216 resultados para Inauguration


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Esta pesquisa é disparada a partir do encontro da pesquisadora com as chamadas moradias dentro de hospitais psiquiátricos no Estado do Rio de Janeiro. No seio da reforma psiquiátrica e da instalação de uma rede de assistência substitutiva ao hospício, ocorrem transformações também no interior deste último: humanizam-se as práticas, retirando de cena o eletrochoque, a lobotomia, a camisa-de-força, fazendo documentos como CPF, RG e etc. Contudo, a edificação manicomial permanece de pé com os seus grandes pavilhões, alguns agora travestidos em moradias, que tanto podem operacionalizar uma passagem de dentro para fora dos muros como perpetuar o hospício. O texto indaga por que motivo, a partir de um certo momento, inaugura-se um novo modo de organização em saúde mental, em que a antiga centralidade hospitalar se fragmenta em moradias internas e se difundem os novos serviços, ditos abertos, para em seguida afirmar que a construção de uma rede substitutiva não assegura, definitivamente, o fim da relação manicomial. Com o suporte teórico de Foucault e Deleuze, propõe uma discussão acerca da biopolítica da espécie humana, da coexistência de tecnologias disciplinares e regulamentadoras e da inauguração, na sociedade de controle, de um exercício de poder difuso, a céu-aberto, dispensando a coação física e a instituição da reclusão. O texto, entretanto, não se deixa abater por essas análises, mantendo suas apostas numa Reforma Psiquiátrica que propõe como um campo de disputas, de embates cotidianos. É então que a temática do cuidado entra em cena. Para tanto, faz-se uma releitura do período helenístico-romano através dos olhos de Foucault. O Cuidado de Si é apresentado ao leitor para, em seguida, ser estabelecido um contraponto entre o mesmo e o modo de ser sujeito moderno e cristão, com exercícios de renúncia a si e práticas de sacrifício, que em muito se assemelham à maneira como os trabalhadores vêm atuando, hoje, no campo da saúde mental. O texto procura dar pistas e visibilizar as resistências presentes em meio às tantas capturas postas em análise. Trata-se de uma experimentação de práticas de liberdade que se atualizem na operação de cuidado.

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O presente trabalho objetiva discorrer sobre como a psicanálise considera o processo de constituição do sujeito na neurose, para, a partir de então, examinar o motivo pelo qual Freud empregou o termo escolha nesse processo. A pesquisa inicia-se com a análise das contribuições de Freud e de Lacan acerca dos fatores que causam uma neurose. Para isso, será examinada a relação entre trauma, pulsão e fantasia no processo de estruturação subjetiva e será avaliado de que forma o trauma possibilita culminar nas diferentes classes de neurose. Logo em seguida, o trabalho parte para a pesquisa acerca da entrada do organismo vivo na linguagem e sobre a constituição do sujeito. Será realizado um percurso sobre a subversão da ordem instintual quando se é constituído pelo significante, além de se discorrer sobre as especificidades da estrutura neurótica, como a dinâmica do recalque, a constituição da fantasia, a formação dos sintomas e a relação do sujeito com a linguagem e com o seu desejo. Para isso, considerou-se necessário abordar sobre o decurso das primeiras relações da criança com o outro, sobre a inauguração do psiquismo e o advento do sujeito. A partir disso, estabeleceu-se como problema verificar como é possível haver um mecanismo de escolha de estrutura, isto é, de ação seletiva do sujeito em sua constituição, em um contexto em que o autor aproximou a causa da neurose de fenômenos sobredeterminados, definidos por outras circunstâncias que independem do posicionamento subjetivo. Buscou-se questionar como é possível ao sujeito agenciar um mecanismo eletivo em um contexto no qual o próprio sujeito é efeito dessa eleição. Assim, problematizou-se até que ponto há sobredeterminação e participação subjetiva na constituição de uma neurose.

