1000 resultados para Sucessão tributária


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A exigência pelo mercado de empresas competitivas vem se tornando cada vez maior, em vista das constantes mudanças que acontecem a cada instante no mundo globalizado. Gerenciar uma empresa é uma tarefa complexa, e essa tarefa torna-se ainda mais delicada quando trata-se de uma empresa familiar. Administrar uma empresa onde os funcionários participam do dia-a-dia da família, por pertencerem a ela, pode muitas das vezes confundir a constituição desses espaços, gerando no ambiente empresarial crises que possam ter origem a partir da incapacidade do gestor em separar os dois ambientes, ou mesmo da dificuldade em separar seu lado emotivo de cunho familiar das atividades profissionais da empresa. Aliado à essas dificuldades surge um dos maiores problemas do empreendimento familiar, a questão da sucessão, momento que é crucial para muitas empresas e reflete na sua permanência no mercado ou mesmo na sua dissolução e falência. Nasce daí a preocupação com o planejamento sucessório, ainda não tratado com a devida importância que lhe é devida por algumas empresas. Apresenta-se aqui um Estudo de Caso, de uma empresa que vem se desenvolvendo de maneira eficiente, porém poderia está bem melhor se não estivesse passando por uma crise na sucessão, resultado da ausência de um planejamento pelos seus fundadores. Busca-se aqui retratar o problema da sucessão, e assim demonstrar que esse processo deve ser pensado e analisado, se possível desde os primeiros anos de vida da empresa, visto que período suficiente há para essa elaboração.

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O presente texto está focado na temática da Reforma Tributária e, em particular, na sua dificuldade em ser aprovada pelo Congresso Nacional. Sendo o Sistema Tributário a base da manutenção do federalismo, já que sem a partilha das receitas tributárias entre os entes federados não há como assegurar sua independência financeira e, portanto, também sua autonomia, o contexto federativo se apresenta como um dificultador. A Reforma, além de tratar de aproximar o atual Sistema Tributário de um sistema ideal, tem que procurar manter uma autonomia mínima dos entes para que o Estado Federal – cláusula pétrea de nossa Constituição Federal - não se converta em Unitário. Nesse panorama, a relação entre o Executivo Federal, os Executivos Estaduais e o Congresso Nacional, no que tange à aprovação de assuntos ligados à agenda da Reforma Tributária, se reveste de fundamental importância para o entendimento dos obstáculos que têm levado à paralisação os principais projetos a ela ligados. Importante, também, se afigura o entendimento do jogo entre as elites que ocorre dentro e fora do Congresso Nacional, resultando substanciais alterações nessas propostas. Nesse sentido, a teoria das escolhas racionais se mostra uma ferramenta adequada para ajudar nessa compreensão. Para se alcançar o objetivo proposto - levantar os obstáculos que têm impedido o avanço de projetos que visem promover ampla reforma no Sistema Tributário brasileiro -, foram realizadas 28 entrevistas que tiveram com requisitos básicos para a seleção dos sujeitos: o de estarem exercendo suas atividades no Estado de Pernambuco; e de terem participado direta ou indiretamente em processos de Reformas Tributárias amplas, em particular, da proposta que foi apresentada em 2008 por meio da PEC 233/08. Foram entrevistados Ex-ministros de Estado, Ex-governadores, Secretários e Ex- Secretários das Receitas das três esferas de Poder, Deputados Federais, líderes empresariais, líderes de órgãos e entidades de classe, advogados tributaristas e agentes do fisco estadual. Os resultados obtidos sugerem que, embora existam diversos obstáculos de difícil superação e que devem ser esgotados em mesas de negociação antes de a proposta ser remetida ao Congresso Nacional, o conflito distributivo entre os entes federados se apresenta como o principal problema a ser observado. A sua presença parece ter a capacidade de romper o tecido partidário e dissolver as coalizões de apoio e de oposição ao Governo, repercutindo sobre o eixo da negociação que, para processos dessa natureza, passa a ser entre os Executivos Federal e Estaduais e não mais entre o Executivo Federal e sua coalizão de apoio, como normalmente ocorre.

