848 resultados para Glândula de Dufour
Resumo:
Dissertação de mestrado, Biologia Marinha, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidadde do Algarve, 2015
Resumo:
Tese de mestrado em Bioquímica, apresentada à Universidade de Lisboa, através da Faculdade de Ciências, 2014
Resumo:
RESUMO As leishmanioses são doenças causadas por um protozoário intracelular pertencente à ordem Kinetoplastida, da família Trypanosomatidae, do género Leishmania. Os parasitas são transmitidos aos hospedeiros vertebrados por dípteros pertencentes à sub-família Phlebotominae. Devido à inexistência de vacinas a quimioterapêutica continua a representar o único mecanismo de prevenção e controlo. Os fármacos de primeira linha para o tratamento da leishmaniose visceral continuam a ser os antimoniais pentavalentes e a anfotericina B (AMB). A AMB lipossómica está a ser cada vez mais utilizada como 1ª linha. O conhecimento do(s) mecanismo(s) utilizados pelos parasitas, responsáveis pela resistência, é fundamental de modo a permitir o desenvolvimento de novos fármacos anti-Leishmania que possam substituir e/ou complementar os fármacos existentes, de uma forma eficaz assim como contribuir para o desenvolvimento de metodologias para avaliar e monitorizar a resistência. Espera-se do modelo animal a reprodução da infecção na Natureza. Os modelos canino e murino têm ajudado na compreensão dos mecanismos responsáveis pela patogénese e pela resposta imunitária à infecção por Leishmania. Sendo o cão o principal hospedeiro da infecção por L. infantum e o principal reservatório doméstico da leishmaniose visceral humana, procedeu-se à caracterização da evolução da infecção experimental em canídeos de raça Beagle através da análise clínica, hematológica, histopatológica, parasitária, assim com através da resposta imunitária desenvolvida. As alterações hematológicas observadas foram as associadas à leishmaniose visceral: anemia, leucopenia, trombocitopenia com aumento das proteínas totais e da fracção gama-globulina, e diminuição da albumina. Histologicamente observou-se nos órgãos viscerais uma reacção inflamatória crónica, acompanhada por vezes da formação de granulomas ricos em macrófagos. Apesar de todos os animais terem ficado infectados (confirmado pela presença do parasita nos vários tecidos e órgãos recolhidos na necrópsia), os únicos sinais clínicos observados transitoriamente foram adenopatia e alopécia. As técnicas moleculares foram significativamente mais eficazes na detecção do parasita do que os métodos parasitológicos convencionais. As amostras não invasivas (sangue periférico e conjuntiva) mostraram ser significativamente menos eficazes na detecção de leishmanias. No nosso modelo experimental não se observou a supressão da resposta celular ao antigénio parasitário e confirmou-se que, apesar de não protectora, a resposta humoral específica é pronunciada e precoce. A bipolarização da resposta imunitária Th1 ou Th2, amplamente descrita nas infecções experimentais por L. major no modelo murino, não foram observadas neste estudo. O facto dos animais não evidenciarem doença apesar do elevado parasitismo nos órgãos viscerais poderá estar relacionado com a expressão simultânea de citocinas de ambos os tipos Th1 e Treg, no baço, fígado, gânglio, medula óssea e sangue periférico. Neste estudo também se caracterizou o efeito da saliva do vector Phlebotomus perniciosus na infecção experimental de murganhos BALB/c com estirpes de L. infantum selvagem e tratada com AMB, inoculadas por via intradérmica. A visceralização da infecção ocorreu após a utilização da via de administração do inóculo que mais se assemelha ao que ocorre na Natureza. Apesar da disseminação dos parasitas nos animais co-inoculados com extracto de uma glândula salivar ter sido anterior à do grupo inoculado apenas com parasitas, não se detectaram diferenças significativas na carga parasitária, entre os três grupos, ao longo do período de observação pelo que, embora a saliva do vector esteja descrita como responsável pela exacerbação da infecção, tal não foi observado no nosso estudo. O aumento de expressão de citocinas esteve relacionado com o aumento do parasitismo mas, tal como no modelo canino, não se observou bipolarização da resposta imunitária. Os animais dos três grupos infectados parecem ter desenvolvido nos diferentes órgãos uma resposta mista dos tipos Th1 e Th2/Treg. Contudo, verificou-se a predominância da expressão Th1 (TNF-α), no fim do período de observação, o que pode estar relacionado com a resolução da infecção. Por outro lado, a presença de parasitas na pele