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Refletindo sobre a emergência da categoria da transexualidade como a conhecemos na atualidade e seus desdobramentos sociais, políticos e subjetivos, especialmente a partir da segunda metade do século XX, procuramos nessa dissertação discutir o contexto que possibilitou o fenômeno da medicalização tecnológica dessa categoria. Ao desenvolvê-lo, essa pesquisa aponta atores da categoria médica e da militância que compuseram uma relação de negociação entre a demanda do indivíduo transexual e as possibilidades técnicas, legais e discursivas da biomedicina. Inicialmente, buscamos compreender como os profissionais médicos, psiquiatras e psicanalistas, pertencentes à ciência da sexologia a partir do fim do século XIX, incluíram em seus discursos e práticas os comportamentos sexuais considerados desviantes na época. O homossexualismo e o travestismo, representantes dessas perversões, constituíram categorias diagnósticas e identitárias de fundamental importância para a inauguração da transexualidade enquanto categoria nosológica médico-psiquiátrica e enquanto tipo humano, ou seja, uma forma subjetiva de experiência e identidade de gênero. Diante disso, e considerando o contexto sociocultural e o desenvolvimento biotecnológico hormonal e cirúrgico na época, temos a hipótese que a criação dessa categoria só foi possível devido à incorporação em indivíduos transexuais de procedimentos tecnocientíficos que possibilitaram que suas transformações anatomobiológicas construíssem o gênero desejado. A medicalização da transexualidade e sua regulação médico-jurídica, ao mesmo tempo em que são vetores de patologização e de estigma, possibilitaram o acesso à essas transformações corporais. Essa pesquisa problematiza o acesso à essas tecnologias, condicionado à obtenção do diagnóstico psiquiátrico, e aborda a relação interativa entre os aspectos discursivos e práticos da categoria médica e dos indivíduos transexuais e militância, assim como seus efeitos que iluminam essa questão. Finalmente, com o objetivo de ilustrar e compreender a interação entre a tecnologia e o corpo transexual, descrevemos e discutimos brevemente os principais procedimentos aplicados em homens transexuais e mulheres transexuais na transição de gênero.

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Roberts, Owen, 'Waterworks and commemoration: purity, rurality, and civic identity in Britain, 1880-1921', Continuity and Change (2007) 22(2) pp.305-325 RAE2008

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The main object of this paper is to review the development of horse exploitation in Ireland between its introduction in the Bronze Age and the medieval period. The review considers the evidence of the use of horse for riding and traction and contrasts this with the evidence from neighbouring Britain. The change in horse size is traced as is the development of horse-related technology. The association of horse with burial ritual and the inauguration of kings is also considered.

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The SuperWASP project is an ultra-wide angle search for extra solar planetary transits. However, it can also serendipitously detect solar system objects, such as asteroids and comets. Each SuperWASP instrument consists of up to eight cameras, combined with high-quality peltier-cooled CCDs, which photometrically survey large numbers of stars in the magnitude range 7 15. Each camera covers a 7.8 × 7.8 degree field of view. Located on La Palma, the SuperWASP-I instrument has been observing the Northern Hemisphere with five cameras since its inauguration in April 2004. The ultra-wide angle field of view gives SuperWASP the possibility of discovering new fast moving (near to Earth) asteroids that could have been missed by other instruments. However, it provides an excellent opportunity to produce a magnitude-limited lightcurve survey of known main belt asteroids. As slow moving asteroids stay within a single SuperWASP field for several weeks, and may be seen in many fields, a survey of all objects brighter than magnitude 15 is possible. This will provide a significant increase in the total number of lightcurves available for statistical studies without the inherent bias against longer periods present in the current data sets. We present the methodology used in the automated collection of asteroid data from SuperWASP and some of the first examples of lightcurves from numbered asteroids.

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In 1989, the Irish architectural practice O’Donnell and Tuomey were commissioned to build a temporary pavilion to represent Ireland at the 11 Cities/11 Nations exhibition at Leeuwarden in the Netherlands. Citing Peter Smithson, John Tuomey suggested the pavilion, which drew inspirations from the forms and materials of the modern Irish barn, embodied an intention ‘not just to build but to communicate’. Its subsequent reassembly for the inauguration of the Irish Museum of Modern Art in the courtyard of the seventeenth-century Royal Hospital Kilmainham in Dublin in 1991, drew comparisons between the urban sophistication of this colonial building, its svelte new refit, and the rural expression of O’Donnell + Tuomey’s barn. It was, one critic recently noted, as if ‘a wedding had been crashed by a country cousin who had forgotten to clean his boots’.
It has been argued that temporary or ephemeral pieces of architecture, unburdened by the traditional constraints of firmitas or utilitas, have the ability to offer a concise distillation of meaning and intention. Approaching the qualities of rhetoric, such architectures share similarities with the monument and yet differ in fundamental ways. Their rapid construction in lightweight materials can allow for an almost instantaneous negotiation of zeitgeist. And, unlike the monument, from the outset the space and form of these installations is designed to disappear.
This paper analyses the ephemeral architectures of Dublin in the modern period contextualising their qualities and intentions as they manifest themselves across colonial, post-colonial and contemporary epochs. It finds origins in the theatrical sets of the late eighteenth century and traces their movements into the semi-public sphere of the pleasure garden and finally into the theatre of the streets. It is here that temporary architecture in the city has been at its most potent, allowing the amplification or subversion of the meanings of much larger spaces. Historically, much of Dublin’s most conspicuous instances of ephemeral architecture have been realised as a means of articulating mass spectacle in political, religious or nationalistic events. And while much of this has sought to confirm dominant ideologies, it has also been possible to discern moments of opposition.
The contemporary period, however, has arguably witnessed a shift in ephemeral architectures from explicitly representing ‘positive ideologies’ towards something more oblique or nebulous. This turn towards abstraction in form and space has rendered an especially communicative form of architecture particularly elusive. By examining continuities within the apparent disjuncture between historical and contemporary examples, this paper begins to unpick the language of recent ephemeral architecture in Dublin and situate it within wider global trends where political and economic imperatives are often simultaneously obscured and expressed in public space by a vocabulary of universality. As Jurgen Habermas has suggested, the contemporary value given to the transitory and the ephemeral ‘discloses a longing for an undefiled, immaculate and stable present’.

