822 resultados para Ensino de alunos com deficiência visual


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A inclusão de alunos com necessidades educativas especiais no ensino regular tem vindo a revelar-se um desafio tremendo para os professores, que têm tentado incluir as crianças com deficiência sem negligenciar as necessidades das crianças ditas normais. Os professores assumem, assim, um papel determinante na promoção da educação inclusiva, que está fortemente ligada às atitudes dos professores face aos alunos com necessidades educativas especiais. O objectivo deste estudo é então investigar as atitudes gerais dos professores, determinando o modo como estes percepcionam as vantagens da inclusão quer para os alunos ditos normais quer para os alunos com deficiência e perceber de que forma essas atitudes são influenciáveis, tendo em conta a experiência profissional, a experiência no ensino de alunos com deficiência e a formação inicial dos docentes. A amostra foi constituída por 640 professores do ensino regular (N=463 do género feminino e N=177 do género masculino). Foi aplicado o APIAD – Atitudes dos Professores face à Inclusão de Alunos com Deficiência (Leitão, 2011). Concluiu-se que os docentes com menos de 5 anos de serviço apresentam atitudes gerais mais favoráveis em relação à inclusão (p=0,000) e em relação às vantagens da inclusão para os alunos ditos normais (p=0,024), quando comparados com o grupo com mais de 10 anos de experiência. Quanto à experiência no ensino de alunos com deficiência, os resultados indicaram que os professores com experiência possuem atitudes mais favoráveis, do que aqueles que não têm experiência, quer gerais (p=0,000) quer face às vantagens da inclusão (p=0,023) quer ainda às vantagens da inclusão para os alunos com deficiência (p=0,013). No que se refere à formação inicial, os professores, com contacto com alunos com deficiência durante a sua formação, revelaram atitudes gerais mais positivas (p=0,000) do que os professores sem essa formação inicial, o mesmo acontecendo no que se refere às atitudes percepcionadas no que diz respeito às vantagens da inclusão (p=0,016) e às vantagens da inclusão para os alunos com deficiência (p=0,006)

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The social attitudes of teachers are considered highly relevant variables in the process of construction of school inclusion. The aim of the study was to describe the elementary school teachers’ social attitudes towards the inclusion and to identify the variables related to them. The sample consisted of 172 female teachers with ages ranging from 18 to 57, mean age of 37 and standard deviation of 7,9 years of age. A questionnaire was used to describe the participants. A Likert Scale of social attitudes towards inclusion was used. The results show that the chronological age, the level of basic training, the area of specialization, and the time of teaching experience have no significant effect on the social attitudes. The teachers with experience in teaching disabled students were more favorable towards the inclusion than those without such experience. It was concluded that the social attitudes towards inclusion may be complexly determined by different variables, demanding further studies for its enlightenment.

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Este trabalho visa à aplicação de subsídios conceituais e procedimentais da Psicologia da Educação, na organização de uma proposta de formação continuada de professores em Educação Inclusiva. Retrata a descrição das etapas de elaboração de um material didático-pedagógico (vídeo educativo) para orientar o ensino de alunos com deficiência, com ênfase a sua progressão acadêmica. Sua elaboração consistiu na sele- ção e diagramação de um conjunto de cenas envolvendo a descrição da proposta de formação continuada ofertada aos participantes envolvidos (representantes da Escola, Universidade e Instituição não governamental) em um município do interior do estado de São Paulo, Brasil. O material desenvolvido destacou a importância do trabalho reflexivo sobre os princípios da educação inclusiva, do fazer pedagógico e providências curriculares que atendam às necessidades educacionais especiais de alunos com deficiência.

