976 resultados para Zoología s.IV a.C. fuentes
Resumo:
Binders title: Official report.
Resumo:
Até o século IV d.C. era comum, entre os cristãos, a leitura do livro pseudepígrafo de I Enoque. O embrião da rejeição começou no século II, com Júlio Africano, e atingiu o seu auge no século IV com Agostinho de Hipona. Porém, o posicionamento oficial, no cristianismo ocidental, que descredenciou o escrito de I Enoque como uma literatura útil à fé, deu-se no Concílio de Laodiceia (Séc. IV) que afirmou que os únicos nomes de anjos autorizados pelas Escrituras seriam o de Miguel, Gabriel e Rafael, afastando I Enoque (que cita vários nomes de anjos) do cenário teológico, até épocas recentes no Ocidente. O grande personagem do cristianismo foi um homem reconhecido na Palestina como Rabi, título que pressupunha o conhecimento das principais literaturas apreciadas pelos judeus. É consenso entre a maioria dos estudiosos do Segundo Templo que o escrito de I Enoque ocupava um lugar distinto no cenário literário daquela época. A presente tese nasceu de uma desconfiança plausível, inserida dentro do contexto cultural do I século da era cristã, de que Jesus Cristo conhecia o livro de I Enoque. Mas, não somente isso, a desconfiança evoluiu para a possibilidade de que ele tenha feito uso do escrito construindo ensinos embasados no mesmo. A pesquisa teve como objetivo geral: Pesquisar a relação entre Jesus de Nazaré e o Escrito de I Enoque. No que se refere aos seus procedimentos técnicos, a pesquisa é de natureza bibliográfica, exploratória e documental. Para que esta pesquisa ganhasse forma, fizemos uso da proposta historiográfica do Jesus Histórico, bem como desenvolvemos uma metodologia chamada Análise dos Ditos de Jesus (ADJ), para ser utilizada na investigação de ditos atribuídos a Jesus contidos nos evangelhos. O primeiro capítulo, além de ser uma análise do livro de I Enoque abordando o escrito sobre várias perspectivas, foi construído objetivando trazer à academia brasileira as informações mais recentes sobre as pesquisas relacionadas a I Enoque, em diálogo com os principais pesquisadores da obra. O segundo capítulo foi desenvolvido com vistas a examinarmos, pela historiografia, o potencial de alguns ditos, de serem originários da pessoa de Jesus. O terceiro e último capítulo apresenta uma aproximação entre os ditos trabalhados e o livro de I Enoque. O resultado final indica que a literatura enoqueana pode ter ocupado um lugar de destaque entre os escritos estimados por Jesus Cristo.
Resumo:
Há no Evangelho de Mateus material suficiente para se chegar ao discipulado de iguais porque seu conteúdo reflete uma prática igualitária de Jesus em relação às mulheres. Nesta tese tal prática pode ser verificada através da investigação de duas perícopes nas quais Jesus advoga a causa das mulheres discutindo o direito masculino do divórcio e o adultério: 19,1-12 e 5,27-32. No debate sobre a justa causa para se despedir a mulher, Jesus declara que a volta à criação original não mais concede tal prerrogativa aos homens. Essa discussão ocorre em terreno legal e isso se evidencia pelo termo aitia, cujo significado demonstra que na demanda do divórcio a lei concede ao homem o benefício de encontrar um motivo para acusação. Jesus, por sua vez, declara que pela sua lei todo motivo e acusação contra a mulher se transforma em motivo e acusação contra o próprio homem diante de Deus. O silêncio dos fariseus comprova que os argumentos de Jesus são irrefutáveis, mas o protesto dos seus discípulos revela que não lhes agrada a igualdade social entre os sexos. A resposta final e definitiva de Jesus encontra-se em Mt 19,10 onde pelo uso da metáfora eunuco ele encerra o debate dizendo que somente podem aceitar a sua causa os que abraçarem a causa do Reino dos Céus. Os temas divórcio e adultério permitem estender a discussão para o matrimônio que é a relação social e legal que fundamenta tais práticas, e buscar na Antigüidade as leis e costumes que regiam a vida sexual das mulheres naquele tempo, considerando os ambientes mais relevantes em relação ao mundo bíblico: o mundo greco-romano e o oriente próximo no período entre os séculos IV a.C. e IV d.C. para que, através da pesquisa sobre matrimônio, divórcio, adultério, dote, repúdio e outras sanções relativas à vida sexual das mulheres, se possa chegar aos mecanismos culturais da educação capazes de levar as mulheres à cumplicidade ou à resistência aos seus papéis sociais. Essa pesquisa se encerra com uma apreciação da história da renúncia sexual nos contextos judaico e cristão para projetar o ambiente e o horizonte sócio-religioso que foram palcos da recepção e transmissão de Mt 5,27-32 e Mt 19,1-12, de modo a demonstrar que os argumentos misóginos que se tornaram inerentes à interpretação desses textos são o resultado de uma mentalidade sexista que não corresponde à crítica literária do evangelho.(AU)