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Ever since the inauguration of EU citizenship, elements of social citizenship have been on the agenda of European integration. European level social benefits were proposed early on, and demands for collective labour rights have followed suit. This chapter uses the theoretical umbrella of transnational social citizenship in order to link transnational access to social benefits and collective labour rights. It promotes transnational rights as the best way to conceptualise EU social citizenship as an institution enabling the enjoyment of EU integration without being forced to forego social rights at other levels. Such a perspective sits well in a collection on EU citizenship and federalism, since it simultaneously challenges demands of renationalisation of social rights in the EU and pleas to reduce EU-level citizenship rights to a merely liberal dimension. Social citizenship as promoted here requires an interactive conceptualisation of regulatory and judicial powers at different levels of government as typical for federal systems.
In linking citizenship with human rights the chapter highlights different statuses of citizens. It argues that the rights constituted by social citizenship derive from a status positivus and a status socialis activus, expanding the time-honoured categories of Jellinek. This concept is developed further by linking the notions of receptive solidarity to the status positivus and the notion of participative solidarity to the status socialis activus. In relation to European Union citizenship it promotes a sustainable transnational social citizenship catering for receptive and participative solidarity.
These ideas contrast with most current discourses on EU citizenship. The stress on social citizenship takes issue with a retreat to mere liberalist notions of EU-level citizenship, and the stress on rights takes issue with conceptualising EU citizenship as a community bond with obligations, downplaying the empowering potential of rights. The difficulty of conceptualising transnational social citizenship is to avoid, on the one hand, taking up the tune of populist discourses imagining those moving beyond state borders as a threat to national social citizenship and, on the other hand, to reject the legitimate fears of those remaining at home of creating rupture in the social fabric of Europe’s society. Promoting transnational social citizenship rights based on receptive and participative solidarity the present chapter aims to contribute to avoiding these pitfalls.

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O Despacho n.º 40/2011, de 20 de maio, ponto 3., da Universidade de Évora, prevê a possibilidade de elaboração de um relatório sobre a atividade profissional para aquisição do grau académico de mestre. Essa foi a minha opção. Este relatório reporta-se aos anos letivos de 2007/2012, correspondentes aos últimos cinco anos de trabalho. É uma reflexão sobre as medidas desenvolvidas no Agrupamento de Escolas de Alvalade, com vista a melhorar os níveis de sucesso escolar e a importância do projeto educativo para alcançar tal objetivo, apresentando ainda dados sobre o sucesso/insucesso. Enquanto diretora de um agrupamento de escolas cuja taxa de insucesso à data da tomada de posse rondava os 18%, abracei como objetivo principal, mobilizar toda a comunidade educativa, para reverter essa situação calamitosa. Após várias medidas implementadas, os resultados melhoraram para 5,98%, em 2011/2012. Muito trabalho foi feito e muitos projetos foram adotados; ABSTRACT: The University Dispatch n. º 40/2011 of may 20th, paragraph 3., University of Évora, provides for the possibility of drafting a report about my professional activity in order to acquire a master's degree. That was my choice. This report refers to the work that I have been developing in the last academic years of 2007/2012. It is a reflection on action in the Alvalade Group of Schools, about the measures that were implemented to improve levels of educational attainment and educational importance of the project to achieve this goal, presenting, nevertheless, data on the success/failure. When I became director of a group of schools, which failure rate at the date of inauguration was around 18%, I decided to delineate as my main goal, to mobilize the entire educational community, to reverse this calamitous situation. After several measures implemented, the students’ failure decreased up to 5,98% in 2011/2012. Much work has been done and many projects were adopted.

