384 resultados para Irregularidade menstrual


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The purpose of the present study was to examine the outcome of pregnancies among HIV-infected women in Helsinki, use of the levonorgestrel-releasing intrauterine system (LNG-IUS) among HIV-infected women and the prevalence and risk factors of cytological and histologically proven cervical lesions in this population. Between 1993 and 2003 a total of 45 HIV-infected women delivered 52 singleton infants. HIV infection was diagnosed during pregnancy in 40% of the mothers. Seventeen of the mothers received antiretroviral (ARV) medication prior to pregnancy and in 34 cases, the medication was started during pregnancy. A good virological response (i.e. HIV RNA load <1000/mL during the last trimester) to ARV medication was achieved in 36/40 (90%) of the patients in whom HI viral load measurements were performed. Of the infants, 92% were born at term, and their mean (±SD) birth weight was 3350±395 g. The Caesarean section rate was low, 25%. All newborns received ARV medication and none of the infants born to mothers with pre-delivery diagnosis of maternal HIV infection were infected. The safety and advantages of the LNG-IUS were studied prospectively (n=12) and retrospectively (n=6). The LNG-IUS was well tolerated and no cases of PID or pregnancy were noted. Menstrual bleeding was reduced significantly during use of the LNG-IUS; this was associated with a slight increase in haemoglobin levels. Serum oestradiol concentrations remained in the follicular range in all subjects. The key finding was that genital shedding of HIV RNA did not change after the insertion of the LNG-IUS. The mean annual prevalence of low-grade squamous intraepithelial lesions (SIL) was 15% and that of high-grade SIL was 5% among 108 systematically followed HIV-infected women during 1989 2003. A reduced CD4 lymphocyte count was associated with an increased prevalence of SIL, whereas duration of HIV infection, use of ARV medication and HI viral load were not. The cumulative risk of any type of SIL was 17% after one year and 48% after five years among patients with initially normal Pap smears. The risk of developing SIL was associated with young age and a high initial HI viral load. During the follow-up 51 subjects (n=153) displayed cervical intraepithelial neoplasia (CIN), (16% CIN1 and 18% CIN 2-3). Only one case of cancer of the uterine cervix was detected. Pap smears were reliable in screening for CIN. Both nulliparity (p<0.01) and bacterial vaginosis (p<0.04) emerged as significant risk factors of CIN. In conclusion, a combination of universal antenatal screening and multidisciplinary management allows individualized treatment and prevents vertical transmission of HIV. Use of the LNG-IUS is safe among HIV-infected women and cervicovaginal shedding of HIV RNA is not affected by use of the LNG-IUS. The risk of cervical pre-malignant lesions is high among HIV-infected women despite systematic follow-up.

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Studies on functional characteristics of the regressing primate corpus luteum (CL) to luteotrophic stimulus on day 1 of the non-fertile menstrual cycle are scarce. Recombinant human luteinizing hormone (rhLH) (20 IU/Kg BW; n = 10) or human chorionic gonadotropin (hCG) (180 IU; n = 6) were administered intravenously to female bonnet monkeys on day 1 of menses. Exogenous treatment of rhLH or hCG caused a significant increase in circulating progesterone (P4) levels 2-4 hours post treatment (P < 0.05). Lutectomy prior to onset of menses confirmed that CL is the site of the increased P4 concentrations. Increased levels of phosphorylated P44/42 MAPK, MKK3/6 activation and concomitant histological changes were observed within 4 hours in CL of monkeys receiving hCG treatment. The results from this study demonstrate the acute progesterone synthesizing capacity of regressing monkey CL after LH or hCG challenge. This has potential implications for interpreting the steroidogenic response after gonadotropin stimulation tests in the early follicular phase of the normal ovulatory and anovulatory women undergoing controlled ovarian stimulation protocols as part of assisted reproductive technology (ART) and in women with polycystic ovarian syndrome.

