247 resultados para Figuración autoral


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No presente estudo, focalizamos as narrativas Fazendo Ana Paz (1991) e Retratos de Carolina (2002) de Lygia Bojunga, verificando os modos como a autora incorpora a materialização da autoria implícita, ou seja, a projeção da categoria autoral no universo diegético, instaurando, assim, um jogo mimético entre realidade e ficção.

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By understanding art as a particular form of knowledge is possible to think that sociology has much to learn from it. One thesis that we share in this essay is that the art is able to perform the synthesis of the historical time for its specifi c capacity to be in the world, because, while scientifi c knowledge search universal categories, intending to reduce as much the infl uence of human and social aspects in the apprehension of phenomena, aesthetic knowledge, even if it seeks abstract referentials, can not get rid of the experience and the world around it. This premise, based on the reading of Fredric Jameson, worth as much to the art authorial as for the one performed in series, this is, the production of the cultural industry. Both one and another, in their own way, translates the social time, task that fi ts to criticism unravel.

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This article reflects on Arnaldo Antunes‟ (AA) poetics. For this purpose, both the contributions of Fontanille and Zilberberg regarding tensivity, as well as some ideas of Tatit regarding song semiotics. The aim is to think about how the dance between enunciation and enunciate is structured in AA within poetical architecture as exemplified here based on the analysis of the poem “Palavra”. The hypothesis is that the tension between the two central nuclei of the poem, metalanguage and erotism, are the essential compositional marc of AA poetical stylistics. The results lead to the reflection that the musical tension is the game that guarantees the movement between the density of the word and the erotic fluidity of the authorial (metalinguistic) act of production.

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Este trabalho teve como propósito central analisar as relações entre o jornalismo e a literatura em Malhação do Judas Carioca (1975), de autoria João Antônio. A obra em análise mostrou ter sido estabelecida sob os auspícios da forma do conto-reportagem, com um regime de diálogo que ora se fixa na matriz jornalística, que ora se fixa no plano mais literário e ficcional. Para atingir tais objetivos, percorremos diversas etapas ao longo do desenvolvimento e elaboração do trabalho. Após delimitarmos conceitualmente as categorias de conto e reportagem e, assim, situarmos o lugar de João Antônio na imprensa e na literatura dos anos 1970, partiu-se, na segunda etapa da pesquisa, para a análise da obra Malhação. Este trabalho, fruto de pesquisa de iniciação científica para FAPESP, procurou se situar numa lacuna de estudos existente nos estudos de jornalismo autoral, dando especial ênfase à relação de João Antônio com o mundo jornalístico

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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O trabalho analisa a história da produção do edifício da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, projetado por João Batista Vilanova Artigas (1915-1985) em 1961 e concluído em 1969. Mais especificamente, o artigo se volta aos materiais do edifício, oferecendo insumos para uma discussão sobre o papel do chamado “brutalismo paulista” na década de 1960. O edifício da FAUUSP, como se sabe, é um marco na arquitetura moderna brasileira. Seu caráter paradigmático consiste na síntese das posições programáticas de Artigas, tanto em relação ao ensino de arquitetura como em relação à poética moderna, que ultrapassa o limite autoral e constitui uma escola. São características dessa escola – por vezes chamada de “paulista”, “brutalista” ou “artiguista” – alguns princípios como a continuidade espacial, o elogio das formas estruturais, a verdade dos materiais e o desenvolvimento das forças produtivas através da superação tecnológica. Esses princípios respondiam a algumas das questões mais urgentes da arquitetura moderna brasileira naquele período, deslocando a nova monumentalidade para uma dimensão construtiva. A nova poética, claramente exposta no projeto da FAUUSP, coincide com o surgimento de uma estética que atribuiu um novo valor político e crítico à produção. Passam a ser frequentes, por exemplo, interpretações do concreto armado brasileiro como síntese do subdesenvolvimento, por suas marcas de feitura artesanal e seus recordes tecnológicos. O objetivo deste artigo é contribuir com esse debate caracterizando em detalhe a produção do edifício em seus materiais: o concreto armado, a esquadria, os materiais de acabamento e os componentes industriais. O exame de aspectos históricos da produção do edifício, recolhidos em documentos originais e depoimentos, permite verificarmos de que modo a poética arquitetônica participa das decisões da obra e qual o seu impacto na economia do edifício e em sua forma de produção. Aprendemos, por exemplo, que o concreto armado apresenta manifestações visuais distintas e independentes de seu modo de produção (que foram pelo menos três: moldado in loco, protendido, e com agregados leves, sem função estrutural); que a empena da fachada exigiu uma fundação própria para seu cimbramento; que a modulação dos caixilhos não correspondia à modulação da estrutura; que a resina epóxi foi usada de modo pioneiro e experimental; que as fôrmas foram produzidas por um hábil carpinteiro português, mas as relações de trabalho eram precárias; que a contratação do projeto básico previa o detalhamento durante a obra pelo Escritório Técnico do Fundo para a Construção da Cidade Universitária. Essa noção ampla de material, entendida como a matéria mais o trabalho social que a define historicamente, nos permite tratar, simultaneamente, de aspectos técnicos, econômicos e artísticos da obra e assim compreender com maior exatidão dos termos do debate acerca da produção na arquitetura “brutalista” e seu papel político.

