1000 resultados para CIENCIAS HUMANAS::TEOLOGIA
Resumo:
Ao escolher o tema A recepção da teologia de Bonhoeffer na América Latina, a intenção é problematizar a influência exercida pelo teólogo alemão Dietrich Bonhoeffer na teologia latino-americana, tratando-se do aporte de seus textos em solo latinoamericano, mas também de sua leitura, seleção e re-escritura crítica até nossos dias, quando completamos um século de seu nascimento. A investigação propõe-se a visibilizar o que em sua mensagem e/ou biografia, e de que forma, entusiasmou uma geração de jovens teólogos(as) protestantes e católicos latino-americanos(as), a partir de meados do século XX. Tomou-se por lócus fundamental à Escola Superior de Teologia (EST), da IECLB, ao ecumênico Instituto Superior Evangélico de Estudos Teológicos (ISEDET), de Buenos Aires, Argentina, também a um organismo para-eclesiástico, a Igreja e Sociedade na América Latina (ISAL). A base material privilegiada foi a produção teológica registrada em suas coleções de revistas periódicas, respectivamente, Estudos Teológicos, Cuadernos de Teología e Cristianismo y Sociedad. No entanto, também são analisadas algumas obras de teólogos católicos, dentre eles, Gustavo Gutiérrez, Jon Sobrino, Juan Luis Segundo e Frei Betto; textos referenciais que trazem à luz sua influência sobre a teologia caribenha; além de outros materiais que evidenciam os antigos e novos intérpretes. Os conceitos mobilizadores desta pesquisa são: discurso, conforme o expressam Michel Foucault e Eni Orlandi; memória, a partir de Maurice Halbwacks e Jacques Le Goff; dialética, Leandro Konder; fenomenologia, Husserl, Heidegger; marcas, Carlo Ginzburg e imagem/imaginário, Castoriadis.(AU)
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A experiência das mulheres tem sido afirmada como ponto de partida de Teologias Feministas da Libertação. Na América Latina, o sexismo, a feminização da pobreza, a violência contra as mulheres têm inspirado o movimento feminista a se articular com as mulheres de movimentos populares para a conquista de direitos plenos para as mulheres. As Teologias da Libertação não lograram analisar a opressão das mulheres e apoiar sua luta, pois entenderam sua opressão como um desdobramento da exploração econômica dos países pobres pelos países ricos. Queremos demonstrar que a Teologia Feminista da Libertação, ao contrário, utilizando um método de análise feminista, é capaz de oferecer um suporte teológico às reivindicações das mulheres latino-americanas. O presente trabalho vai analisar teologicamente a experiência das mulheres de movimentos populares e explorar dois temas prioritários dessa experiência: corpo e cotidiano. Assim procedendo, pretende demonstrar que corpo e cotidiano são importantes categorias para a Teologia Feminista da Libertação na América Latina, através das quais ela poderá contribuir para apoiar a busca da autonomia e empoderamento das mulheres, em especial das mulheres pobres.(AU)
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Esta dissertação é o resultado da pesquisa sobre a teologia de Dietrich Bonhoeffer a partir de seus próprios escritos e da recepção e interpretação de seu pensamento por teólogos que se dedicaram ao estudo de sua reflexão teológica após sua morte, especialmente no que diz respeito à sua proposta de um cristianismo arreligioso. Dentre estes teólogos destacam-se Eberhard Bethge, autor de uma detalhada biografia de Bonhoeffer, além de Robinson e Hamilton, autores que participam do movimento que ficou conhecido como Teologia Radical . O objetivo da pesquisa é exatamente esclarecer o significado da proposta de um cristianismo arreligioso em Bonhoeffer, bem como analisar suas críticas à religião e as possibilidades encontradas em sua compreensão cristológica para uma vivência cristã autêntica num mundo que se tornou adulto. (AU)
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Ulrico Zuínglio, que iniciou a Reforma protestante na Suíça, rompeu com uma concepção antiga dos sacramentos, não os considerando meios de graça. Os sacramentos do batismo e da Ceia do Senhor, mantidos pelo reformador, recebem novos enfoques, em particular a Ceia, ao ser considerada apenas uma recordação do sacrifício de Cristo na cruz. A ruptura deu-se também na dissociação da Ceia do Senhor do Dia do Senhor. João Calvino, reformador de Genebra e considerado o principal teólogo da chamada Tradição Reformada, manteve a interpretação dos sacramentos como meios de graça e defendeu, embora sem sucesso, a celebração dominical da Ceia do Senhor. A tese demonstra a presença dominante da concepção de Zuínglio nas denominações presbiterianas brasileiras e suas implicações litúrgicas, a despeito de essas igrejas considerarem-se calvinistas. Inclui um estudo da mediação norte-americana na teologia dos sacramentos, tendo em vista que o presbiterianismo implantou-se definitivamente no Brasil, no século XIX, através de missionários procedentes dos Estados Unidos. Esses missionários consideraram a população católica brasileira como principal alvo de evangelização, praticando