928 resultados para distúrbio metabólico
Resumo:
Introdução: Baixas concentrações séricas de hidroxivitamina D (25[OH]D) e o excesso de peso atingiram níveis epidêmicos em todo o mundo. Estudos relatam que concentrações séricas de vitamina D estão associadas às alterações lipídicas, glicolíticas e inflamatórias; e estas alterações são conhecidamente mediadas pela adiposidade. Dessa forma, a vitamina D pode atuar de forma benéfica sobre o perfil metabólico em adolescentes, adultos e idosos. Objetivo: Investigar e descrever as associações entre as concentrações séricas de 25(OH)D e o perfil metabólico, mediadas pela adiposidade em adolescentes, adultos e idosos. Metodologia: Inicialmente, foi utilizada subamostra do Inquérito de Saúde de São Paulo (ISA-Capital), estudo transversal, de base populacional (n=281), para investigar a associação entre as concentrações séricas de vitamina D e marcadores inflamatórios em adultos brasileiros. Posteriormente, foram utilizados dados do estudo Healthy Lifestyle in Europe by Nutrition in Adolescents-(HELENA), estudo multicêntrico transversal da população de adolescentes européia, com o intuito de avaliar as alterações nos marcadores lipídicos e de homeostase da glicose mediados pela deficiência de vitamina D e obesidade. Finalmente, foi analisada a amostra do estudo PHYSMED, um estudo transversal com idosos não institucionalizados para verificar associações entre concentrações séricas de vitamina D, perfil lipídico e composição corporal em idosos espanhóis aparentemente saudáveis. Resultados: Nos adultos, observou-se uma associação negativa entre as concentrações de TNF-alfa e de IL-6 e as concentrações séricas de 25(OH)D em indivíduos com peso normal. Nos adolescentes, as concentrações de 25(OH)D foram associadas de forma independente e positiva com o Quantitative Insulin Sensitivity Check Index-QUICKI (p <0.001) e negativamente associada com o IMC (p <0.05). Também foi observado que o aumento do IMC esteve associado com um aumento de 1.93 vezes maior chance de deficiência de vitamina D (IC de 95 por cento = 1.03 - 3.62; p = 0.040). Em idosos, verificou-se que as concentrações séricas de 25(OH)D foram associadas com o IMC (p = 0.04), a circunferência da cintura (p = 0.004), CT/HDL-c (p = 0.026) e o HDL-c (p = 0.001). Adicionalmente, foi observado que idosos com concentrações de HDL-c <40mg/dl possuíam 1.7 vezes maior chance de apresentarem deficiência de vitamina D em comparação com aqueles que possuíam concentrações de HDL-c >40 mg/dl (95 por cento IC = 1.10 a 2.85; p = 0.017) e o aumento na circunferência da cintura também foi associado com um maior risco de deficiência de vitamina D (95 por cento IC =0.96-1.00; p = 0.04). Conclusão: A composição corporal interage com as concentrações de 25(OH)D modulando a resposta inflamatória, à homeostase da glicose e também o perfil lipídico. Indivíduos sem deficiência de vitamina D apresentam melhor perfil metabólico e também melhor composição, sugerindo que a suficiência de vitamina D pode ter um papel importante nas condições metabólicas mediadas pela adiposidade.