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[ES] Mediante la adopción del seudónimo masculino, algunas escritoras del siglo XIX y de la primera mitad del XX pudieron introducirse en un ámbito controlado absolutamente por hombres: el de la literatura. La sustitución de su nombre legal por otro ficticio les permitió ganarse el respeto de un elevado porcentaje de lectores que se mostraban todavía reticentes a valorar positivamente las obras escritas por una mujer, consideradas frívolas, sensibleras e intrascendentes. La necesidad de llevar puesta una máscara para alcanzar semejantes objetivos demuestra, no obstante, que las autoras de entonces en cierto modo seguían sometidas a los dictámenes de la sociedad patriarcal, cuyos prejuicios hubieron de asumir si querían que sus textos vieran la luz y fuesen tomados en serio. Con el seudónimo varonil ‒unido ocasionalmente también al travestismo físico, como ejemplifica el caso de George Sand‒, las escritoras forjaron de sí mismas unas imágenes descentradas, ambiguas, andróginas. Al mismo tiempo, la estrategia del cambio de género autoral presuponía el reconocimiento de una «condición masculina» inherente a la escritura.

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El hombre de existencia real Juan Francisco Cubillos sembró un itinerario de hechos delictivos en Mendoza y sur de San Juan. Fuerzas policiales lo mataron en Los Paramillos de Uspallata, cuando contaba sólo 27 años. Inmediatamente el recuerdo popular de sus hazañas exaltó su figura con devoción religiosa. Con el tiempo se fue acrecentando su fama hasta adquirir la dimensión de leyenda o, tal vez, de mito con repercusiones que bien pudieran incidir en la identidad cultural de Mendoza. El teatro local reflejó las posibilidades estéticas del personaje en varias oportunidades, marcando un ciclo tardío de la gauchesca de sorprendente éxito tanto en lo autoral y espectacular como en la recepción.

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En Tres Tristes Tigres, una construcción metaficcional en la que las imágenes son la representación del recuerdo transfigurado por la imaginación, el espacio cumple una función peculiar. La Habana es el espacio imaginario, en los diversos momentos del día y en variados ámbitos y su figuración se apoya en la materia literaria, musical o fílmica incorporada al texto a través de diversos modos de alusión o de intertextualidad. En tanto que escritura, la página constituye también el espacio de resolución de la poética del juego.

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El artículo analiza la filosofía del arte expuesta por Arthur Danto, procurando, conjuntamente, problematizar el principio de representación estética en su figuración dominante en la tradición del pensamiento filosófico sobre el arte. Comprendiendo las valiosas indagaciones de Danto respecto a las “vanguardias intratables" del siglo XX y a las metamorfosis en la estructuración del mundo del arte, así como respecto a la propia filosofía que indaga sobre las obras de arte, el presente análisis se interroga, a su vez, acerca de las consecuencias problemáticas que el pensamiento de Danto abre y que en muchos casos permanecen en discusión y disputa teórica.

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Si bien la industria editorial ha atravesado grandes trasformaciones con la incorporación de las tecnologías de la información y la comunicación (TIC) en el ámbito de la producción, tanto editorial como autoral, el presente artículo atiende particularmente a las nuevas características que presentan las prácticas de lectura a partir de dicha inscripción. Se propone aquí un análisis de la cuestión de la lectura en estricta relación al nuevo escenario editorial marcado por un continuo replanteo del “quehacer editorial", del rol del editor y los diversos agentes del campo, de los soportes y formatos válidos para la lectura. La primera sección propone una sintética caracterización del funcionamiento de la industria editorial. El segundo apartado hace foco en las transformaciones puntuales del sector del libro en relación con la llegada de las tecnologías de la comunicación. La tercera parte presenta un breve repaso del estado de la cuestión vinculado a las prácticas de lectura en el entorno digital, y a continuación se desarrollan algunos rasgos y tendencias de la lectura en los soportes electrónicos en Argentina, Estados Unidos y España. El artículo concluye con una serie de reflexiones finales.

