999 resultados para Alimentação saudável Aspectos psicológicos


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OBJETIVO: Avaliar condies de trabalho associadas qualidade de vida relacionada sade entre profissionais de enfermagem. MTODOS: Estudo transversal realizado em um hospital universitrio de So Paulo, SP, em 2004-2005. A populao estudada foi de 696 enfermeiros, tcnicos e auxiliares de enfermagem, predominantemente feminina (87,8 por cento) e que trabalhava em turnos diurnos e/ou noturnos. Os dados sociodemogrficos, de condies de trabalho e de vida, hbitos de vida e sintomas de sade auto-referidos foram obtidos por meio de questionrios auto-aplicados: Resultados de Estudos de Sade - verso reduzida, Escala de Estresse no Trabalho e Desequilbrio Esforo-Recompensa. Valores do coeficiente 1,01 significam mais esforos do que recompensas no trabalho. Modelos de regresso logstica ordinal de chances proporcionais foram ajustados para cada dimenso do SF-36. RESULTADOS: Aproximadamente 22 por cento da populao foi classificada como trabalhando em condies de alto desgaste e 8 por cento com mais esforos do que recompensas no trabalho. As dimenses com piores escores mdios no SF-36 foram vitalidade, dor e sade mental. Alto desgaste no trabalho, ter mais esforos que recompensas e ser enfermeira associaram-se de maneira independente aos baixos escores da dimenso de aspectos emocionais. As dimenses relacionadas sade mental foram as que mais sofreram influncia dos fatores psicossociais do trabalho. CONCLUSES: Apresentar mais esforos do que recompensas no trabalho foi mais significativo para a qualidade de vida associada sade do que o alto desgaste no trabalho (altas demandas e baixo controle). Os resultados indicam que a anlise conjunta dos fatores psicossociais de desequilbrio esforo-recompensa e demanda-controle contribuiu para a discusso sobre os papis profissionais, condies de trabalho e qualidade de vida relacionada sade de profissionais de enfermagem

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In the last decades there was an increase in stress at work and its effects on workers' health. These issues are still little studied in the electric utility sector. This study aims to evaluate factors associated with stress at work and to verify its associations with health status among workers of an electric company in So Paulo State, Brazil. A cross-sectional study was conducted with 474 subjects (87.5% of the eligible workers). Data were collected using self-reported questionnaires. A descriptive analysis, a multiple linear hierarchical regression analysis and a correlation analysis were performed. The majority of participants were males (91.1%) and the mean age was 37.5 yr. The mean score of stress level was 2.3 points (scale ranging from 1.0 to 5.0). Hierarchical multiple analyses showed that: regular practice of physical activities (p=0.025) and individual monthly income (p=0.002) were inversely associated with stress level; BMI was marginally associated with the stress level (p=0.074). The demographic characteristics were not associated with stress. Stress at work was significantly associated with physical and mental health status (p<0.001). To improve health of electric utility workers, actions are suggested to decrease stress by remuneration and an appropriate practice of physical activity aiming reduction of BMI

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Os Agentes Comunitrios de Sade (ACS) possuem uma misso de grande importncia na implementao da Estratgia de Sade da Famlia: devem criar o vnculo entre a populao e os servios de ateno bsica, combinando aes de promoo da sade, assistncia bsica e preveno. A equipe do Cerest de Piracicaba realizou, no perodo de 2004-2006, anlise ergonmica do trabalho em uma unidade de sade de famlia cujos objetivos foram compreender a relao entre queixas de sofrimento e as condies de trabalho das ACS e propor medidas para modific-las. Os resultados da AET mostram que, a despeito do engajamento visando resolver os problemas de sade das famlias, o limitado poder de agir das ACS, devido s limitaes da unidade e da rede de servios, expunham-nas a situaes nas quais se encontravam incapazes de adotar aes efetivas e nas quais no podiam se prevenir do sofrimento