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A influência da dieta e da hereditariedade nas características dentofaciais foi avaliada através do exame de duas populações indígenas amazônicas divididas por um processo de fissão linear. Os indígenas que constituem a aldeia Arara-Iriri são descendentes de um único casal expulso da aldeia Arara-Laranjal. O crescimento da aldeia Iriri ocorreu pelo acasalamento de parentes próximos, ratificado por um alto coeficiente de consanguinidade (F=0,25, p<0,001). A epidemiologia da má oclusão e das características da face foi analisada nos indivíduos entre dois e 22 anos, das aldeias Iriri (n=46) e Laranjal (n=130). A biometria da dentição e da face foi obtida em 55 indígenas em dentição permanente sem perdas dentárias, através da fotogrametria facial e dos modelos de gesso. O desgaste dentário foi examinado em 126 indivíduos através da análise de regressão múltipla. Os resultados revelaram uma determinação significativa da idade no desgaste dos dentes (R2=87,6, p<0,0001), que se mostrou semelhante entre as aldeias (R2=0,027, p=0,0935). Por outro lado, diferenças marcantes foram observadas nas características dentofaciais. Revelou-se uma face mais vertical (dolicofacial) entre os índios Iriri e o predomínio do tipo braquifacial nos indígenas da aldeia original, corroborado pela fotogrametria. Uma face sagitalmente normal foi observada em 97,7% da aldeia Laranjal, enquanto faces convexas (26,1%, RR-16,96) e côncavas (15,2%, RR=19,78) eram mais prevalentes na aldeia Iriri (p<0,001). A biprotrusão, com consequente redução do ângulo nasolabial, era uma característica comum entre os Arara, porém com maior prevalência no grupo Iriri (RP=1,52, p=0,0002). A prevalência da má oclusão foi significativamente mais alta na aldeia Iriri (RP= 1,75, p=0,0007). A maioria da população da aldeia original (83,8%) apresentou uma relação normal entre os arcos dentários, contudo, na aldeia resultante (Iriri), 34,6% dos indivíduos era Classe III (RP=6,01, p<0,001) e 21,7% era Classe II (RP=2,02, p=0,05). Enquanto nenhum caso de apinhamento e de sobremordida foi observado na aldeia Iriri, a razão da prevalência era 2,64 vezes maior para a mordida aberta anterior (p=0,003), 2,83 vezes (p<0,001) para a mordida cruzada anterior, 3,93 (p=0,03) para a sobressaliência aumentada, e de 4,71 (p=0,02) para a mordida cruzada posterior. Observou-se uma alta prevalência das perdas dentárias, sem diferença entre as aldeias (RP=1,46, p=0,11). O exame dos modelos revelou uma tendência de incisivos maiores e pré-molares e caninos menores na aldeia Iriri, delineando uma semelhança na massa dentária total entre as aldeias, que, aliada a arcadas dentárias maiores, justificaram o menor índice de irregularidade dos incisivos entre esses indígenas. Esses resultados minimizam a influência do desgaste dentário, uma evidência direta de como um indivíduo se alimentou no passado, no desenvolvimento dentofacial e enfatizam o predomínio da hereditariedade, através da endogamia, na etiologia da variação anormal da oclusão dentária e da morfologia da face.

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As pontes rodoviárias mistas (aço-concreto) estão sujeitadas às ações dinâmicas variáveis, por exemplo, devido ao tráfego de veículos sobre a superfície irregular do pavimento. Estas ações dinâmicas podem gerar a nucleação de fraturas ou mesmo a sua propagação sobre a estrutura. A correta consideração desses aspectos objetivou o desenvolvimento de uma metodologia de análise, com a finalidade de avaliar os níveis dos esforços e tensões oriundos do tráfego dos veículos sobre a superfície irregular do pavimento e, bem como, proceder uma verificação à fadiga de obras de arte rodoviárias em aço e mistas (aço-concreto). Para tal, as técnicas para a contagem de ciclos de tensão e a aplicação das regras de dano acumulado foram analisadas através de curvas do tipo S-N, associadas a diversas normas de projeto. A ponte rodoviária mista (aço-concreto) investigada neste estudo é constituída por quatro vigas de aço longitudinais e por um tabuleiro de concreto armado. O modelo numérico-computacional, desenvolvido para a análise dinâmica da ponte, foi concebido com base em técnicas usuais de discretização através do método dos elementos finitos. Simulam-se as almas das vigas de aço e as lajes de concreto do tabuleiro através de elementos finitos de casca. As mesas dessas vigas, transversinas e os enrijecedores são modelados por elementos de viga tridimensionais. Os veículos são representados a partir de sistemas "massa-mola-amortecedor". O tráfego dessas viaturas é considerado mediante a simulação de comboios semi-infinitos, deslocando-se com velocidade constante sobre a ponte. As conclusões da presente investigação versam acerca da vida útil de serviço dos elementos estruturais de pontes mistas (aço-concreto).

