998 resultados para Pedro II, Imperador do Brasil, 1825-1891
Resumo:
Dando seqncia ao projeto de investigao de fidedignidade da certificao da causa bsica de morte de mulheres em idade frtil (10-49 anos) residentes no Municpio de So Paulo, em 1986, foram comparados os atestados de bito "originais" com os "refeitos" com base em informaes adicionais. O coeficiente de mortalidade materna elevou-se de 44,5 por 100.000 nascidos vivos (n.v.) para 99,6 por 100.000 n.v., alto valor quando comparado com o de outros locais. Comparando-se estes dados com outros anteriores que usaram a mesma metodologia, notou-se que a mortalidade ascendeu no perodo de 1962/4 a 1974/5, para decrescer em 1986. As principais causas de morte materna foram: hipertenso complicando a gravidez, outras afeces da me que complicam a gravidez e complicaes do puerprio. Discutem-se ainda a necessidade de ampliao do perodo de 42 dias da definio de mortes maternas e a relao existente entre condies vistas como no-maternas (cncer, violncias) e o ciclo gravdico-puerperal.
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Foram estudados 754 pr-escolares de reas urbanas de sete municpios do semi-rido do Estado Bahia, Brasil, com o objetivo de determinar a prevalncia da hipovitaminose A e sua associao com a idade, sexo, renda em salrio-mnimo, escolaridade materna e adequao diettica em vitamina A. Na amostra estudada no se registrou nenhum caso de sinais e/ou sintomas de xeroftalmia durante o exame clnico-oftalmolgico. Em 563 crianas foi possvel a coleta de sangue para determinao de retinol srico; encontrou-se um valor mdio de 20,3 g/dl (DP=10,8g/dl) e uma prevalncia de 15,3% de nveis deficientes (abaixo de 10,0 g/dl). Em todos os sete municpios estudados a prevalncia de retinol srico deficiente foi superior a 5,0% que nvel crtico proposto pela OMS para considerar a hipovitaminose A como problema de sade pblica. A distribuio de retinol srico encontrada no teve relao com o sexo das crianas, mas com a idade, diminuindo a prevalncia de nveis deficientes e baixos na medida em que a idade aumenta. No se encontrou associao entre renda familiar per capita ou escolaridade materna e a prevalncia de nveis de retinol deficiente. Os resultados de consumo alimentar provenientes do inqurito recordatrio de 24h mostraram que apenas 8% das crianas consumiram quantidades adequadas de retinol ou de seus precursores; 66% ingeriam abaixo da metade e quase 35% delas no chegaram a ingerir nem um quarto da quantidade recomendada para sua faixa etria. A carncia de vitamina A deve ser considerada como problema de sade pblica severo, tanto pela alta prevalncia de nveis deficientes de retinol em todos os municpios como tambm pela dimenso da inadequao diettica.
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Objetivou-se caracterizar a prevalncia de dislipidemias e outros fatores de risco em grupos populacionais, do Municpio de Cotia, "rea Metropolitana" de So Paulo, Brasil. Os grupos populacionais foram definidos a partir de caractersticas socioeconmicas e de localizao geogrfica no Municpio. Foram abordados os seguintes fatores de risco: hbitos alimentares aterognicos (consumo de protenas de origem animal, gorduras saturadas e de colesterol), tabagismo, etilismo, sedentarismo, dislipidemias, obesidade, hipertenso e diabetes melito. Os resultados encontrados foram os seguintes: 1 - O nmero mdio de fatores de risco foi significantemente maior nos homens (p<0,01), comparado s mulheres, para as faixas etrias menores de 50 anos; entre 50-55 anos as mdias se igualam para ambos os sexos, atingindo o valor mximo aos 60 anos com reduo acentuada aps essa idade, no que se refere aos homens e apresentando um aumento constante e gradativo nas mulheres; 2 - O nmero mdio de fatores de risco aumentam com a idade (p<0,01), para ambos os sexos; 3 - As prevalncias de hipercolesteolemia de "alto risco" mais hipertrigliceridemia foram significantemente maiores nas classes de maior nvel socioeconmicos; 4 - Os perfis lipmicos associados s dislipidemias demonstraram que raramente os desarranjos lipmicos ocorreram com um constituinte isoladamente; 5 - Somando-se as hipercolesterolemias de "alto risco", as "limtrofes acompanhadas de dois ou mais fatores de risco" e as hipertrigliceridemias tm-se que 39,2% dos homens e 32,8% das mulheres, ou seja, 35,4% da populao amostrada necessitaria de imediata interveno clnico-educativa.