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Dentro da classe Reptilia, a ordem Testudines possui algumas características exclusivas, tais como a fusão das costelas e da coluna vertebral e a perda dos músculos intercostais, inviabilizando a ventilação costal. Além disso, as posições naturais que os Testudines exibem podem influenciar a mecânica ventilatória. O presente estudo teve como objetivo testar a influência do posicionamento do corpo sobre a mecânica ventilatória através da complacência estática e dinâmica e analisar através da respirometria aberta o padrão ventilatório e o custo metabólico da ventilação através da exposição em normóxia, hipóxia e hipercarbia em Trachemys scripta e Chelonoidis carbonarius. Os volumes pulmonares, complacência estática e dinâmica em C. carbonarius foram inferiores aos de T. scripta e outras espécies de Testudines já estudadas. Verificou-se também influência das posições sobre a mecânica ventilatória nas duas espécies, sendo a posição de membros e cabeça retraídos na carapaça apresentando os menores valores (p<0,05). Hipóxia e hipercarbia estimularam o aumento da ventilação nas duas espécies estudadas (p<0,05), sendo observadas maiores alterações da frequência ventilatória e volume corrente em C. carbonarius. Os valores de custo metabólico da ventilação foram baixos devido à uma diminuição no consumo de oxigênio em hipóxia e hipercarbia, indicando depressão metabólica em ambas as espécies ou então o método para calcular esse custo não ser ideal. Ao relacionar os dados de consumo de oxigênio com os de ventilação, verificou-se a possibilidade de shunt cardíaco esquerdo-direito. Será necessário calcular o trabalho mecânico da ventilação a fim de entender melhor a mecânica ventilatória nas duas espécies e posteriormente relacionar os dados de ventilação e custo metabólico da ventilação com os de trabalho mecânico.
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Introdução: Crianças com distúrbio específico de linguagem (DEL) são propensas a apresentar dificuldade no processo de alfabetização devido às múltiplas alterações de linguagem que possuem. Este estudo comparou e caracterizou o desempenho de crianças com DEL e em desenvolvimento típico de linguagem em atividades de aliteração, rima, memória de curto prazo fonológica, ditado de palavras e de pseudopalavras. A principal hipótese do estudo era de que o grupo DEL apresentaria desempenho inferior do que o grupo em desenvolvimento típico em todas as habilidades estudadas. Método: Participaram do estudo 12 crianças com DEL (GP) e 48 em desenvolvimento típico (GC) com idade entre 7 anos e 9 anos e 11 meses. Todos os sujeitos cursavam o 2º ou 3º ano do ensino fundamental I e apresentavam audição e rendimento intelectual não-verbal preservados. Para a seleção dos grupos foram utilizadas medidas de vocabulário receptivo, fonologia e nível socioeconômico. Já as medidas experimentais avaliadas foram testes padronizados de aliteração, rima, memória de curto prazo fonológica e a aplicação de um ditado de palavras e de pseudopalavras elaborados para esta pesquisa. Resultados: ambos os grupos apresentaram pior desempenho em tarefas de rima do que de aliteração e o GP apresentou desempenho inferior em ambas as tarefas quando comparado ao GC. A análise dos distratores nas atividades de aliteração e rima apontou que em tarefas de aliteração, o GP cometeu mais erros de tipologia semântico enquanto na prova de rima foram mais erros de tipologia fonológico. O GP obteve desempenho inferior ao GC nas avaliações da memória de curto prazo fonológica, ditado de palavras e de pseudopalavras. O GP evidenciou maior dificuldade no ditado de pseudopalavras no que no de palavras e o GC não apresentou diferença significativa no desempenho dos ditados. No ditado de palavras, o GP cometeu mais erros na palavra toda enquanto no ditado de pseudopalavras ocorreram mais erros na palavra toda e na sílaba final. Na comparação do desempenho dos grupos de acordo com a escolaridade, notou-se que os sujeitos do GC do 2º e 3º ano não evidenciaram diferença significativa em seu desempenho nas tarefas, enquanto os sujeitos do GP do 3º ano apresentaram