dos animais inoculados com a estirpe L. infantum tratada com AMB permite colocar a hipótese da existência de parasitas resistentes na Natureza e destes poderem ser transmitidos. Após se ter verificado que a estirpe de L. infantum tratada com AMB tinha a capacidade de infectar e visceralizar no modelo murino, analisou-se o seu comportamento em dois dos principais vectores de L. infantum, Lutzomyia longipalpis e P. perniciosus. Os parasitas tratados com AMB apresentaram uma menor capacidade de permanecerem no interior do vector assim como um desenvolvimento mais lento apontando para uma menor capacidade de transmissão das estirpes resistentes a este fármaco, pelo que o tratamento com AMB poderá ser favorável à prevenção e controlo através da interrupção do ciclo de vida do parasita. De modo a determinar in vitro a susceptibilidade de Leishmania aos diferentes fármacos utilizados na terapêutica da leishmaniose humana e canina (Glucantime®, Fungizone®, miltefosine e alopurinol) comparou-se o sistema de promastigotas axénicos com o sistema amatigota-macrófago. Verificou-se que, para as estirpes estudadas, os resultados de ambos os sistemas não apresentavam diferenças significativas sendo a utilização do primeiro mais vantajosa ao ser menos moroso e de mais fácil execução. Seleccionaram-se estirpes quimio-resistentes in vitro, por exposição prolongada a doses crescentes de AMB, tendo-se verificado que os parasitas tratados, apresentaram uma menor susceptibilidade do que os não tratados à acção dos fármacos estudados, com excepção do alopurinol. A diminuição da susceptibilidade das estirpes aos fármacos utilizados poderá facilitar a dispersão de parasitas multiresistentes. Sendo a apoptose um dos mecanismos utilizados pelos parasitas para evitar a indução de uma resposta imune por acção de compostos anti- Leishmania, determinou-se o número de amastigotas apoptóticos assim como a produção de TNF-α e IL-10 pelos macrófagos tratados. Concluiu-se que os compostos conseguiram suprimir a produção de IL-10, inibidora da activação dos macrófagos, contudo nem a produção da citocina pro-inflamatória TNF- α nem a apoptose pareceram ser os principais mecanismos responsáveis à sobrevivência dos parasitas ao contacto com os fármacos.
Resumo:
Background: T reatment o f chronic hepatitis C i s evolving, a nd direct acting antivirals ( DAAs) are now a dded to p egylated interferon-α ( Peg- INF-α) and ribavirin (RBV) for the treatment o f hepatitis C v irus ( HCV) genotype 1 infection. DAAs c ause d ifferent side effects and can even worsen RBV induced hemolytic anemia. T herefore, identifying host genetic d eterminants of R BV bioavailability and therapeutic e fficacy will remain crucial for individualized treatment. Recent d ata showed associations between R BV induced h emolytic anemia and genetic polymorphisms o f concentrative nucleoside transporters s uch as C NT3 (SLC28A3) and i nosine t riphosphatase (ITPA). T o analyze t he association of genetic variants of SLC28 transporters and ITPA with RBV induced hemolytic anemia and treatment o utcome. Methods: I n our study, 173 patients f rom t he S wiss Hepatitis C C ohort Study and 2 2 patients from Swiss Association for the Study of the Liver study 24 (61% HCV g enotype 1, 3 9% genotypes 2 o r 3) were analyzed for SLC28A2 single nucleotide p olymorphism (SNP) rs11854484, SLC28A3 rs56350726 and SLC28A3 rs10868138 as well as ITPA SNPs rs1127354 and rs7270101. RBV serum levels during treatment were measured in 49 patients. Results: SLC28A2 r s11854484 genotype TT was associated with significantly higher dosage- and body weight-adjusted RBV levels as compared to genotypes TC and CC (p=0.04 and p=0.02 at weeks 4 and 8, respectively). ITPA SNPs rs1127354 and rs7270101 were associated with h emolytic a nemia both in genotype as w ell as i n allelic a nalyses. SLC28A3 rs56350726 genotype TT (vs. AT/AA, RR=2.1; 95% CI 1.1-4.1) as well as the T allele (vs. A; RR=1.8, 95% CI 1.1-3.2) were associated with increased SVR rates. The combined analysis of overall ITPA activity and SLC28 v ariants together revealed n o significant a dditive effects on either treatment-related anemia or SVR. Conclusions: T he newly identified association between RBV serum levels a nd SLC28A2 rs11854484 genotype as well as the replicated association of ITPA and SLC28A3 g enetic p olymorphisms w ith RBV induced hemolytic anemia and treatment r esponse underpin the need for further studies on host genetic d eterminants of R BV bioavailability and therapeutic e fficacy f or individualized treatment of chronic hepatitis C.