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A doença de Alzheimer (DA) afeta mais de um milhão de habitantes no Brasil com grande impacto tanto na saúde como social e financeiro. O uso adequado de medicamentos e os programas de cuidado integrado são recomendados como as melhores práticas nesta doença. Em 2002, o Ministério da Saúde criou o Programa de Assistência Farmacêutica aos Portadores de doença de Alzheimer que garante aos portadores desta patologia acesso à avaliação por especialistas e tratamento medicamentoso de alto custo. Mas, para um melhor planejamento das ações relacionadas ao programa, é importante entender os padrões de morbi-mortalidade da população alvo, qualidade da assistência oferecida e o seu impacto. Com foco nesse cenário, esta tese teve como objetivo o estudo da adesão, mortalidade e sobrevida em uma população portadora de doença de Alzheimer assistida nesse programa de assistência farmacêutica. Para apresentação dessa pesquisa, dividiram-se os resultados em três artigos. No primeiro artigo, o objetivo foi avaliar a viabilidade de se utilizar as informações de reabastecimento de receitas coletadas por esse programa na construção de medidas de adesão, uma metodologia já explorada na literatura internacional, mas com experiência limitada no Brasil. Os dados foram acessados nos formulários de Autorização de Procedimentos de Alto Custo (APAC) armazenados na base de dados do programa de acesso de medicamentos excepcionais do Sistema de Informação Ambulatorial (SIA). Como resultado, foram criadas várias medidas de adesão com potencial aplicação no campo da farmacoepidemiologia e planejamento em saúde. No segundo artigo, o foco foi entender que fatores individuais, terapêuticos ou relacionados à assistência, poderiam estar relacionados com um aumento do risco de abandono do programa. Fatores como o sexo feminino, o número de comorbidades na APAC, o tipo de inibidor de colinesterase iniciado e a irregularidade nos reabastecimentos foram associados a um maior risco de abandono do programa. No terceiro artigo, pelas técnicas de relacionamento probabilístico de base de dados, agregaram-se os dados presentes no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) para avaliação dos padrões de mortalidade desta patologia. Cerca de 40% dos pacientes foram a óbito durante todo o período de seguimento e principal causa básica de mortalidade foi a doença de Alzheimer (19%). Idade mais avançada e sexo masculino foram as únicas variáveis associadas com uma menor sobrevida. A persistência no programa em seis meses e os diferentes níveis de adesão, medidos pela proporção de posse da medicação, não mostraram associação com a sobrevida. Conclui-se que os dados disponíveis nas bases possibilitaram a investigação do padrão de mortalidade e utilização de um programa de assistência na doença de Alzheimer. E, a possibilidade de analisar grandes populações, em caráter contínuo, com medidas objetivas e com um custo relativamente baixo suplanta o caráter limitado das informações individuais e da doença. Políticas que suportem o aumento na disponibilidade, qualidade e escopo da informação e o avanço nas metodologias de pesquisa em bases de dados devem ser uma prioridade da saúde, pois contribuem com a criação de informações relevantes para um uso racional de recursos e melhora nas práticas de cuidado.