Resumo:
"Para describir la vida política de las democracias antiguas nos vemos forzados a servirnos de términos que utilizamos para las democracias modernas. Pero hay que tener cuidado de no engañarse. Pues las mismas palabras contemplan a menudo las realidades más diversas" (Reverdin, 1945: 201). Esta afirmación nos autoriza a preguntarnos si hay o no una conexión entre los demagogou atenienses y lo que nosotros entendemos por "demagogos". El lexema ingresó a los idiomas modernos por una traducción al francs de una traducción latina de la Política de Aristóteles en el siglo XIV d.C. (Robert, 1954: s.v.), donde ya era patente el carácter peyorativo del lexema. Durante los últimos cincuenta años, los especialistas han analizado las ocurrencias del campo léxico de la demagogia desde una perspectiva histórico- sociológica y en ese sentido coinciden en que estos vocablos en su origen eran "neutros" (Connor, 1992; Lane, 2012). Ostwald, por su parte, opina que la connotación peyorativa del término probablemente se deba a Aristóteles, específicamente a un pasaje de la Política (4.4.1292a4-38) (1986: 201). Sin embargo, contamos con testimonios del lexema de fines del siglo V a.C. y principios del IV a.C. donde es posible entender cierta connotación negativa. Dentro del conjunto de testimonios se encuentra el Contra Alcibíades del Pseudo Andócides. El presente trabajo, complementario de análisis anteriores en el corpus del siglo V a.C., tiene como objetivo analizar el mencionado lexema en su cotexto a la luz de una perspectiva que concibe las palabras como piezas lingüísticas susceptibles de variación semántica incluso en un mismo estadio sincrónico, aplicando conceptos de las teorías de la Nueva Retórica y del Análisis del Discurso
Resumo:
Pervigilium Veneris, datado entre los siglos II y IV d.C., de autor anónimo, es un poema dedicado a la primavera como estación de Venus, al amor y a la deidad que lo patrocina. Describe el ritual de vigilia nocturna destinado a reactualizar el origen del mundo y su regeneración periódica, marcada por el devenir de las estaciones. El poema, dividido en dos grandes partes -canto a la llegada de la primavera y epílogo personal del autor- presenta dos escenarios construidos con diversos símbolos vinculados con la vegetación. Entre uno y otro hay un continuum espacial vinculado con la renovación-procreación y con la muerte-esterilidad. La diferencia entre ambos radica en el tipo de vegetación que acompaña a cada situación: el mirto (myrteo) y la rosa (rosa) en el escenario que narra la llegada de Venus y el álamo (p?p?lus) en el que se refiere al mito de Procne y Tereo. En esta ponencia analizaremos el simbolismo de las plantas antes mencionadas y de los términos utilizados para referirse al bosque -nemus, lucus, saltus y silva-, a las flores -flos, papilla y gemma purpura- y aquellos términos que los acompañan. Partimos de la propuesta de Mircea Elíade para la interpretación del simbolismo religioso en el marco procedimental de la ciencia de las religiones. Entendemos por símbolo una ?cifra? que conforma un ?sistema? y cuyo valor está relacionado con la existencia humana y la csmica. Intentaremos demostrar que los escenarios creados por los símbolos de la vegetación coinciden con el tono de cada parte del poema, festivo o melanclico, respectivamente.
Resumo:
El presente trabajo se centra en el estudio del papel que juega el control visual del espacio en las prácticas sociales de las comunidades prehistóricas. Este trabajo se articula a partir de un estudio de caso, el término municipal de Calviá, situado en el sureste de la isla de Mallorca, para analizar las diferentes formas de monumentalidad arquitectónica y cómo estas se constituyen cómo un punto de referencia social dentro del paisaje. Partiendo de una amplia horquilla temporal, que abarcaría el Bronce Naviforme (1550-850 AC), el período Talayótico (850-550 AC) y el Postalayótico (550-123 AC), se propone analizar los cambios y pervivencias en la construcción del paisaje, a través de estrategias de visibilidad, percepción y movimiento alrededor de los monumentos arquitectónicos. A través de la perspectiva de la Arqueología del Paisaje y mediante el uso de Sistemas de Información Geográfica (SIG) se propone un análisis de tendencias a largo plazo en la configuración social de un paisaje.