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En el marco de mi investigación de doctorado "El problema de la representación en la literatura y en la crítica literaria argentinas 2001-2010" que buscar indagar acerca de los modos de la representación en la narrativa y la crítica literaria argentinas en relación con las inflexiones y cambios del canon literario, prestando especial atención a las operaciones de representación y figuración del escritor, los críticos y los modos de lectura como parte de la trama literaria, para la presente ponencia proponemos relevar, describir y analizar operaciones de escritura en el marco de las nuevas tecnologías. Consideraremos al fenómeno técnico como una específica condición de producción de la literatura y la crítica literaria recientes con procedimientos de enunciación particulares del soporte que ha proliferado en la última década en Argentina impactando en la producción del campo literario. Proponemos producir reflexiones acerca de los blogs de escritores (tanto de ficción como de crítica) en la medida en que funcionan como plataformas de creatividad, como condición de productividad de la escritura, como espacio en el cual la propia subjetividad es el material de la experimentación y como condición de circulación y consumo

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En esta ponencia queremos introducir algunas reflexiones sobre el tango como género y sobre su ubicuidad en las letras argentinas, a la luz de las claves que nos presentan las antologías. Esta propuesta de análisis se inserta en el marco del Proyecto de Investigación Plurianual (PIP) "Antologías argentinas. Intervenciones sobre el canon y emergencias del imaginario", dirigido por la Dra. Ma. Amelia Arancet Ruda. Luego de Angel Gregorio Villoldo y desde la aparición de "Mi noche triste" (1917) de Pascual Contursi, las letras de tango comienzan a manifestar una conciencia autoral definida. Andados los años ya no se discute su valor estético en la literatura nacional. Sin embargo, aún quedan planteados algunos interrogantes tales como cuál es el lugar que ocupa el tango en dicha literatura, cómo lo mira la poesía, qué inserción tiene el tango en el género lírico, cuál es la relación del tango con las letras de canciones pertenecientes a otros géneros musicales entre otros. Estas cuestiones, si bien no completamente resueltas, pueden verse allanadas por el aporte teórico de las antologías, tanto de aquellas que recogen el tango como un ejemplo de poesía argentina -antologías de poesía- como aquellas consagradas exclusivamente a las letras de tango -antologías de tango-

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La extranjería y el afán apátrida de Patricio Pron dialoga con el argumento borgeano de una condición autoral cuya fuente de autenticidad argentina estriba en el libre manejo de las tradiciones foráneas ("El escritor argentino y la tradición"). En la novela, El comienzo de la primavera la propuesta de Pron del trabajo con la historia, los debates y las vicisitudes culturales alemanas, la mirada extranjera sobre estos temas, más la entonación de una lengua española neutra permite pensar en una reconfiguración respecto a las relaciones literarias con la cultura extranjera. Este replanteo se basa en una escritura donde lo central es la distancia y ajenidad respecto a tradiciones y lenguas. Pron no simplemente escribe desde la posición de extranjero, sino despliega un conjunto de operaciones que legitiman y elevan este lugar. ¿Cuáles son las estrategias que pone en juego para esta legitimación? ¿Qué presupuestos subyacen a esta operación? En el caso de Pron no se trata simplemente de la actualización del derecho a la falsificación y el robo por parte de alguien ligado una tradición considerada periférica (la reformulación de Piglia de las afirmaciones de Borges), sino, más bien, de la construcción del lugar de enunciación del extranjero como una ubicación privilegiada desde la que se puede decir más y mejor

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La obra de Jean Bollack se opone a la crítica y teoría literarias entendidas desde la autonomía de la lengua, en las que el lenguaje precede a la subjetividad y determina el decir. Toda responsabilidad autoral queda anulada. La crítica de Bollackreivindica la decisión autoral y la posibilidad de un sentido singular. Descifra a Paul Celan, quien ha leído su pertenencia poética y la ha hallado responsable del exterminio de los judíos, a lo que opone una obra que contradice y reescribe esos textos desde la estética, en estrecha relación con la política y la ética