1000 resultados para Educação Filosofia


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O estudo enfoca as diretrizes da poltica de financiamento da educação bsica brasileira, propugnadas ou estabelecidas no ordenamento constitucional-legal, no perodo compreendido entre os anos de 1987 a 1996, buscando analisar seu movimento textual a partir da articulao com as bases que lhes do funcionalidade. As diretrizes consideradas so: descentralizao, regime de colaborao, responsabilizao dos rgos educacionais e controle pblico e social da gesto financeira, estabilidade relativa do volume de recursos disponveis para a educação, hierarquizao da alocao de recursos e objetivao de critrios para fixao e distribuio de recursos. Os momentos da produo legislativa analisados so a Assemblia Nacional Constituinte, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, a Emenda Constitucional N. 14/96 e a Lei N. 9.424/96, ao que se acrescenta o planejamento da Educação para Todos. O foco de anlise recai sobre o teor de proposies e do produto, interpretando a configurao das competncias e da colaborao entre as esferas de governo no financiamento da educação bsica. Ao longo do perodo, e em cada frum, o movimento textual operado nas disposies normativas incidentes sobre a poltica de financiamento da educação revela dissensos entre os sujeitos, marcadamente no referente regulao das relaes entre o pblico e o privado, entre a sociedade poltica e a sociedade civil e entre as esferas de governo no campo educacional. O embate entre a liberdade de ensinar e uma filosofia democrtica da educação foi central na ANC. A longa gestao da LDB passou pela conciliao aberta, pelo sonho demirgico do senador Darcy Ribeiro e pela busca de constituio de um novo consenso, a partir do governo FHC. O Plano Decenal de Educação para Todos criou as expectativas de uma revoluo silenciosa e uma nova tica de gesto A Emenda 14/96 e a Lei N. 9.424 inseriram-se na inteno do Executivo Federal de implantar uma poltica esclarecida, cujo eixo central, o FUNDEF, ou fundo Robin Hood, foi questionado pela possibilidade de implantao da socializao da misria no que diz respeito disponibilidade de recursos financeiros. Na dcada, foram assumindo maior relevncia as deliberaes e os conflitos em torno s competncias e colaborao entre as esferas de governo no financiamento da educação, interpondo-se, tambm, os referentes s relaes entre a sociedade poltica e a sociedade civil na formulao da poltica educacional, sendo progressivamente secundarizado o conflito entre o pblico e o privado. O que ficou contemplado, e o que foi excludo ou desconsiderado em cada fase, expressam, tambm, o campo de possibilidades permitido pela correlao de foras no contexto poltico mais geral do pas e no Parlamento Federal. No final do intervalo, verifica-se que o ordenamento em foco foi enquadrado no programa reformista da administrao pblica, integrante da estratgia de ajuste estrutural, sendo, portanto, transversalizado por uma lgica pragmtica na distribuio de encargos educacionais e dos recursos financeiros para a manuteno e desenvolvimento do ensino pblico.

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O presente trabalho apresenta algumas reflexes, de inspirao nos Estudos Culturais, a partir de anlise textual de vozes indgenas, sobre os atuais dilemas da escola indgena em aldeias Paresi de Tangar da Serra-MT, tendo em vista a alternativa de se propor um modelo de escolarizao formal, de valorizao diferena frente ao atual modelo de princpios homogeneizantes. Utilizando-se de conceitos de Stuart Hall, Nestor Canclini e outros autores ps-estruturalistas, discute-se a cultura numa perspectiva dinmica de movimento contnuo de (re)construes de identidades, principalmente sob efeitos do fenmeno da globalizao, quando o avano da tecnologia da comunicao e transporte permitem, com maior freqncia, as relaes e os fluxos migratrios entre as diversas culturas construindo identidades e culturas hbridas. A partir da discusso sobre como os Paresi entendem a funo da escola da aldeia amplia-se a reflexo sobre a valorizao da lngua portuguesa nas rotinas escolares, assim como a relevncia do comportamento disciplinar dos alunos daquelas escolas.