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Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de investigar quais os princípios e práticas de sucesso adotados por uma empresa paraense e compará-los com a literatura proposta por Meister (1999) e Éboli (2004). Para possibilitar este trabalho,os meios utilizados foram o estudo de caso e as pesquisas bibliográficas, documental e de campo. O levantamento bibliográfico contemplou o novo ambiente organizacional e de gestão de pessoas, a transmissão do conhecimento nas empresas, a aprendizagem organizacional, a gestão por competências e a educação corporativa. A pesquisa de campo forneceu dados que permitem concluir que a empresa pesquisada adota os princípios de sucesso de competitividade, perpetuidade, cidadania, parceria e sustentabilidade.Quanto aos princípios de conectividade e disponibilidade, verificou-se que a empresa não os transformou em práticas efetivas, a exemplo do que ocorre com a maioria das empresas que adotam a Sistema de Educação Corporativa no Brasil.

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Esta pesquisa tem como objetivo analisar como o processo de reforma ou modernização da administração tributária e do seu modelo de ação fiscal, repercute internamente - nas novas formas de organização, nas relações entre os órgãos e entre os funcionários – bem como avaliar os resultados econômicos e sociais decorrentes das mudanças na forma de atuação do fisco, a partir do estudo do caso da Secretaria da Fazenda do Estado de Pernambuco. A perspectiva crítica referencia uma compreensão da realidade tomando como orientação as melhores potencialidades irrealizadas, para identificarmos o que nos impede de desenvolver plenamente todas as tendências positivas de uma sociedade. Assim, buscamos uma explicação do modelo levando em consideração os ideais de justiça que legitimam a tributação e que estão presentes no âmbito do discurso dos políticos e da alta administração fazendária, contrapondo-os ao que se realiza no cotidiano. Analisamos os impactos do processo de modernização na forma de atuação do fisco. Revelamos as diferenças entre a visão da organização pelo ângulo do corpo funcional e pelo prisma da alta administração. A ação fiscal é entendida como ação social, e, ao analisá-la, revelamos os valores, princípios e promessas que a justificam, e buscamos responder se o novo modelo incorpora verdadeiramente esses valores e princípios, e se cumpre suas promessas.

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Este trabalho tem como objetivo identificar as divergências na percepção de profissionais contratados e executivos com vínculo familiar quanto aos fatores críticos de sucesso em um processo de sucessão em empresas familiares. Para tanto, contextualiza-se a empresa familiar quanto suas características, tipologia e participantes, bem como suas tendências no mundo globalizado. Em seguida, caracterizaram-se as empresas familiares quanto as práticas de governança corporativa, apresentando o seu conceito e principalmente a teoria do agente e o principal. O foco principal do trabalho foi abordado em seguida, nas características do processo de sucessão em empresas familiares, onde se verificou necessário abordar a caracterização do ciclo de vida em empresas familiares. Também foram apresentados os fatores críticos de sucesso mais encontrados nos fundamentos teóricos. Para reforçar referencial teórico foi realizado um estudo de caso, sendo realizadas entrevistas com executivos com vínculo familiar e profissionais contratados. Após analise dos resultados, apontaram-se as principais divergências encontradas entre os dois grupos entrevistados.

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Esta tese visa analisar a influência do suporte de marketing da incubadora e da orientação empreendedora das empresas no processo de desenvolvimento de novos produtos de empresas de base tecnológica incubadas. A fim de se analisar tal processo, elaborou-se um modelo de desenvolvimento de produtos de empresas de base tecnológica a partir de um modelo base, que foi melhorado quanto à definição e mensuração de alguns construtos e ao qual foram acrescentadas as influências dos dois fatores acima mencionados. O modelo elaborado foi operacionalizado por intermédio de um modelo de equações estruturais. A metodologia de pesquisa é um survey em que se utilizou de escalas pré-testadas a fim de se mensurar os construtos. A população-alvo é composta por empresas de base tecnológica desenvolvidas em incubadoras do tipo tecnológica situadas no Brasil, a taxa de resposta foi de 63% e os respondentes representam incubadoras em todas as regiões do Brasil e 22 setores de alta tecnologia. Esta pesquisa apresenta contribuições acadêmicas e gerenciais. Dentre as contribuições acadêmicas, encontrou-se evidências empíricas da relação entre o suporte de marketing da incubadora e a sinergia de marketing das empresas, no entanto, tal suporte não se altera em função da incerteza do ambiente de negócios da empresa, o que deveria ocorrer pois os empreendedores necessitam de maior suporte para tomar decisões em ambientes com alta incerteza. Outra contribuição acadêmica foi a evidência empírica de que a forma como os empreendedores orientam seu negócio em função da turbulência do ambiente contradiz alguns estudos anteriores, especificamente em relação ao grau de inovação do produto e a sinergia de marketing. A respeito do grau de inovação do produto, os resultados indicam que em um ambiente de baixa incerteza há uma maior correlação entre a orientação empreendedora e o grau de inovação do produto, segundo estudos anteriores tal fato deveria ocorrer em ambiente de alta incerteza em que os clientes não conseguem especificar precisamente os requisitos do produto, assim, haveria maior oportunidade para as empresas desenvolverem produtos inovadores. A respeito da sinergia de marketing, os resultados indicam que em um ambiente de alta incerteza há uma maior correlação entre a orientação empreendedora e a sinergia de marketing, segundo estudos anteriores tal fato deveria ocorrer em ambiente de baixa incerteza em que os clientes conseguem definir claramente os requisitos de produto, que em geral são inovações incrementais. Dentre as contribuições gerenciais, a pesquisa fornece um panorama do número de empresas de base tecnológica por estado e por setor, o que favorece a identificação de setores de alta tecnologia onde não existem muitas empresas, e portanto, tais setores podem se constituir em boas oportunidades para desenvolver novas empresas. Além disso, a pesquisa possibilita aos empreendedores avaliar seu posicionamento em relação a outras empresas do mesmo setor em função do tempo de desenvolvimento de produtos e da taxa de crescimento de vendas. A pesquisa também fornecerá aos gerentes de incubadoras uma avaliação do seu suporte de marketing em relação ao de outras incubadoras no Brasil