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O processo civil precisa de ordem, simplicidade e eficiência para atingir o seu escopo de prestação de uma tutela jurisdicional adequada, justa e célere. Para tanto, o ordenamento processual tem sofrido relevantes modificações com o objetivo de se adaptar às novas exigências sociais e jurídicas, em que o formalismo deve servir para proteger, e não para derrubar. Além disso, variadas técnicas processuais têm sido utilizadas para conferir mais efetividade à tutela jurisdicional, sem prejuízo da necessária segurança jurídica. Nesse contexto se insere a ordem pública processual, que embora possa ter uma interessante abordagem principiológica, atua no processo como técnica de controle da regularidade de atos e do procedimento. Por sua vez, o papel do magistrado na gestão dessa técnica se mostra fundamental para ela atinja seu objetivo, que é eliminar do processo os defeitos capazes de macular a sua integridade, bem como a legitimidade da tutela judicial. O controle adequado e tempestivo da regularidade dos atos e do procedimento é um dever do juiz e também uma garantia das partes. Dessa forma, a tese busca identificar as questões processuais passíveis de controle, de acordo com o grau de interesse público que cada uma revela, sendo certo que a lei, a doutrina e a jurisprudência servem de fonte e ainda podem modular a relevância da matéria conforme tempo e espaço em que se observam. Por sua vez, a importância da avaliação do interesse público de cada questão processual reflete no regime jurídico que será estabelecido e as consequências que se estabelecem para os eventuais defeitos com base nas particularidades do caso concreto. Ademais, identificada a irregularidade, o processo civil oferece variadas técnicas de superação, convalidação e flexibilização do vício antes de se declarar a nulidade de atos processuais ou de se inadmitir o procedimento adotado pela parte, numa forma de preservar ao máximo o processo. Já no âmbito recursal, embora haja requisitos específicos de admissibilidade, os vícios detectados em primeiro grau de jurisdição perdem força em segundo grau e perante os Tribunais Superiores, haja vista a necessidade casa vez maior de se proporcionar ao jurisdicionado a entrega da prestação jurisdicional completa, ou seja, com o exame do mérito. Registre-se, ainda, a possibilidade de controle judicial nos meios alternativos de resolução de conflitos, uma vez que também devem se submeter a certos requisitos, para que sejam chancelados e legitimados. Como se observa, a abrangência do tema da ordem pública processual faz com que o ele seja extenso e complexo, o que normalmente assusta os operadores do direito. Portanto, o intento deste estudo é não só descrever o assunto, mas também adotar uma linguagem diferenciada, proporcionando uma nova forma de abordar e sistematizar o que ainda parece ser um dogma em nosso sistema processual.

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Adolescentes apresentam rápido crescimento e intensas mudanças corporais que os tornam vulneráveis em termos nutricionais. A prática de restrições alimentares, bastante comum entre adolescentes, pode levar a inadequações nutricionais que parecem ser o primeiro sinal para o início de uma desordem alimentar (DA). A participação feminina no esporte e o número de casos de DA em adolescentes atletas de modalidades que exigem exposição do corpo, agilidade e leveza dos movimentos, como o tênis, têm aumentado nos últimos anos. As DA podem levar a complicações de saúde como irregularidades menstruais (IM) e baixa densidade mineral óssea (DMO), caracterizando a Tríade da Mulher Atleta (TMA). Desta forma, acredita-se que alguns componentes dietéticos podem ter associação com DA e seus agravos. O objetivo do presente estudo foi avaliar a associação de componentes dietéticos com desordens alimentares, irregularidades menstruais e composição corporal em adolescentes atletas tenistas e não atletas do sexo feminino. Trata-se de estudo do tipo transversal. Foram realizadas avaliações do desenvolvimento puberal pela auto-aplicação dos critérios de Tanner; da composição corporal pela absortometria radiológica de dupla energia (DXA); dos parâmetros dietéticos por registro alimentar de três dias alternados; das DA pela aplicação de três questionários validados (Eating Attitudes Test - EAT-26, Bulimic Investigatory Test, Edinburgh- BITE e o Body Shape Questionnaire - BSQ); do ciclo menstrual por questionário validado e da DMO também pelo DXA. A Tríade da Mulher Atleta (TMA) foi estabelecida pela presença concomitante de DA e/ou baixa disponibilidade de energia (BDE), IM e baixa DMO. Foram realizadas associações por meio de correlações de Spearman entre as variáveis numéricas de componentes dietéticos com DA e composição corporal. Também foram realizadas associações por meio do teste qui-quadrado, teste exato de Fisher ou prova binomial para as variáveis categóricas de adequação dos componentes dietéticos com DA e seus agravos. Participaram do estudo 75 adolescentes (25 tenistas, 50 não atletas) apresentando desenvolvimento puberal similar. Atletas obtiveram melhor perfil da composição corporal quanto ao tecido adiposo. Quanto à ingestão de macronutrientes, os carboidratos merecem destaque. Em ambos os grupos, a maioria das participantes apresentaram baixa ingestão de carboidratos, sendo este percentual de inadequação significativamente maior para as atletas. Os micronutrientes que obtiveram maior percentual de inadequação foram folato e cálcio em ambos os grupos. Verificou-se que 92%, 32% e 24% das atletas e 72%, 8% e 30% das não atletas preencheram critérios para DA e/ou BDE, IM e baixa massa óssea, respectivamente. Apesar de adolescentes atletas tenistas e não atletas apresentarem prevalência de DA similares, as não atletas apresentaram maior insatisfação com a imagem corporal pelo teste BSQ. No entanto, as atletas parecem estar em situação mais grave uma vez que apresentaram maior prevalência de BDE e de IM. A DMO e a prevalência de TMA foram similares entre os grupos. Foi verificada associação inversa e significativa entre alguns componentes dietéticos (principalmente energia e carboidratos) e os escores do teste BSQ. Foi possível concluir que a baixa ingestão de alguns componentes dietéticos, principalmente energia e carboidratos, podem funcionar como marcadores para desordens alimentares em ambos os grupos a fim de previnir posteriores consequências à saúde