Resumo:
BACKGROUND & AIMS: Hepatitis C virus (HCV) induces chronic infection in 50% to 80% of infected persons; approximately 50% of these do not respond to therapy. We performed a genome-wide association study to screen for host genetic determinants of HCV persistence and response to therapy. METHODS: The analysis included 1362 individuals: 1015 with chronic hepatitis C and 347 who spontaneously cleared the virus (448 were coinfected with human immunodeficiency virus [HIV]). Responses to pegylated interferon alfa and ribavirin were assessed in 465 individuals. Associations between more than 500,000 single nucleotide polymorphisms (SNPs) and outcomes were assessed by multivariate logistic regression. RESULTS: Chronic hepatitis C was associated with SNPs in the IL28B locus, which encodes the antiviral cytokine interferon lambda. The rs8099917 minor allele was associated with progression to chronic HCV infection (odds ratio [OR], 2.31; 95% confidence interval [CI], 1.74-3.06; P = 6.07 x 10(-9)). The association was observed in HCV mono-infected (OR, 2.49; 95% CI, 1.64-3.79; P = 1.96 x 10(-5)) and HCV/HIV coinfected individuals (OR, 2.16; 95% CI, 1.47-3.18; P = 8.24 x 10(-5)). rs8099917 was also associated with failure to respond to therapy (OR, 5.19; 95% CI, 2.90-9.30; P = 3.11 x 10(-8)), with the strongest effects in patients with HCV genotype 1 or 4. This risk allele was identified in 24% of individuals with spontaneous HCV clearance, 32% of chronically infected patients who responded to therapy, and 58% who did not respond (P = 3.2 x 10(-10)). Resequencing of IL28B identified distinct haplotypes that were associated with the clinical phenotype. CONCLUSIONS: The association of the IL28B locus with natural and treatment-associated control of HCV indicates the importance of innate immunity and interferon lambda in the pathogenesis of HCV infection.
Resumo:
To assess the impact of international consensus conference guidelines on the attitude of Swiss specialists when facing the decision to treat chronic hepatitis C patients. Questionnaires focusing on the personal situation and treatment decisions were mailed to 165 patients who were newly diagnosed with hepatitis C virus (HCV) infection and enrolled into the Swiss Hepatitis C Cohort Study during the years 2002-2004. Survey respondents (n = 86, 52.1%) were comparable to non-respondents with respect to severity of liver disease, history of substance abuse and psychiatric co-morbidities. Seventy percent of survey respondents reported having been offered antiviral treatment. Patients deferred from treatment had less advanced liver fibrosis, were more frequently infected with HCV genotypes 1 or 4 and presented more often with a history of depression. There were no differences regarding age, socio-economic background, alcohol abuse, intravenous drug abuse or methadone treatment when compared with patients to whom treatment was proposed. Ninety percent of eligible patients agreed to undergo treatment. Overall, 54.6% of respondents and 78.3% of those considered eligible had actually received antiviral therapy by 2007. Ninety-five percent of patients reported high satisfaction with their own hepatitis C management. Consistent with latest international consensus guidelines, patients enrolled in the Swiss Hepatitis C Cohort with a history of substance abuse were not withheld antiviral treatment. A multidisciplinary approach is warranted to provide antiviral treatment to patients suffering from depression.
Resumo:
In this review, we discuss a paradigm whereby changes in the intragraft microenvironment promote or sustain the development of chronic allograft rejection. A key feature of this model involves the microvasculature including (a) endothelial cell (EC) destruction, and (b) EC proliferation, both of which result from alloimmune leukocyte- and/or alloantibody-induced responses. These changes in the microvasculature likely create abnormal blood flow patterns and thus promote local tissue hypoxia. Another feature of the chronic rejection microenvironment involves the overexpression of vascular endothelial growth factor (VEGF). VEGF stimulates EC activation and proliferation and it has potential to sustain inflammation via direct interactions with leukocytes. In this manner, VEGF may promote ongoing tissue injury. Finally, we review how these events can be targeted therapeutically using mTOR inhibitors. EC activation and proliferation as well as VEGF-VEGFR interactions require PI-3K/Akt/mTOR intracellular signaling. Thus, agents that inhibit this signaling pathway within the graft may also target the progression of chronic rejection and thus promote long-term graft survival.
Resumo:
Polymorphisms in IL28B were shown to affect clearance of hepatitis C virus (HCV) infection in genome-wide association (GWA) studies. Only a fraction of patients with chronic HCV infection develop liver fibrosis, a process that might also be affected by genetic factors. We performed a 2-stage GWA study of liver fibrosis progression related to HCV infection. We studied well-characterized HCV-infected patients of European descent who underwent liver biopsies before treatment. We defined various liver fibrosis phenotypes on the basis of METAVIR scores, with and without taking the duration of HCV infection into account. Our GWA analyses were conducted on a filtered primary cohort of 1161 patients using 780,650 single nucleotide polymorphisms (SNPs). We genotyped 96 SNPs with P values <5 × 10(-5) from an independent replication cohort of 962 patients. We then assessed the most interesting replicated SNPs using DNA samples collected from 219 patients who participated in separate GWA studies of HCV clearance. In the combined cohort of 2342 HCV-infected patients, the SNPs rs16851720 (in the total sample) and rs4374383 (in patients who received blood transfusions) were associated with fibrosis progression (P(combined) = 8.9 × 10(-9) and 1.1 × 10(-9), respectively). The SNP rs16851720 is located within RNF7, which encodes an antioxidant that protects against apoptosis. The SNP rs4374383, together with another replicated SNP, rs9380516 (P(combined) = 5.4 × 10(-7)), were linked to the functionally related genes MERTK and TULP1, which encode factors involved in phagocytosis of apoptotic cells by macrophages. Our GWA study identified several susceptibility loci for HCV-induced liver fibrosis; these were linked to genes that regulate apoptosis. Apoptotic control might therefore be involved in liver fibrosis.