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O risco é inerente ao exercício da atividade empresarial. Logo, compete ao tomador de decisões gerenciar os riscos a que se expõe, no intuito de minimizá-los. Diversos são os instrumentos financeiros que podem ser utilizados para proteger empresas contra os riscos operacionais impostos pelo mercado. Dentre eles, estão os instrumentos derivativos e, em especial, os contratos de swap. Atualmente, os contratos de swap não possuem conteúdo jurídico-tributário definido, sendo regulamentados apenas por normas esparsas, que se limitam a regular seus efeitos. Nesse contexto de indefinição, decisões administrativas e judiciais ganham relevância, orientando os tomadores de decisão, e estabelecendo parâmetros para aplicação das normas existentes. Com base nestas constatações, este trabalho se propõe a analisar as decisões existentes sobre os contratos de swap que são celebrados com objetivo de proteção empresarial, buscando identificar a forma pela qual os Tribunais tem se posicionado a respeito da matéria, tanto na esfera judicial como administrativa. Conforme será demonstrado, a interpretação das operações de swap com finalidade de “hedge” não é feita de maneira uniforme, de modo que cada julgador acaba adotando uma metodologia própria de decisão que, a despeito de na maioria das vezes conduzirem a uma mesma decisão, não permitem a identificação de um posicionamento sólido. Reconhecendo este problema, o presente estudo será pautado na formulação de critérios mais objetivos, que sejam capazes de agregar maior técnica às decisões adotadas, e gerar maior previsibilidade aos tomadores de decisão.

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Este trabalho analisa os efeitos econômicos da competição tributária regional a partir de uma metodologia de equilíbrio geral computável. O objetivo é investigar se a competição tributária regional pode ser consistente com um equilíbrio welfare-improving quando as externalidades fiscais, subjacentes às mudanças estratégicas na política tributária dos governos regionais e às regras do federalismo fiscal vigente no Brasil, são plenamente assimiladas nos payoffs dos agentes econômicos. Para tanto, foi elaborado um modelo inter-regional de equilíbrio geral computável que divide a economia brasileira em duas regiões integradas, o Rio Grande do Sul e o Restante do Brasil. Este modelo foi utilizado para implementar dois experimentos de simulação sobre políticas contra-factuais de competição fiscal. O primeiro experimento avalia os efeitos de uma política regional de incentivo realizada pelo governo estadual gaúcho, baseada na renúncia tributária do ICMS, visando a atração de novos investimentos. Este experimento considera que os novos investimentos são exógenos à região e ao país como um todo e não se assume resposta estratégica do governo do Restante do Brasil. Os resultados mostram que a política é welfare-improving para as duas regiões e gera um retorno tributário líquido positivo para o governo do Rio Grande do Sul. Contudo, o efeito sobre as finanças do governo do Restante do Brasil é negativo, resultado que pode ser visto como um fator de incentivo para uma resposta política de competição fiscal. O segundo experimento avalia os efeitos de políticas de competição tributária regional entre os governos estaduais, assumindo-se que as alíquotas do ICMS são utilizadas como instrumentos estratégicos num jogo não cooperativo para atração de fatores produtivos. O experimento foi implementado para três fechamentos fiscais distintos com a finalidade de avaliar a sensibilidade dos resultados. O primeiro fechamento assume um regime fiscal do tipo soft budget constraint pelo qual o déficit orçamentário é a principal variável endógena para acomodar os custos da competição; o segundo fechamento assume um regime fiscal do tipo hard budget constraint pelo qual o consumo dos governos regionais (provisão de bens públicos) é a principal variável endógena; o terceiro fechamento considera o governo federal como um terceiro player no jogo de competição tributária regional e assume que a alíquota do imposto sobre a renda é a principal variável endógena de ajuste fiscal para capturar o papel das ligações verticais via mecanismos de transferências. Independente do fechamento fiscal, constata-se que a competição tributária gera um equilíbrio welfare-improving, mas o nível dos efeitos de bem-estar é bastante diferenciado entre os fechamentos. Constata-se ainda que o equilíbrio de Nash é do tipo race-to-the-bottom para as alíquotas de ICMS nos dois primeiros fechamentos, mas é race-to-the-top no terceiro porque a estratégia ótima do governo federal força os governos regionais a um equilíbrio com alíquotas de ICMS mais elevadas. As externalidades fiscais têm um papel crucial nos resultados encontrados, particularmente no segundo experimento, pois aliviam a necessidade de ajuste na provisão de bens públicos provocada pelo equilíbrio race-to-the-bottom e, assim, permitem que os ganhos de bem-estar do consumo privado superem as perdas decorrentes da redução na provisão de bens públicos.