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A migração laboral de bolivianos para São Paulo é um processo intrinsecamente relacionado aos planos de ajuste estrutural ocorridos na Bolívia e no Brasil na segunda metade dos anos 1980 e no início da década de 1990, respectivamente. Para a Bolívia, o Decreto 21.060 implicou a privatização de mineradoras e conseqüentes demissões em massa, além de uma abertura econômica que favoreceu migrações internas para as regiões cocaleiras e para as periferias das grandes cidades. Posteriormente, esses migrantes e seus familiares se destinaram a países limítrofes como Argentina e Brasil. Destaca-se nesse contexto a localidade de El Alto, origem de grande parte dos imigrantes que se destinaram a São Paulo. Do lado brasileiro, houve também uma abertura econômica que foi prejudicial a amplos setores da indústria, como a cadeia têxtil-vestuário. Para reduzir os custos de produção e aumentar sua competitividade em relação às mercadorias asiáticas, a indústria de vestuário se reestruturou defensivamente e subcontratou grande parte de sua produção material às oficinas informais que empregam imigrantes bolivianos geralmente jovens, indocumentados e com baixa qualificação profissional. Nessa pesquisa, relacionamos esse fluxo populacional às transformações estruturais ocorridas nos dois países, destacando as mudanças nas relações de trabalho decorrentes do processo de reestruturação produtiva. Também abordamos as redes de solidariedade desses imigrantes e os meios pelos quais estes vêm revertendo uma inserção na sociedade de destino em que predominam condições precárias de trabalho e habitação, além de uma instabilidade permanente decorrente da irregularidade documental que atinge grande parte desses trabalhadores.

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Em O mau humor da TPM: uma interpretação do feminino propomos mostrar como são construídas algumas representações do feminino a partir da sua relação com a menstruação e discutir alguns significados culturais acerca dos transtornos de humor derivado de uma síndrome comumente conhecida como a tensão pré-menstrual. A partir de um recorte teórico do corpo e do olhar médico sobre este enquanto objetos das ciências sociais, isto é, como construções sociais, e tendo como orientação os estudos feministas, analisamos dois tipos de discursos circulantes acerca da menstruação, localizados nas camadas médias cariocas, no início do século XXI, que dizem representar ou dialogar com este corpo hormonal. Estes seguem duas direções diferentes: o primeiro discurso analisado é um livro de um médico, no formato de literatura de auto-ajuda, voltado para a discussão da inteligência hormonal; que pretende ser um modelo de subjetivação do feminino, baseado no olhar médico-científico. Este propõe um controle sobre o corpo, organizando o feminino a partir de idéias essencializadas as quais universalizam os corpos e tratam das descrições desse feminino como pré-determinadas por condições localizadas no corpo Natural. O segundo é um conjunto de entrevistas realizadas com bancárias, que registram o feminino subjetivado. Estes discursos sobre a vivência do feminino, apesar de também articularem descrições corporais enraizadas na biologia e nas ciências médicas, revelam ainda outros significados culturais representativos, destacando assim a importância dos estudos que privilegiam o agenciamento do sujeito na construção social de gênero, no caso desses femininos.