o rebatismo de conversos, prática esta que se tornaria usual no presbiterianismo brasileiro. Aspectos da liturgia de igrejas presbiterianas brasileiras, como a celebração da Ceia do Senhor de modo informal e mesmo, por vezes, com omissão da Oração Eucarística ou das palavras da instituição do sacramento, a presença ou não de elementos clássicos do culto, como o Credo Apostólico ou Niceno e a Oração do Senhor, constituíram-se objeto da presente pesquisa in loco. Algumas tentativas de recuperação de elementos da tradição litúrgica encontram resistências no presbiterianismo brasileiro, seja em razão de uma identidade negativa , o anticatolicismo, seja pelo atual contexto cultural de relativização de valores em detrimento de marcos históricos de identidade cristã. A pesquisa constata que a herança teológica zuingliana, em cujo desenvolvimento intervieram novos fatores, relaciona-se a dificuldades de inserção das principais igrejas presbiterianas brasileiras no movimento ecumênico do século XX.(AU)
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A identidade do Movimento Evangélico vem dos puritanos, dos movimentos avivalistas, mas principalmente dos milenarismos que marcaram o final do século XIX e o começo do século XX. Os pressupostos do fundamentalismo foram articulados exatamente para dar sustentação ao anseio escatológico desses grupos. A identidade evangélica se formou a partir dos vexames do fundamentalismo que tentou diminuir o impacto do darwinismo nos Estados Unidos. Os evangélicos se organizaram e mostraram capacidade de mobilização. Seminários, revistas, conferências e eventos evangelísticos tornaram os evangélicos uma força no cenário mundial, principalmente na América Latina. Embora tenham demonstrado maior flexibilidade em interagir com a cultura, os evangélicos mantiveram os pressupostos milenaristas e fundamentalistas. Na América Latina, conseguiram relevante participação no Congresso Internacional de Evangelização em Lausanne, 1974. Foi proposto que a missão da igreja incluísse responsabilidade social com a mesma relevância que a proclamação dos conteúdos da fé. Mesmo tendo chegado tarde ao Brasil, lideranças jovens se mobilizaram em torno da proposta da Missão Integral. Entretanto, a questão sobre o que deve ser considerado prioritário não foi totalmente respondido, gerando decepção e desencorajamento entre evangelicais.(AU)
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Este trabalho se propõe a apresentar o diálogo entre a teologia e a literatura a partir do método da correspondência de Antonio Carlos Magalhães, tendo como foco central do diálogo o tema da liberdade. A literatura de Dostoievski em O Idiota e Os irmãos Karamazovi obras de referência - trabalha a liberdade tendo Cristo como principal referencial, por isto, o Cristo de Dostoievski é o Cristo da liberdade. Esta compreensão de liberdade em Dostoievski se dá a partir de uma consciência antropo-teológica. Na mesma direção caminha o pensamento teológico latino americano de Juan Luis Segundo e de José Comblin, que apresenta um humano tão livre como o próprio Deus, sendo este responsável pela construção ou criação de seu mundo e não preso a determinismos. Neste diálogo, portanto, há uma tentativa de aproximação entre a literatura russa do Séc. XIX, de Dostoievski, com a teologia latino americana dos Séc. XX e XXI de Juan Luis Segundo e José Comblin. A liberdade sendo trabalhada a partir do universo ficcional-literário de Dostoievski em correspondência com a teologia latino americana. Ambos apontando para um humano em construção, portanto não concluído, que constrói a vida a partir da liberdade liberdade incriada ou vocação para liberdade - a qual deve ser vivida no amor, mesmo diante das malditas questões humanas.(AU)
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A presente pesquisa se propõe a analisar o contexto histórico, político, social, econômico e ideológico em que surge a pedagogia crítica de Paulo Freire e posteriormente a Teologia da Libertação, visando encontrar influências deste peculiar contexto na gênese do pensamento freireano e nas concepções dos teólogos Rubem Alves e Gustavo Gutiérrez, que foram os primeiros publicar obras sobre Teologia da Libertação, corrente teológica considerada genuinamente latino-americana. Ainda procura observar em que medida as concepções pedagógicas de Freire podem ter sido acolhidas pelos teólogos Alves e Gutiérrez em suas obras aqui analisadas. Em ambos os pensamentos encontramos a visão de valorização do ser humano e de uma práxis que busca sua libertação de sistemas opressores. Tanto em Paulo Freire como nos fundamentos desta corrente teológica se apresentam princípios humanistas e elementos da tradição cristã. A partir da ferramenta metodológica de análise do materialismo histórico dialético marxista, procura identificar temas comuns que são abordados pelos autores em suas obras surgidas entre as décadas de 1950 a 1970, detendo-se ao estudo de alguns temas subjacentes a esse contexto histórico, a saber: práxis, história, humanismo e libertação.