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O objeto deste estudo analisar os resultados do Plano Nacional de Formao Profissional (PLANFOR), com sua forma no Rio Grande do Sul o Qualificar no perodo de 2000 a 2002, envolvendo os gestores das polticas e os alunos adultos dos cursos, conformando um estudo de caso na cidade de Pelotas. A metodologia qualitativa implementada de carter etnogrfico, atravs da conformao de uma amostra com alunos e alunas egressos do curso Integrar, realizado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Alimentao, e do programa Coletivos de Trabalho, executado pelo prprio governo estadual, registrando, em dirios de campo, as visitas aos alunos e s alunas nos seus locais de moradia, e a participao de algumas de suas atividades pedaggicas, organizativas. Tambm so realizadas entrevistas com os gestores estaduais, municipais e instituies executoras dos cursos, e aplicados questionrios nos integrantes dos Coletivos de Trabalho, considerando a concepo e a efetivao das polticas pelos gestores e os efeitos dessas na vida dos desempregados, alunos dos cursos. O levantamento emprico orientou a escolha dos ordenadores tericos, transitando por autores do campo da Educação, Antropologia, Filosofia, Histria e Sociologia, tais como: Georges Balandier, Norbert Elias, Alberto Melucci, Rodolfo Kusch, Robert Castel, respeitando as especificidades das contribuies tericas para o objeto de estudo. Os direitos trabalhistas, a carteira de trabalho enquanto constructos modernos de nosso idiossincrtico Estado de bem estar social representavam uma certa seguridade para o trabalhador, que atualmente se encontra de luto pela perversidade da perda de tal condio, de luto pela carteira de trabalho no- assinada O desempregado, a desempregada, ao participarem dos cursos do Qualificar, vivenciam um processo de fagocitao do estar desempregado, enquanto figura de desordem na ordem do emprego, de luto pela carteira de trabalho - no assinada, para o estar desempregado na luta cotidiana pela garantia de sua sobrevivncia. A condio do ser e do estar mulher representa um agravante da desordem, estando ela potencialmente aberta para alternativas cooperativas, associativas de gerao de trabalho e renda. O ser e o estar pentecostal, umbandista, e, a partir desses credos religiosos, a constituio de ticas religiosas que corroboram com os resultados das polticas pblicas; o ser e o estar negro em uma regio de herana escravista, aristocrtica, com a presena marcante do latifndio pastoril; dormir para vencer refeies; participar do Movimento dos Trabalhadores Desempregados na busca de linguagens e smbolos prprios em funo de seu carter indito, tudo isso se constitui como possibilidade de produo e reproduo do ser e do estar desempregado, na perspectiva da tica do cuidado ou na sua ausncia. A efetivao de polticas pblicas estatais em Educação Profissional, enquanto uma procura incessante da ordem presente na desordem do desemprego, ocorre em uma conjuntura histrica em que, paradoxalmente, o xito do capital, a complexidade e gravidade dos problemas sociais parecem inibir superaes, reconhecendo a possibilidade de novas relaes de trabalho que privilegiem o cuidado, a solidariedade, novas formas do ser e do estar no mundo.

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Esta tese interpreta o carter das mudanas que ocorrem na educação superior a partir do processo de reformas iniciado nos anos 1990. O contexto dos acontecimentos o das reformas polticas com dimenso globalizada. Focalizou-se a diversificao institucional por meio do estudo de casos de centros universitrios. A anlise exigiu o estudo de disputas histricas, da legislao recente e de concepes e prticas sobre a vida acadmica em instituies de ensino superior. A tica sobre a realidade e sobre elementos da filosofia poltica, a partir de Hannah Arendt e de Jurgen Habermas, bem como da sociologia poltica de Boaventura de Souza Santos permitiram a constituio das categorias analticas de carter pblico e de legitimidade pblica. A compreenso a que se chegou permite defender que a diversificao institucional na educação superior, uma tendncia internacional, possui carter pblico frgil e est presente no caso brasileiro, expressando-se por meio dos centros universitrios, os quais, no possuindo identidade acadmica consolidada, contam com baixa legitimidade no sistema, embora situem-se em um marco legal de definio crescente e tendam a aprimorar-se academicamente. Nos casos estudados, v-se que a legitimidade pblica existente oriunda dos histricos institucionais comunitrio e/ou confessional.