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INTRODUO: O declnio da morbi-mortalidade pelas gastroenterites , em boa parte, responsvel pela queda da mortalidade infantil e da mortalidade por doenas infecciosas nos pases do terceiro mundo. Esse agravo ainda se destaca, nesses pases, como importante problema de sade pblica, especialmente, entre os menores de 5 anos. OBJETIVOS: Descrever aspectos do comportamento das gastroenterites entre crianas menores de 5 anos, residentes em 5 bairros do Municpio de So Paulo. MATERIAL E MTODO: Estudou-se uma amostra probabilstica (N = 468) de crianas menores de 5 anos, residentes em 5 reas do Municpio de So Paulo, SP (Brasil), acompanhada durante um ano, por meio de entrevistas mensais. RESULTADOS: Durante o acompanhamento foram identificados 139 episdios de diarria, com uma durao mdia de 5,5 dias, 10% dos casos prolongaram-se por 15 dias ou mais. Em 20% dos episdios havia ao menos outra pessoa na famlia com diarria. A incidncia foi de 2,78 casos por 100 crianas/ms, sendo mais elevada nos menores de 2 anos. Em 46,1% dos episdios de gastroenterite as crianas no demandaram assistncia mdica tendo sido tratadas pelas prprias mes, ou no receberam qualquer tratamento; em 51,8% dos episdios o atendimento foi feito em servios de assistncia primria sade e somente 2,1% dos casos necessitaram tratamento hospitalar. Nenhuma criana evoluiu para bito. Entre as medidas teraputicas mais utilizadas esto a reidratao oral (25,2%) e a antibioticoterapia associada reidratao oral (11,5%); em somente 2 casos foi feita reidratao endovenosa. Alguns fatores socioeconmicos e antecedentes pessoais mostraram-se associados ocorrncia de diarrias, entre eles, as condies da habitao, saneamento bsico e renda familiar "per capita" e histria pregressa de diarrias freqentes. DISCUSSO: Os resultados obtidos parecem refletir a tendncia de diminuio da morbi-mortalidade por diarrias no Municpio de So Paulo, durante a dcada de 80, perodo em que houve acentuada queda nas internaes hospitalares por essa causa. Tal tendncia deve ser acompanhada atentamente, pois influenciar modificaes nas caractersticas da demanda de assistncia sade infantil.
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INTRODUO: Vrios estudos epidemiolgicos sobre o consumo de substncias psicoativas tm includo em suas anlises a avaliao da influncia do contexto social nos nveis de prevalncia desse consumo. Analisa-se a distribuio do consumo dessas substncias segundo as classes sociais, numa amostra de adolescentes escolares de Ribeiro Preto, SP, Brasil. MATERIAL E MTODO: Um questionrio auto-aplicvel, adaptado e submetido a um teste de confiabilidade, foi aplicado a uma amostra proporcional de 1.025 adolescentes matriculados na oitava srie do primeiro grau e primeiro, segundo e terceiro anos do segundo grau, das escolas pblicas e privadas da cidade. O questionrio continha questes sobre o uso de dez classes de drogas. Utilizou-se a adaptao de um modelo que identifica 5 fraes de classe social (burguesias empresarial, gerencial e pequena burguesia, proletariado e subproletariado), a partir de indicadores que situam os indivduos dentro das relaes sociais de produo. RESULTADOS: As trs fraes da burguesia foram mais representadas que as outras na populao de adolescentes escolares do que na populao geral. No houve diferenas na distribuio do consumo de lcool e tabaco pelas classes sociais, embora se observe uma tendncia de maior prevalncia nos extremos da escala social. J o consumo de substncias ilcitas foi maior nas burguesias e menor no proletariado. CONCLUSES: Embora o consumo de substncias lcitas no tenha diferido entre as classes sociais, o maior consumo de substncias ilcitas pelos mais ricos provavelmente se deveu ao maior custo desses produtos do que o lcool e o tabaco.