Resumo:
La reafirmación del modelo político-administrativo ciudadano tras la fase arcaica colonial abre una nueva etapa de prosperidad en la antigua fundación tiria. El esplendor de Gadir en el s. V a.C. se refleja en los textos clásicos y en los hallazgos arqueológicos y, sin embargo, nuestros conocimientos sobre el desarrollo histórico de la ciudad de época púnica son muy limitados. El horizonte arcaico comienza a esclarecerse tras los hallazgos del Teatro Cómico que han sacado a la luz los restos de la fundación tiria y, sin embargo, la ciudad posterior continúa siendo una gran incógnita. ¿A qué lugar se traslada la población una vez que se abandona el asentamiento primitivo? ¿Quiénes son los individuos enterrados en los excepcionales sarcfagos antropoides? ¿Qué relación jerárquica existe entre el asentamiento insular y los situados en tierra firme? ¿Qué papel jugó la industria y comercialización de las salazones? Los interrogantes planteados son múltiples y no hacen más que evidenciar la incapacidad del paradigma tradicional para explicar el desarrollo histórico de la Gadir postcolonial y la necesidad de buscar nuevos modelos interpretativos.
Resumo:
Museums and archaeological sites are considered the most authoritative places for talking about the past and the heritage from a scientific perspective. In fact, visitors assume their discourses as reliable and indisputable. In spite of that, professionals of archaeology must critically analyse the production of narratives at heritage sites, since they often reflect social, political and identity issues related to the present-day realities. The aim of this paper is to study official and popular discourses about the Iberian culture (Iron Age) collected in museums and archaeological sites from Valencia region.
Resumo:
This paper is a part of a larger research that pursues a global understanding of impoliteness in face-to-face electoral debates. That research distinguishes three essential axes, three complementary analytical perspectives: functional strategies of impoliteness, linguistic-discursive mechanisms to implement them and social impacts of impolite acts. In this frame, the present work develops an in-depth analysis of a special category of mechanisms, namely the rupture of politeness conventions, a subgroup within postliteral implicit mechanisms. This subgroup acquires its identity by the fact of carrying out a linguistic action that is conventionally associated with a polite attitude, but doing it in a rhetorically insincere way: the consequence is that apparent politeness becomes impoliteness. Relevant aspects in the characterization of ruptures are isolated and, on this basis, it is developed a detailed analysis of three specific kinds of mechanisms in which ruptures take shape: using ironic statements, developing different forms of overpoliteness and adopting a falsely collaborative attitude toward the interlocutor. The analysis of that group of mechanisms takes into account, simultaneously, the other two axes of the main research, strategies and social impacts.
Resumo:
Programa de doctorado: Filología Clásica y Árabe
Resumo:
The effects of different solvents on the recovery of (i) extractable solids (ES), (ii) total phenolic compounds (TPC), (iii) total flavonoid content (TFC), (iv) vitamin C, and (v) antioxidant activity from lemon pomace waste were investigated. The results revealed that solvents significantly affected the recovery of ES, TPC, TFC, and antioxidant properties. Absolute methanol and 50% acetone resulted in the highest extraction yields of TPC, whereas absolute methanol resulted in the highest extraction of TFC, and water had the highest recovery of vitamin C. 50% ethanol, and 50% acetone had higher extraction yields for TPC, and TFC, as well as higher antioxidant activity compared with their absolute solvents and water. TPC and TFC were shown to be the major components contributing to the antioxidant activity of lemon pomace.
Resumo:
«A filha de um gramático deu à luz, após amorosa união, / uma criança do género masculino, feminino e neutro.» Depois de ler Em Português, Se Faz Favor (da editora Guerra e Paz, 2015), lembrei-me deste epigrama de Páladas (poeta de Alexandria, dos finais do séc. IV d.C.). Também Helder Guégués (não é engano, tem mesmo dois acentos), revisor de texto, encara a língua com humor e ironia, mas sempre com muita seriedade. São assim os seus comentários nos blogues (de que sou leitora assídua) que manteve (Assim Mesmo) e mantém (Linguagista) e nos quais se inspirou para muitas das entradas deste Guia Fundamental para Escrever bem, de subtítulo. Aí, onde o objetivo não é serem um tira-teimas da língua portuguesa, Helder Guégués é muito divertido, pela mordacidade com que critica os erros que vai lendo nos jornais e nos livros ou ouvindo na rádio e na televisão, muitas vezes nem explicando que erro é esse. Porém, nesta obra que não é para especialistas, mas que se dirige «antes a todos os falantes comuns que querem e precisam, exprimir-se melhor em português» (p.21), o autor contém um pouco o sarcasmo, tem o cuidado de explicar o que está errado e indica a forma correta. O livro tem exemplos de vários tipos (géneros, numerais, regências verbais, etc.), como se pode ver pelo índice, dos quais aqui vou apresentar apenas alguns, para ficarmos com uma ideia do que podemos aprender.