842 resultados para Portugal História Séc. XVIII


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Referncia : Diccionario Bibliographico Portuguez / Innocencio Francisco da Silva, 1859. v. 2, 254 p.

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A pesquisa A Monarquia Portuguesa na Obra de Alexandre Herculano analisa a construo do modelo ideal de monarca por Alexandre Herculano, com especial nfase na produo histrica em que os monarcas portugueses foram retratados com maior riqueza de detalhes e analisados de forma mais criteriosa. A pesquisa se d a partir da conjuntura histrica portuguesa marcada pelo estabelecimento do Estado Liberal e pelos debates entre os diferentes grupos polticos em que a participao dos intelectuais um ponto relevante. No tocante a Alexandre Herculano, o envolvimento do autor em diversas polmicas e articulaes polticas uma evidncia da importncia e da atuao da intelligentsia na sociedade portuguesa do século XIX. Ao lado da conjuntura histrica na qual a obra de Herculano foi produzida, o universo conceitual forjado pelo autor com fundamento nos pressupostos tericos e polticos tambm foi contemplado, pois o modelo de monarca construdo pelo autor foi elaborado a partir deste universo conceitual que, conforme os pressupostos tericos empregados nesta pesquisa atuam e interferem nos debates contemporneos obra.

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A presente dissertao tem como objetivo mostrar como a literatura gtica pode ser atemporal, subvertendo as mentes e conceitos de seus leitores. Partindo do contexto histrico e cultural em que The Monk se inseriu, esse trabalho visa levantar as questes e elementos to fortemente reprimidos em nossa sociedade desde o final do século XVIII, como as idias de mal, abjeo e expresso do eu, em um dilogo permanente com a teoria de Michel Foucault, David Punter, Julia Kristeva, entre outros. Desta forma, a anlise do romance se d paralelamente a uma crtica social, visto que a obra gtica tem por um de seus fins denunciar e deslocar a realidade social. Em ltima instncia, ser feita a anlise algumas personagens do romance e sua respectiva importncia na obra

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O Estado Novo Portugus (1932-1974) foi um dos mais duradouros regimes ditatoriais durante o Século XX. Oliveira Salazar, seu principal governante, importava-se com a manuteno das instituies de representao social, principalmente as representadas pelo lema: Deus, Ptria e Famlia, ou seja, a Igreja, a Nao (Imprio) e a Famlia. Esta ltima representava a base de toda a moral, ordem e harmonia do pas, assim como os jovens destas famlias representavam o futuro da Nao. A Organizao Nacional Mocidade Portuguesa fora instituda pelo decreto-lei n. 26.611, de 19 de maio de 1936, em execuo da lei n. 1.941, de 11 de abril do mesmo ano pelo Ministro da Educao, Antnio Faria Carneiro Pacheco. Ela representava toda a juventude do pas dos sete aos vinte e cinto anos, escolar ou no, e tinha por finalidade estimular o desenvolvimento integral da capacidade fsica, formao do carter e a devoo Ptria, no sentimento da ordem, disciplina e no culto do dever militar.

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O presente trabalho problematiza a revista de ano Fritzmac, escrita em 1889, pelos intelectuais Arthur e Alusio Azevedo, como local de expresso de importantes debates polticos oitocentistas relacionados a um projeto de nao livre do sistema escravista e do regime monrquico. Tendo sido a revista de ano um gnero teatral designado como cmico e voltado para uma parcela mais ampla e heterognea da sociedade carioca, penso-a como um instrumento que contribuiu para a circulao desses debates entre uma populao mais empobrecida e analfabeta, assumindo, desta forma, um carter pedaggico e de tentativa de interveno social.

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Marc Ferrez (1843-1923), filho de franceses nascido no Brasil, exerceu por mais de cinqenta anos a atividade de fotgrafo e comerciante de materiais afins. Para o presente estudo foi selecionada da imensa produo de Ferrez uma srie de fotografias que pudesse abranger a diversidade de temas, regies e perodos nos quais o fotgrafo atuou. A partir desta seleo foi estudada a contribuio da fotografia para a formao de uma identidade nacional brasileira, levando-se em conta os meios de circulao e recepo das fotografias e suas diversas formas de reproduo. Neste circuito visual travou-se um combate de imagens: de um lado o pblico que encomendava trabalhos de documentao fotogrfica procurava apresentar uma nao n a marcha do progresso, de outro lado a comercializao de fotografias ou reprodues delas com grande aceitao em um mercado de imagens trazia especialmente temas como a natureza ou os tipos humanos exticos. Na fotografia de Ferrez podemos apreender imagens de um pas cujas elites sonhavam em mostrar civilizado, mas onde, a o mesmo tempo, predominava o elemento natural exuberante e os tipos exticos. Elementos e temas essenciais para se discutir pertencimento, imaginrio, identidade, enfim, para avaliar as construes da nao brasileira.