melhor desempenho do que os do 2º ano em todas as medidas experimentais, com exceção da memória de curto prazo fonológica. Conclusões: o GP apresentou dificuldade em tarefas de processamento fonológico e de escrita que foram realizadas com relativa facilidade pelo GC. Os sujeitos com DEL evidenciaram uma análise mais global dos estímulos apresentados nas tarefas de consciência fonológica, o que os fez desprezar aspectos segmentais importantes. A dificuldade em abordar as informações de modo analítico, somado a alterações linguísticas e do processamento fonológico, levou o GP a apresentar maior taxa de erros nas tarefas de ditado. Apesar das alterações apontadas, os sujeitos do GP do 3º ano obtiveram melhor desempenho do que os do 2º ano em todas as habilidades com exceção da memória de curto prazo fonológica, que é sua marca clínica. Estes dados reforçam a necessidade do diagnóstico e intervenção precoces para esta população, onde as habilidades abordadas neste estudo devem ser incluídas no processo terapêutico
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Objective: To evaluate the inter-relationship between TMD (temporomandibular disorder), depression and sleep disorder. Methods: This is a case-control study with questionnaires in 111 patients, allocated from the Dentistry Department of UFRN, Natal, Brazil, from September 2014 to June 2015, for evaluation of depressive symptoms through the BDI (Beck Depression Inventory); sleep disorder, the PSQI (Pittsburgh Sleep Quality Index) and DTM through the RDC / TMD (diagnostic criteria to search for DTM). All indexes were applied by a single examiner previously trained and calibrated. The collected data were analyzed with chi-square tests of Pearson (χ2) and the unconditional logistic regression. Results: women had a risk of 2.85 times more likely to develop TMD (p = 0.046). The OR (odds ratio) shows that sleep disturbance increases by 2.19 the chances of having TMD (p = 0.062) and depressive symptoms increase the risk by 3.16 times in developing dysfunction (p = 0.053). Conclusion: The data of this research allows us to conclude that patients with TMD, in this population, were more likely to develop changes in sleep and depressive symptoms.
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El Síndrome Metabólico (SM) es un conjunto de factores de riesgo asociados con el incremento del riesgo de enfermedad cardiovascular y diabetes mellitus de tipo 2 (DM2). Dichos factores son obesidad (OB), resistencia a la Insulina (RI), hiperglucemia, dislipidemia e hipertensión (HTA) e interactúan entre sí sobre las anomalías vasculares, el estrés oxidativo, la grasa visceral, la inflamación y el cortisol en un entorno de OB y RI y bajo la influencia de las predisposiciones genéticas y condiciones ambientales, tales como hábitos de alimentación y actividad física. Según una hipótesis, la RI y la OB son los factores que más contribuyen en la manifestación de anormalidades metabólicas y las manifestaciones más tempranas del desarrollo de SM en niños. Mientras el páncreas compensa adecuadamente la RI mediante una mayor secreción de insulina, las concentraciones de glucosa en sangre se mantienen normales. Sin embargo, en algunos pacientes la capacidad de las células β del páncreas disminuye con el tiempo, lo que conduce al desarrollo de DM2. Otro factor a tener en cuenta en el diagnóstico del SM es la dislipidemia, caracterizada por el aumento de los triglicéridos (TG) y del VLDL‐colesterol, bajas cifras de HDL‐colesterol, así como por la presencia de partículas de LDL‐colesterol más pequeñas y densas de lo normal. Otro factor de riesgo de padecimiento de SM es la presión arterial elevada, que suele aparecer ligada a la presencia de OB, ya que el aumento de algunas adipoquinas que en esta se produce, entre las que se encuentran el AGE, PAI‐1, IL‐6, TNF‐α y leptina, pueden llevar a disfunción endotelial a través de la ruta del óxido nítrico. Debido a que el sobrepeso y el incremento de los valores de insulina plasmática son componentes clave del SM, es importante tener en cuenta los hábitos alimentarios y otros estilos de vida que influyen en los mismos...
