao conceito de homossexualidade em Jud no ps-exlio. Assim, a presente pesquisa deseja ser provocao para a discusso da questo na academia e nas comunidades religiosas, pois, conforme exposto no h nada na bíblia hebraica que se possa utilizar para reprimir a livre expresso da relao unissexual moderna
Resumo:
Esta pesquisa apresenta uma leitura desconstruda do conceito de homossexualidade, presumidamente, presente em Levtico 18,22 e 20,13. A busca por indcios histricos de relacionamentos homossexuais encontrou evidncias claras desse tipo de prtica em pocas como o sculo X a.C. Tambm, a pesquisa serviu para mostrar at onde e como se encontram temas, ttulos e autores que trabalham com a questo da homossexualidade. Os versos analisados so parte de um cdigo de leis chamado Cdigo de Santidade (Levtico 17-26). O lugar histrico da composio do cdigo se encontra, inicialmente, no evento do retorno dos exilados da Babilnia e vai at meados do exerccio da influncia grega, sculos seguintes. Evidentemente, o perodo imperial persa ganha destaque na composio do Cdigo de Santidade . Esse momento mostra como foi relevante a idealizao deste Cdigo para que a comunidade em Jud no perdesse sua identidade existencial. A anlise exegtica dos dois versos mostra como o autor(es) de Levtico no se preocupou, nem ao menos mencionou, o relacionamento unissexual em sua totalidade, mas sim proibiu o sexo anal entre dois homens que fosse misturar categorias de gneros, fosse violentar a autoridade masculina patriarcal e tambm fosse assemelhar a comunidade, sua cultura e religio com outras culturas e povos vizinhos. O trabalho chega concluso hermenutica que Levtico 18,22 e 20,13 no sabiam nada sobre o relacionamento homossexual moderno e eram completamente silenciosos quanto ao conceito de homossexualidade em Jud no ps-exlio. Assim, a presente pesquisa deseja ser provocao para a discusso da questo na academia e nas comunidades religiosas, pois, conforme exposto no h nada na bíblia hebraica que se possa utilizar para reprimir a livre expresso da relao unissexual moderna
Resumo:
O objetivo dessa tese aprofundar, a partir do discurso ps-colonial, uma crise na perspectiva teolgica da libertao. Esta promoveu, na dcada de 1970, uma reviravolta nos estudos teolgicos no terceiro mundo. Para tanto, leremos um conto de Gabriel Garca Mrquez chamado El ahogado ms hermosodel mundo (1968) analizando e avaliando as estratgias polticas e culturais ali inscritas. Para levar a frente tal avaliao preciso ampliar o escopo de uma viso que divide o mundo em secular/religioso, ou em ideias/prticas religiosas e no religiosas, para dar passo a uma viso unificada que compreende a mundanalidade, tanto do que catalogado como religioso quanto do que se pretende no religioso. A teologia/cincias da religio, como discurso cientfico sobre a economia das trocas que lidam com vises, compreenses e prticas de mundo marcadas pelo reconhecimento do mistrio que lhes inerente, possuem um papel fundamental na compreenso, explicitao, articulao e disponibilizao de tais foras culturais. A percepo de existirem elementos no conto que se relacionam com os smbolos sobre Jesus/Cristo nos ofereceu um vetor de anlise; entretanto, no nos deixamos limitar pelos grilhes disciplinares que essa simbologia implica. Ao mesmo tempo, esse vnculo, compreendido desde a relao imperial/colonial inerente aos discursos e imagens sobre Jesus-Cristo, embora sem centralizar a anlise, no poderia ficar intocado. Partimos para a construo de uma estrutura terica que explicitasse os valores, gestos, e horizontes mundanos do conto, cristolgicos e no-cristolgicos, contribuindo assim para uma desestabilizao dos quadros tradicionais a partir dos quais se concebem a teologia e as cincias da religio, a obra de Garca Mrquez como literatura, e a geografia imperial/colonial que postula o realismo ficcional de territrios como Amrica Latina. Abrimos, assim, um espao de significao que l o conto como uma no-cristologia, deslocando o aprisionamento disciplinar e classificatrio dos elementos envolvidos na anlise. O discurso crtico de Edward Said, Homi Bhabha e GayatriSpivak soma-se prtica terica de telogas crticas feministas da sia, da frica e da Amrica Latina para formular o cenrio poltico emancipatrio que denominaremos teologia crtica secular.