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Este estudo é o resultado de uma reflexão sobre a implementação de uma política de inclusão que se encontra em desenvolvimento, propondo a formação profissional como um meio possível de inclusão do aluno com deficiência na sociedade. Essa pesquisa, de natureza qualitativa, foi desenvolvida por meio de um estudo de caso com enfoque etnográfico, somados às experiências de campo adquiridas em nossa prática na rede de ensino Faetec. Como lócus foi utilizado o programa de inclusão, setor responsável pela execução da política de inclusão na referida rede de ensino. Os procedimentos utilizados como instrumentos na coleta de dados foram a observação participante, a análise documental, as entrevistas abertas e semiestruturadas e o grupo focal com os professores implementadores do programa de inclusão. Procuramos compreender os limites e as possibilidades do processo de implementação de uma política em ação, com vista à remoção de barreira à aprendizagem, à participação dos alunos com deficiências. Para a análise dos dados, utilizamos a análise de conteúdo. Os dados revelaram os desafios e as reais condições da Instituição em relação aos seguintes aspectos: política de ingresso dos alunos com deficiência à rede de ensino Faetec, concepções difusas acerca da inclusão na Instituição, recursos humanos relacionados aos aspectos da formação docente, acessibilidade e a necessidade do suporte para inclusão educacional. O estudo revelou não só as contradições, mas também a complexidade do processo de inclusão vivenciado na rede, em especial, no âmbito da cultura institucional. O estudo destaca que o processo de inclusão em educação, desenvolvido na Faetec constitui-se em uma possibilidade, ainda que se apresente imerso num cenário de contradições. Aponta para necessidade de se ampliar os estudos na área cultural, uma vez que esta dimensão se mostrou fundamental. Como considerações finais, destacamos a importância de se pensar a formação dos professores numa perspectiva inclusiva e dialógica e o papel da escola e dos educadores no atendimento à diversidade dos alunos, tendo em vista a sua formação humana e profissional.

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As práticas pedagógicas e processo de ensino e aprendizagem do aluno com deficiência intelectual no ensino comum são o objeto de estudo desta tese. Esta teve por finalidade analisar as estratégias pedagógicas e os suportes educacionais oferecidos para alunos com deficiência intelectual, refletir e elaborar, de forma colaborativa com a equipe pedagógica, ações educativas para a organização do processo de ensino e aprendizagem desse aluno. Para responder à questão inicial do estudo, participamos sistematicamente como pesquisadora do cotidiano escolar do aluno em sala de aula e em outros contextos da rotina das professoras, como reuniões de planejamento, estudos de caso e conselhos de classe. As interfaces metodológicas qualitativas adotadas foram o estudo de caso etnográfico para a 1 etapa e a pesquisa-ação colaborativa para a 2 etapa. Na 1 etapa, fomos a campo para conhecer os processos estabelecidos para a escolarização de três alunos com deficiência intelectual, em anos de escolaridade diferentes, e envolveu 15 profissionais do 1 segmento do ensino fundamental. A partir da análise de conteúdo dos registros do diário de campo, da observação participante, das entrevistas semiestruturadas e filmagens em sala de aula, organizamos as reflexões e análises sobre como é compreendida a deficiência intelectual, as relações que se estabelecem com a aprendizagem e as práticas pedagógicas que envolveram os três alunos. Na segunda etapa, fomos a campo para colaborar com seus atores a partir da proposta do ensino colaborativo, respaldadas pelo referencial histórico-cultural. As ações colaborativas junto às professoras de sala de aula e da sala de recursos multifuncionais (SRM) foram desenvolvidas tendo o aluno Ian como sujeito das reflexões e análises sobre o processo de ensino e aprendizagem. Como resultados do estudo observamos que a presença do aluno com deficiência intelectual na escola comum ainda é motivo de estranhamento. O formato da estrutura curricular indica o quanto é difícil garantir processos de ensino e aprendizagem para o aluno com deficiência intelectual. Apesar do perfil diferenciado na formação das professoras, dúvidas sobre como organizar o ensino para esse aluno eram comuns em seus relatos. A partir da colaboração estabelecida, na 2 etapa do estudo, entre as professoras especialistas (da SRM e pesquisadora) e as professoras de sala de aula, observamos essas ampliarem a iniciativa na organização/adequação de atividades, em suas áreas de conhecimento específicas, considerando a participação e forma pela qual o aluno poderia adquirir o conhecimento trabalhado. Nesse contexto, percebemos a relevância da complementaridade entre estratégias pedagógicas para garantir o ensino, a participação e a aprendizagem do aluno, tanto em sala de aula quanto na SRM. As práticas favoreceram o aluno na medida em que as condições de ensino, para sua aprendizagem, passaram a ser conhecidas e consideradas. A mediação planejada, intencional e desafiadora, em todos os ambientes da escola, foi fundamental para que compreendêssemos como organizar o ensino para a aprendizagem de Ian. Sob essas condições observamos Ian demonstrar sua capacidade para elaborar conceitos cotidianos e complexos, em diferentes áreas do currículo escolar.