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A sndrome metablica (SM) consiste em um conjunto de fatores de risco cardiovascular relacionados obesidade abdominal e resistncia insulina, refletindo no aumento da glicemia e da presso arterial e na ocorrncia de dislipidemia. Critrios recentes utilizados para a classificao da sndrome consideram a circunferncia da cintura e a presso arterial elevadas, pr-diabetes, hipertrigliceridemia e HDL colesterol reduzido. A SM pode aumentar consideravelmente o risco de desenvolvimento e de mortalidade por doenas e agravos no transmissveis, como diabetes e doenas cardiovasculares. Sua ocorrncia multifatorial, envolvendo aumento ponderal, alimentação inadequada, inatividade fsica, predisposio gentica e tabagismo. Aes preventivas mostram-se mais efetivas para a diminuio de riscos, quando comparadas ao tratamento de suas consequncias, sendo importante a promoo da alimentação saudável, que envolve incentivo ao consumo de fibras e de gorduras insaturadas e moderao das saturadas e trans e de sdio

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OBJETIVO: Analisar a percepo do risco de infeco em mulheres infectadas pelo HIV, antes de elas receberem o resultado positivo para essa patologia. MTODOS: Estudo exploratrio com entrevistas em profundidade em amostra de convenincia constituda de 26 mulheres que freqentavam o ambulatrio de um centro regional de sade em Maring, PR. A entrevista foi semidirigida com um roteiro de perguntas fechadas e abertas sobre caractersticas sociodemogrficos, conhecimento sobre preveno primria e secundria, percepo de risco antes do teste positivo para HIV, impacto do resultado em suas vidas -- inclusive a sexual -- depois de saberem ser portadoras do vrus. Os resultados foram analisados pela metodologia de anlise de contedo. RESULTADOS: Apesar de ter conscincia de que essa doena pode atingir qualquer um, nenhuma das 26 mulheres estudadas acreditava estar infectada pelo HIV/Aids. Os mecanismos psicológicos, "negao", "evitao", "onipotncia do pensamento" e "projeo" foram os que puderam ser identificados como aqueles que as mulheres mais utilizaram para lidar com as dificuldades e as ansiedades decorrentes da percepo de risco e das normas e relaes de gneros hegemnicas presentes na cultura brasileira. Verificou-se que, se o uso desses mecanismos alivia a angstia, por outro lado aumenta a vulnerabilidade das mulheres. Elas se sentem incapazes de atuar, e muitas mantm relaes sexuais desprotegidas com os parceiros, expondo-se gravidez indesejada e reinfeco. CONCLUSES: Os programas de preveno do HIV devem considerar tambm aspectos psicológicos, socioeconmicos e culturais que interferem na vulnerabilidade das mulheres, antes e depois da infeco. Para haver maior alcance de suas aes, os programas devem ir alm da distribuio massiva de informaes e usar abordagens psicoeducativas em pequenos grupos que estimulem a conscientizao das mulheres para alm das informaes biomdicas.

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OBJETIVO: Avaliar a reprodutibilidade e a validade de indicadores do consumo de alimentos e bebidas obtidos por sistema de vigilncia baseado em inquritos telefnicos. MTODOS: Foram realizadas anlises de reprodutibilidade e validade em duas subamostras aleatrias (n=112 e n=109, respectivamente) da amostra total (N=2.024) de adultos (>18 anos) estudada pelo sistema em 2005 no municpio de So Paulo. Os indicadores avaliados incluram fatores de proteo (consumo dirio ou quase dirio de frutas e hortalias) e de risco (consumo dirio ou quase dirio de refrigerantes, consumo habitual de alimentos fontes de gorduras saturadas de origem animal, e consumo abusivo de bebidas alcolicas) para doenas crnicas. Para a anlise de reprodutibilidade compararam-se resultados obtidos a partir da entrevista telefnica original do sistema e de outra entrevista idntica repetida aps sete a 15 dias. Para a anlise de validade compararam-se resultados obtidos a partir da entrevista telefnica original e de trs recordatrios de 24 horas (padro-ouro) realizados at 15 dias aps a entrevista original. RESULTADOS: A freqncia dos indicadores estudados mostrou-se relativamente constante entre a primeira e a segunda entrevistas telefnicas e os coeficientes kappa se situaram entre 0,57 e 0,80, indicando boa reprodutibilidade de todos os indicadores. Relativamente ao padro-ouro, evidenciou-se tendncia de superestimao na freqncia do consumo de alimentos protetores, mas no na freqncia de alimentos associados a risco para doenas crnicas. Sensibilidade e especificidade foram elevadas para indicadores do consumo de alimentos associados a risco (prximas a 80%) e variveis no caso de alimentos protetores (entre 42% e 80%). CONCLUSES: A avaliao indicou boa reprodutibilidade e adequada validade para a maioria dos indicadores empregados pelo sistema, o que indica que a manuteno da sua operao nos prximos anos oferecer ao Brasil um til instrumento para avaliao de polticas publicas de promoo da alimentação saudável e controle das doenas crnicas no transmissveis relacionadas alimentação.