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Se realizó un estudio transversal; en un universo de 623 personas con una muestra de 200 calculada al azar sobre la base de una prevalencia del síndrome metabólico del 25, con un nivel de confianza del 95y un error de inferencia del 5. Los datos se obtuvieron por entrevista directa y se analizaron con el software Epi-Info. La prevalencia general del síndrome metabólico fue del 27.5, con un intervalo al 95de confianza entre 21.32 y 33.68 (IC 95). La asociación con el sedentarismo proporcionó una p=0.54, razón de prevalencia PR 1.15 (IC 950.73-1.81 y con el sobrepeso p= 0.018 PR 2.12 (IC95 1.07-4.18). La prevalencia del símbolo estratificada por áreas de trabajo fue del 24.8(IC 9517.46-32.14) en las personas que trabajan en departamentos y la estratificada por grupos de edad demostró que la prevalencia se encrementa con los años y la mas alta fue del 60en las personas mayores de 60 años. Conclusión: la prevalencia del síndrome metabólico fue del 27.5(IC9521.32-33-68). Se encontró asociación significativa con el sobrepeso y no significativa con el sedentarismo
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Sobre esta patología, se realizó un estudio descriptivo, el universo fueron los pacientes con
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The objective of this study was to analyze the electrochemical and acid-base disorders in high performance athletes during the World Karate Championship hosted by the WKO (World Karate Organization) in 2014. In this study 19 male athletes were analyzed (age 34 ± 8), black belts and with over 5 years of experience in the sport. Capillary blood samples from the digital pulp of the finger were collected in three stages: rest, 5 minutes after and 10 minutes after fighting (kumite). The sample was analyzed using blood gas analyzer GEM Premier 3000, using the parameters pH, Na+, K+, Ca2+, lactate e HCO3−. The values related to acid-base disturbance presented statistical differences (p <0.05) in most of the collected moments. The lactate levels found were 2.77 ± 0.97mmol / L in rest, 6.57 ± 2.1 for 5 minutes after and 4.06 ± 1.55 for 10 minutes after combat. The samples collected for the electrolytic markers showed no statistical differences in their values (p <0.05). Through the data collected, we conjecture that the sport can be characterized as a high-intensity exercise and with a predominance of the glycolytic system. The analysis of acid-base disturbance is an efficient method to assist in the control of training loads.
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Introdução – A frequência de dislipidemia em crianças e adolescentes tem vindo a aumentar rapidamente nos últimos anos, estando o seu aparecimento associado a fatores genéticos e ambientais. Este indicador, associado a outras doenças como a obesidade, constituem a síndrome metabólica e são considerados fatores de risco para doença cardiovascular e diabetes, que quando presentes na infância podem conduzir precocemente ao aparecimento destas doenças. Objetivos – Avaliar o perfil de indicadores de saúde de crianças no início de um Programa de Educação Contínua; Verificar os efeitos do Programa de Educação Contínua aplicado durante 36 meses (ginástica funcional, brincadeiras de rua e das aulas de natação), sobre os resultados dos exames iniciais de colesterol, triglicerídeos e do IMC. Métodos - Estudo quantitativo, exploratório e descritivo de corte transversal, realizado entre 2012 e 2015 numa amostra não probabilística por conveniência de 165 crianças, 70,0% da população-alvo. As crianças tinham entre 7 a 12 anos de idade, 40,59% entre 11 e 12 anos e 54% eram do sexo feminino. Eram beneficiárias de um plano de saúde que integrava um programa de intervenção (educação contínua e atividade física), designado Crescendo com Saúde e foram selecionadas através de critérios, como: dislipidemia (colesterol total e/ou triglicerídeos elevados), sobrepeso e/ou obesidade, e história familiar de HAS e DM. Os dados clínicos foram obtidos na consulta de enfermagem, utilizando-se a recolha de sangue para dosemanento do perfil lipídico no início do programa e a cada 6 meses e avaliação do IMC na fase inicial do programa e semanalmente. Para classificação do estado nutricional foram utilizados os pontos de corte da OMS (2007). Resultados – no início do programa 69% das crianças apresentavam hipercolesterolémia, 32% aumento do colesterol, 45% tinham excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e 12% risco de sobrepeso. Após o programa de intervenção, das 53% crianças que participaram de forma regular, 29% apresentaram redução do colesterol, 16% dos triglicerídeos e o excesso de peso reduziu em 9%, aumentando contudo o risco de sobrepeso para 22%. Das que participaram de forma irregular, apenas 3% reduziram o perfil lipídico e 1% o estado nutricional. Conclusões – O programa de intervenção permitiu uma redução dos fatores de risco de doença metabólica e permitiu melhorar os hábitos das crianças estudadas e suas famílias. Estes resultados comprovam a eficácia a curto e médio prazo dos programas de intervenção na comunidade, e realçam o papel das intervenções preventivas de educação contínua e de atividade física regular, para o processo de redução dos indicadores de risco metabólico desde a infância. Palavra-chave: Crianças; Perfil lipídico; Obesidade; Programa de intervenção .