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The hemizona assay (HZA) in Rhesus monkeys was employed to study the correlation of zona-binding ability with sperm motility or with naturally developing oocytes at various maturational stages. Oocytes from unstimulated ovaries were retrieved within 2 hr from monkeys sacrificed for vaccine production (in reproductive season, but with their menstrual cycles not determined). Oocytes were divided into four groups based on their morphological maturation: 1) Oocytes surrounded by more than one cumulus layer (MC); 2) Oocytes retaining intact germinal vesicle nuclei (GV); 3) Oocytes with germinal vesicle breakdown showing distinct perivitelline space (PVS); and 4) Oocytes extruding the first polar body (PB1). The mean numbers of sperm bound to hemizona for PBI, PVS, GV, and MC groups were 132.9 +/- 12.0, 71.5 +/- 10.1, 36.1 +/- 4.0, and 20.1 +/- 2.9 (Mean +/- SE), respectively. The four groups showed significant differences from each other in sperm/egg binding ability (P < 0.01). The number of bound sperm significantly increased with oocyte maturation. The present study also showed that zona-binding ability was also affected by sperm motility. For sperm with 67.7% motility and sperm with 31.2% motility, the average numbers of bound sperm were 43.5 +/- 2.2 and 25.3 +/- 2.9 (Mean +/- SE), respectively. There was significantly higher binding ability for sperm with higher motility (P < 0.01). The results suggest that: 1)The rhesus monkey model can serve as a very sensitive model for studying sperm/egg interaction by HZA; 2) Sperm motility positively correlated with sperm/egg binding; and 3) Sperm/egg binding ability increases with oocyte maturation. The binding ability is highest when oocytes matured to the PB1 stage, which is also the best opportunity for fertilization. This is strong evidence for the ''zona maturation'' hypothesis. (C) 1994 Wiley-Liss, Inc.

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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária

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Pregnancy is characterized by a state of heightened coagulation, which is exacerbated in pathological conditions such as pre-eclampsia (PET). PET is further associated with abnormal maternal inflammation and increased circulating microparticles (MP); however, a mechanistic link between these pathological features has never been established. It is proposed in this thesis that abnormal maternal inflammation is causally linked to pro-coagulant trophoblast MP shedding via a mechanism mediated by the pro-inflammatory cytokine tumour necrosis factor alpha (TNF), thereby contributing to maternal coagulopathies associated with PET. Using thromboelastography (TEG) and standard laboratory tests, haemostatic function was evaluated in PET and normotensive subjects at delivery and post-partum. Furthermore, the effects of the menstrual cycle and oral contraceptive (OC) use on haemostatic function were assessed in non-pregnant subjects in order to understand their influence on post-partum haemostasis. Plasma TNF and pro-coagulant MP levels were evaluated in the pregnant subjects. Using chorionic villi explants from human term placentas, MPs were quantified after TNF administration. The pro-coagulant potential of placental MPs was evaluated by TEG by spiking whole-blood with medium containing MPs from chorionic villi. TEG identified increased whole-blood coagulability in PET subjects at delivery, demonstrating its increased sensitivity over standard laboratory tests at identifying haemostatic alterations associated with PET. Haemostatic alterations were normalized by six weeks post-partum. TEG also identified cyclic haemostatic variations associated with OC use. Chorionic villi treated with TNF (1 ng/ml) shed significantly more MPs than untreated placentas. MPs from chorionic villi increased the coagulability of whole-blood. Together, results provide evidence supporting the concept that abnormal maternal inflammation is causally linked to the development of maternal coagulopathies in pregnancy complications. Moreover, TEG may be superior to standard laboratory tests in evaluating haemostasis in pregnant and non-pregnant subjects.