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The letter reads:" The sixth of February. Artie dear, I am going to be a real good girl and not make you read a long letter, when your thoughts are so completely occupied with "war". Newark is also greatly excited. All arrangements for the mobilization of the militia forces have been made, and in case of any local uprisings, two hundred policemen are to be added to the force. Of course everyone is thinking the worst at present, but I cannot help but believe that in a few months, people will feel like kicking themselves, for having done an unnecessary amount of worrying. (Let us hope so). If nothing unforeseen occurs, I am going to take the "Congressional limited" to Washington, Wednesday the twenty first. Saw in the paper that the public ceremonies of inauguration are to be eliminated, or I would go down the following week. Don't think to steadily about the war. It's bad for the head. Affectionately, Lessie."

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Le Mouvement Desjardins, institution phare du Québec moderne caractérisé par un nationalisme civique et une intégration accrue des immigrants à la majorité francophone, demeure encore aujourd'hui, fortement identifié à ce même groupe. Ce mémoire a pour objet les représentations sociales de la pluriethnicité québécoise chez Desjardins. Une analyse du contenu de la Revue Desjardins de 1998 à 2005 permet de saisir le discours ainsi qu'un point de rupture spatio-temporel établi à l'année 2003, année où l'espace du discours s'élargit pour y inclure l'ouest de l'île de Montréal majoritairement anglophone. D'abord axée sur l'intégration au Mouvement et à la société québécoise dans le souci d'une plus grande représentativité de la population, l'institution passe à une orientation davantage pluraliste favorisant son adaptation à des marchés potentiellement lucratifs. Les catégories linguistiques «anglophone» et «allophone» sont alors davantage utilisées pour aborder l'enjeu pluriethnique banalisant ainsi la spécificité des groupes ethniques qui les composent. Alors que la première période est surtout caractérisée par des perceptions et des orientations générales, l'ouverture en 2003 d'un centre de service destiné à la clientèle allophone et anglophone de l'ouest de l'île constitue l'aboutissement d'un processus de représentation sociale ayant pour fonction l'orientation des pratiques. L'ensemble du discours est nuancé par des obstacles à l'adaptation à la pluriethnicité ainsi que des lacunes internes à l'institution. La concept d'ethnicité est peu utilisé et souvent abordé sous le terme «communauté culturelle» qui peut englober des communautés de nature autre qu'ethnique et qui réduit l'ethnicité à sa seule dimension culturelle. Il omet également de considérer les membres d'un groupe ethnique qui ne s'identifient pas à la communauté. En conclusion, l'étude permet de confirmer l'existence d'un discours sur la pluriethnicité québécoise maintenant bien ancré chez Desjardins et davantage orienté vers l'adaptation de l'institution en offrant des services en anglais et dans d'autres langues.

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Cette présente recherche vise à défendre le point de vue selon lequel le don de l’Esprit dans le récit de la Pentecôte (Ac 2, 1-13) s’interprète principalement comme l’investissement d’une puissance habilitant au témoignage. À cette fin, nous posons l’hypothèse que le contenu d’Ac 2, 17-21 est un axe fondamental de la théologie pneumatique de l’œuvre lucanienne, lequel interprète la manifestation pentecostale dans une perspective prophétique. La démonstration se fait par le biais d’une analyse rédactionnelle d’Ac 2, 17-21, une citation de Jl 3,1-5 insérée dans un discours explicatif de Pierre du phénomène pentecostal. Nous examinons d’abord le lieu d’inscription de ce passage dans l’œuvre lucanienne afin d’évaluer la valeur stratégique de son emplacement (chapitre 1). Nous étudions ensuite l’interprétation que fait Luc de cette prophétie pour en venir à la conclusion qu’il envisage l’intervention de l’Esprit essentiellement dans une perspective d’habilitation à la prophétie (chapitre 2). Nous vérifions cette première conclusion dans l’Évangile de Luc (chapitre 3); puis ensuite dans les Actes des Apôtres (chapitre 4). Nous en arrivons ainsi à établir un parallélisme entre les étapes initiatiques du ministère de Jésus dans le troisième évangile et celui des disciples dans les Actes, pour y découvrir que, dans les deux cas, l’effusion de l’Esprit habilite à l’activité prophétique. Le ministère des disciples s’inscrit de la sorte dans le prolongement de celui du Maître. Nous soutenons, en fait, que tout le discours pneumatique de l’Évangile de Luc converge vers l’effusion initiale de l’Esprit sur les disciples dans le récit pentecostal, d’une part, et que cette effusion jette un éclairage sur l’ensemble de l’œuvre missionnaire des Actes, d’autre part. Bref, le passage explicatif du phénomène pentecostal, en l’occurrence Ac 2, 17-21, met en lumière un axe central des perspectives de Luc sur l’Esprit : Il s’agit de l’Esprit de prophétie. Dans cette optique, l’effusion de l’Esprit à la Pentecôte s’interpréterait essentiellement comme l’investissement du croyant d’une puissance en vue du témoignage.