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Dissertao de Mestrado, Tecnologia e Segurana Alimentar, 13 de Julho de 2015, Universidade dos Aores.

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O intuito deste projecto de investigao o de fazer um plano de comunicao para alterar o comportamento dos jovens face aos hbitos alimentares. O pblico-alvo desta comunicao so jovens entre os 16 e 21 anos. O problema em estudo neste trabalho so os hbitos alimentares dos jovens portugueses, tendo como objetivo a melhoria por parte dos jovens dos hbitos alimentares. Uma vez que estamos a alterar comportamentos e atitudes, este plano de comunicao insere-se no mbito do marketing social. O presente projecto foi desenvolvido em trs fases: primeiro foi feita uma reviso da literatura para perceber quais os hbitos alimentares dos jovens e o que j foi feito de comunicao para esta causa. Em seguida foi efectuado um questionrio aos jovens para que fosse possvel perceber o que consomem, as noes que tm de alimentação saudável e como se deve comunicar sobre hbitos alimentares com o target definido. Por fim, realizou-se uma estratgia de comunicao com base nas respostas dos inquiridos. A estratgia de comunicao o mais adequada possvel para os jovens, a fim de se conseguir passar a mensagem. De acordo com os resultados obtidos podemos perceber que muitos dos inquiridos no tm a melhor alimentação, contudo a maioria tem noo do que so bons hbitos alimentares. Relativamente aos meios para passar a mensagem, os inquiridos elegeram aqueles mais direcionados aos jovens. O resultado deste projecto foi um plano de comunicao com o objetivo dos jovens alterarem os seus hbitos alimentares. Este plano teve grande enfoque na publicidade, nas relaes pblicas e nos social media.

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OBJETIVO: Analisar os fatores que adultos e idosos consideram como mais importantes para manuteno da sade. MTODOS: Estudo transversal realizado com 4.060 adultos e 4.003 idosos residentes em reas de abrangncia de 240 unidades bsicas de sade das regies Sul e Nordeste, em 2005. Um carto com figuras e frases referentes a sete fatores relacionados com o risco de doenas e agravos no transmissveis era mostrado aos indivduos para que indicassem o fator mais relevante para a sade. Os fatores eram: manter uma alimentação saudável, fazer exerccio fsico regularmente, no tomar bebidas alcolicas em excesso, realizar consultas mdicas regularmente, no fumar, manter o peso ideal e controlar ou evitar o estresse. As anlises foram ajustadas por regresso de Poisson com clculo de razes de prevalncia ajustadas, intervalos com 95% de confiana, e valores de significncia usando os Testes de Wald para heterogeneidade e tendncia linear. RESULTADOS: Os fatores mais freqentemente indicados pelos adultos foram: alimentação saudável (33,8%), realizar exerccio fsico (21,4%) e no fumar (13,9%). Entre os idosos, os fatores mais relatados foram: alimentação saudável (36,7%), no fumar (17,7%) e consultar o mdico regularmente (14,2%). Foram observadas diferenas entre os fatores citados conforme a regio geogrfica, variveis demogrficas, socioeconmicas e de sade. CONCLUSES: A maioria de adultos e idosos, de ambas regies, reconhece e indica a necessidade de manter uma alimentação saudável e de no fumar como medidas mais importantes para manuteno da sade. Estratgias de educao em sade devem considerar essas caractersticas dos indivduos para estimular medidas especficas a serem adotadas para cada segmento populacional.

