474 resultados para Contos
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Given the multiplicity of languages and media present in contemporary texts, the work with digital genres characterizes itself as essential for teaching, reading and writing. Virtual media is already present in many dayly activities that require the use of language. This shows that the globalized world brings new demands of literacy and various reading practices. Given this perspective, we propose to work the multiliteracies present in the new texts from the enunciative discourse Bakhtinian assumptions. For this, we chose to be as the object of research / intervention, the horror flash fiction multimodal discursive genre, because it is a multissemiótico digital statement of virtual circulation. In this context, this study aimed to understand how the teaching of this kind can contribute to the development of knowledge related to reading and text production, required by multiliteracies, by performing a Didactic Sequence in the classroom, specifically for two classes of elementary school, 7th and 8th grades of public school. The research was based on Bakhtin's theory and the Circle (2009, 2011) on gender perspective in a dialogic and the proposed Dolz and Schneuwly (2004) for the text of teaching through sequences Teaching. We also use the precepts of multiliteracies focused on Rojo (2012, 2013). The methodology used was based on a qualitative approach. We consider the analysis of minicontos produced by students, it's own hibridism of multiliteracies, the discursive characteristics such as composition, style and subject content, in addition to relations dialogicity present in these statements. At the end of the study, we realized that our intervention contributed to the expansion of knowledge of the subjects involved related to reading and multimodal genre production.
Uma leitura de gênero nos contos "Prelúdio", "Na baía" e "A casa de bonecas", de Katherine Mansfield
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This work aims to analyze the short stories “Prelude”, “At the Bay” and “The Doll’s House”, by Katherine Mansfield under the prism of the gender studies (mainly on the works of Joan Scott and Elisabeth Badinter). To reach such objective, and based on the feminist criticism works (especially those of Elaine Showalter and Toril Moi), we analyzed the three stories, which are from the writer’s so-called “family phase”. The present work contains a bibliographical contextualization of Mansfield’s modernist work under three main aspects: modernism, the short story and women’s writing/writings on women. From the analysis of the three short stories, we observed that questions of gender, representation and identity were depicted by means of the preponderance of female characters from all ages, marital statuses and classes. At the end it was possible to verify how Mansfield works contributed to a reflection about places and roles occupied by women in turn of the XIX and XX Centuries, whereas how this author was also in search for her own identity as a woman and as a writer, exactly in a context when women writers and women’s writings started to become more visible face to a predominantly masculine literary canon.
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A chegada a Macau dos navegadores portugueses, em meados do séc. XVI, lançou as bases de quase cinco séculos de contacto ininterrupto entre o Ocidente e o Oriente. Macau é, muitas vezes, caracterizado como um ponto de encontro, de coexistência harmoniosa e de intercâmbio multicultural (principalmente entre a cultura oriental e portuguesa). Existe variada literatura que tem Macau como objeto de reflexão, nomeadamente no subsistema infantojuvenil. Este trabalho pretende, por meio de uma análise sistemática de uma coletânea de contos infantojuvenis de temática oriental, da autoria de Alice Vieira e com ilustrações de Alain Corbel, caracterizar as representações do Oriente que surgem no contexto da literatura portuguesa contemporânea para a infância, refletindo sobre as imagens mais recorrentes e as simbologias mais significativas.
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Relatório de Estágio apresentado à Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico.
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Relatório de Estágio apresentado à Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico.
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Neste novo livro, António Manuel Venda situa os acontecimentos numa edilidade na serra, nunca nomeada. Sabendo nós que o autor é de Monchique, podemos deduzir que pode ter sido a sua fonte de inspiração, mas deste modo torna-se mais ambíguo, mais universal, e pode-se aplicar a muitas outras terras por esse país fora. O mesmo se passa com os nomes: exceto a bruxa (Maria Cadela) e os diabos (Diabo e Diaba), ninguém ali tem nome próprio, mas são todos conhecidos pela profissão que exercem: o especialista, o funcionário, o vereador, o guarda, etc. O título diz-nos que se trata de um livro de contos, mas, na verdade, os dez casos ali narrados mais parecem capítulos de uma novela, pois entreligam-se entre si, não só pelas personagens que se repetem de história para história (o presidente da câmara, protagonista ou personagem secundária, aparece quase sempre), como pelas referências que são feitas e que remetem de uns para outros. Por exemplo, no último conto, «Com a cruz às costas», quando o presidente matuta no aproveitamento político que se pode fazer de um aparente milagre, discorre, ao mesmo tempo: «O milagre tinha mesmo pegado. Não tinha sido como o dos diospiros, que estava rapidamente a cair no esquecimento», remetendo o leitor para a história das «Duas nuvens furiosas em pleno Verão».
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Não, não é uma gracinha minha nem é engano. É apenas o título bem-disposto do último livro de Paulo Moreira. Publicado pela Lua de Marfim no passado mês de outubro, foi escrito há quase 30 anos, tendo sido distinguido, em 1987, na 1ª Mostra Portuguesa de Artes e Ideias. O júri de então, constituído por relevantes nomes da literatura portuguesa (Agustina Bessa-Luís, Dinis Machado, Maria Ondina Braga, Fernando Dacosta e José do Carmo Francisco), recomendou a sua publicação. A vida deu muitas voltas e só agora essa publicação – em boa hora – aconteceu.
