865 resultados para diagnosi energetica, teleriscaldamento, firma energetica
Resumo:
Esta tese oferece uma releitura crítica da influente obra de Herbert A. Simon e alguns de seus seguidores sobre a decisão de modo geral, tendo em vista um problema específico: a decisão de investimento da firma. A partir de um exercício de aplicação teórica, bem como de um conjunto de oito estudos de caso, propõe-se um modelo sintético ou roteiro para a compreensão da decisão de investimento da firma segundo uma perspectiva processual que se baseia na idéia central de construção de uma representação da realidade. Esta estaria sujeita a limitações de caráter cognitivo à coleta e ao processamento de informações (racionalidade limitada), bem como ao condicionamento das possibilidades de ação efetivamente disponíveis ao empreendedor, mediante uma rede de sinergias e escolhas menores cujas conseqüências não foi possível prever ao longo de um amplo leque de dimensões, a decisões passadas (liberdade limitada, conceito original introduzido por esta tese). Com base nessa estrutura, divide-se o processo decisório em três etapas (busca, análise e escolha), discutindo-se em detalhe cada um deles e ressaltando elementos importantes que conferem estrutura e coerência ao processo, dado o pressuposto de que a otimização irrestrita neoclássica não é alcançável, na prática, no caso da decisão de investimento da firma.
Resumo:
Este trabalho tem como objetivo analisar a relação entre a remuneração da alta gerência e a evolução do desempenho das firmas brasileiras. Isto é, investigar até que ponto os aumentos da remuneração real da alta gerência estão realmente correlacionados de forma significativa ao desempenho da empresa. A análise foi feita sob a luz da teoria econômica, sobretudo a partir do modelo agente-principal. O estudo empírico foi implementado a partir de dados desagregados por sub-setor de atividade econômica, para o Brasil ao longo do período 2001-2006. As informações sobre a remuneração dos executivos foram obtidas através dos dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego. Já as informações sobre o lucro real de cada sub-setor foram colhidas das Pesquisas Anuais de Serviços (PAS), Comércio (PAC) e Indústria (PIA), realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As regressões estimadas tiveram como objetivo verificar se a evolução da remuneração real média dos executivos de cada sub-setor tem correlação com a evolução do lucro real por trabalhador de cada sub-setor. Em particular, verificou-se se o aumento prévio da remuneração real dos executivos é seguido de um aumento do lucro real por trabalhador, controlados os fatores macroeconômicos, através da inclusão de variáveis binárias para cada ano, e controlada a autocorrelação da variável lucro real por trabalhador. De acordo com os dados analisados neste trabalho, conclui-se que há correlação contemporânea entre o rendimento real dos executivos e o desempenho das firmas, sugerindo que os executivos têm poder de barganha para se apropriar de parte dos lucros. Contudo, a correlação entre o aumento prévio da remuneração real dos executivos e o lucro no período seguinte, apesar de positiva, não é estatisticamente significativa. Assim sendo, a hipótese de que melhora da remuneração dos executivos pode influenciar positivamente o desempenho das empresas requer mais investigações para ser respondida com segurança.
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Nos últimos anos, a importância dos ativos intangíveis vem crescendo consideravelmente, em função de ser um dos principais determinantes da vantagem competitiva de uma companhia. A implantação da nova lei contábil no Brasil em 2007, com a obrigatoriedade de divulgação do montante de ativos intangíveis em separado pelas companhias de capital aberto, abriu espaço para a realização de novos estudos acerca desse tema. Esse trabalho analisa o impacto dos ativos intangíveis sobre o valor de mercado e endividamento das companhias listadas na BM&FBovespa. Encontramos evidências de que o nível de ativos intangíveis impacta positivamente o valor de mercado e negativamente o grau de endividamento das companhias de capital aberto no Brasil.
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Diversos artigos analisam o ciclo de vida das empresas e identificam que, ao longo do tempo, o' desempenho tem um formato de U invertido, em que a empresa atinge um nível ótimo e, a partir daí, declina devido à rigidez e à dificuldade de acompanhar as mudanças de mercado. O objetivo desse trabalho é investigar a relação existente entre idade da firma, valor e desempenho das empresas brasileiras. Verificamos também se existe efeito da idade da firma em suas práticas de governança. Analisamos 250 empresas brasileiras listadas na BM&FBovespa durante o período de 2002 a 2009. Nossos resultados indicam que, no Brasil, a relação não tem forma de U invertido, e as firmas mais velhas possuem maior valor e melhor retorno. Mostramos também que empresas mais velhas possuem melhores práticas de governança.
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Retirado do jornal O Globo
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Rogério Sobreira mostra que ao invés de cumprir um papel estabilizador no sistema, conforme sugerido pelos adeptos da abordagem do racionamento de crédito, os bancos são agentes eminentemente instabilizadores, pois sancionam e condicionam posturas financeiras mais arrojadas dos demais atores econômicos.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Incluye Bibliografía
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