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Mestrado, Tecnologia e Segurana Alimentar, 4 de Maro de 2016, Universidade dos Aores.

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OBJETIVO: Analisar variaes do ndice de massa corporal (IMC) entre adultos segundo fatores individuais e caractersticas ambientais das cidades. MTODOS: Foram utilizados dados de 2006 do Sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL). Trata-se de inqurito baseado em entrevistas telefnicas realizadas em amostras probabilsticas da populao com idade >18 anos nas 26 capitais estaduais brasileiros e no Distrito Federal. A anlise de fatores associados incluiu variveis socioeconmicas e demogrficas, individuais e ambientais da cidade referentes a 49.395 participantes do VIGITEL. O consumo alimentar foi avaliado por escore de alimentação saudável e pelo consumo de frutas e hortalias cinco ou mais vezes por dia. Atividade fsica foi avaliada pela freqncia e durao de exerccios, e pela presena local de equipamentos para realiz-los. As associaes foram testadas em modelos lineares multinvel (p<0,05). RESULTADOS: As associaes do IMC com as variveis explicativas individuais diferiram entre os sexos. Escolaridade associou-se positivamente ao IMC em homens e negativamente em mulheres. Consumo de frutas e hortalias associou-se positivamente ao IMC em homens. Para ambos, a existncia de localidades para realizar exerccios associou-se negativamente com o IMC. CONCLUSES: Embora haja grande discrepncia nas mdias de IMC entre as cidades brasileiras, a existncia de local para atividade fsica, caractersticas econmicas e de consumo alimentar pouco explicaram a variao no IMC.

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OBJETIVO: Descrever a distribuio regional e socioeconmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no Brasil. MTODOS: Estudo com dados secundrios da Pesquisa de Oramentos Familiares 2008-2009, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica sobre aquisies de alimentos e bebidas para consumo domiciliar. As quantidades de alimentos, registradas durante sete dias consecutivos nos 55.970 domiclios brasileiros amostrados, foram transformadas em calorias e nutrientes. Indicadores de qualidade da dieta foram construdos e analisados segundo estratos socioeconmicos e regionais da populao brasileira. RESULTADOS: O teor protico da disponibilidade alimentar mostrou-se adequado em todos os estratos regionais e econmicos. Em contrapartida, observou-se excesso de acares livres e de gorduras em todas as regies, especialmente nas regies Sul e Sudeste. A proporo de gorduras saturadas foi elevada no meio urbano e consistente com a maior participao de produtos de origem animal. A presena insuficiente de frutas, legumes e verduras foi comum em todas as regies. Intensificao do teor de gorduras e diminuio do teor de carboidratos da dieta foram observadas com o aumento da renda. CONCLUSES: As caractersticas negativas da qualidade da dieta da populao brasileira observadas ao final da primeira dcada do sculo XXI conferem alta prioridade para polticas pblicas de promoo da alimentação saudável.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia e fatores associados adeso a modos saudveis de vida.MTODOS: Estudo transversal conduzido com usurios maiores de 19 anos de uma unidade bsica de sade de Belo Horizonte, MG, entre 2009 e 2010. A amostra foi selecionada para estimar a proporo de pessoas que aderiram a modos saudveis de vida (alimentação saudável e prtica de atividade fsica) mediante aconselhamento realizado por profissionais de sade e os fatores sociodemogrficos, alimentares e de sade associados. Adicionalmente, foram analisados os benefcios e dificuldades percebidas para a adeso a modos saudveis de vida. Realizou-se anlise descritiva, univariada (Qui-quadrado de Pearson ou Exato de Fisher) e multivariada mediante Regresso de Poisson.RESULTADOS: Dos 417 participantes, apenas 40,8% recebeu o aconselhamento, dos quais 50,9% apresentaram adeso. Na anlise multivariada, a adeso foi associada com a percepo de ser ter uma alimentação era saudável (RP = 1,67; IC95% 1,15;2,43) e a participao em servio pblico de promoo da sade (RP = 1,55; IC95% 1,18;2,03). Maior disposio e reduo de peso foram referidas como principais benefcios da adeso, enquanto a dificuldade para mudar hbitos e falta de tempo foram as barreiras mais relatadas.CONCLUSES: A adoo de modos de vida mais saudveis requer a proposio de estratgias que favoream a adeso, bem como a participao dos profissionais na realizao do aconselhamento como ao de promoo da sade que gere maior autonomia e qualidade de vida, sustentado por polticas e programas de promoo da sade.