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Faz uma reviso da educação no Brasil desde a colonizao at os dias atuais. Reflete sobre a questo da cidadania e suas relaes com a educação e a questo do ensino entendido como uma etapa necessria ao exerccio da cidadania. Trata das polticas educacionais no ensino fundamental regular na gesto da prefeita Luza Erundina de Sousa (1989-1992) mostrando as intenes da administrao no caminho da consolidao de uma filosofia educacional que busca resgatar a dignidade dos cidados respeitando as diferenas de opinio e dando oportunidade para a participao da comunidade nas decises da escola. Comentam-se ainda projetos que foram elaborados visando s reais necessidades dos alunos, da comunidade e dos educadores, tais como MOVA, Estatuto do Magistrio e Reorientao Curricular.

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As investigaes sobre as prticas educacionais a distncia e os respectivos usos de mdias para esse fim remontam aos estudos por correspondncia do sculo XIX. A educação a distncia (EAD), mediada pelas tecnologias de informao e comunicao (TICs), um fenmeno recente, caracterstico da sociedade ps-industrial, que utiliza grande diversidade de recursos, processos e meios para promover a educação. Historicamente, a rea de EAD apresenta escassez de estudos tericos sobre os fundamentos de suas prticas. A sua literatura tambm revela ausncia, quase completa, de abordagens baseadas nas tradies do pensamento crtico, como, por exemplo, a teoria da estruturao (GIDDENS, 1984) ou a pedagogia crtica (FREIRE, 1987). Tendo isso em vista, procurou-se realizar uma reviso dessas abordagens orientando-as EAD. Essa reviso teve como objetivo contribuir com os debates sobre os fundamentos tericos da EAD, iniciados em 1960, visando ampliar os limites de suas prticas j que atualmente, ainda predominam mecanismos tpicos da sociedade industrial, como por exemplo, a replicao em massa de contedos educacionais. Para atender a esse objetivo, este trabalho de tese realizou um exame das principais teorias da EAD e se concentrou em encontrar uma fundao terica comum, expressa por alguns conceitos essenciais. Esses conceitos que emergiram das anlises foram re-interpretados por meio da influncia das tradies do pensamento crtico, provenientes dos domnios da filosofia, sociologia, educação e comunicao. Esse processo parcimonioso de reviso conceitual da EAD foi enriquecido pela incluso de dois eixos adicionais de investigao: a educação de adultos e a educação financeira. Ao final dessa reviso foi constitudo um quadro terico que funcionou como um ncleo central deste estudo. Esse ncleo sofreu influncias e alteraes substantivas de informaes provenientes do campo emprico de investigao. O campo emprico representou a oportunidade de investigar o objeto principal desta tese, orientado para compreender como um programa de EAD deve ser constitudo para atuar como um instrumento de emancipao socioeconmica de microempresrios pobres, usurios de servios microfinanceiros. Para atender esse objetivo, foi realizado um estudo de caso instrumental utilizando-se procedimentos metodolgicos de pesquisa qualitativa. O municpio de Autazes, no Estado do Amazonas, foi escolhido para ser estudado, pois sofreu um expressivo crescimento socioeconmico recente, ocorrido aps a instalao de pontos de acesso a servios financeiros, com uso de mediao tecnolgica. Esse crescimento resultou em desenvolvimento econmico, associado ao agravamento de tenses sociais, dentre as quais, o endividamento financeiro da populao. O municpio integra, tambm, uma rede pblica de ensino na modalidade a distncia, provida pelo governo do Estado, que tem sido objeto de destacados prmios internacionais. Como resultado deste trabalho de tese, foi possvel consolidar as contribuies tericas e empricas em um quadro terico final, que tem como objetivo orientar a elaborao de novas teorias de EAD crticas. Da mesma forma, foi proposto um modelo indito para a EAD crtica, voltado para a prtica dessa modalidade de educação.