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I - Inserido no Concelho de Odivelas, cuja realidade e contexto sócio cultural realçam a problemática da diversidade cultural, colocando ao professor dúvidas e dificuldades emrelação às suas práticas educativas, o Conservatório de Música D. Dinis é a escola na qual leciono desde 1993. É também local de reflexão permanente quanto aos critérios e condições que devem nortear a prática pedagógica contemporânea na área da música, cujo objetivo assenta na formação integral do aluno através da utilização de estratégias de ensino que o responsabilizem na própria aprendizagem. Considerando estes desafios, o seguinte trabalho será realizado no contexto da minha classe de violino e incidirá sobre três alunos em particular, que frequentam os seguintes graus, a saber: 1 - Iniciação (1º ciclo do ensino básico); 2 - 2º grau (2º ciclo do ensino básico); 3 - 5º grau (3º ciclo do ensino básico). Apesar de acreditar nas suas capacidades de aprendizagem e ter um cuidado especial sobre as minhas ações e os efeitos destas na aprendizagem académica e social dos meus alunos, os resultados finais são reveladores da importância da motivação, do apoio parental e da responsabilidade dos alunos na obtenção do seu próprio sucesso escolar.

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Através dos tempos, a legislação que disciplina a Inclusão de alunos com deficiência nas escolas regulares, sofreu transformações que conduziram a uma crescente responsabilização dessas mesmas escolas, pela Inclusão destes alunos numa perspectiva de "Escola Para Todos". Desta forma, este trabalho pretende apresentar um estudo sobre a inclusão de Disléxicos. O seu objectivo principal foi conhecer as atitudes dos professores, perante o factor inclusão, de alunos com Dislexia. Tendo em conta os objectivos que regulam este estudo e fundamentam este trabalho, a selecção metodológica deliberada tem um carácter descritivo, no quadro do paradigma quantitativo. (Doyle, 1978), após uma recolha de dados por questionário triangulando-o com o paradigma qualitativo, uma vez que estamos convictos de que ― as técnicas triangulares nas Ciências Sociais visam explicar de maneira mais completa, a riqueza e complexidade do comportamento humano estudando-o desde mais que um ponto de vista‖ (Cohen e Manion, 1990:331). A metodologia de triangulação com predominância das técnicas quantitativas foi aplicada a uma amostra constituída por docentes do 1º, 2º Ciclos, do concelho de Baião. Utilizamos como instrumento para a recolha de dados, um questionário com catorze perguntas fechadas, por nós elaborado, que foi preenchido individualmente pelos professores. Posteriormente os resultados foram analisados para testar a hipótese descrita. A análise dos resultados permitiu retirar as seguintes conclusões: 1) As atitudes dos docentes perante a integração de alunos disléxicos que afirmam que não criam dificuldades no processo de ensino/aprendizagem são mais favoráveis do que os docentes que acham que a integração desses alunos cria dificuldades no processo de ensino/aprendizagem; 2) Há uma maior percentagem de professores que consideram que a inclusão de alunos disléxicos tem como aspecto positivo a promoção de igualdade; 3) A proporção de docentes que concorda com alunos disléxicos na turma é significativamente mais elevada do que a proporção de docentes que não concordam com esses alunos na turma. Se os professores concordam com os alunos disléxicos na turma, se promovem aspectos positivos tais como a igualdade, e se afirmam que os mesmos não causam dificuldades no processo de ensino aprendizagem, automaticamente apresentam uma atitude positiva favorecendo a inclusão do aluno em turmas regulares.