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OBJETIVO: Caracterizar a rede hospitalar filantrpica no Brasil e suas relaes com o Sistema nico de Sade e o mercado de sade suplementar. MTODOS: Estudo do tipo descritivo que considerou a distribuio geogrfica, porte de leitos, presena de equipamentos biomdicos, complexidade assistencial e perfil de produo e de clientela. Baseou-se em uma amostra de 175 hospitais de um universo de 1.917, constituindo 102 entidades distintas. Destas, incluram-se 66 entidades prestadoras de servios ao Sistema nico de Sade (SUS) com menos de 599 leitos selecionadas aleatoriamente, 26 das 27 entidades prestadoras de servios ao SUS com pelo menos 599 leitos e 10 entidades no prestadoras de servios ao SUS. O estudo transversal, com dados obtidos em 2001. A coleta de dados foi feita por pesquisadores treinados, utilizando um questionrio, em entrevistas com dirigentes dos hospitais. RESULTADOS: Da amostra aleatria, 81,2% dos hospitais esto localizados em municpios do interior, sendo que 53,6% desses se constituem nos nicos hospitais do municpio. Na amostra aleatria, predominaram os hospitais de clnicas bsicas sem UTI (44,9%). Entre os hospitais individuais das grandes entidades e os hospitais especiais, a maioria - respectivamente 53% e 60% - caracterizou-se como hospital geral nvel II, categoria de maior complexidade. A complexidade assistencial mostrou-se associada ao porte do hospital, estando os hospitais mais complexos predominantemente situados em capitais. CONCLUSES: Dada a importncia do setor hospitalar filantrpico para o Sistema de Sade no Brasil, identificam-se possveis caminhos para a formulao de polticas pblicas adequadas s especificidades dos seus diferentes segmentos.
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Moluscos de concha bastante semelhante de Oncomelania nosophora, transmissora do Schistosoma japonicum, foram coletados nos municpios de Pedro Leopoldo e Lagoa Santa, MG, Brasil. Estes moluscos foram identificados, atravs dos caracteres conquiliolgicos e anatmicos da parte mole, como Idiopyrgus souleyetianus. tambm fornecida a relao dos outros hidrobioides j identificados no Brasil.
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Este trabalho apresenta aspectos epidemiolgicos da leishmaniose tegumentar nos municpios de Pedro de Toledo e Miracatu, regio do Vale do Ribeira, estado de So Paulo, referente ao perodo 1973-1984. Foi feita uma anlise retrospectiva de 108 e 65 casos humanos, respectivamente, para os dois municpios acima. Outro estudo prospectivo foi realizado atravs do exame clnico e testes de Montenegro, imunofluorescncia indireta (IF) e hemaglutinao passiva (HA). Duzentos e setenta e trs pessoas foram examinadas, sendo que 22 tinham leishmaniose clnica; 10,2 e 12,8% foram soropositivos IF e HA, respectivamente. O teste de Montenegro foi aplicado em 154 indivduos residentes em Pedra do Largo, com prevalncia de 25,5% de infeco humana. Destes, 5,8% eram crianas com idade entre 0 e 9 anos. A morbidade mostrou-se varivel no tempo, manifestada sob a forma de surtos epidmicos explosivos e sugerindo feio cclica ainda mal definida. Notou-se tendncia para incidncia nula em perodo subseqente a cada surto. O aspecto epidemiolgico geral mostra uma leishmaniose tegumentar com baixa endemicidade. O padro de transmisso pareceu no depender do contato do homem com a floresta e a infeco humana sem distino entre crianas e adultos
Resumo:
O presente trabalho integra um amplo projeto de educao em sade, que visa desenvolver e avaliar estratgias e materiais para escolas de 1 grau. Nesta parte do estudo, complementar ao artigo anterior (SCHALL et al.), atravs de entrevistas e exames parasitolgicos de fezes realizados em quatro escolas municipais da periferia de Belo Horizonte, buscou-se investigar a prtica pedaggica e a prevalncia de helmintases entre os escolares. Os resultados demonstraram que: a) tanto professores quanto alunos apresentaram escassas informaes a respeito das helmintoses, assim como noes incorretas e desconhecimento de mecanismos de transmisso; b) altas prevalncias nas escolas sendo de 68,0% e 76,0% (Bairro Gorduras) e 46,0% e 24,0% (Vale do Jatob e Barreiro de Cima) no 1 ano de estudo (1988). Comparando-se as quatro escolas, encontrou-se uma associao das condies habitacionais dos alunos e os ndices de prevalncia. Considerando o fato de tais helmintases serem sabidamente prevalentes a longo prazo nessas regies, percebe-se quo alheia est a escola em relao aos problemas da realidade de seus escolares.