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A partir da compreenso da historicidade de duas teorias sobre os fundamentos da Educação Musical (EM) a Filosofia da Educação Musical (FEM) e a Nova Filosofia da Educação Musical (NFEM) a tese busca tensionar e ampliar as concepes sobre a natureza da experincia com msica, polarizadas entre as duas filosofias como educação esttica e como atividade procedural. A crtica se d quanto pretenso de projeto das filosofias, que pretendem fixar uma natureza para a experincia musical e justificar sua incluso nos currculos escolares, a partir de pressupostos cognitivistas. Embora apresentem-se em uma oposio entre uma concepo de educação da sensibilidade esttica (FEM) e outra praxial (NFEM), a historicidade que as constitui revela em ambas as filosofias a influncia de pelo menos trs idias sobre a experincia musical: a metfora das formas sonoras em movimento (Hanslick, 1989); a analogia com a linguagem, do ponto de vista da comunicabilidade de significados e do ponto de vista do anlogo formal da vida afetiva (Langer, 1980); a multidimensionalidade, surgida nas filosofias a partir da influncia da teoria do significado musical (Meyer, 1956, 1967). Estas trs idias constituem a base dos ideais pedaggicos das filosofias analisadas e produzem diferentes efeitos em cada uma delas, provocando a polaridade entre produto musical e processo musical e entre audio e performance.

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Decorridos sete anos de vigncia das diretrizes e bases fixadas para o ensino de 19 e 29 graus, sua implementao vem sofrendo, em mbito nacional, impedimentos diversos, de ordem material e administrativa, e em decorrncia da maior ou menor aceitao da sociedade s inovaes da LEI, principalmente quanto ao ensino profissionalizante, que se constitui o aspecto mais controvertido da Reforma. O perodo que vai da promulgao da Lei 5692/71 aos dias atuais tem se caracterizado mais pela oposio s mudanas do que pela adoo das mesmas no sistema educação na 1 . Entendendo que nesse per;odo a implementao da Reforma do ensino de 19 e 29 graus vem apresentando escassos exemplos de eficincia, o trabalho teve um duplo obje- . tivo: 1) mostrar as virtualidades da Lei 5692/71, que devem ser exploradas; e 2)identificar os poss;veis preconcel tos tradicionais que juntamente a outros fatores dificul - tam sua implementao. Com relao ao 19 objetivo foram focalizados os aspectos inovadores atravs de anlise da nova concepao da escola para a criana e o adolescente, quanto aos seus objetivos, estrutura e organizao curricular. Dentre as virtua1idades para uma educação democrtica foi ressaltada a prpria filosofia que inspirou a LEI, propondo uma escola unica, articulada e flexlvel, fu~ damentada nos princlpios de continuidade e terminal idade. Julgou-se imprescindlve1 fazer um retrospecto da educação brasileira, a partir de 1930, visto que as in~ vaes ou modificaes trazidas pela Reforma de 1971 no foram improvisadas, mas o resultado de reivindicaes e de crlticas diante do descompasso entre a vida nacional e a escola. Procedeu-se a um estudo comparativo entre as Leis v ! , n9 4024/61 e n9 5692/71, focalizando os principios bsicos de uma e outra, quanto aos pontos em comum e s diferenas substanciais . .,:. . Quanto ao 29 objetivo, em termos de pressupostos, foi considerado: 1) que os aspectos culturais da sociedade bras~leira poderiam ter maior ou menor influ~ncia na aceitao e valorizao das inovaes; e 2) que a no aceitao ou pouca valorizao do ensino profissionalizante poderia decorrer de um falso conceito de educação humanista. De modo sucinto, foram apresentadas as iniciatl vas que v~m sendo tomadas pelos rgos publicos respons- veis pelo cumprimento das diretrizes indicadas pela LEI. N o q u e s e r e f e r e s c o n c 1 u s e s, a s m a i s r e 1 e v a n tes foram as seguintes: a eliminao das barreiras entre os graus escolar~s permite que o acesso ao ensino e s atividades educa cionais dependa, exclusivamente, das capacidades e aptides de cada um, caracterizando uma educação democrtica; a suposta nao aceitao dos dispositivos inovadores da LEI se deve, possivelmente, falta de conhecimen to, por parte da sociedade, das necessidades do Pais e da funo da escola no contexto geral; exploradas nas suas virtualidades, a execuao da LEI pode r trazer os efeitos da mobil idade e ascensao soe i a 1 Como recomendaes, sugere-se a real i zao de uma pesquisa de opinio junto ao professor, em complementa- o ao presente estudo, a fim de se verificar ate que ponto o professor, como elemento da comunidade, representa,na' escola, possiveis esteretipos culturais ou pode contribuir para a mudana de atitudes na sociedade.