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OBJETIVO: Analisar a evoluo dos preos relativos dos grupos de produtos alimentares e sua influncia nas polticas pblicas para uma alimentação saudável.MTODOS: Foram analisados dados do municpio de So Paulo de 1939 a 2010, a partir da aplicao de mtodos de clculo de nmeros-ndices. Foram utilizados dados do banco de preos e estruturas de ponderao da Fundao Instituto de Pesquisas Econmicas (1939 a 1988) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (1989 a 2010). O banco de preos foi organizado, sua consistncia foi testada e os preos foram deflacionados pelo ndice de Preos ao Consumidor. Os dados relativos a preos deflacionados foram calculados e agregados por categorias e grupos alimentares da pirmide alimentar adaptada. Os ndices de preos de cada grupo foram construdos aplicando a frmula de Laspeyres modificada. O ndice geral de preos da alimentação foi comparado com ndices de cada grupo alimentar e respectiva categoria: alimentos in natura; alimentos industrializados; bebidas; carnes, leguminosas, leite e ovos; cereais e tubrculos; e refeies fora do domiclio.RESULTADOS: Os grupos alimentares de gorduras, leos, condimentos, acares e alimentos processados (alimentos industrializados) apresentaram tendncia de reduo de preos em termos relativos. O ndice dos alimentos in natura,como frutas e verduras, apresentaram tendncia de elevao de preos. Outros grupos alimentares, como cereais, farinhas e massas, carnes, leite e ovos, apresentaram estabilidade de preos relativos ao longo do tempo.CONCLUSES: A evoluo dos preos relativos dos alimentos no municpio de So Paulo mostra tendncia desfavorvel manuteno da alimentação saudável em nvel domiciliar em longo prazo.

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O presente estudo teve como objetivo identificar as diferentes percees e crenas dos pais sobre a alimentação da criana e sobre o modo como os pais compreendem o desenvolvimento dos comportamentos alimentares (CA) dos filhos. Foram entrevistados 26 pais de crianas pr-escolares da zona norte de Loures. A anlise de contedo foi categorial, quantitativa e frequencial, sendo as categorias construdas ao longo da anlise. Relativamente aos determinantes de uma alimentação saudável (AS) da criana foram identificadas sete categorias das quais as mais referidas foram os comportamentos parentais, as preferncias alimentares inatas da criana e as influncias culturais. Sobre as consequncias de uma AS os pais centraram-se nas consequncias fsicas (e.g., sade). De entre as consequncias psicolgicas muitos pais referem tambm a aquisio de hbitos alimentares saudveis para o futuro. As barreiras para uma AS mais verbalizadas so as influncias externas (e.g., avs, irmos, colegas), o contexto socioeconmico, a presso exercida pela criana e as emoes parentais (e.g., ambivalncia). Relativamente forma como os pais compreendem o desenvolvimento dos CA infantis foram identificadas quatro categorias principais: 1) centrao em fatores externos e fora do controlo parental, 2) centrao nas caractersticas da criana (e.g., capacidade de autorregulao), 3) centrao nas variveis parentais e 4) coordenao de dois ou mais fatores para a explicao dos CA. O presente trabalho permitiu a identificao de algumas temticas das crenas e percees parentais relacionadas com a alimentação infantil, podendo constituir um quadro de referncia para investigaes futuras e para a interveno com pais na rea da alimentação saudável.