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Las enfermedades crónico-metabólicas se han vuelto en la actualidad en epidemias que afectan la calidad de vida, aumentando la morbilidad y mortalidad, entre ellos el Infarto Agudo del Miocardio (IAM), lo que trae como consecuencia el incremento en los costos en salud que implica el manejo de esta complicación. El objetivo de éste estudio fue valorar el estado metabólico previo de los pacientes que se encontraban adscritos o no a las Clínicas Metabólicas y que ingresaron con diagnóstico de infarto agudo del miocardio al Hospital Médico Quirúrgico del Instituto Salvadoreño del Seguro Social. Se trata de un estudio de tipo observacional descriptivo de corte transversal. Se determinó el estado metabólico previo que tenían los pacientes con diagnóstico de infarto agudo del miocardio, ya sea que hubieran tenido o no controles subsecuentes en Unidades Periféricas. Se tomaron en cuenta aquellos que se presentaron al Hospital Médico Quirúrgico de junio a agosto 2014, y la posterior evaluación de los expedientes en las unidades médicas periféricas, correspondientes a Clínicas Metabólicas en donde llevaron sus controles de: indice de masa corporal, presión arterial, glicemia y valores de lípidos. En conclusión podemos determinar, que el 100% de los pacientes que consultaron con un IAM son una población que se encuentra arriba de los 30 años con una incidencia entre 61-75 años con un total del 43%, dentro de éstos el sexo masculino tiene una ligera predominancia con un 57%, del total de estudiados, solo 43% pertenecían a clínicas metabólicas; encontrando alteraciones metabólicas considerables en la mayoría de ellos que pueden ser consideradas como desencadenantes del evento, así como, respuestas al estrés agudo que la condición proporciona, entre ellas podemos mencionar que al momento del IAM el 86% de la población se documentaron valores de glucosa en ayuno > 100mg/dL, 57% con TAG > 150mg/dL, colesterol total con un 62% en valores por arriba a los 200mg/dL y para los pacientes según sexos en la fracción HDL tan solo el 5% en mujeres y un 19% en hombres con valores arriba de 50 y 40 mg/dL respectivamente, considerando este como una variable a favor e incluso protectora para riesgo cardiovascular; en la medición de LDL el 71% se encontró superior a 100 mg/dL siendo este un factor altamente nocivo en el aumento del riesgo cardiovascular. En cuanto al significado clínico de los valores de presión arterial, en el evento agudo, tenemos que éstos valores se presentan con extremos que varían desde la hipotensión asociada al choque cardiogènico, hasta la hipertensión del edema agudo de pulmón, siendo estas fluctuaciones poco valorables para determinar el control previo de dicho componente. Por otra parte podemos establecer que la circunferencia abdominal se encuentra con mayor frecuencia por arriba de los valores esperados según sexo con un 67% frente a un 34% para valores inferiores a los esperados; además de encontrarse que según el IMC el 67% que consultaron con IAM tienen sobre peso y un 19% con obesidad grado 1. Dentro de la variable que más tuvo impacto en cuanto a su modificación “positiva” podríamos referirnos a la presión arterial, aunque los cambios no fueron impactantes, se consideran significativos, tomando en cuenta el apoyo en medidas farmacológicas. En cuanto al perfil lipídico de estos pacientes podemos mencionar que se encuentran niveles altos de Colesterol total y TAG, con niveles bajos de HDL según el sexo y altos de LDL, por lo que el riesgo cardiovascular fue superior y finalizó en un evento cardiovascular que genera un impacto socioeconómico importante.