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Da paz social hegemonia do capital: o SESI/AM na educação do trabalhador, analisa a prtica pedaggica desenvolvida pelo SESI/AM com relao aos alunos trabalhadores, que cursam da 1 a 4 srie do ensino de 1 grau, em urna escola de fbrica em Manaus. Essa proposta de trabalho visa questionar o ensino supletivo numa conjuntura atual, bem como as prticas sociais de sade e lazer dirigidas aos trabalhadores amazonenses. Analisamos a filosofia do SESI num contexto histrico, dentro do qual sua politica de ao se relaciona com o social, econmico, politico e cultural. A reflexo foi, portanto, realizada numa perspectiva critica, possibilitando a compreenso de urna prtica contraditria: corno possivel o SESI, mantido pela classe empresarial, prestar servios simultaneamente aos patres e aos empregados? No decorrer do trabalho buscamos captar a contradio capital x trabalho, mas, sobretudo, tentamos mostrar que exatamente a partir do exame dessa contradio que os "tcnicos" do SESI podem atuar e preservar os interesses dos trabalhadores. De modo geral, constatamos que dentre os profissionais do SESI/AM, apesar de pactuarem com a ideologia do capital, pelas prprias exigncias da razo de ser da instituio, existem alguns interessados na redefinio de sua politica social, tendo os trabalhadores, corno ponto de partida e de chegada.

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Entre as questes de fundo que a reflexo da prtica de educação popular - e de outras desenvolvidas junto as classes populares - hoje se coloca, destaca-se a do Saber Popular. Inerente as diversas prticas de dominado e a experincia de vida das classes populares, h um saber. Prticas e saber que se desenvolvem no interior de dadas relaes sociais que, na atual sociedade, so relaes de classe. Saber que s pode ser real e especificamente conhecido, na medida em que se explicitar quais so as prticas sociais em cujo interior ele est se dando, quem so os grupos que o detm enquanto agentes dessas prticas e quais as relaes que nestas os agentes entre si estabelecem. Saber que, enquanto inerente s prticas de dominado das referidas classes, revela um nucleo comum e at certas caracteristicas tambm comuns. Sabem que como quaisquer outros, entranha contradies, erros e ambiguidades. Admitida sua presena, preciso re-equacionar a relao com outros saberes como o acadmico/cientifico ou com a chamada filosofia cientifica/pensamento superior. Admitida sua presena, reformula-se no so a discussao da educação popular mas tambm de outras prticas como a sindical e at, a partidria. A questo politica dessas prticas passa a ser repensada e colocada em outros termos, porque as referncias so outras e porque o prprio saber popular se constitui em questo politica, em certo modo, determinante. Esse saber diz respeito busca de espaos por parte das classes populares. Espaos que se constituem em reais oportunidades para essas classes explicitarem e elaborarem seu saber. Espaos que so uma experincia de vida qualitativamente nova, porque novas so as relaes que superam a dominao e expropriao hoje vigentes na nossa sociedade caracterizada estruturalmente pelas relaes de classe. Espao ento, substancialmente poltico.

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O surgimento do computador provocou uma srie de mudanas scio-culturais. A educação no poderia ficar imune a essas alteraes. Vrias experincias do seu uso em educação surgiram, inicialmente em computadores de grande porte; posteriormente, com o surgimento dos microcomputadores, essas experincias se multiplicaram. Como esse equipamento vem sendo utilizado, avaliaes j realizadas, alguns problemas existentes e perspectivas futuras so discutidas neste trabalho; que procura apresentar o Projeto Ciranda, implantado pela Embratel. Tendo como pano de fundo uma perspectiva educacional, discute a filosofia do projeto, seus objetivos e a populao participante.