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El món occidental contemporani està desvetllant un interès creixent per les necessitats no materials de la persona, el que podríem anomenar interioritat o espiritualitat. Hem passat de la lluita col·lectiva i del compromís social al culte del jo, i es fa palesa la necessitat de tenir cura de la dimensió interior des d’una visió no religiosa de la persona, que ha de conviure amb les tradicions religioses que poblen les ciutats. L’afirmació que l’espiritualitat és una dimensió pròpia de l’ésser humà és cada vegada més acceptada per una majoria de persones. En aquest sentit, la religiositat, com a conjunt de creences que donen peu a una determinada visió de la vida, és una manera determinada de concretar l’espiritualitat. Aquest escenari afegeix al model bio-psico-social de les ciències humanes, sobre el qual s’ha basat la formació dels educadors socials, un quart pilar, el que fa referència a la dimensió espiritual.
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Manual dirigido a los estudiantes de Educación y sus especialidades. Parte de conferir a la Educación el alcance de fenómeno que invade todos los ámbitos de la vida humana y por ello, genuinamente antropológico. Es por esta razón que la Educación, Pedagogía o Ciencias de la Educación, se sitúa en el cruce de otros saberes antropológicos que, positivizados -hechos objeto de conocimiento científico-, dan contenido a la aparición de la gran confederación de ciencias antropológicas, agrupadas bajo las denominaciones de ciencias humanas o sociales, cuyo territorio está delimitado por la filosofía y por las historias y, entre medias: la psicología, sociología, política, economía, demografía, etc. Este primer volumen se centra, metodológicamente, en poner de relieve el soporte de las ciencias sociales en la comprensión de la antropología integral y, desde aquí, la contribución de todas ellas a la construcción de un pensameinto global sobre el fenómeno de la Educación, con visión antropológica. El manual se divide en cinco capítulos.
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Su objetivo consiste en desvelar el estado actual de la enseñanza del área de Ciencias Sociales en la EGB de Canarias, después de haber analizado los planteamientos legislativos estatales y autonómicos que sobre la mencionada área se han dado en nuestra historia contemporánea. Diseño: Sociales 1: participaron 235 sujetos, profesores de Preescolar y Ciclo Inicial. Diseño: Sociales 2: se encuesta a 70 profesores especialistas en Ciencias Sociales. Diseño: Sociales 3: se encuesta a 510 alumnos de los últimos cursos de EGB. Para esta investigación hemos seguido los pasos previstos en el método científico de las investigaciones geográficas, que son los siguientes: 1. Planteamiento de hipótesis. 2. Definición de los problemas que había que investigar. 3. Medición de la realidad a través de tres encuestas: Sociales 1; Sociales 2 y Sociales 3. 4. Tratamiento informático de los datos obtenidos. 5. Puesta a prueba de las hipótesis formuladas. 6. Establecimiento de las relaciones pertinentes comprobables en situaciones similares. 7. Explicación de la realidad estudiada. Diseño: Sociales 1: se elaboró una encuesta que incluía 30 cuestiones referidas a 'conceptualización','metodología' y 'actualización' sobre el área de Ciencias Sociales. Diseño: Sociales 2: en la encuesta elaborada se distinguen los siguientes cuerpos: 'diseños instruccionales', 'concepto, objetivos, contenidos, metodología y recursos', 'evaluación y fracaso escolar'. Diseño: Sociales 3: la encuesta preparada para esta investigación comprende las siguientes partes: 'aprecio por las Ciencias Sociales' 'calificación', 'relación profesor de Ciencias Sociales-alumno', 'aprendizajes'. 1. La formación inicial del profesorado de la zona no ha sido la adecuada; asimismo se detecta que la formación permanente es bastante defectuosa, ya que desconoce cuestiones esenciales de su trabajo. 2. Nos encontramos con un profesorado estable, no excesivamente joven en la zona centro, sin mucho interés por su carrera docente. Los motivos de este desinterés pueden venir dados por la estabilidad profesional y por la falta de exigencia de responsabilidad. 3. Las metodologías utilizadas parecen ser poco innovadoras, no centradas en el principio de actividad del niño y basada en muchos casos en unos libros de texto. 4. Se constata una insatisfacción general de los alumnos respecto al aprendizaje del área de Ciencias Sociales. Los planes de estudios de la formación inicial del profesorado aparecen incompletos y desconectados con las funciones que debe desarrollar el futuro docente en la especialidad de Ciencias Humanas, la orientación que se da en todas las escuelas hacia la Didáctica de la Geografía e Historia es totalmente incoherente con el planteamiento curricular de la EGB, como alternativa a esta situación el autor de la tesis propone un plan de formación inicial y permanente para el profesorado de Canarias, cuyas características y formas de actuación se detallan en el presente trabajo.