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Este trabalho tem por objetivo estudar, tendo como objeto a Comisso de Melhoramentos da Cidade do Rio de Janeiro, a construo do discurso da higiene e urbanizao que se delineou no Rio de Janeiro a partir da epidemia de 1849 e construiu ao longo do século XIX um discurso de cidade civilizada e moderna a partir de planos de melhoramentos urbanos e sanitrios, em um movimento liderado por engenheiros e sanitaristas, em sua maioria, ligados ao poder pblico, discurso este que ir se materializar, efetivamente, no incio do século XX com o Prefeito Francisco Pereira Passos.

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O teatro anchietano, que articula a educao, a arte e a religio por meio de um interessante intercmbio de signos, configurou-se como um dos mais relevantes instrumentos pedaggicos utilizados pela Companhia de Jesus na Amrica Portuguesa durante o século XVI. Suas prticas discursivas acerca do Diabo e de seu squito infernal tinham por objetivos, a partir da construo de uma pedagogia do medo, a promoo do catolicismo entre os indgenas e a adaptao desses povos cultura euro-crist, garantindo, desta forma, a viabilidade da colonizao desses domnios ultramarinos pertencentes coroa portuguesa. O processo de elaborao das representaes culturais, caracterstico dos encontros e confrontos entre os mundos europeu e indgena, a gestao de novos modelos de organizao social e de valores, por meio do crivo da mestiagem cultural, sero levados em conta para a anlise da ao missionria jesutica. Na presente dissertao analisaremos esses aspectos tendo por base o Auto de So Loureno escrito pelo padre Jos de Anchieta.

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Esta dissertao busca estudar a inscrio do sujeito feminino desde o Portugal salazarista at o perodo ps-Revoluo de Abril. Buscarei investigar a identidade feminina e o espao, bem como a escrita como funo social e esttica, que aparecem articulados em Retrato dum amigo enquanto falo, de Eduarda Dionsio, uma vez que nessa narrativa h uma personagem escreve para algum (amigo) um discurso pessoal sobre o seu ser e seu tempo. Por esta anlise, observamos que Eduarda Dionsio faz de sua narrativa uma confisso particularizada, dando voz a uma personagem que vivenciou os perodos pr-revolucionrio, revolucionrio e ps-revolucionrio, e que, ao tentar esboar o retrato de seu amigo (namorado), acaba por retratar o seu pas e sua nova cartografia que se desenha aps a Revoluo de Abril

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O propsito desta dissertao analisar o perodo no qual Almeida Garrett esteve em Bruxelas (1834-1836) como Encarregado de Negcios Estrangeiros e Cnsul Geral de Portugal. Para isso, sero tomadas como base as obras Garrett Memorias Biographicas (1881-1884) de Francisco Gomes de Amorim e A Lua de Bruxelas (2000) de Amadeu Lopes Sabino. Estas obras apresentam as dificuldades financeiras de Garrett, devido ao desprezo do governo portugus. A biografia marcada pelo discurso moldado de Amorim, por causa da forte relao de amizade que teve com Garrett, sendo este seu pai literrio. J Sabino apresenta um romance centrado nessa temporada, misturando narrativa histrica, dados biogrficos e fico. Dessa forma, neste trabalho, os discursos sero comparados, explicitando o tom especfico de cada um: ambos apresentam as relaes do intelectual com o pas e com a sociedade, em uma poca de grandes mudanas; porm, Amorim guarda um certo verniz e silencia sobre alguns acontecimentos, principalmente relacionados ao casamento de Garrett. Sabino tem, nesse relacionamento com a esposa (Lusa Midosi), o teor do seu romance documentado, se pautando exatamente a partir do que Amorim deixa como enigma

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Em Vinte e zinco, o escritor moambicano Mia Couto, recorrendo ao universo telrico de seu pas, tenta recuperar, ficcionalmente, um perodo cronolgico que perpassa dias imediatamente anteriores e posteriores Revoluo dos Cravos em Portugal, quando se deu a queda do regime salazarista, no 25 de Abril de 1974, iniciando a narrativa em 19 de Abril e concluindo-a no dia 30. O escritor vale-se de recursos ldicos inerentes produo ficcional, somados s possibilidades estticas oferecidas ao longo do processo de resgate sociocultural dos valores da terra. Assim, conta uma história em que elementos do maravilhoso so legveis como comuns realidade quotidiana. A narrativa apresenta a funo da Casa dos Castro os integrantes da famlia e suas relaes com frica e das demais personagens que transitam ao seu redor seja na figura de negros, seja na de alguns brancos, estes, assimilados ao avesso ou no. Essas personagens juntas mesmo que estejam, em determinados momentos, em lados opostos caminham, como representao da dualidade colonial, em direo apotetica cena inslita em que se do a ascenso do Napolo e a tempestade que cai ao final, manchando a terra s vsperas do 25 de Abril. Mia Couto, em um universo cercado de mitos, crenas e tradies, torna visvel o invisvel, espelhando, no plano da diegese, a realidade desse cenrio, e recupera, pela via das trocas culturais ao longo dos séculos, estratgias de construo narrativa ficcional desenvolvidas nas literaturas latino-americanas a fim de representar Moambique em sua obra. Assim, apropria-se dos preceitos do Real Maravilhoso, em sua vertente africana aqui chamada de Real Animismo miacoutiano para apresentar essa mestiagem cultural com imagens plurivalentes do real