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Este trabalho investiga o sucesso como um processo de construção social, a partir da análise de mais de seiscentas edições da revista Exame ao longo de três décadas. O argumento proposto na pesquisa é que o conceito de sucesso faz parte da cultura do management que, em conjunto com tecnologias administrativas, foi introduzida no País, sobretudo a partir dos anos cinquenta. A perspectiva pós-colonialista adotada permite contextualizar a importação de práticas e princípios gerenciais que compreendem o gerencialismo, a cultura do empreendedorismo e o culto da excelência. Nesse processo, destacamos o papel da mídia na difusão, legitimação e co-produção desse ideário, a partir da descrição do desenvolvimento do conceito de sucesso nos Estados Unidos e de sua reprodução no imaginário social brasileiro. Ressaltando os problemas trazidos por uma definição do sucesso ligada a aspectos extrínsecos e materiais, e reconhecendo que estudos funcionalistas ainda não ofereceram caminhos para ampliar o termo com elementos de ordem subjetiva, propomos que o sucesso seja visto como uma instituição. Por atribuirmos posição central à linguagem no processo de construção social, a base empírica desta pesquisa está fundamentada nas práticas discursivas – mais precisamente, nos repertórios linguísticos – da mídia de negócios, dado seu papel na circulação de conteúdos simbólicos. A análise dos editoriais do período de 1971 a 1998 mostrou três fases da publicação: uma em que ela se promovia; outra em que se legitimava como porta voz das empresas e uma terceira, marcada pela personalização, quando os responsáveis pelo veículo apareciam com toda sua pessoalidade, refletindo um deslocamento do foco da revista, das organizações para os indivíduos – movimento pelo qual a ideia de sucesso também passou. A análise das reportagens demonstrou que o sucesso ganhou relevância nos anos noventa e permitiu traçar um retrato do bem-sucedido segundo a Exame, a saber: como um homem empreendedor e ambicioso, branco, magro e bem aparentado, maduro nos anos setenta e jovem nos noventa, que tem alto cargo, bom salário e empregabilidade, mas vida pessoal conturbada. A análise das capas reforçou essas impressões. Se não encontramos discrepâncias na definição do sucesso ao longo da análise, percebemos a valorização do conceito e também que o sentido assumido para o termo corresponde ao sucesso norte-americano a partir dos anos trinta, relacionado à capacidade do indivíduo de impressionar, mais do que a seu caráter. No contexto brasileiro do fim do século XX, esse sucesso atende demandas de flexibilização do trabalho: cada um é um negócio e precisa se vender. A cultura do management, tão presente na publicação, justifica essa dinâmica com uma visão de mundo que sustenta um sentido do sucesso com repercussões individuais reconhecidamente negativas. Tudo isso evidencia que o Brasil absorveu um sucesso made in USA, adotado e difundido pela revista Exame. Ligado a recompensas objetivas, diante de tantas possibilidades interpretativas, esse sucesso institucionalizado atendeu interesses organizacionais, formando individualidades voltadas para esforços produtivos. Na descrição dessa dinâmica está nossa contribuição para a desnaturalização do sucesso, convidando a configurações inéditas e alternativas para o termo.