Resumo:
Os autores apresentam os resultados de levantamentos seccionais sbre a prevalncia e a mortndade da esquistossomose mansnica no Estado do Rio Grande do Norte. Os levantamentos foram, feitos em 44 localidades, urbanas e rurais. A prevalncia da esquistossomose e de outras helmintoses intestinais foi muito varivel. As formas hpato-esplnicas da esquistossomose variaram de 0 a 4%.
Resumo:
Exames sorolgicos de Imunofluorescncia, Fixao do Complemento e Hemoaglutinao para a Doena de Chagas foram rezalidos em 1609 pacientes. Em 154 casos, as provas foram positivas, com um ndice percentual de 9,57%. Posteriormente, 50 casos sorolgicamente positivos foram submetidos ao xenodiagnstico. Os xeno-positivos revelaram um ndice de 5,35% sobre o total de casos examinados e de 56% sbre os sorolgicamente positivos. Chama-se a ateno para a alta incidncia de chagsicos no Hospital So Pedro, ao lado de outras consideraes.
Resumo:
Considerado como rea endmica de leishmaniose tegumentar americana (LTA), o Vale do Ribeira, na regio sul do Estado de So Paulo, teve 929 casos notificados nos ltimos 15 anos. Com o objetivo de identificar a fauna flebotomnea, foram realizadas capturas quinzenais em rea rural do municpio de Pedro de Toledo, durante um ano, a partir de maio de 1994. Foram utilizadas armadilhas de Shannon no peridomiclio e armadilhas luminosas, tipo CDC, nos ambientes: domiciliar (intra e peri) e florestal (margem e interior), instaladas a partir do crepsculo vespertino. Foram coletadas 8 espcies de flebotomneos, totalizando 11.096 exemplares, sendo Lutzomyia intermedia a espcie dominante (96,4%). Esta espcie mostrou-se mais freqente na primeira metade da noite, ocorrendo o ano inteiro, preferencialmente no ambiente domiciliar, o que indica sua preferncia por ambiente antrpico. Os dados do presente trabalho ratificam L. intermedia como importante espcie vetora de LTA no Vale do Ribeira.
Resumo:
A infeco pelos vrus HTLV-I/II encontra-se presente em todas as regies brasileiras, mas as prevalncias variam de um estado para outro, sendo mais elevadas na Bahia, Pernambuco e Par. As estimativas indicam que o Brasil possui o maior nmero absoluto de indivduos infectados no mundo. Testes de triagem de doadores e estudos conduzidos em grupos especiais (populaes indgenas, usurios de drogas intravenosas e gestantes) constituem as principais fontes de informao sobre essas viroses em nosso pas. O HTLV-I causa a leucemia/linfoma de clulas T do adulto (LLTA), a paraparesia espstica tropical/mielopatia associada ao HTLV (TSP/HAM), uvete associada ao HTLV (HAU) e anormalidades dermatolgicas e imunolgicas. O HTLV-II no se mostrou associado a nenhuma doena at o momento. O diagnstico feito com testes de triagem (ELISA, aglutinao) e confirmatrios (Western Blot, PCR). Estes vrus so transmitidos pelo sangue e agulhas contaminadas, atravs de relaes sexuais e de me para filho, especialmente atravs do aleitamento materno. Medidas de preveno devem focalizar a orientao de doadores soropositivos, mes infectadas e usurios de drogas intravenosas.
Resumo:
Neste trabalho so reportadas pela primeira vez, as espcies de flebotomneos acha dos no norte do Estado de Roraima, Brasil; coletadas com armadilhas CDC e Malaise. So reportadas vinte, e oito espcies na regio elevando o total para cinquenta e seis conhe cidas para o Estado.
Resumo:
No município de Anajás, Ilha de Marajó, situado no estado do Pará, foram realizadas coletas de Bryophyta (musgos), em continuidade ao projeto que tem como objetivo conhecer a brioflora da ilha. Foram identificadas 34 espécies, distribuídas em 25 gêneros e 17 famílias. Destas, Calymperaceae e Sematophyllaceae destacaram-se pela diversidade específica, com seis e cinco espécies, respectivamente. Os musgos Syrrhopodon leprieurii Mont., Fissidens elegans Brid., Isopterygium subbrevisetum (Hampe) Broth, e Meiothecium boryanum (C. Müll.) Mitt., são apresentados como novas ocorrências para o estado do Pará.