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Tendo em vista realizar um estudo reflexivo e sistemtico da proposta tica de Kant, como subsdio para uma reflexo crtica sobre a questo tica na atualidade, fizemos uma anlise das principais obras de Kant, pertinentes questo. Esta analise foi apoiada por consideraes de autores, tidos como clssicos, no estudo da filosofia kantiana, visando, sobretudo, a aclarar os conceitos fundamentais de sua filosofia prtica. Tentamos seguir a evoluo histrica dessa filosofia, detectando os conceitos em sua origem e nas circunstncias especficas, em que foram introduzidos no sistema, o que nos esclareceu bastante a respeito de sua natureza. Este mtodo no foi, contudo, nico, nem seguido rigidamente, pois, uma vez que o objetivo foi esclarecer os conceitos fundamentais da moral kantiana e suas articulaes, para chegar, enfim, a uma viso de conjunto, houve, frequentemente, necessidade de utilizar uma obra ulterior, para esclarecer noes anteriores. Alm disso, se o que pretendamos era ressaltar a unidade e coerncia do sistema, no cabia a apreciao dos conceitos, tomados isoladamente das diferentes obras. Pensamos ter seguido a prpria "demarche" do pensamento kantiano, situando os seguintes conceitos bsicos: a boa vontade, o dever, a lei moral, os imperativos hipotticos e o imperativo categrico, o reino dos fins, a autonomia da vontade, a liberdade, o soberano bem e os postulados da razo prtica. Alm disso, nos detivemos nas concepes da Crtica da Razo Pura, que apresentavam uma relao direta com a soluo do problema tico: as antinomias, a distino entre fenmenos e coisas em si ideias da razo. Seguindo esta "demarche", pudemos aprender que julgamos o sentido essencial da proposta tica de Kant. Ele no pretendeu fundar uma nova moral, mas buscou, para uma questo de fato (o fato moral), um fundamento, uma justificao. Tal fundamento, Kant o encontrou na prpria razo do homem. Esta a inovao fundamental do kantismo, no que diz respeito filosofia prtica: a experincia moral a experincia da autonomia da vontade. Moral liberdade.

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Adorno que foi um filsofo alemo do sculo passado prope uma reflexo dos educadores sobre a possibilidade de uma reincidncia de Auschwitz, que foi um dos principais campos de concentrao na Segunda Guerra Mundial. Para ele a educação deveria estabelecer prticas que combatessem a possibilidade da volta de um clima cultural favorvel aos campos de concentrao. nesse sentido, que para Adorno aquele professor que tem uma posio autoritria de modo que os alunos no se sintam estimulados a intervir sala de aula, cria uma situao em que o aluno pode passar a odiar o professor, ou seja, essa ideia de que os professores precisam ser rgidos para formar o carter dos alunos uma posio errada, pois acaba propiciando ao dio e ao ressentimento. Outro ponto trabalhado por Adorno no livro Educação aps Auschwitz como, cada vez mais, as pessoas tendem a sentir mais afeto pelas coisas do que por outras pessoas, o que ele vai chamar de conscincia coisificada.

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Rousseau era um grande crtico da sociedade, em alguns dos seus estudos, ele buscou responder questo sobre o que origina a desigualdade entre os homens. Assim, para ele as desigualdades emergem das relaes sociais e no possui uma causa natural. nesse sentido que um dos temas abordados por Rousseau que o homem nasce bom, no entanto, a sociedade o corrompe. Para ele a educação a principal estratgia para garantir uma sociedade mais democrtica. A principal contribuio de Rousseau para o pensamento educacional foi obra Emlio ou da Educação. Nesse livro, o filsofo afirma que a educação deve ter incio no nascimento e perdurar a vida inteira. Os fundamentos da pedagogia de Rousseau tm como base a epistemologia emprica, ou seja, o homem no nasce com o conhecimento, a mente uma tabula rasa que marcada atravs das experincias sensitivas de cada indivduo. Outro termo utilizado na filosofia educacional de Rousseau a educação naturalista que tem como propsito afastar o sujeito daquilo que causa as corrupes.

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O item no apresenta o texto completo, pois est passando por reviso editorial