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Antiretroviral entry inhibitors are now being considered as vaginally administered microbicide candidates for prevention of sexual transmission of human immunodeficiency virus. Previous studies testing the entry inhibitors maraviroc and CMPD167 in aqueous gel formulations showed efficacy in the macaque challenge model, although protection was highly dependent on the time period between initial gel application and subsequent challenge. In this paper, we describe the sustained release of the entry inhibitors maraviroc and CMPD167 from matrix-type silicone elastomer vaginal rings both in vitro and in vivo. Both inhibitors were released continuously over 28 days from rings in vitro, at rates of 100-2500 µg/day. In 28-day pharmacokinetic studies in rhesus macaques, the compounds were measured in the vaginal fluid and vaginal tissue; steady state fluid concentrations were ~106 fold greater than IC50 values for SHIV-162P3 inhibition in macaque lymphocytes in vitro. Plasma concentrations for both compounds were very low. Pretreatment of macaques with Depo-Provera® (DP), as commonly used in macaque challenge studies, was shown to significantly modify the bio-distribution of the inhibitors, but not the overall amount released. Vaginal fluid and tissue concentrations were significantly decreased while plasma levels increased with DP pretreatment. These observations have implications for designing macaque challenge experiments, and also for ring performance during the human female menstrual cycle. Copyright © 2012, American Society for Microbiology. All Rights Reserved.

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Sex steroids contribute to modulate GH secretion in man. However, both the exact locus and mechanism by which their actions are exerted still remain not clearly understood. We undertook a number of studies designed to ascertain: (1) whether or not sudden or chronic changes in circulating gonadal steroids may affect GH secretion in normal adults; and (2) the reason(s) for gender-related dimorphic pattern of GH release. The pituitary reserve of GH, as evaluated by means of a GHRH challenge, was similar in women with anorexia nervosa and in normally menstruating women. Estrogenic receptor blockade with tamoxifen (TMX) did not significantly change GHRH-induced GH response in these normal women. Therefore, acute or chronic hypoestrogenism apparently had no important effects at level of somatotrophs. In another group of normal women we tested the possibility that changes in circulating estrogens might induce changes in the hypothalamic-somatotroph rhythm (HSR). GHRH challenges were performed throughout a menstrual cycle, and again after having achieved functional ovarian blockade with a GnRH agonist treatment. Short-term ovarian blockade did not significantly affect the parameters of GH response to GHRH, although it was accompanied by an increase in the number of women ina refractory HSR phase at testing. This suggested a low potentiating effect on the basic pattern of somatostatin (SS) release occurring as a consequence of the decrease in circulating estrogens. In normal men, neither the GH response to GHRH nor the HSR were affected by functional testicular blockade (after GnRH agonist treatment). However, the administration of testosterone enanthate (250 mg) to another group of men increased both the GHRH-induced GH release and the number of subjects in a spontaneous secretory HSR phase at testing; these were reversed by estrogenic receptor blockade with TMS. In another group of normal men, the fraction of GH secreted in pulses (FGHP) during a nocturnal sampling period was significantly decreased by testicular blockade. Other parameters of GH secretion, such as the number of GH pulses and their mean amplitude (A), and the mean plasma GH concentration (MCGH), showed a slight, although not significant, decrease following the lack of androgens. The administration of testosterone enanthate (500 mg) reversed these parameters to values similar to those in the basal study. Interestingly, when tamoxifen was given after testosterone enanthate, A, MCGH and FGHP increased to values significantly higher than in any other experimental condition in that study. In all, these data suggest that 17ß-estradiol may participate in GH modulation by inhibiting the hypothalamic release of somatostatin, while testosterone stimulates it. The results obtained after estrogenic receptor blockade appear to indicate that the effect of testosterone in such a modulation is dependent on its aromatization to 17ß-estradiol. The differential levels of this steroid in both sexes might account for the sexual dimorphic pattern of GH secretion. From other data in the literature, obtained in rats, and our preliminary data in children with constitutional delay of growth and puberty, it is tempting to speculate that the effect of 17ß-estradiol may be exerted by modifying the functional activity of a-2 adrenergic pathways involved in the negative modulation of SS release.