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Se conoce al Síndrome metabólico (SM) como el conjunto de eventos clínico-patológicos complejos con una multicausalidad: genética, social, cultural, económica y laboral en el individuo. Según datos mundiales la prevalencia de SM oscila entre el 20-40 % de la población. En España, centrándonos en población laboral, ronda el 7,8 %- 12,1 % (de media 1/10 trabajadores). Sin embargo, la Medicina del Trabajo se ha mantenido al margen, ya que el SM no tiene una relación causa-efecto para ser considerada enfermedad profesional y/o enfermedad relacionada con el trabajo, por lo que no es tema de investigación en el campo laboral. Sin embargo, la paradoja se da cuando establecido el síndrome y sus consecuencias son los servicios médicos dentro de la Unidad Básica de Salud (UBS) de Medicina del Trabajo los que han de evaluar la aptitud del trabajador en las tareas habituales que realiza. Tanto la resistencia a la insulina como la obesidad, factores fisiopatológicos del SM, parten de una serie de factores de riesgo siendo la prevención primaria la acción más económica, barata, asequible y sostenible para detectar estos factores. En el estudio que presentamos de una muestra de 134 trabajadores sanos que han realizado reconocimiento médico periódico en una UBS de la Sociedad Prevención (SP) de FREMAP (actualmente PREMAP Seguridad y Salud), se obtuvo una prevalencia global del 18 % (24 trabajadores) siguiendo la definición de SM según los criterios NCEP-ATP III (Panel de Expertos para la Detección, Evaluación y Tratamiento de la Hipercolesterolemia en adultos) modificado en 2005. A partir de los resultados obtenidos, los médicos del trabajo cuentan con numerosas herramientas de uso diario para diagnosticar, controlar y prevenir las consecuencias del SM para los trabajadores y en definitiva, para la población general. Es más, según la Ley de Prevención de Riesgos Laborales (LPRL) no sólo se persigue la ordenación de obligaciones y responsabilidades de los sujetos relacionados con el hecho laboral, sino que se pretende fomentar una nueva cultura en el campo de la prevención.
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Introducción: En la actualidad existe un incremento de la población adulta mayor en el Ecuador, donde las tres principales causas de muerte son: diabetes, enfermedades hipertensivas, enfermedades cerebrovasculares. Las mismas que se relacionan etiopatológicamente con el síndrome metabólico. Objetivo: Determinar la prevalencia del síndrome metabólico (SM) en adultos mayores en el cantón Cuenca, 2015. Método y materiales: Se trata de un estudio descriptivo, que se realizó en 387 adultos de ambos sexos mayores de 65 años, en las parroquias urbanas del cantón Cuenca. Se excluyó a los adultos mayores con deficiencia mental, alteraciones del estado de conciencia, impedimento físico o con evidencia de diabetes. Para el levantamiento de los datos se utilizó una encuesta y se realizó pruebas de glicemia en ayunas, colesterol, triglicéridos, lípidos de alta densidad (HDL, high density lipids) y medidas antropométricas, los datos obtenidos fueron analizados estadísticamente mediante EpiInfo, Microsoft Excel 2010 y el software SPSS, y se presentó mediante tablas y gráficos de estadística descriptiva de porcentajes y frecuencias. Resultados: La media de edad fue de 73 años, el 63.57% fueron mujeres y el 36.43% hombres y la mayoría 35.4% tenía un nivel de instrucción de primaria completa. La prevalencia del síndrome metabólico fue del 54.01%, en las mujeres 61.38% y en los hombres 41.13%, la mayoría entre 65 y 74 años con un 53.2% y un 58.14% con estudios incompletos. Según el IMC la mayoría de adultos mayores con SM tenían sobrepeso 49.72% y obesidad. El criterio ATP III más encontrado fue la obesidad abdominal 78.81%, seguido por la disminución sérica de colesterol HDL, 74.42% y presión arterial elevada, 48.32%.