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Cidália Bicho conhece academicamente muito bem os contos tradicionais, pois foi esse o tema do seu mestrado em Literatura Oral e Tradicional, porém, o seu interesse, com este livro, é poder passar a outros (em primeiro lugar, ao seu filho Gonçalo) as histórias que lhe contaram em criança, que fizeram parte da sua formação. E como «quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto», este livro é a sua forma de contribuir para a tradição. Numa época em que muitos pais e avós, tantos destes jovens e ainda ativos profissionalmente, não têm capacidade para continuar essa cadeia – que se esperaria inquebrável – de transmissão oral desse material, o aparecimento desta obra faz todo o sentido. O livro tem quatro contos, todos eles passados no tempo em que os animais falavam, protagonizados por um lobo matreiro e uma raposa vaidosa que vivem várias aventuras. Como contar estas histórias, que eram tradicionalmente ouvidas? Que tipo de linguagem escolher? Terá de haver uma moral evidente? Consciente ou não destes desafios, o livro de Cidália Bicho tem em conta estas preocupações.
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Escrever um conto, precisamente por ter de ser curto e ter de conter (e contar) tudo em poucas palavras, exige uma grande perícia. Demora ser breve. Conseguir, em poucas páginas, prender a atenção do leitor, levá-lo ao clímax da ação e descontraí-lo, no final, não é tarefa simples. Pois bem, posso dizer que os autores presentes neste volume, publicado pela Lua de Marfim e coordenado por F. Esteves Pinto, alcançaram com sucesso aqueles objetivos. A ideia de convidar também sete artistas para ilustrarem os contos foi muito feliz. Cada um leu, à sua maneira, o conto que ilustrou, fazendo, por vezes, da ilustração um novo «texto», mais do que uma ilustração. Descubram-nos!
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Dissertação de mest. Literatura Portuguesa, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Univ. do Algarve, 2004
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As raizes deste trabalho estão sem dúvida no meu continuado deslumbramento por " contos de fadas" que, ao contrário dos contos manufacturados para crianças, mantiveram o fascínio de mistérios por resolver. A tarefa de os pensar e de me debruçar sobre quem os estudou mais não fez do que aprofundar o mistério que, se o é, por definição é irresolúvel.
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Estudam-se os contos de António Telmo do ponto de vista da arte poética deste autor e da fábula tradicional.
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O texto faz uma leitura crítica do livro, inserindo-o na bibliografia portuguesa de Filosofia para Crianças.
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A história Bibliográfica de Sertum palmarum brasiliensium... é a seguinte: em 1900, o Deputado Federal por São Paulo, D. Augusto César Miranda Azevedo, apresentou ao Congresso Nacional uma emenda à proposta orçamentária para 1901, autorizando o Poder Executivo "a mandar imprimir na Imprensa Nacional o texto e as estampas da monografia sobre palmeiras do botânico brasileiro Dr. João Barbosa Rodrigues..." Entretanto, a autorização não pôde ser efetivada porque a Imprensa Nacional não dispunha de equipamento para a reprodução de estampas. Em 1901, o Senador pelo Estado do Pará, Dr. Lauro Sodré, apresentou emenda à proposta orçamentária para 1902, cuja lei estabeleceu no art. 6º : "é o Governo autorizado a mandar imprimir na Europa ou em país onde houver mais vantagem, a obra Sertum palmarum..., abrindo para tal fim o necessário crédito, e de acordo com o autor". O crédito -- duzentos contos de réis -- foi finalmente, aberto o Decreto nº 4.428, de 12 de junho de 1902, assinado por Campos Sales e referendado por Sabino Barroso, Ministro da Justiça. A obra foi impressa em Bruxelas sob a direção do próprio Barbosa Rodrigues, que, para esse fim ali se demorou nove meses. Trata-se de trabalho gráfico de primeira ordem, tanto pela reprodução colorida das estampas, como pelo texto e encadernação.
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O fantástico tem se desenvolvido ao longo dos séculos, contudo, ainda constatamos dificuldades em se definir as características que o constituem. É certo que, hoje, o elemento fantástico aparece de diferentes formas, com a convivência pacífica de elementos naturais e sobrenaturais. Aqui, o insólito se dissolve na rotina e na banalidade das situações comuns, gerando o efeito fantástico, abordagem da presente dissertação. Não há mais sustos ou sobressaltos diante de um evento sobrenatural, ao contrário do chamado fantástico clássico, que prevê a hesitação como elemento principal. Nesse emaranhado de eventos sobrenaturais, uma figura se destaca, a personagem. Ela tem como principal função ser instrumento para comunicar e confirmar ao leitor a ocorrência dos eventos sobrenaturais. No caso do fantástico contemporâneo ela acaba por auxiliar na naturalização dos eventos sobrenaturais, pois retrata a passividade e a aceitação de tais eventos. Através dela também é possível identificar reações diante desses eventos: incerteza, dúvida, sufocamento, angústia e medo. Nosso principal objetivo com essa dissertação é costurar teoria e texto, buscando identificar o efeito fantástico, através da análise da reação das personagens, em autores contemporâneos, mais especificamente em contos. Utilizaremos para essa exemplificação contos de Amilcar Bettega Barbosa (Deixe o quarto como está), Jorge Luis Borges (O livro de areia) e Murilo Rubião (Contos Reunidos). Para realizar tal desafio, buscaremos trazer questões que enriqueçam a discussão sobre o fantástico contemporâneo, demonstrando com isso, também, sua permanência no cenário literário atual. Com isso esperamos contribuir para a propagação das discussões sobre o fantástico, levando, quem sabe, a um novo posicionamento crítico sobre esses textos