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Ce mémoire est consacré à la question de la réception spectatorielle des films en IMAX 3-D. Dans un premier temps, nous retracerons l’histoire du cinéma stéréoscopique, des origines jusqu’à l’inauguration de l’IMAX 3-D en 1986. Nous verrons que le modèle de l’attraction cinématographique s’est maintenu de tout temps dans l’économie de ce format, ce qui a contribué aux échecs de son institutionnalisation dans les années 50 et 80. En un deuxième temps, nous nous intéresserons à l’« expérience IMAX », afin de cerner la position qui y est attribuée au spectateur. Nous montrerons que les films IMAX misent à la fois sur leur potentiel immersif et sur la mise en évidence du dispositif. L’état d’immersion du spectateur entre donc en dialogue avec la réflexivité du médium. Par l’analyse des films Sea Monsters : A Prehistoric Adventure et Haunted Castle, il sera démontré que cette tension entre immersion et réflexivité sert un discours de glorification de l’IMAX. Aussi, nous interrogeons les liens entre la structure ponctuelle imposée par le modèle attractionnel et le fil narratif immanquablement mis en place dans les films IMAX.

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Pour respecter les droits d'auteur, la version électronique de cette thèse a été dépouillée de ces documents visuels. La version intégrale de la thèse a été déposée au Service de la gestion des documents et des archives de l'Université de Montréal.

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Ce mémoire portera sur le problème de la signification, dans la pensée de Heidegger, de la métaphysique moderne, à partir de la conception de l’histoire de l’être qu’il développe dans les années 1930. Plus précisément, nous nous baserons sur l’écrit Die Zeit des Weltbildes, que l’on retrouve dans le recueil nommé Holzwege, mais également, dans une moindre mesure, sur l’écrit Niezsches Wort « Gott ist tot » du même recueil. Nous commencerons par introduire le lecteur à l’idée qu’il se fait de la métaphysique en général dans son rapport à l’homme, et du nihilisme que constitue son histoire, lequel s’accentue à l’époque moderne. Nous rentournerons alors brièvement aux premiers commencements de la métaphysique, chez Parménide et Platon principalement, dans le but de dégager les aspects de la métaphysique moderne qui y ont trouvé leur source. C’est alors que nous entrerons dans le vif du sujet, en expliquant en quoi consiste l’inauguration de la métaphysique moderne chez Descartes qui, face à l’obligation religieuse, pose la confirmation autonome de la vérité qui trouve son lieu propre dans la conscience de soi. Il sera dès lors question de montrer précisément comment se fait cette confirmation par soi-même du vrai, au travers de certaines notions centrales de l’analyse heideggerienne : la pro-position, la présentation et la représentation, l’instauration, la production, l’obtention, la préhension et la compréhension, notamment. Nous analyserons ensuite le mouvement de la volonté du sujet qui sous-tend cette confirmation autonome du savoir jusqu’à son aboutissement chez des penseurs tels que Schopenhauer. Nous mettrons par le fait même en évidence le rapport fondamental, souligné par Heidegger, entre le sujet et son objet, l’homme moderne se soulèvant et se donnant lui-même le statut éminent de centre de référence de toute chose, rapportant à lui-même tout chose. Ce mémoire se terminera par l’analyse que fait Heidegger d’un phénomène propre à la modernité, et donc émanent de la métaphysique qui aura été examinée au préalable, soit la science moderne. Celle-ci constitue la voie privilégiée où l’homme moderne, après avoir sciemment pris position au centre du monde, peut « procéder » dans le monde comme dans son royaume, un monde qui se révèle alors comme étant essentiellement à sa disposition. La science, émanant selon Heidegger de la conception moderne de la vérité et de l’étant, se révèle alors non seulement comme une réalisation de la métaphysique qui aura été analysée dans les chapitres précédents, mais peut-être même comme le phénomène duquel Heidegger semble s’être inspiré pour développer son idée de la métaphysique moderne.