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RESUMO: Quando se fala em inclusão escolar torna-se primordial estudar as interacções que se estabelecem entre os alunos numa sala de aula, sendo essencial que estes tenham atitudes positivas nessas interacções (Roldão, 2007). Estas atitudes não aparecem subitamente numa criança, pelo que as atitudes demonstradas pelas escolas, pelos professores e pelos pais, são factores que influenciam as atitudes dos alunos perante os seus pares com deficiência. Objectivo: O presente estudo pretende analisar as atitudes dos alunos ditos “normais” face à inclusão dos seus pares com deficiência nas aulas de Educação Física, verificando se estas atitudes variam consoante o ciclo de escolaridade. Método: Participaram neste estudo 520 alunos que frequentam o 2º ciclo, 3º ciclo e secundário, com idades compreendidas entre os 10 e os 20 anos. O instrumento utilizado foi o questionário AID – EF (Leitão, 2011), para análise das atitudes dos alunos face à inclusão de alunos com deficiência nas suas aulas de Educação Física (EF). Resultados: Na globalidade, as atitudes dos alunos ditos “normais” face à inclusão dos seus pares deficientes nas aulas de EF, não variam consoante no ciclo de escolaridade (p=0,074). Ainda assim, nas seguintes variáveis verificou-se que: o grupo de alunos que frequenta o secundário manifesta significativamente atitudes mais positivas face aos inconvenientes da inclusão, em relação aos outros ciclos de escolaridade (p<0,001); quanto às atitudes dos alunos face à inter-ajuda / cooperação entre alunos com e sem deficiência, constatou-se que os alunos do secundário apresentam significativamente atitudes mais positivas (p<0,001); no que respeita às percepções dos alunos face às atitudes dos professores em relação à inclusão, verificou-se que existem diferenças significativas nos três ciclos de escolaridade, sendo que o 2º ciclo apresenta atitudes mais positivas, seguido do 3º ciclo e por fim o secundário (p<0,001); verificou-se ainda, que os alunos do 2º ciclo apresentam significativamente atitudes menos positivas face às atitudes que os seus pais têm em relação à inclusão de alunos com deficiência nas aulas de EF (p=0,002). Conclusões: Este estudo revela que na generalidade os alunos têm tendência para demonstrar atitudes positivas em relação à inclusão de alunos com deficiência nas aulas de EF, contudo ainda longe do esperado e desejado, sendo urgente e necessário que ocorra uma revolução de valores e atitudes na comunidade escolar.ABSTRACT: When it comes to school inclusion it becomes essential to study the interactions that take place among students in a classroom, it is essential that they have positive attitudes in these interactions (Roldão, 2007). These attitudes do not appear suddenly in a child, so the attitudes demonstrated by schools, teachers and parents, are factors that influence the attitudes of students towards peers with disabilities. Objective: This study aims to analyze the attitudes of students said "normal" face to the inclusion of peers with disabilities in physical education classes, ensuring that these attitudes vary according to the school cycle. Method: This study is based on 520 students that attend the 2nd cycle, 3rd cycle and secondary, ages between 10 and 20 years old. The instrument used was a questionnaire AID - EF (Leitão, 2011), to analyze the students attitudes towards the inclusion of students with disabilities in their physical education classes (EF). Results: Overall, the attitudes of students said "normal" face to the inclusion of peers with disabilities in PE classes, do not vary depending on the cycle of education (p = 0.074). Still, the following variables showed that: the group of students attending secondary, manifested significantly more positive attitudes to the disadvantages of including, in relation to other cycles of education (p <0.001). As for the attitudes of students towards interSupport / cooperation between students with and without disabilities, it was found that secondary school students have significantly more positive attitudes (p <0.001), with regard to students perceptions in relation to teachers attitudes regarding inclusion, it was found that there are significant differences in the three cycles of education, 2nd cycle students present more positive attitudes, followed by 3th cycle students and then secondary students (p <0.001)it was also found that students from the 2nd cycle have significantly less positive attitudes compared with those of their parents have in relation to the inclusion of students with disabilities in PE classes ( p = 0.002). Conclusions: This study shows that in general students tend to show positive attitudes towards the inclusion of students with disabilities in PE classes, but is still far from the expected and desired, it is urgent and necessary that we have a revolution of values and attitudes in school community.

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A presente dissertação de mestrado, centra-se no desenvolvimento teórico de uma ideia de projecto de investigação, relacionada com o conceito de Ambiente Pessoal de Aprendizagem (APA) que em conexão com as tecnologias digitais, aplicadas nos contextos educativos actuais, providencia maiores possibilidades integração comunicacional e social, em crianças com deficiência visual. Grande ênfase de parte conceptual do estudo, assenta na ideia de Promoção de Espaços Inclusivos de Cooperação Comunicativa em Cegueira Infantil (PEICC-CI). Um dos objectivos do projecto, será o desenvolvimento de um espaço inclusivo de comunicação em rede que possa promover uma maior integração entre ensino formal e informal. Esta ideia de projecto, integra uma metodologia qualitativa e descritiva, a aplicar nas interacções sociais de um pequeno grupo de alunos participantes, que serão estudados de acordo com as suas capacidades comunicativas durante o plano de estudo. A ideia de projecto apresentada, tentará defender a importância de criação de sistemas tecnológicos mais inclusivos e dinâmicos, com base na aprendizagem informal - que possam proporcionar a crianças cegas, uma igual participação democrática de comunicação e convivência social em meios escolares, dentro das novas sociedades de conhecimento e informação.