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Nos últimos anos, a comunidade acadêmica e os profissionais interessados em Coaching mostram-se cada vez mais aplicados em avançar na correta interpretação das abordagens, dos paradigmas e dos caminhos que levam aos resultados esperados pelos clientes. Todos buscam entender como evitar situações indesejáveis e, ainda mais, quais os segredos para transformar aquele processo em uma intervenção bem sucedida. Multiplicam-se os estudos e as pesquisas; reformulam-se os modelos teóricos e empíricos que tentam explicar a essência do relacionamento entre quem orienta o processo (coach) e o seu cliente (coachee). Porém, nestes tempos modernos, a expectativa que mais frequentemente está presente é a de como alcançar o sucesso e avaliar os resultados. Existirá um modelo especial que possa responder a esses exigentes requisitos? Pesquisas divulgadas, no Brasil e exterior, reconhecem que diferenças culturais e sociais podem interferir no processo de Coaching. O que nos leva, já de início, a depender de uma conceituação, ou seja, como definir o “sucesso em Coaching”. São restritos os estudos com ampla amostra para análise e escassos os trabalhos centrados no contexto brasileiro. Poucos estudos têm foco na avaliação de fatores e/ou de indicadores (por vezes, nominados critérios) presentes no “sucesso em Coaching”. A nossa motivação foi a de encaminhar um estudo que é, ao mesmo tempo, empírico e exploratório, com a pretensão de enfrentar e, se possível, superar as limitações citadas. Idealizamos e conduzimos um trabalho que tem resultado validado sob a perspectiva estatística e adequado ao contexto brasileiro. O planejamento cercou-se de cuidados na obtenção de dados, parte deles utilizada para além das fronteiras desta dissertação, contribuindo com o acadêmico e o praticante interessado em Coaching. Ao final desta dissertação, temos a convicção de que teremos uma adequada resposta para a pergunta de pesquisa: no Brasil, como as pessoas que passaram pelo processo de Coaching explicam essa sua experiência e definem o que é alcançar o sucesso?

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Projetos são precursores de novos produtos, serviços e processos organizacionais. Sendo assim, a gestão de projetos aparece como uma grande oportunidade para organizações nos diversos ramos de atividade. O aumento da complexidade do mundo dos negócios e a crescente competitividade fazem com que as empresas tenham que responder cada vez mais rápida e eficientemente aos estímulos externos. Neste contexto, as falhas na execução dos projetos muitas vezes têm resultados desastrosos. Esta dissertação tem por objetivo identificar e analisar os fatores críticos de sucesso para a operação de Escritórios de Gerenciamento de Projetos (Project Management Office – PMO) nas organizações. O PMO permite às empresas usufruir dos benefícios da integração de processos, assim como informar a alta administração sobre o andamento do seu portfólio de projetos, buscando competitividade no mercado com o sucesso de seus projetos. A pesquisa qualitativa (espontânea) teve participação de especialistas brasileiros e estrangeiros, reconhecidos pelo PMI como pessoas destacadas (consultores especializados) em gerenciamento de projetos. Na pesquisa Delphi, quarenta e três especialistas de vários países foram submetidos a um questionário de vinte e cinco perguntas minuciosamente preparadas, a fim de extrair o máximo possível de informações consideradas críticas nas atividades atuais e tendências de PMOs nas empresas. A pesquisa Delphi foi realizada em duas rodadas e concluída com recomendações efetivas, validadas internacionalmente. Como resultado do trabalho, foi desenvolvido um estudo que poderá ser utilizado como referência para a operação de Escritórios de Gerenciamento de Projetos (PMO) nas empresas sem distinção de segmento.

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Identificam-se, no presente estudo, os fatores críticos da estratégia empresarial para que as empresas possam ter sucesso no Brasil, especialmente as empresas do setor eletroeletrônico.Para tanto, foram analisadas cinco empresas de excelente desempenho, consideradas a partir de questões como: melhorias operacionais, estratégias da gestão do risco e delegações do poder da tomada de decisões para a equipe local, fatores estes importantes para que se estabelecesse uma comparação com as demais empresas. Ainda, as razões do mau desempenho das empresas japonesas no setor eletroeletrônico no Brasil e em geral, também foram identificadas. São elas: a falta de capacidade da gestão do risco (devido ao fato de a maioria das empresas japonesas terem se desenvolvido num ambiente onde existe baixo risco, em decorrência da interferência governamental em seu país de origem) e a ausência de delegação de poderes necessários à tomada de decisão dos executivos japoneses locais para as gerências locais.