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A independncia do Brasil, bem como de parte significativa da Amrica Latina, ocorreu concomitantemente ao reestabelecimento da realidade poltica europeia aps a Revoluo Francesa. A Constituio brasileira de 1824, apesar de aparentar similaridades com o liberalismo francs, foi feita de forma a transformar o Brasil no modelo mais bem acabado de realidade poltica do Antigo Regime europeu. O engessamento da estrutura poltica decorria da existncia de uma elite coesa, situao que punha prova um modelo que teoricamente oferecia ao monarca o poder mximo, dada sua atribuio de alternar o grupo que estava no comando do pas. Esse processo resultou quase que na transformao do imperador em um chanceler das decises tomadas pelos membros da elite homognea. Essa dinmica poltica ocorre pari passu s tenses de modernizao que permeiam a realidade europeia do século XIX e que refletem o aprofundamento do capitalismo da Segunda Revoluo Industrial. O Brasil, pensado a partir do modelo do Antigo Regime europeu, encontrou no segundo reinado o ponto de inflexo a partir de iniciativas de modernizao defendidas por D. Pedro II. Esse conflito intraelite a tnica da anlise feita a partir da hiptese de que o Brasil era um membro efetivo da Sociedade de Estados europeia, percepo decorrente do compartilhamento de valores havido com os pases da Europa. Nesse espectro, constri-se uma narrativa histrica na qual a História da Poltica Externa Brasileira e a História das Relaes Internacionais so desenvolvidas conjuntamente. Essa narrativa visa superar as limitaes impostas por uma noo de História restrita s questes de poder e disputas fronteirias. Para a consecuo desse objetivo recorreu-se a uma anlise mais detalhada das atribuies do Conselho de Estado rgo representativo da elite imperial e das atas das reunies havidas na seo de Justia e Negcios Estrangeiros. A essa anlise contraps-se aquela feita dos dirios de D. Pedro II escritos durante suas trs viagens ao Exterior (1871-1873 / 1876-1877 / 1887-1888). pela contraposio dessas duas fontes primrias que se conclui que havia projetos diferentes para o pas decorrentes de percepes diferentes sobre a realidade da Europa: se de um lado a Europa vista pela elite brasileira era aquela do Antigo Regime, D. Pedro II reconhecia os impulsos modernizantes das duas ltimas dcadas do século. Alguns dos quais ele tentou implementar no pas.

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No sistema de Berkeley chamado de imaterialismo a substncia material negada, existindo apenas dois tipos de entes: aqueles que percebem (os espritos) e aqueles que so percebidos (as ideias). Os objetos sensveis no possuem qualquer existncia alm daquela que lhes atribuda pelo ato da percepo. Assim, diz o autor, ser ser percebido (esse est percipi), e tudo o que se conhece so as qualidades reveladas durante o processo de percepo sensvel. No entanto, tal afirmao parece nos conduzir para uma forma bastante particular do relativismo, um subjetivismo individualista, que implica grandes problemas. Em suas duas obras mais importantes: Tratado sobre os princpios do conhecimento humano e Trs dilogos entre Hylas e Philonous, Berkeley faz vrias aluses relatividade das qualidades sensveis. Com efeito, as qualidades percebidas de cada objeto so diferentes, segundo os indivduos. Entretanto, a opinio dos comentadores sobre a relevncia que Berkeley atribui a tais referncias relativistas divergente. O objetivo do presente trabalho , ento, tentar apresentar uma possvel soluo para o problema das referncias relativistas no imaterialismo de Berkeley. Pretendemos investigar ao longo dos quatro captulos que se seguem, cada um abordando um aspecto relevante acerca da relao entre o relativismo e a teoria de Berkeley, como pode ser possvel que o filsofo concilie as duas posies, conservando intacta a possibilidade de conhecimento objetivo do mundo, e a sintonia que alega manter com o senso comum.