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La défense d une école inclusive dans les forums internationaux du monde entier a stimulé l adoption de politiques éducationnelles d inclusion et la pratique d inclusion dans les écoles, de sorte à ce que la scolarisation des élèves aux besoins éducatifs spéciaux dans les classes comunes est devenue une réalité dans la majorité des systèmes d éducation. Et pourtant, l inclusion scolaire, au Brésil, avance à pas lents et pose d innombrables questions, notamment quand il s agit de l inclusion des personnes qui présentent une déficience mentale dans les niveaux d enseignement plus avancés. Basé sur ce fait, et tout en considérant que les études et recherches sur ce thème, au Brésil, sont centrées majoritairement sur l éducation enfantine et les séries initiales de l enseignement fondamental, cette étude se propose d analyser l inclusion d une élève ayant une déficience mentale, inscrite dans l Enseignement Moyen, dans une école appartenant au réseau d enseignement de l Etat, dans la ville de Natal RN. Pour répondre aux questions proposées dans cette étude nous avons fait appel aux méthodologies qualitatives, du genre Etude de Cas, et au cours de sa réalisation avons utilisé l interview demi-structurée et l observation libre dans l ambiance naturelle de l école. Ont participé de l étude, en plus de l élève qui présentait une déficience mentale, sa mère et deux segments de l école, desquels ont fait partie trois professionnels de l équipe administrative pédagogique et quatre enseignants. L analyse des données a mis en relief la résistence de l école à répondre au projet pédagogique d éducation inclusive, aspect qui a un rapport très étroit avec les spécificités de l Enseignement Moyen, la structure traditionnelle d un enseignement basé sur l idée d une classe homogène, et le bas niveau d attentes des éducateurs concernant les possibilités d apprentissage et de développement de l élève handicapée mentale. De surcroît, le manque de directives pour conduire les adaptations pédagogiques et du curriculum à l école ont rendu fragile l action des enseignants, dont le résultat est une pratique d intégration rudement malmenée. Au travers des points de refléxions suscités par cette étude, nous considérons que l inclusion des élèves qui présentent une déficience mentale doit être centrée sur une pratique pédagogique qui repousse l idée de soumettre tous les élèves à des procédures universelles cristalisées sur des pratiques imposées par les contraintes d homogénéisation, et qui, contrairement, puisse trouver à l école des conditions favorables au développement de chacun, au travers des processus d apprentissages formés par des instances de médiation et d interaction sociales

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Nowadays there are many reasons that aim to include people with special necessities, like those with visual deficiency, in the world of work, education, and in the society as a whole. However it is observed that when we talk about schooling inclusion, especially in High School, there is a huge gap between the theory and the practice. The lack of didactic resources, the inadequate installations, unprepared teachers, the families´ lack of information, are some of the factors that hinder the process of inclusion. Furthermore, the educators also have to deal with the roughness of the disciplinary contents and, refering to the study of Chemistry, with the use of signals related to this subject´s language. So, the objective of our research is to reflect about the apprehension of this language by the visually handicapped people, and try to contribute with their process of inclusion in the school life. On this perspective we work with the Periodic Table, which constitutes one of the indispensable tools necessary to the Chemistry learning. In order to acomplish it, the way followed by us happened in three passages. Initially, by means of a semistructured interview, we tried to get acquainted with the blind students opinion, who were participating in the research about the Periodic Table used by them throughout High School, as well as the dificulties felt when using it. After getting the answers, the Table was reelaborated to fill those students´necessities. Here, two new Tables were designed, one in Braille which shape is more compacted, and another made with high printed dots, built with sand and glue. On the third moment, the new designed Tables were tested by the students and, by means of a semi-structured interview, we tried to identify if this new resource would solve the problems concerned to the old Table. The students showed that the compacted Tables would facilitate the touch reading of the chemical elements simbols, making it clear and fast. We hope that, with the elaboration of this learning tools we can contribute with one of the elements to favor the effective participation of blind students in Chemistry classes, when studying the Periodic Table

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No momento em que se discute a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais em escolas regulares, faz-se necessário desenvolver trabalhos de pesquisa que se dediquem a analisar as implicações da formação continuada de professores. Neste sentido, estabeleceu-se o objetivo de investigar aspectos relativos às necessidades de duas professoras itinerantes, participantes de um programa de formação. Tal programa, voltado para o acompanhamento de alunos com baixa visão, pretendeu oferecer a essas professoras, sem conhecimentos específicos em deficiência visual, elementos dessa formação, e analisar a natureza das implicações evidenciadas ao longo do processo, do qual foi possível depreender que o desenvolvimento das funções visuais constitui-se em valioso referencial teórico, bem como o fato de estar regularmente na escola, conversar com as professoras, discutir como proceder, avaliar retroativamente os exercícios e ajudar a planejar estratégias com base nas análises feitas foram as principais vantagens de atuar de forma colaborativa.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)