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Desde el siglo XIX, Colombia ha vivido un sinnúmero de conflictos los cuales han cambiado de actores y de circunstancias. Una vez llegado el siglo XX, los conflictos antes que disminuir, aumentaron; por eso no es de sorprender que el período de La Violencia haya constituido uno de los períodos más violentos y sangrientos de la historia reciente del país. En medio de estos problemas, surgió el Frente Nacional, un pacto político entre los partidos políticos más importantes del país, el Conservador y el Liberal. En medio de este proyecto político surgió la Comisión Histórica de 1958, la cual pretendió estudiar el porqué de La Violencia. Una vez finalizada la Comisión, se crea un libro con toda la información recopilada en la misma; este libro, La Violencia en Colombia se convirtió en un suceso de gran importancia para la sociedad colombiana, debido a que fue una investigación académica innovadora para las Ciencias Sociales. Esta innovación está respaldada por documentos investigativos y sobre todo por la utilización de teorías sociológicas de gran relevancia para el momento y que por supuesto eran utilizadas por primera vez en Colombia. Muchas de estas teorías abrieron camino para la investigación de nuevos temas con nuevas metodologías. Asimismo, el libro La Violencia en Colombia terminó de empujar a las Ciencias Sociales a su transformación definitiva. El objetivo principal de este trabajo es evidenciar las transformaciones que las Ciencias Sociales tuvieron a mediados del siglo XX y estas transformaciones se dieron en parte gracias a dos sucesos importantes: Por una lado, la publicación del libro La Violencia en Colombia, el cual estaba estrechamente relacionado con la Comisión Histórica de 1958 y por otro lado, la llegada de investigadores nacionales con estudios en el extranjero lo que provocó la entrada a las Ciencias Sociales de nuevas formas de ver, entender, escribir y leer los diferentes procesos sociales que estaban ocurriendo en el país. Para ello es importante explorar la vida académica de los investigadores seleccionados, ya que, las corrientes teóricas que trajeron al país comenzaron a ser utilizadas en distintas investigaciones y porque algunos de estos investigadores estaban estrechamente relacionados con la escritura del libro La Violencia en Colombia.
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Esta obra pretende situar la Teología europea que comienza a trasplantarse a América en los albores de las universidades americanas, y luego la historia social de esta ciencia y su interacción con la sociedad hasta el momento de su brusco extrañamiento del claustro por la reforma universitaria de 1850. Los rosaristas todos encontrarán aquí una raíz vigorosa de la vida y originalidad de esta institución centenaria. El Archivo Histórico de la Universidad ha sido fuente primaria principal.
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Resumen basado en el del autor en catalán
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El ejemplar con signatura 42823 es de 1992
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Debido a la creciente degradación ambiental del planeta comienzan a surgir movimientos de Educación Ambiental. Se intenta incorporar la dimensión ambiental a todas las Ciencias Humanas con el fin de desarrollar modelos de análisis, interpretación e intervención sobre la realidad. Se refleja el alcance de este movimiento de impulsión y atracción entre las Ciencias Experimentales y Humanas. Se destaca la importancia de la Pedagogía Ambiental como disciplina de alcance normativo, que adquiere verdadero sentido en el movimiento de aproximación de las Ciencias Humanas a la cuestión ambiental. La Pedagogía Ambiental es el resultado de un enriquecimiento de las Ciencias Pedagógicas con la penetración de nuevos paradigmas relativos al medio ambiente. Se desarrolla el amplio panorama en el que diversas Ciencias (Sociología, Psicología, Ciencias Jurídicas.) incorporan la cuestión ambiental, donde la Pedagogía está más implicada. Se expone la implementación de la Pedagogía Ambiental en los Planes de Estudios Universitarios de la Carrera de Ciencias de la Educación a través de la disciplina denominada Educación Ambiental.